Uma Festa Para Rukia escrita por Fe Neac


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um susto


Notas iniciais do capítulo

Yo. Mais um capitulo da fic. Ia fazer uma oneshot, mas a fic saiu do meu controle. Mas o proximo já é o ultimo.



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Soul Society – 14 de Janeiro - 06:30 hrs

 Rukia chegou bem cedo na Soul Society. Antes de se dirigir a seu esquadrão, contudo, decidiu passar na Mansão Kuchiki para ver seu Nii-sama e fazer seu desjejum com ele.

- Ohayo, Nii-sama – disse Rukia com uma reverencia, ao chegar à sala onde faziam as refeições.

- Rukia – cumprimentou Byakuya – Foi bom que tenha vindo aqui primeiro. Afinal, fui eu que pedi para que seu retorno fosse providenciado.

- O senhor, Nii-sama? O que houve? – perguntou confusa.

- Rukia. Hoje é um dia muito especial – começou Byakuya – por que você vai conhecer seu pretendente.

- Pretendente? – disse assustada.

- Sim. Claro que não se casarão de imediato. Os dois são muito jovens! Mas é bom para uma nobre já se comprometer desde cedo. Faz com que seja mais responsável.

- Mas Nii-sama! Terei que comprometer-me com alguém que não amo? Não posso! – disse desesperada, pensando em Ichigo.

- Rukia, não vou obriga-la a se casar com ninguém... ainda. – disse Byakuya – este é só o primeiro de seus pretendentes. Mas como é uma pessoa muito considerada aqui na Soul Society, ao menos terá que comparecer à festa que ele estará oferecendo esta noite. Não devemos ofende-lo.

- Tudo bem, Nii-sama- Rukia estava um pouco mais aliviada. Ao menos não seria obrigada a ficar com o tal pretendente. Isso lhe daria tempo para arrumar uma maneira de ficar junto com o seu shinigami substituto. – Com sua licença, vou seguir para o esquadrão e apresentar-me a Ukitake Taichou.

- Vá – disse com sua habitual frieza. – Mas não se atrase. A festa começará por volta das sete horas, e será na mansão da família Shihouin.

- Hai, Nii-Sama – disse nervosa. Então seu pretendente era um Shihouin?! Isso complicava um pouco as coisas, pois rejeitar um pretendente de uma das quatro casas nobres era uma coisa um tanto perigosa.

Reverenciou seu irmão e saiu andando rapidamente em direção ao esquadrão, sua cabeça a mil. Pensava em algum jeito de rejeitar seu pretendente sem ofende-lo. Talvez se lhe dissesse a verdade. Mas como não ofender um nobre pretensioso dizendo que não pode aceitar o compromisso porque está apaixonada por um shinigami substituto que é humano e tem um hollow interior? “Muito fácil”, pensou sarcástica. Notou que havia chegado ao décimo terceiro esquadrão.

- Ukitake taichou – Rukia apresentou-se com uma reverência.

- Ah! Rukia-chan. Como está? Antes de tudo, meus parabéns! Byakuya-kun já me contou a novidade! E então, ansiosa para conhecer seu pretendente?

- Anh... Não muito para lhe dizer a verdade. Mas não tenho muita escolha, não é? – disse suavemente, demonstrando resignação – A propósito, taichou, poderia me liberar um pouco mais cedo? Mesmo não sendo de meu agrado, preciso ir a uma festa que o tal pretendente dará.

- Claro, Rukia-chan! Não se preocupe, poderá sair as 15:00, pode ser? – a pequena assentiu – Ah, e não vá com o coração fechado à festa, Rukia-chan. Dê uma chance ao pobre rapaz. Afinal, quem sabe não é hoje que se comprometerá com a pessoa que pode mudar o seu mundo – disse com um sorriso enigmático.

Rukia assentiu e sorriu. Ela já estava com o único que mudou o seu mundo. E não abriria mão dele de jeito algum.

O dia passou sem maiores novidades. Quando deu o horário que o capitão havia prometido libera-la, Rukia se dirigiu à mansão Kuchiki. Pediu a um dos empregados para preparar-lhe um banho. Entrou no ofurô e se deixou relaxar. Imediatamente seus pensamentos voltaram-se para a pessoa que esteve em sua mente o dia inteiro. Como estaria Ichigo? Estaria sentindo sua falta?

“Ahhhhh, baka!” Xingou-se mentalmente. Esse namoro com Ichigo estava transformando-a numa banana, numa manteiga derretida. Haviam se visto hoje de manhã, como já estava com saudade?

Saiu da banheira e encontrou um lindo kimono estendido sobre seu futon. Havia um bilhete de seu irmão, dizendo pra usa-lo na festa. Ela observou espantada a peça. Fosse quem fosse o seu pretendente, Byakuya queria mesmo impressionar! O kimono era vermelho vivo, com um obi preto. Uma estampa floral em tons dourados iniciava-se logo abaixo do obi, cobrindo a parte inferior esquerda do kimono.

Vestiu-se e logo em seguida uma das empregadas apareceu para arrumar seu cabelo. Prendeu-o de maneira elegante, deixando apenas a mecha que caia-lhe teimosamente pelo rosto. Em seguida, fez-lhe uma linda maquiagem, porém apenas realçando seus olhos e sua boca. Não gostava de maquiagem forte.

Surpreendeu-se quando olhou para o relógio e viu que já eram 18:00 horas. Desceu ao encontro de seu irmão que a olhou – atreveu-se a imaginar – com aprovação.

- Está muito bonita, Rukia – elogiou, deixando-a surpresa – Vamos?

A morena apenas assentiu e acompanhou seu irmão à carruagem. Suspirou. Ia ser uma noite longa...


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Notas finais do capítulo

Antes de mais nada: perdoem pelos eventuais erros de portugues... e de japonês. A gente lê o Mangá, assiste o anime e de repente começa a querer ficar metida, usando as expressoes hehehe.
Ah! Se possivel deixem reviews, sim? É uma excelente maneira da gente melhorar, saber o que agrada e o que desagrada! Sem contar que o seu review faz esta pobre autora ficar com os olhinhos brilhando e ganhar o dia... (olha a chantagem emocional)



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