Dramione - The Death Eater escrita por CoisaDeNargulés


Capítulo 3
A iniciação e o pedido.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa não ter postado ontem, eu tive que fazer umas mudanças no capítulo então não deu tempo.
Espero que gostem.
Boa leitura!!!



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  Hermione Granger

- Oi Hermione, chegou bem na hora. - ele deu um sorrisinho e veio ao meu encontro, e me beijou. 

 - Então, como vamos para Hogsmeade?  

- Vem comigo. - ele me levou até uma estátua de uma bruxa corcunda, e bateu a varinha nela, no mesmo instante apareceu uma passagem.

- Você primeiro, não precisa ter medo, é segura. 

- Eu sei que é, o Harry já usou ela.  

Entrei na estreita passagem, e desci pelo escorrega, e o esperei descer também.  

- O Potter já usou aqui? Como ele sabe que essa passagem existe? 

- Ele tem um mapa que mostra todo o terreno de Hogwarts. O negócio é, como você sabe dela? 

- Privilégios de Comensal - ele deu uma risadinha - vamos logo, o caminho é longo, e temos pouco tempo.  

Começamos a andar pelo corredor, e a cada passo eu me sentia mais apreensiva com o que poderia acontecer, não fazia ideia do que iria acontecer comigo.  

- Draco, você tem ideia do que vai acontecer?  

Eu precisava perguntar, aquilo estava me matando. Ele olhou para mim.  

- Eu não sei o que vão fazer, nunca vi nenhuma pessoa que não fosse sangue puro se juntar aos Comensais. 

- E a iniciação de Comensal, como é? 

- Não posso te dizer, me matariam, e acabaria com a graça também - ele me deu um beijinho na testa - não se preocupe, não vou deixar nada de mal acontecer com você.  

Eu segurei a mão dele, estava precisando de um ponto de apoio.  

- Vão me fazer matar não vão? 

- Não pensa nisso Hermione, quanto mais você pensar, com mais medo você vai ficar. E mais, nem sabemos o que querem, talvez... Não seja hoje a sua iniciação.  

- Mais espero que seja, não aguento mais ficar sem saber como vai ser.  

Havíamos chegado embaixo de um alçapão, Draco o abriu e subiu, me deu a mão e eu subi, estávamos no porão da Dedos de Mel.  

- Aqui já deve bastar para aparatarmos, segura minha mão, você ainda não sabe o caminho da minha casa. - ele sorriu.  

Segurei sua mão e aparatamos.  Não tinha palavras para descrever a “casa” do Draco, era muito grande e linda, realmente os Malfoy tinham muito dinheiro. Agora entendo porque ele se acha tanto. 

- Gostou?  

- Amei, é realmente muito linda.  

- Você vai morar aqui um dia. - olhei pra ele e ele estava com aquele seu meio sorriso de sempre me olhando.  

Quando entramos dentro era tudo ainda mais bonito, aquela certamente é a casa mais luxuosa na qual entrei.  

Ele fez um movimento na varinha e trocou suas roupar pelas de Comensal e colocou a máscara.  

- Tenho que fazer isso, você fica como está ainda não fez a iniciação, haja o que houver não pegue a varinha, ele não vai gostar nada.  

Entramos em uma sala ainda de mãos dadas, estava nervosa demais para soltar a mão dele.

Logo que abrimos a porta vi Voldemort seu olhos vermelhos me encaravam, seu nariz havia dado lugar a duas fendas iguais as de cobra, ele realmente era assustador.Haviam também vários outros Comensais, que eu não pude reconhecer porque usavam máscaras.  

Draco me deixou no meio do circulo de Comensais e foi para o único local vago entre os Comensais.  

- Ora, ora - começou Voldemort, sua voz era como um sibilo de uma cobra - o que temos aqui, a melhor amiga de Potter. O que te levou a se juntar a nós Granger?  

Ele olhou em meus olhos, deveria estar lendo minha mente, não sabia como responder, quando abri a boca para falar ele me interrompeu.  

- Não precisa dizer, eu já vi tudo em sua mente, Draco Malfoy, estou certo?  

Apenas assenti. Todos os Comensais riram, mais pude ver que Draco não o fez.  

- Você vai trair a todos os seus amigos Granger, tem certeza de que quer isso?  

- Tenho. - consegui falar pela primeira vez..

- Então o que estamos esperando para começar...  

- Mestre, não acha que ela pode ser uma espiã?  

- Eu vi tudo na mente dela Bella, contudo, para termos certeza, conte-nos o que a Ordem anda fazendo.  

Eu sabia o que falar, mais a partir do momento em que falasse eu seria uma traidora, mais era preciso.  

- Dumbledore descobriu sobre suas Horcruxes, a essa altura toda a Ordem já sabe, devem estar atrás delas. 

Todos pareceram se assustar um pouco, então ele tornou a dizer, mais não para mim.  

- Snape e Bella, quero conversar com vocês depois, vou dizer onde elas estão e as trocarão de lugar sem deixar pistas  

- O Snape não! - gritei.  

- Porque o Snape não Granger? Mal entrou e já vem me dar ordens?!  

- Ele está na Ordem, passa informações suas para eles, se ele sair daqui vai contar para todos sobre mim, e sobre onde estão as Horcruxes. 

Ele olhou dentro dos meus olhos, estava lendo minha mente de novo.  Voldemort se virou para o Snape.  

- Como ousa me trair? 

Todos pareceram surpresos que eu estava falando a verdade.  

- Mi... Milord, acredita nela? 

- Como poderia mentir se li sua mente. Vai se arrepender por ter feito isso, Crucio! 

Ele caio no chão e começou a gritar de dor.  

- Perdoe-me... milord por favor ! 

- Vai ter o que merece Snape. Avada Kedavra.  

Ele disse o feitiço, e no mesmo instante Snape parou de se mexer, estava morto, tudo por minha culpa, mais se não fosse ele, seria eu. 

- Granger, nem se tornou uma Comensal e já nos ajudou... Vejo que será muito útil para nós, imagino que seu sangue sujo não irá nos causar problemas. Tragam a trouxa. 

Senti uma enorme raiva por ele ter se referido ao meu sangue como “sangue sujo”, mais eu não podia fazer nada. Um dos Comensais saiu, logo depois ele voltou com uma mulher, ela estava amarrada e amordaçada, parecia estar em pânico, tinha as lágrimas nos olhos.  

- Agora Granger, prove que é digna de receber a minha marca, torture-a. 

Eu sabia o feitiço, deveria fazer, já era um caminho sem volta. Me aproximei da mulher e peguei minha varinha. Apontei-a para ela que me olhava suplicando piedade.  

- Crucio. - ela começou a se contorcer no chão, tentava gritar mais nada se ouvia graças ao pano que estava em sua boca. - Crucio - falei de novo.  

- Já basta, mate-a agora!.  

Olhei-a bem, estava suada, e me olhava de novo implorando minha piedade. Não havia mais o que esperar.  

- Avada Kedavra. - um raio de luz verde saiu da minha varinha e atingiu a mulher, que perdeu o olhar de piedade, e ganhou um olhar gélido sem expreção, estava morta.  

- Você provou ser digna de receber minha marca. Ele se aproximou de mim, estou me acostumando com seu rosto, aos poucos, se torna menos assustador.

Voldemort agarrou meu braço esquerdo, sua pele era tão fria quanto sua voz.

- Isso pode doer... Um pouco - ele abriu o que eu julguei ser um sorriso.  

Colocou sua varinha no meu braço, e ele começou a latejar, olhei para meu braço e estava aparecendo a caveira, eu tinha vontade de gritar, mais segurei, não iria fazer isso, Voldemort segurava meu braço com força, o resto da marca estava aparecendo, já estava no meio, logo iria acabar, logo a dor iria passar... Era uma dor insuportável, mais ai quando a cabeça da cobra surgiu no meu braço a dor cessou, não por completo, ainda latejava, mais se tornara suportável.  

Voldemort soltou meu braço, e deu mais um daqueles seus “sorrisos”.  

- Esta feito, agora você é uma de nós, reverencie seu mestre.  

Fiz uma breve reverência. Agora eu sabia que não havia mais volta, mais se que saber, nem quero que tenha volta.  

- Tenho que me retirar agora, só me chamem caso haja algo realmente importante acontecendo... Nagini, jantar. - uma enorme cobra veio deslizando e agarrou a garganta de Snape, e começou a come-lo - Já ia me esquecendo, Bella e Rebastan, venham comigo, precisam reesconder as Horcruxes rápido.  

Algum dos Comensais falou alguma coisa pro Draco e depois ele veio em minha direção.  

- Você conseguiu, agora vamos logo, não temos tempo a perder.  Ele me deu a mão e aparatamos de novo no porão da Dedos de Mel. 

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Draco Malfoy  

Ver a Hermione torturando e matando aquela mulher foi realmente estranho, mais pelo menos ela foi útil ao Lord das Trevas, e ele a aceitou, agora estava feito, poderíamos ficar juntos.  

Depois que ele saiu da sala meu pai me perguntou se eu estava tendo alguma coisa com a Hermione, mais eu ignorei ele, não queria falar isso ainda.  

Aparatei com Hermione no porão da Dedos de Mel, logo que aparatamos lá, tirei as vestes de Comensal e descemos para a passagem secreta. 

- Doeu muito? - perguntei pra ela quando já estávamos no caminho de volta, segurei a sua mão.  

- Bastante. 

Nós dois estávamos parados, olhando um para o outro.  Puxei o corpo dela juto ao meu, eu só queria uma coisa naquela hora.

Eu a beijei, e ela correspondeu. Quando as coisas começaram a esquentar entre a gente, ela se afastou de mim.  

- Aqui não.  

- Tem razão, quero que seja especial. - dei mais um beijo nela - deixa eu ver seu braço. 

Ela me deu seu braço esquerdo ainda estava com a manga levantada, a Marca Negra estava ali.  

- Quando recebeu a marca você nem pareceu sentir dor...  

- Mais senti, acredite, e muita! 

- Desculpe fazer você passar por isso...  

- Não precisa pedir desculpas Draco, eu estou fazendo isso porque te amo. 

Ela me deu um selinho, e olhou nos meus olhos.  

- Hermione, se você não quiser eu vou entender, mais, eu queria saber se você quer... Se você quer namorar comigo? 

Ela me olhou por um tempo, eu estava ficando louco, queria saber a resposta.  

- Eu quero Draco. - ela disse dando um sorriso, eu também sorri e beijei ela. - precisamos ir, já está tarde. 

 - Eu não quero ficar longe de você.  

Eu não queria soltar ela, queria ficar ali, para sempre, só com a Hermione.  

- Eu também não, mais temos que ir...  Voltamos a andar. 

- Hermione, o que você sentiu depois de matar aquela mulher?

- No começo, senti pena, depois, não senti mais nada, e você, o que sentiu na sua iniciação? 

- O mesmo. - fomos conversando até a passagem de volta ao castelo sobre várias coisas.  

Mais depois da resposta que ela me deu, eu pude ver que ela não era aquela menininha boazinha que aparentava ser.  

Quando íamos subir eu lembrei de abaixar a manga de sua blusa, afinal, se vissem a Marca Negra no braço dela, seria presa sem dúvida alguma.  

- Vamos abaixar isso, não queremos que ninguém veja, não é mesmo?!  Ela sorriu pra mim.   - Tome cuidado, ninguém pode ver isso.  

- Eu vou tomar. 

- Não deixe ninguém ver. Agora vá, eu saio depois.  

Dei um ultimo beijo nela, e a ajudei a subir.  Esperei um pouco e sai, fui direto para o meu quarto.  

Cheguei na sala comunal da Sonserina, ainda bem que não tinha ninguém lá, também não era pra menos já era 1h da madrugada! Fui correndo pro meu dormitório. Troquei minha roupa pelo pijama, e deitei na cama. Antes de dormir fiquei pensando em tudo o que havia acontecido hoje.

Hermione tinha aceitado namorar comigo, e ela tinha se tornado Comensal, aos poucos o sono me venceu e acabei adormecendo. 

Na manhã seguinte acordei, estava realmente calor, e ainda tinha que dormir pijama com mangas compridas por causa da Marca Negra... Meu Merlin, será que a Hermione se lembrou desse pequeno detalhe?!  

Espero que ela tenha se lembrado disso, não está acostumada a ter que esconder o braço de todos. Me troquei e fui pro Salão Principal, eu precisava falar com a Hermione, alertar ela novamente, eu sei que ela não é burra nem nada mais me preocupo com ela, não quero que acontece alguma coisa errada. Ela é a coisa mais importante na minha vida.  

Quando cheguei olhei pra mesa da Grifinória e ela estava lá, aparentemente normal, conversando com os amiguinhos idiotas dela. 

Tomei meu café da manhã muito rápido, me levantei, e fui saindo ainda olhando discretamente para a mesa da Grifinória, quando ela olhou pra mim, fiz um sinal para que me seguisse.  

Fui andando até achar um corredor deserto, espero que tenha vindo atrás de mim.  

- O que quer? - perguntou ela me dando um beijo rápido. 

- Queria te ver, e te avisar para dormir com um pijama que cubra seu braço, alguém pode ver a Marca enquanto você... 

- É a segunda vez que você me avisa, até parece que pensa que eu sou burra e não sei me cuidar! - ela me olhou com um olhar divertido.  

- Eu não te acho burra, só me preocupo com você!  

Puxei ela pra um abraço, que ela correspondeu, e olhou para mim.  

- Pode ficar tranquilo, eu to tomando cuidado, ninguém percebeu nada de diferente em mim. 

- Tem alguma coisa nova acontecendo na Ordem?  

- Não, eles só estão planejando como vão pegar as Horcruxes.  

- E como vai ser? 

- Não sabem ainda, mais se eles tiverem uma pista de onde está, eu aviso e ele muda o local em que a escondeu.  

- Tudo bem, a gente tem que ir - dei um beijo rápido nela -  antes que desconfiem, te vejo na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, se bem que... Não temos mais um professor dessa matéria.  

- Até mais.  

Sai na frente dela e fui para a minha aula de História da Magia.

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Hermione Granger

Esperei um pouco depois do Draco ir embora,e fui pra minha aula de Herbologia com a Lufa-Lufa, quando entrei na estufa o Harry e o Rony estavam me esperando.  

- Mione, o que você foi fazer?  

- Nada de mais Harry, só fui na biblioteca ver umas coisas.  

Nesse momento a Professora Sprout, entrou na estufa.  

- Bom dia alunos, hoje nós vamos fazer uma coisa que já fizemos antes, quero relembrar essa matéria com vocês, muito bem, iremos tirar pus de Bubotuberas, acho melhor vocês arregaçarem as mangas, esse pus pode manchar.  

Como? Arregaçar as mangas, Oh meu Merlin! 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não tenho certeza se vai dar pra postar amanhã por causa da votação do VMMA, mais vou tentar.
Beijos *--*



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