Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 11
Capítulo 11




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- Desde crianca era assim.
Minato encarou o monge ancião, pensando se ele também não teria um ou parafusos soltos.
- Mas Kunio sempre teve percepção de quando e principalmente onde deveria se intrometer.
- Infelizmente para ele, estávamos em uma situação difícil.
- Entendo. – o monge balançou a cabeça. após cinco dias, o monge ancião do mosteiro, havia chegado em Konoha, atrás de Kunio. As suposições, que Kunio havia sido um ninja, surgidas em especial durante a luta entre os membros da família principal que apoiavam Takezo e os amigos de Tomoe apoiando Hiashi, estavam mais que corretas.
Minato sorriu, lembrando-se da hora que Kunio havia agarrado o punho de Kento Hyuuga, e virando o corpo jogara o moreno na parede.
- ei, lagartixa! Que tal sair daí para enfrentar um homem?
Aquilo apenas acendera a raiva do Hyuuga, que ativara o Byakugan. Pelo pouco que Minato conseguira apreender da luta do monge, tivera um treinamento semelhante ao de Kushina. Todos haviam achado que era a ruiva, que havia se disfarçado, quando o monge invocara Ninkame.
- Posso ver meu pupilo? – o monge pediu, calmamente. – isso se não for prejudicar o tratamento dele.
- Obviamente. – Minato levantou-se e acompanhou o ancião ate o hospital, conversando banalidades. Minato dividia-se entre a raiva e a preocupação.
Já faziam cinco dias que Kushina desaparecera da vila, sem nenhuma explicação. Até o amanhecer do segundo dia, ele nem se preocupara tanto, pois a questão envolvendo o clã Hyuuga ocupava toda sua diplomacia.
Mas, quando descobrira que a ruiva havia simplesmente saído da vila, depois de acertar Aoshi Inuzuka na virilha, ele ficara intrigado. E mais três dias sem nenhuma noticia, se estava viva, morta ou arrumando confusão para a vila, ele simplesmente estava perdendo a paciência.
Ninguém mais havia zombado do Hokage... em especial depois que acertara um soco tao violento no Inuzuka, quando ele comecara a dizer que na primeira oportunidade que teria, ensinaria a ruiva a se comportar como mulher... Minato quando escutara aquilo, perdera quase o controle por completo. Quando escutara o silencio na via principal, após o soco, o hokage recobrara o controle sobre si.
- Mais alguém tem alguma brincadeira sobre a Uzumaki? – ele perguntara em um tom de voz que ninguém fora louco de confirmar.
- Eu sei que os Hyuuga tem um estilo especial de luta, onde se atacam as linhas de chakra. Foi assim que Kunio veio para aqui? – o comentário e pergunta do monge fizeram Minato voltar a realidade.
- Não. Foi através de um comentário infeliz que ele fez.
- Hum... – o monge fez uma expressão pensativa. Minato ofereceu mais detalhes.
- Após o termino da luta, Tsunade-hime, que havia sido chamada para cuidar de Tomoe, saiu da .
- A Tsunade lendária?
- Sim.
= Então Kunio salvou-se por um milagre. Qual foi a idiotice que ele falou? Algo referente ao tamanho daquelas melancias que possui penduradas?
Com um mestre como aquele, não havia como não se tornar um pervertido, Minato olhou-o com o canto dos olhos. Se bem que Jiraya se encaixava na mesma descrição...
- Não foi sobre o tamanho dos seios de Tsunade-hime.
- Então deve ter sido a frase clássica. As mulheres so servem para atrapalhar a diversão dos homens.
Minato não conseguiu deixar de rir, em especial porque o homem mais velho fizera ate o cacoete do mais novo.
- Exato.
- Ele costumava repetir isso, quando a companheira de time não permitia que ele batesse em alguém em um combate.
- Devia ser uma ninja e tanto.
- Esse devia é pela suposição que ela esteja morta? – ante o assentimento de Minato, o monge continuou. – Ela está muito viva.
- Sensei! – Rin ao reconhecer o Hokage veio rapidamente ao encontro do mestre. – algum problema?
Rin, como esta o monge Kunio? – a menina corou imensamente, abaixando os olhos para responder.
Tsunade-sama está com ele. – Rin abaixou a voz para responder.
Kunio não fez nada de errado, fez?
Não! – ela respondeu enfaticamente, encarando o sensei. – Kunio-san foi muito respeitoso.
- Rin! – a responsável pelo setor onde a jovem estava a chamou. - algum problema?
Yuki Yamanaka aproximou-se, os cabelos loiros presos em uma trança. Os olhos verdes tinham um brilho sonhador que Minato nunca vira antes.
- Yuki, algum problema? – Minato percebeu-a corada também. Outro fato estranho.
- Não, não...
- Kunio está dando problemas? – o monge perguntou, preocupado.
- O único problema de Kunio-kun foi ele ter entrado no monastério. – Yuki ficou roxa de vergonha, quando percebeu o que falara. – Desculpe!
Ela curvou-se imediatamente. Rin ficou mais vermelha, e então o monge estreitou os olhos.
- Posso ver meu pupilo?
- Claro! Eu irei acompanha-los ate o quarto de...
= Se não se importa, senhorita, prefiro que apenas o hokage me leve ate lá. – o monge lançou um olhar dardejante para ela, que afastou-se quase imediatamente.
Quando estavam se aproximando do quarto, Tsunade saiu de lá, batendo a porta com força. Estava tao furiosa que nem ao menos percebeu Minato ou o monge. Ao abrirem a porta, perceberam o monge ruivo sentado na cama, com as mãos no rosto.
- Kunio!
- Ojiichan... – ele gemeu, abrindo os olhos. – não deixa aquele monstro furioso voltar aqui! Ela quebrou o meu nariz!
- O que você falou para que Tsunade-hime lhe socasse? – Minato quase espiou para fora, para ter certeza que Tsunade não voltaria ali.
- Apenas a verdade.
- Que verdade? – o monge se aproximou, a raiva transparecendo em seus gestos.
- A verdade, oras! E falei sem pensar. – ele piscou. – quando ela me mostrou dois dedos e pediu o que eu estava vendo... – ao reparar no rosto do ancião, ele quis descer da cama, mas se enrolou nos lençóis, acabando por cair com o rosto já machucado, no chão. Ele ignorou isso, para tentar reverenciar o mais velho. – gomem, gomem, gomem, ojiichan!
- Você so sabe dizer gomem, gomem, gomem, ojiichan? O que você respondeu, sem pensar?
- Como eu podia querer ver algum dedo se aqueles peitos maravilhosos estavam saltando pelo decote?

-
-
- Ei, ojiichan? – Kunio pediu no dia seguinte, quando já haviam se afastado cerca de dois quilômetros de konoha. Continuou quando o ancião lhe deu permissão – O senhor não viu a Ina por lá, viu?
- Porque você quer saber se a vi?
- Bem... – o ruivo riu, imaginando se falar o que estava pensando não iria lhe render mais um soco ou dois. O ojiichan podia estar velho, mas era muito forte! – Era so para conferir uma historia que ela contou, a ultima vez que foi no monastério.
- Que historia?
- Ora, essa, ojiichan, vai dizer que o senhor não reparou?
- Reparei no que, seu insolente pervertido?
- Oras, no rosto do hokage.
- Porque eu teria que reparar no rosto dele?
- Bem... não sei porque, mas quando eu olhei para ele... Me lembrei da Ina contando sobre o pervertido que tomava banho pelado no rio...
O anciao ficou em silencio por alguns minutos.
- Agora que você mencionou... A descrição bate com perfeição... - Então, Kunio levou um soco na orelha.
- Ai, ojiichan!
- Isso é para que você não fique mais escutando conversas alheias!

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