Draco Malfoy

– Hermione, você vai mesmo voltar pra batalha depois de entregar o Potter? - disse quando estávamos na sala precisa esperando a hora exata para trazermos os comensais pra dentro da escola.

– Já disse que sim Draco, tenho que ajudar vocês!

– Tudo bem meu amor, só quero te dizer caso algo de errado, que você foi a única pessoa que eu amei Hermione, e que ainda amo, você é minha vida, é a razão pra eu não ter fugido desse pandemônio, jamais sobreviveria sem te ter ao meu lado.

– Oh Draco - ela pulou no meu pescoço e me abraçou - nada vai dar errado meu amor, nada, nós iremos ficar juntos, e nada irá nos atrapalhar mais.

– É isso que eu queria falar com você, “ficar juntos para sempre” - me ajoelhei diante dela, isso será provavelmente mais difícil do que a batalha - Hermione Jean Granger você aceita se casar comigo?

Por um momento, realmente pensei que a resposta seria não, ela ficou me olhando com um olhar bobo, até que disse:

– Claro, Draco, eu aceito me casar com você.

Nos beijamos de novo, estava incrivelmente feliz, me casar com ela... UAU!! Agora mais do nunca eu queria vencer essa guerra!

– Acho que está na hora, pronto?

– Mais do que nunca!

Sorrimos um para o outro, demos as mãos, e paramos a frente do armário sumidouro.

– Harmonia Nectere Passus, Harmonia Nectere Passus.

Começamos a ouvir barulhos dentro do armário, e na mesma hora, saíram de lá os comensais, havia passado um grande tempo escolhendo quem iria vir. E lá estavam: Bellatrix, Lúcio, Aleto, Amico e Rabastan.

– Vamos logo com isso, temos que quebrar os feitiços protetores de Hogwarts em 10 minutos, os outros já vão aparatar aqui. - começou minha querida tia impaciente.

– Hermione, você tem que voltar para a torre da Grifinória pra cumprir seu plano, fique atenta, a última ala a ser atacada será a da Grifinória, você precisa levar o Potter rápido!

– Tudo bem. - ela me deu um beijo rápido e se foi.

– Ande Draco, não há tempo para esse seu namorico agora!!

– Estou indo Bella!!! Estou indo!!!

Hermione Granger

Corri de volta a torre da Grifinória, e deitei em minha cama, no primeiro sinal de batalha iria levar o Harry para o Lord e tudo ficaria bem...

Foram os 15 minutos mais longos da minha vida, mas graças ao bom Merlin os gritos começaram, levantei me fingindo estar assustada, as outras meninas também. Logo sai da minha cama e entrei correndo no quarto dos meninos, que já estavam sobressaltados.

– Harry, anda!! Vamos sair daqui!

– Hãn?! O que está acontecendo Hermione? Porque temos que sair daqui?

– Vem Harry, não da pra explicar.

Sai arrastando Harry pra fora do quarto, tinha que levá-lo o mais rápido possível à sala precisa!!

– Mais o que está acontecendo?! O que são esses gritos? Me explica Hermione!

Ele parou e ficou me olhando, tinha que tira-lo dali, ates que visse o que estava acontecendo e então, não iria deixar o castelo.

– Escuta Harry, não da tempo de te explicar, se não quiser morrer vem comigo e não reclama.

Ele continuou, estávamos correndo, e finalmente entramos na sala preciso, abri a porta do armário.

– Anda, entra logo!

– Não, o que vamos fazer Hermione?

– Não da tempo, vem comigo Harry, por favor.

Mais um estrondo lá fora, mais gritos.

– ANDA HARRY!!

Ele entrou relutante e logo entrei, fechei a porta e falei o feitiço.

Não sei explicar como foi a viagem pelo armário sumidouro, mas logo estávamos parados de novo, abri a porta e estávamos na sala dos Malfoy, cercados pelo Lord das Trevas e alguns comensais. Arrastei Harry pra fora do armário e fechei a porta.

Estava bobo, parecia não acreditar que estava aonde estava de fato, e por fim gaguejou:

– O...O que você fez Her...Hermione??

– O menino que sobreviveu, veio para morrer... - disse o Lord em seu tom habitual, um pouco excitado, e com um sorriso sinistro no rosto.

Harry ainda parecia não acreditar no que via, otário!

– Ora, Harry Potter, ainda não entendeu? Sua querida amiga, Granger, é uma de nós! Ela nos trouxe você!

– C...Como pode!? Rony desconfiava, m...mas eu nunca pensei que v...você poderia fazer isso Hermione.

Olhei para Harry com a cara mais sínica possível e disse:

– Ora querido Harry, deveria ter acreditado no seu amiguinho, quem sabe assim ele estaria vivo agora...

– COMO PODE!? VOCÊ MATOU RONY?!

Ele estava enfurecido, começou a me lançar feitiços que eu irritantemente bloqueei rindo feito Bellatrix Lestrange!

– Chega de brincar Potter, Incarcerous. - bradou meu Lord. - Imagino que deva estar se perguntando o porque de sua querida amiga ter se tornado uma comensal, não?!

– EU SEI EXATAMENTE O MOTIVO, MALFOY A SEDUZIU!!!

Todos que estavam na sala riram, inclusive eu.

– Não, querido Harry, Draco não me seduziu - ri de novo - eu me juntei ao Lord das Trevas porque estava de saco cheio de você, estava farta de ser a Hermione boazinha e sabe-tudo.

– VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO!

– Não podia mais fiz - disse com um belo sorriso sínico.

– Vamos acabar com isso Harry, sua morte será rápida, talvez até indolor, eu não saberia dizer, nunca morri... Avada Kedavra.

Uma luz verde foi tudo o que vi, e um segundo depois, Harry estava caído no chão, morto.

Não sei dizer o que senti por ele naquele momento, sei que foi fraco, e sem importância.

Meu Lord estava radiante, parecia uma criança que acabou de receber um doce.

– Parabéns Granger, você me possibilitou acabar com o Potter, mesmo com esse sangue imundo... É digna de ser minha comensal, uma das melhores.

É irritante ele ficar chamando meu sangue de imundo, mas... O que eu posso fazer?!

– Vamos ao castelo, tomar Hogwarts de uma vez, e depois rumar ao ministério, EU serei eterno, EU reinarei, todos nesse mundo se curvarão diante de mim! E levem o corpo do Potter, quero que seus amiguinhos vejam o quão grande é o poder de Lord Voldemort.

Draco Malfoy

Não via Hermione, ela deveria ter conseguido levar o Potter até o Voldemort, espero que tudo de certo...

– Avada Kedavra! - menos um...

Continuei na batalha, até que ouvi a voz aguda e sibilante de Voldemort ecoar pelas paredes de Hogwarts.

“parem a luta, é em vão, venham até mim, venham ver o que é de fato o poderoso Harry Potter comparado a Lord Voldemort...”

Todos pareceram meio assustados, e saíram correndo para o pátio da escola, e lá estava, um grupo de comensais em torno do mestre, e no pé dele... O corpo do Potter!

Corri pra lá, e fiquei ao lado de Hermione, que estava bem, ela me olhou e pareceu feliz em constatar que eu estava inteiro.

Quando as pessoas que lutavam pelo Potter viram a cena, pararam, chocadas, alguns gritos... Nenhuma acreditava.

– Viram!? Harry Potter não é nada comparado a mim! Eu sou seu lorde, se curvem diante de mim, e não irei matá-los, a guerra está acabada pra vocês! Estou esperando se juntarem a mim...

Todos permaneceram parados, assimilando tudo...

– Ora, se não quiserem morrer, é melhor se apressarem!

Ninguém se mexeu...

– Hmm... Que pena, matem todos! Esperem... Eles não - e apontou para o grupo formado pelos Weasley, Lovegood, Longbottom e alguns professores. - serão belos escravos.

Se pensa que já viu um pandemônio, com certeza nunca chegará perto do que ocorreu a seguir... Luzes verdes voavam pelo campus, gritos, muitos gritos, pessoas mortas, lágrimas...

Em questão de minutos, todos estavam mortos, e os “salvos” pelo mestre, aprisionados, foi como se eles tivessem perdido todas as forças com a morte do Potter.

Não entendi porque ele deixou aquele grupinho vivo, talvez seja por que eles eram os mais próximos ao Potter, e ele deveria querer arruinar o resto de suas vidas... É, faz sentido. Vai ser bom se ele nos ceder ao menos um de seus novos escravos. Aaah isso vai ser divertido.

Rumamos em seguida para o ministério, esta era a etapa final, acabada essa última batalha, eu ficaria junto da Hermione para sempre.

A batalha lá foi rápida, bando de covardes, se juntaram num segundo ao Voldemort.

Hermione Granger

Depois do extermínio de Hogwarts, e a total rendição do ministério, o Lord das Trevas finalmente tomou o poder, alguns (os idiotas) se recusaram a aceitar meu mestre no poder... Bem, isso não foi um problema, matamos eles como fizemos com os alunos de Hogwarts.

E enfim, estava tudo como eu e Draco queríamos, poderíamos enfim ficar juntos.