New Love escrita por July Carter


Capítulo 25
Capítulo vinte e quatro - Especial Alice


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que isso acabe com as confusões que podem ou não está acontecendo na cabeça de vcs. kkkk
Espero também que gostem do capítulo e não esqueçam de comentar. huhuahuahsuahsuahsuha



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Faz dois anos que Alice saiu de seu sono profundo. Tudo começou com as complicações no parto onde logo após uma parada cardíaca ela foi induzida ao coma. Desde então ela nunca mais foi a mesma.

Há alguns anos...

Alice estava em uma cadeira de rodas, havia acabado de entrar em trabalho de parto. Edward a encarava, sua preocupação estava estampada em seus olhos, ele tinha consciência de que algo ruim poderia acontecer, sabia que a gravidez era de risco não só para o bebê como para a Alice, mas ele tentava ao máximo deixar os pensamentos negativos longe e isso era para o seu próprio bem. Naquele momento Alice precisava dele com sua sanidade mental perfeita.

– Venha comigo Edward. – Alice implorou com uma voz baixa. – Por favor.

– Eu não posso meu amor. – ele sussurrou com a voz embargada de arrependimento. O pobre rapaz tinha sã consciência que no estado da sua mulher, a pior coisa que poderia fazer era entrar junto com ela na sala de parto.

– Senhor e senhora Cullen? – A enfermeira ruiva perguntou se aproximando do casal. – Está tudo pronto para o parto. – ela sorriu de lado e se aproximou de Alice. – Como está as contrações?

– Insuportável. – Alice sorriu antes de deixar escapar o gemido de dor.

– Mas segundo a médica que acompanha ela desde o pré-natal está nos intervalos indicados para o parto.

– Ótimo. - a ruiva se pôs atrás de Alice. – Assim que o bebê vier ao mundo venho avisar ao senhor. – o sorriso dela só aumentou.

Edward se abaixou em direção a Alice e depositou-lhe um beijo nos lábios.

– Eu te amo. – ele murmurou ignorando seus medos.

– Eu também te amo. – falou e logo um gemido de dor escapou por seus lábios.

A enfermeira pôs-se atrás de Alice e guiou a cadeira de rodas em direção à sala de cirurgia onde aconteceria o parto.

Colocaram Alice com dificuldade na cama, era difícil locomover um paciente que não possuía ao menos força para se mexer.

– Temos que fazer uma cesariana. – Um dos médicos murmurou. – Ela não aguentaria um parto normal. Tragam o anestesista. – completou e logo o anestesista entrou na sala e fez os procedimentos.

Logo após a esse procedimento o médico pegou o pequeno bisturi e fez o corte no ventre de Alice, conforme fazia o corte outra enfermeira tentava fazer com que o sangue estancasse. Ele usou uma tesoura esterilizada para fazer um corte que permitiria a saída do bebê.

Sem esquecer-se de limpar o sangue que insistia em sair do corpo de Alice ele aprofundava cada vez mais o corte. Com a ajuda de duas pinças ele deu seu último corte deixando a pequena menina à vista de todos ali presente. Nesse momento tudo aconteceu muito rápido, o liquido que estava ali presente foi retirado e a criança também, o médico pegou novamente a tesoura e cortou o cordão umbilical da pequena menina. Seu choro forte foi ouvido por toda a sala.

– Ela está bem. – Uma das enfermeiras comentou sorridente.

A placenta de Alice foi retirada junto com o que restava do cordão umbilical.

– Não estou conseguindo conter o sangramento. – O jovem médico disse apavorado.

– Ela está com hemorragia interna. – uma das pessoas ali comentou.

– Ela não vai sobreviver. – a enfermeira ruiva sussurrou.

– Se ela ficar assim vai perder muito sangue. – gritou alguém. – Temos que induzi-la ao coma, sua pressão está aumentando rapidamente.

– Tragam o equipamento. – gritou o médico.

Desacordada, Alice não possuía certeza de nada, não sabia o que acontecia ao seu redor, muito menos teve a chance de decidir qual seria o futuro de sua pequena família.

[...]

A enfermeira de longos cabelos ruivos se aproximou de Edward sem pensar duas vezes. Ela agia inconscientemente, a única coisa em que pensava era que Edward poderia rejeitar a criança e por fim, ela teria a filha que sempre sonhou.

– Senhor Cullen? – chamou a enfermeira.

Edward virou-se em direção a ela, estava ansioso por informações sobre sua parceira.

– Tem notícias da minha esposa? – perguntou rapidamente.

– Sim. – a enfermeira direcionou seu olhar para o chão.

– Fale! – ordenou irritado.

– Sinto muito, mas a Senhorita Alice não conseguiu sobreviver ao parto.

O que as informações erradas podem fazer? Edward desabou no chão sem acreditar no que sua vida havia se transformado. A única coisa que conseguia pensar no momento era em proteger a pequena Alih de tudo e de todos.

Dois anos depois

O corpo de Alice não era mais o mesmo. A grande barriga da gravidez agora estava normal, oca, sua filha não estava ali. Seu rosto rosado e com vida deu lugar a um pálido e sem cor. Seus lábios estavam ressecados e seus cabelos lisos e sedosos estavam com um efeito de palha.

– Pobre mulher. – Jeremy, o jovem médico do parto, agora estava com aparência cansada.

Dois anos se passaram desde que aquela família fora destruída. Edward fazia visita regulares ao banco de leite do hospital, mas nada sabia sobre sua esposa ali internada. Seu caso já era para dar-se encerrado. Os aparelhos teriam sido desligados há um ano se não fosse por Jeremy.

– Eu sei que você irá conseguir. – ele murmurou segurando a mão de Alice.

Um leve aperto em sua mão fez com que Jeremy arregalasse os olhos. Os lábios de Alice se abriram lentamente, ela balbuciou algumas palavras e por fim seus olhos abriram novamente. Ela havia enfim, acordado novamente para a vida.

Dois meses depois.

A recuperação de Alice era rápida. Ela parecia querer agarrar a vida com unhas e dentes. Seus lindos cabelos longos agora não estavam mais presente, sua cabeça era coberta por um tipo de pano. Ela possuía um grave tipo de câncer que agora estava sendo tratado com quimioterapia. Por mais que tivesse a vontade de conhecer sua filha e rever Edward, construir uma família com o mesmo, a família que tanto sonhava. Ela não queria que eles passassem pelo mesmo sofrimento que a mesma passava agora.

– Acho que já pode ir para casa. – Jeremy sorriu alegremente com a melhora espetacular da paciente. Ele sentia sentimentos indescritíveis por ela, mas não podia demonstra-los de forma alguma. Tinham construído uma verdadeira amizade ao longo dos anos.

– Só me diz uma coisa Jeremy. – Alice sussurrou. – Como ela era?

Jeremy sabia o que aquilo significava para Alice. Mais sofrimento. Mas o que ele poderia fazer quanto a isso? Mudar de assunto? Tentou por várias vezes, mas foi sempre em vão.

– Ela tem os mesmos olhos de Edward, mas todo resto é seu... Digo, os cabelos são tão negros quanto o seu, a pele tem a mesma tonalidade... Ao contrário dos outros bebês ela foi linda desde que nasceu. E tenho algo para contar, ela é super legal também.

– Já falou com ela? – Alice perguntou com adoração.

Dias atuais.

PDV ALICE

Tantos dias haviam passados e agora eu estava aqui, completamente curada. Eu estava em frente ao grande edifício onde eles moravam. Eu estava prestes a vê-la. Ver minha filha novamente, correndo em meio a casa. Linda como sempre. Toquei levemente a porta.

– Bella. – Edward falou sorrindo assim que me viu. Olhei para ele sem entender.

Ela está aqui? – Perguntei para mim mesma.

– Oi. – sorri abobalhada ao vê-lo.

Como eu sentia falta do meu marido. Eu queria sentir seus braços ao redor do meu corpo, queria seus lábios contra os meus e senti minha língua enrolada na sua, beija-lo com fervor, recuperar todos esses anos em apenas uma hora, um segundo se fosse possível.

Edward puxou meu corpo contra o seu e seus lábios foram de encontro com os meus. Um turbilhão de emoções me invadiu, eu não sabia como reagir. Ele estava com ela.

– Mamãe? – A voz de minha filha invadiu a sala e eu não consegui conter minha reação momentânea.

Afastei-me de Edward e corri em direção a ela. Abracei-a com força.

Eu sentia lágrimas caindo de meus olhos, mas nada eu podia fazer quanto a isso. Eu já amava minha filha.

[...]

Aproximei-me do galpão onde todos estavam. Ver Edward caído no chão fez meu coração se apertar, meu olhar percorreu todo o resto do local. Bella também estava no chão, porém desacordada. Jasper estava em frente a minha filha, sangrando. Respirei fundo.

– Você deveria ser minha filha. – Jacob sussurrou. – Era para o seu próprio bem. – acrescentou.

Senti meus medos se absorverem. Fiquei atrás de Jacob e dei um sorriso debochado, em minhas mãos já estava minha arma.

– E você deveria ficar bem longe da minha filha. Para seu próprio bem. – Minha voz assustou até a mim mesma.

Puxei o gatilho da arma e o tiro foi certeiro. Jacob caiu morto no chão.

Aproximei-me rapidamente de minha filha que estava caída no chão e a peguei em meus braços.

– Esperei tanto por isso. – sussurrei segurando as lágrimas, procurei o telefone em minha bolsa e disquei rapidamente o número da emergência. – Preciso de uma ambulância e alguns carros de policia. – continuei a falar baixo. Respirei fundo. – Sequestro seguido por tentativa de assassinato. – A mulher fez algumas perguntas e eu ignorei. – Sim, eu quero fazer uma queixa.

[...]

Eu despejava tudo o que havia acontecido comigo, já havia acabado o jantar. Coloquei Alih na cama pela primeira vez, contei algumas histórias para ela dormir e assim que isso aconteceu corri para sala. Agora estávamos todos sentados no sofá, eu segurava a mão de Jasper tentando conseguir força para mim mesma.

– Espero que entenda Edward. Fiz tudo isso por amor. Eu amava você, amava a Alih mesmo sem conhece-la. Por mais que doesse muito tudo isso, eu iria aparecer. Eu juro. Mas quando eu estivesse completamente curada para não causar uma dor maior para vocês. Por isso não acabei com toda aquela mentira antes.

– Eu sei Alice, entendo tudo isso. – Edward falou calmamente. – Acho que eu faria a mesma coisa.

– E enquanto a vocês? – Bella perguntou olhando para mim e Jasper. – Como isso aconteceu?

– Digamos que estamos apenas dando uma chance para um amor passado. – Jasper riu baixo.

– Espero que dê tudo certo... – Bella sorriu largamente. – Tenho algo muito importante a dizer para vocês.

– O que? – perguntei animada.

– Posso estar enganada,– Ela riu nervosa. – quer dizer... Meu médico disse que isso era impossível, mas acho que uma mulher consegue pressentir essas coisas. Eu acho que estou grávida.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo será o Epílogo e ele será postado no dia 30/11/2014.



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