Apenas Amigos escrita por Luana Cristina, Larissa Oliveira


Capítulo 1
Capítulo um


Notas iniciais do capítulo

Larissa: Olá novamente girls! Bom, poucos - mesmo, mesmo - me conhecem por ser uma fanática em J/L, e agora a louca da minha melhor amiga Luna Domingues me puxou para essa fanfic em dupla com ela. Combinamos de postar um capítulo por semana, mas claro que se tivermos uma resposta positiva a animação vai rolar solta (rs). Enfim, Apenas Amigos é baseada na música da diva Taylow Swift, You belong with me.
Eu e a Luna fizemos um modo muito legal de escrever (pelo menos na minha opinião), e foi fluindo muito bem! Estamos tentando passar a essência dos personagens pro EUA, o que é bem complicado. Preciso admitir que fã, fã mesmo de HP aqui é a Luna, mas ngm tira a minha obssessão por James Potter. Essa Lily é bem espontânea e louca, e é um misto nosso.
Deixa eu calar a boca agora, e sintam-se à vontade para ler! Eu espero que gostem, e comentem guys!
Luana: Olá, eu tenho essa fanfic guardada a muito tempo por aqui, e resolvi restaura-la, só que a Laris não resistiu ao me ver escrever e se entuasimou também, então aqui estamos. Espero que vocês se interessem pela história, a Laris já disse tudo, espero que gostem, beijos.



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Nunca, jamais, nem mesmo por um segundo, seja idiota o suficiente para amar seu melhor amigo.


Agora se você já se vê completamente apaixonada, junte-se ao clube. Acredite, não é nada legal você estar ao lado daquele que deveria ser somente seu amigo, e olhá-lo com outros olhos. Ouvir todos seus problemas, desde familiares a um desentendimento com um colega. Até aí tudo bem.


Só que esses não são os únicos problemas que você tem que escutar. Como uma boa amiga sua obrigação é ouvir todos, sejam quais forem os seus problemas, e quando são amorosos? E acreditem, eles na maioria das vezes são, então você é obrigada a colocar toda sua vocação de teatro para fora, e interpretar lindamente o papel da melhor amiga compreensiva, que só quer ajudar.


E era isso que eu estava fazendo agora. Parece que a nova namorada de James havia dados motivos suficientes para que ele estivesse com uma cara nada amigável no celular. Ele me viu de relance, e eu peguei um papel sulfite rapidamente.

"O que aconteceu?"

Mostrei o papel para que ele pudesse ler, da mesma forma que fazíamos sempre. Nossas janelas eram frente a frente, e só o jardim nos separava.

Ele fez uma careta, e me pediu para esperar enquanto gritava no telefone. Parece bem assustador certo? Mas é uma coisa típica, pelo menos uma vez por semana eu assisto à sessão de gritaria James x Caroline. Quando ele finalmente desligou o celular, me deu uma resposta curta, que se explicou por si mesma.

"Caroline aconteceu."

Dei um sorriso triste, e ele pareceu não perceber o real sentimento que se passava dentro de mim. Engolindo o choro por ver James chateado por aquela garota, e ter de ser a pessoa a quem ele não sente nada mais que amizade, fiz o que qualquer melhor amigo faria. Esqueci da minha dor para cuidar da dele.

"Que tal uma sessão de filmes, doces e pipoca?"

Ele sorriu, e não demorou muito a escrever de volta:

"Eu escolho o filme."

"Certo, mas não pense que não vai pagar por isso Sr. Potter, os doces e a pipoca são seus!"

Ele sorriu, aquele sorriso que me faria fazer qualquer coisa.

"Isso é tão injusto, Lily."

Sorri maleficamente de volta para ele. Com o tempo me tornei uma atriz perfeita, acho que deveria realmente profissionalizar isso.

"É a vida Potter. Te vejo em 15 minutos"

Desci às escadas e vi mamãe lavando a louça do jantar. Eu precisava arrumar a sala, e escolher uma pilha de filmes para tentar influenciar na escolha de James. O quê? Não sou obrigada a assistir terror! Se bem que a ideia de algum zumbi aparecendo na tela me assustaria, e seria a desculpa perfeita para cair nos braços do meu melhor amigo. Mas eu sei que não faria isso, por mais que a ideia fosse tentadora.

– Mamãe... – comecei a dizer da sala. Ela ainda estava terminando com a louça.

– Já sei, James está vindo.

Logo a campainha tocou, a tempo perfeito de estar tudo organizado. Minha mãe era um amor, e pelo fato de conhecer James desde antes dele se conhecer como dizia ela, ele tinha passagem livre para aparecer em casa a qualquer momento. Fui abrir a porta e por um segundo me deixei maravilhar com a visão do garoto.

Seus cabelos negros estavam adoravelmente bagunçados que combinavam perfeitamente com seu tom de pele alvo e olhos castanhos esverdeados. Para completar o pacote perfeição, um short jeans e uma camisa preta gola V. James deu um sorriso torto, e eu me contive para não expressar a quão maravilhada ficava com seu sorriso. Injustiça era ter as minhas pernas bambas e borboletas no estômago toda a vez que James Potter sorria.

– Por favor, me diga que nós não vamos assistir nada sangrento essa noite. - eu disse suplicante e ele riu.

– Mas é claro que vamos! Lily, te conheço muito bem e sei que nesse momento há uma pilha dos seus filmes preferidos sobre à mesa, que você por acaso deixou para facilitar minha vida. Mas eu sou mais esperto, e trouxe de casa. Agora se a pilha não estiver lá... Quem sabe podemos ver outra coisa?

Fiz uma careta, e deixei entrar. Droga de garoto que me conhecia perfeitamente bem.

– James, você é cruel. – falei bufando enquanto ele sorria marotamente para o que encontrou sobre a mesa.

O moreno tirou a bolsa das costas, e despejou uma quantidade enorme de doces.

– O que você disse? – ele perguntou ao ver a minha expressão com a barra de chocolate crocante que eu tanto amava.

– Que você é o melhor amigo do mundo!

Nós dois rimos, e ele me passou três pacotes de pipoca para estourar no microondas.

– Eu me pergunto aonde eu arrumei uma amiga tão falsa assim - disse ele tentando soar bravo, falhando miseravelmente.

– Você sabe que não viveria sem mim.

– Claro, claro. Vou te prender no porão por umas semanas, para experimentar, o que acha?


Sempre o mesmo James, por fora ele nunca dava a entender que estava chateado, mas eu sabia que ali dentro em algum lugar havia mágoa pela namorada.

– Sentiria tanto a minha falta que em menos de algumas horas voltaria se ajoelhando e pedindo desculpas.

Fui até a cozinha com ele no meu encalço, e coloquei o primeiro pacotinho de pipocas para estourar.

– Não sonhe tão alto, Lily. – ele respondeu se se encostando à bancada.

Eu mostrei a língua para ele, e o idiota tratou de apertar as minhas bochechas.

– Você parece uma criança de sete anos! – o acusei.

– Olha quem fala! – ele riu fingindo indignação.

– Eu sou a pessoa mais madura que eu conheço – disse.

– Acho que você não conhece muitas pessoas, ou anda estudando secretamente no jardim de infância. – ele fingiu estar lamentando por mim.

Reagi instantemente pegando a primeira coisa que vi por perto – um pano de prato –, e acertando perfeitamente o meu alvo, seu rosto.

– Você me paga, Lily Evans – disse caminhando em minha direção.

– É, porque eu estou com tanto medo! – brinquei correndo na direção contrária da dele.


Para a minha surpresa, James pegou a barra de chocolate e deu um sorriso maligno.

– Não pense nisso, James Potter!

Ele me olhou desafiadoramente e correu para a sala. Preciso ainda dizer que nós dois somos duas crianças juntos? Corri disparada atrás dele, e ele riu levantando o chocolate no ar.

Adorava como as coisas com James sempre fluíam assim, simples e natural, não brigávamos por mais de um segundo, e sempre nos divertíamos um com o outro, ninguém pode me culpar por estar apaixonada por ele, certo?


– Me devolve! – fiz cara de choro.

Ele riu mais ainda.

– De todas as pessoas que você pode usar essa carinha eu sou a que menos caí nela.

Aumentei meu bico e cruzei os braços.

– Desistiu tão fácil? Tsc, tsc, perdedora.

Pulei em cima dele com toda minha força, o jogando no chão e pegando o chocolate.

– Derrubado por uma garota menor que você? Tsc tsc, perdedor. – falei fazendo referência a sua última frase, apenas para provocar.

Acontece que por ter me jogado em cima do seu corpo com tanta força, eu estava sobre ele agora. Corei violentamente e saí de cima dele, que bagunçou os cabelos negros e sorriu.

– Você devia participar de alguma luta livre, Lily.

– Engraçadinho.

Dei um tapa de leve nos seus ombros e o puxei pela camisa até a cozinha novamente, protegendo com a minha vida a barra de chocolate.

– Vamos, trate de fazer alguma coisa e leve os copos e doces.

– Mandona - resmungou baixinho.

– O que você disse James?

– Madonna, tem um filme da Madonna na minha casa... - ele passou a mão pelos cabelos novamente.

– Claro que tem - ergui uma sobrancelha para demonstrar desconfiança.

Ele riu e foi fazer o que mandei.

– O Massacre da Serra Elétrica? Você só pode estar brincando comigo! – exclamei abismada, acompanhando seu olhar cínico. Eu estava com os dois potes de pipocas em mãos, e a única coisa que consegui falar ameaçadoramente foi:

– Nem pensar!

– Mas Lily...

– Não.

– O filme é muito bom e...

– Não.

– Premonição? Que tal?

– Eu fico me perguntando da onde arranjei um melhor amigo tão sanguinário assim.

– Eu prefiro evitar os pensamentos de como eu fui feito.

Dei risada, e fui pegar um dos filmes da minha pilha.

– Anjos e Demônios que tal? Todo mundo fica feliz, tem suspense e o velho e bom sangue que você tanto aprecia.

– Vai adiantar eu discutir com você? – perguntou ele com esperança.

– Não. – respondi sorrindo.

– Eu que sou cruel depois... Anjos e Demônios, certo.

Durante o filme tudo ocorreu normalmente. Eu, James, cobertas e pipoca e doces. Mas logo que os créditos começaram a passar o senti ficar tenso ao meu lado, e sabia exatamente o porquê: Caroline.

– James?

– Sim, Lily, eu te deixo escolher o próximo.

– Não é isso.

– O que é então?

– Você está bem?

Ele me olhou com aquela cara que só eu podia entender: já havia passado, mas ainda doía. Eu o puxei para deitar no meu colo e comecei a acariciar seus cabelos negros.

– Eu sei, eu sei, é complicado. – falei antes que ele dissesse algo.

– Eu só não aguento mais essas brigas, Lily. - Ele disse frustrado.

– Conversa com ela, diz que você tá bem com isso.

– Isso é meio gay Lily, e você conhece ela, ela provavelmente vai rir e ignorar.

– Tente ao menos, James - revirei os olhos.

– Certo, acredita que hoje ela estava reclamando de você, Lil? De você? Não tem o menor sentido toda essa paranoia dela, sabe que somos amigos, mesmo antes de eu a conhecer.

Eu olhei imediatamente para outro lugar. O medo de que ele visse a confissão do que eu sentia nos meus olhos foi maior, e eu mal pude encará-lo quando respondi:

– Ela é sua namorada, é normal que esteja com ciúmes.


– Não de você, não me importa que ela seja ou não minha namorada, se ela continuar a insistir nisso não vai demorar muito para eu me cansar.


Prendi um suspiro, as vezes é tão difícil esconder.


– Amanhã é um novo dia, e você pode resolver isso do jeito certo. E me aproveitando da sua fragilidade, por favor, por favor, vamos assistir Cartas para Julieta!

James me olhou de lado e toda a sua tristeza parecia ter sumido. Ele fez uma careta pelo nome do filme, e revirou os olhos.

– Você sabe, às vezes essa sua carinha funciona.

Eu peguei um travesseiro e taquei na sua cara, e nós dois caímos na risada mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

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