Infelizmente Juntos escrita por Luangel


Capítulo 7
Tocou, Perguntou, Morreu


Notas iniciais do capítulo

OiÊ! Meus queridos leitores peço minhas sinceras desculpas pela demora, mas é q voltou as aulas e tal...
Esse capítulo foi feito em homenagem a leti_mary que me escreveu uma recomendação muito kawaii e q me deixou mui feliz! Obrigada!
Sobre o cap: Eu demorei um pouco para escrevê-lo por causa de bloqueio criativo e falta de tempo, eu particularmente gostei dele, exceto pelo final q achei q poderia fazer melhor, mas...
Espero que gostem!!



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Três dias depois...

Sasuke:
—Itachi eu não sei o aconteceu com a Sakura!—Disse quase gritando aproveitando que a rosada estava tomando banho.
—O que aconteceu?—Perguntou Itachi, sério.
—Ela enlouqueceu!—Sussurrei e Itachi me fitou, cético. —É verdade!
—Vou repetir: O que aconteceu?
—Tudo começou há uns dias atrás... —Comecei a contar o que havia acontecido:
Eu havia acabado de acordar e como Itachi e Sakura sabem: Eu acordo tarde. Fiz minha higiene matinal e ainda um pouco sonolento fui para a cozinha esperando ver a rosada cozinhando, mas para minha surpresa vejo Itachi mastigando o que parecia ser um sushi feito as pressas.
—Onde está Sakura?—Perguntei e meu irmão deu de ombros.
Fui até a mesa e peguei um dos sushis que estava no prato.
—Acho que ela está dormindo.
—Estranho, ela adora acordar cedo... —Murmurei e ambos demos de ombros e continuamos a comer.
Depois de uma hora eu e Itachi já havíamos acabado de comer e nada de Sakura acordar. Será que a rosada morreu?
—É melhor você ir ver o que aconteceu. —Murmurei.
—Eu?! A Iinazuke é tua, se vira!
Logo após Itachi acabar a frase eu ouvi passos na escada. Fui até a mesa e digamos que Sakura estava... Estranha. Seus longos cabelos rosados estavam soltos e levemente desarrumados, o que é raro na rosada. Ela me disse bom dia e assim vi que sua face estava cansada, como se a Haruno estivesse doente.
—Está tudo bem?—Perguntei e ela afirmou com a cabeça.
Sakura foi até a cozinha e comeu apenas uma fruta, deve estar sem fome. Poucos minutos depois Itachi saiu para alguma missão ninja e só voltaria em três dias ou algo assim. A rosada se sentou no sofá e ficou zapeando pelos canais sem interesse nenhum, um maravilhoso silêncio reinava e assim eu resolvi ir ler algum livro em meu quarto, mas acabei adormecendo no meio da leitura. Quando acordei tive aquela horrível sensação de estar perdido no tempo. Suspirei e me levantei que horas são? Desci as escadas e encontrei a Haruno no sofá, ela estava enrolada em um cobertor e comia vários biscoitinhos da sorte.
O que mais me surpreendeu é que ela estava assistindo um daqueles filmes bestas de drama/romance que faz as pessoas sensíveis chorarem, e pode acreditar é Sakura uma dessas já que estava com a face vermelha e ela fungava toda hora.
—Rosada?—Chamei, mas ela apenas fez um sinal com a mão para que eu fizesse silencio, acho que estava na melhor parte do filme, se é que um filme desses tinha melhor parte...
Suspirei e me sentei no outro sofá já que o dela esta a cheio de sacos de biscoitinhos da sorte, só que completamente vazios, meu deus que apetite é esse!Os olhos dela estavam completamente grudados no televisor.
Suspirei e comecei a assistir ao filme. Pelo o que eu entendi o filme contava a história de uma garota tipicamente japonesa que vivia normalmente até que conhece um cara legal e misterioso e de repente, puft! O cara some e a garota passa o resto de seus dias procurando pelo infeliz! Aquela lengalenga, blá, blá, blá estava me deixando irritado, tudo o que a protagonista fazia era chorar e passar noites em claro pensando no cara, choro e insônia, choro e insônia. Meu deus! Olhei para a Haruno, Sakura tinha os olhos marejados e passava os dedos neles para não deixar as lagrima caírem.
Levantei-me e peguei o controle da TV, mudando de canal onde passava algo sobre acasalamento das baleias, ok não era muito legal de se ver, mas tudo é melhor que aquela droga de filme!
—Sasuke!—A rosada me repreendeu. —Eu estava assistindo!
—Aquilo é muito chato! Vou procurar outra coisa para assistir.
—Aquilo é amor. —Disse ela, fria.
—Não, aquilo é depressão e carência. —Retruquei.
—Não importa, me devolva o controle. —A garota esticou o braço para que eu entregasse o controle.
—Não.
—Uchiha... —Murmurou ela irritada. —Ou você me devolve ou eu...
—Ou o que? Vai chorar e pedir o controle como a fulaninha do filme?
—Não, na verdade eu iria quebrar a tua cara.
—Duvido. —A desafiei, a Haruno sorriu e antes que eu pudesse fazer algo ela apareceu atrás de mim e pegou o controle de minha mão, mudando de canal enquanto saltava no sofá.
— Bakayarou... —Murmurou ela parecendo se divertir com a situação.
Puxei o pé dela a fazendo cair de bunda no chão e por ter ganhado tempo peguei o controle novamente. Sakura pulou sobre mim e eu escutei um clac! metálico contra o chão, é, era uma vez um controle remoto... A rosada parecia perplexa e disse:
— Anata quebrou o controle!
— Boku?! Foi anata quem me derrub...
—Damare!—Gritou ela furiosa. —E agora?! Como eu vou saber o final do Eiga?! Ahhh! Sasuke eu vou te matar! Omae no sei da!
Fiquei em silêncio ouvindo ele me xingar, estava surpreso demais para falar algo, porque a “Projeto de flor” está tão... Descontrolada hoje? Depois de me xingar a Haruno pegou seu cobertor e seus biscoitinho e subiu para o quarto, como uma criançinha birrenta.
Suspirei e depois de alguns minutos decidi subir para me quarto, mas parei ao ver que a porta do quarto da rosada estava entreaberta. Por entre a abertura eu vi que a mesma se via no espelho, ela usava outra blusa só que essa era mais justa, a rosada levantou um pouco da blusa afim de examinar a própria barriga.
—É Sakura, você não devia ter comido tantos biscoitinhos da sorte, agora você está gorda. —Disse ela para o reflexo do espelho.
Gorda?! Sakura gorda? Ela deve ter ficado louca, olhei para a barriga dela, ela nunca esteve gorda e na verdade em minha opinião ela está bonita.
—É, e ainda está parecendo uma ushi leiteira com esses seios enormes!—Disse ela colocando as mãos na cintura como se estivesse indignada com a rosada do reflexo.
Senti meu rosto ficar vermelho só que olhar para seus... Seios. Ok, eu sou um homem, eu simplesmente dei uma olhadinha e eu juro que ela não se parece com uma ushi leiteira, a Haruno tem seios fartos é diferente... O que eu estou falando?! Estou parecendo um ecchi! Sacudi a cabeça e fui até o meu quarto tomar um banho. Ao sair senti um cheiro de comida no ar e quando fui à cozinha eu vi Sakura comendo um prato de yakisoba. Eu me sentei e peguei um prato de comida e ambos jantamos em silêncio. E logo depois de jantar Sakura foi se deitar, essa rosada está ficando mais estranha a cada dia...

No dia seguinte... Na verdade na madrugada...

Eu acordei no meio da madrugada de repente, não havia som nenhum para me acordar. Depois de algumas tentativas frustradas de adormecer eu desisti e resolvi sair daquele quarto. Ao sair percebi que havia algumas luzes ligadas no andar de baixo. Não em lembro de ter deixado luzes acessas... Suspirei e desci lentamente os sete degraus da escada. Era a luz da cozinha que estava ligada, fui até lá e quando eu toquei no interruptor eu vi que havia mais alguém no cômodo. Sakura estava de costas para mim, sentada à mesa, ela cantarolava baixinho e bebericava um pouco de chá (ou pelo menos eu acho que é chá...).
—Haruno?—A chamei, visivelmente surpreso de vê-la ali a essa hora da madrugada. Na hora ela parou de cantarolar e se virou lentamente em minha direção.
—O que anata faz aqui?—Perguntou a rosada, séria.
— Boku... Estou sem sono, e anata?
A garota deu de ombros e respondeu:
—Idem, Uchiha. —Após dizer isso ela se virou novamente.
Como estava sem sono e não tinha nada para fazer eu me sentei-me à mesa, de frente a Sakura. A Haruno tinha seus cabelos róseos presos em uma trança bem feita, seu kimono era azul-marinho com alguns detalhes em branco a fita que envolvia seu abdômen era multicolorido em tons mais escuros e neutros, valorizando seus seios.
Ela lia um livro de contos japoneses e parecia nem perceber a minha presença.
—O que está olhando Sasuke?— Perguntou a rosada de repente, me pegando desprevenido.
— Nan demo nai yo. —Respondi imediatamente e ela voltou a ler o livro. — Você anda muito esquisita, mais que o normal... —Falei e vi Sakura fechar os olhos e o livro com força.
Kuso! Agora ela vai estourar...
—Bem, é que eu estou em um período de estresse e eu... Olha, hoje de manhã, é que...
—Tudo bem. —Respondi e a garota pareceu aliviada.
—Quer um pouco?— Ofereceu a rosada mostrando o copo.
—Qual é o chá?
Ela fez uma careta cômica e disse:
—Eu não gosto de chá, eles têm um gosto amargo e são... Aguados! Eu estou bebendo chocolate quente.
—Eu não...
—Eu sei que você não gosta de chocolate ou doces, o único doce que come é o dorayaki. —Respondeu a garota calmamente.
A fitei, surpreso, aquilo era estranho, como a Sakura sabe o único doce que como?... A Haruno deve ter percebido meu olhar, pois ela disse:
—Eu sei disso, pois uma vez eu, você e o Naruto fomos comprar alguns doces e você pediu um dorayaki. —Explicou, meu deus, eu nem me lembro desse dia! Como a rosada se lembra?!
—Acho que amanhã vou ligar para o Naruto. —Murmurou ela.
—Para quê?—Perguntei e ela me fitou como se eu fosse um baka.
—Naruto é meu amigo e eu estou pensando em sair com ele qualquer dia desses. —Respondeu ela.
Não sei o que me deu, mas meus punhos se fecharam e meus dentes trincaram; incrivelmente aquela ideia me irritava: Sakura saindo com o Naruto, aquele baka é meu amigo, mas... Mas o quê?! Se a Haruno quiser sair com ele que saia eu não estou nem...
—Ah, Sasuke você quer vir comigo e com o Naruto, né?—Perguntou a rosada soando como uma criancinha.
—Quê?!—Perguntei e a face da garota se tornou... Triste, meu deus como ela está sensível!—Para sair com vocês dois?—Perguntei e ela assentiu lentamente, me olhando com atenção. —Tá bom.
Sakura sorriu de lado e voltou a ler seu livro, às vezes a rosada bebericava em seu chocolate. Timidamente começamos a conversar sobre coisas banais e depois de alguns minutos eu senti meus olhos pesarem e antes que fizesse eu sucumbi à escuridão viciante, também conhecida como: sono. O sol batia em minhas costas quando acordei, meus braços estavam dormentes e eu não sabia que minha cama era tão dura... Ei, que luminosidade é essa? Suspirei e esperei até que meus olhos se acostumassem com a luz e percebi que eu estava... Na cozinha?! O que eu estou fazendo aqui?! Ah, agora me lembro, eu vim aqui de madrugada e encontrei a Haruno e... Ei, cadê ela?
Olhei para o lado e vi que alguém estava debruçado sobre a mesa, era a garota. Sakura dormia calmamente, sua respiração era calma e inalterada, a mesa não parecia desconfortável já que a Haruno dormia profundamente. Fiquei ali a observando até que de repente, a rosada franziu o cenho e murmurou:
—Otou-chan... Matte yo!... Ki o tsukete... Omae... Otou-san... Watashi wa shinanai!
A face de Sakura se suavizou e a Haruno voltou a dormir tranquilamente. Aquelas palavras incrivelmente me surpreenderam de um modo negativo e eu fiquei pensando no por que de Sakura ficar murmurando tais palavras.
O que aconteceu com o pai dela? Forcei a minha memória para me lembrar do tal Ichiro Haruno, o pai de Sakura. Bem, eu só sei que ele morreu, mas sem detalhes. Sacudi minha cabeça, desfazendo os meus devaneios e resolvi acordar a rosada.
—Sakura?—Chamei e a garota não se moveu nem um centímetro. —Sakura. —Falei tocando levemente em seu braço, nada. —Sakura!—Falei um pouco mais alto sacudindo o braço dela com cuidado.
Os olhos dela se abriram no mesmo instante e ela se assustou a me ver.
—Sasuke!—Falou ela levantando a cabeça. —Doko...
—Na cozinha. —Respondi enquanto ela passava a mão nos olhos. — Nós dormimos na mesa...
—Ah... —Respondeu contendo um bocejo. —Ohayo!—Eu assenti em resposta.
A garota se levantou e pegou um saco de cereais no armário e despejou em uma tigela, colocou leite e começou a comer. Já eu estava com muita preguiça de fazer qualquer coisa então mesmo não gostando muito de cereal de aveia comecei a comê-lo também. Ambos comemos em silêncio e de vez em quando eu olhava para Sakura de soslaio, era estranho como uma garota tão... Energética poderia ser tão... Triste como apareceu enquanto dormia... Depois de uma meia hora a Haruno acabou de comer e colocou sua tigela na pia, me apressei e acabei rapidamente para poder falar com ela.
—Sakura?—Chamei e ela me olhou. —O que aconteceu com seu pai?—Perguntei e apesar da rosada continuar com a mesma expressão séria eu percebi que seus olhos verdes pareceram perder um pouco do brilho como se a rosada lembra-se de algo doloroso de seu passado.
—Morreu. —Respondeu a garota, me surpreendendo com o tom frio que usara. —Meu Otou-san morreu há muito tempo.
—De quê?—Não podia deixar de perguntar, mas me arrependi ao ver que o rosto dela se tornou em uma mascara de frieza que tentava esconder uma face de dor.
—Sasuke, eu não quero falar sobre isso. —Disse ela se virando.
—Demo...
—Eu não quero ser rude com você Sasuke, então, por favor, não insista. —As palavras parecem com um pedido, mas Sakura as fez tornarem como uma ameaça...
Após dizer isso a Haruno andou calmamente para o andar de cima e eu a deixei ir sem fazer mais perguntas, sei como é perder pessoas importantes e não gosto quando ficam bisbilhotando a minha vida para saberem detalhes macabros de sua morte. Suspirei e fui até o rádio, coloquei em uma rádio qualquer e aumentei o volume.
—Sasuke abaixe esse rádio agora!—Ouvi a voz de Sakura ecoar pela casa, ela está irritada. —Estou com dor de cabeça!
—Sim, Obaba!—Gritei irônico enquanto abaixava um pouco o volume do radio.
—Sasuke seu... Ahou!—Berrou a rosada.
Sorri, era divertido vê-la irritada, por quê? Não sei, acho que é por que ela fica irritada! Essa é a graça! Suspirei e resolvi ir treinar em minha campina, que fica dentro do território dos Uchiha, mas longe o suficiente para ninguém em ver... Depois de horas treinando eu me sentia esgotado e resolvi voltar para casa e tomar um merecido e glorioso banho quente. Quando cheguei passava das três da tarde e a Haruno certamente já havia almoçado. Não a encontrei dentro da casa e ao olhar pela janela a encontrei; a rosada parecia... Plantar flores no jardim, a garota tinha uma cesta de palha cheia de flores e sementes ela as plantava com cuidado e delicadeza. Mas... Por quê? Dei de ombros, homens jamais entenderão as mulheres...
Subi e fui tomar o meu banho vesti as primeiras peças de roupa que encontrei e ao sair do quarto dei de cara com Sakura e ela não aprecia estar muito contente.
—Doush'tano?—Perguntei e a Haruno olhou para as mãos e eu segui seu olhar, em suas mãos estava o meu par de sapatos que usei hoje e a rosada me disse:
—Anata sujou toda a entrada da casa, com esses seus sapatos sujos de lama.
—E?—Perguntei e a garota pareceu ficar mais brava.
—E que eu limpei toda essa casa hoje! Você sabe como é trabalhoso e exaustivo limpar uma casa deste tamanho?! E o que me deixa mais irritada é quando alguém vai lá e estraga o que eu fiz!
—E?—Repeti e Sakura sorriu perversamente.
—E agora você vai limpar toda a sujeira que fez.
—Há há!—Ri cinicamente e disse: — Eu sou um ninja!
—Eu também sou uma ninja!—Retrucou a rosada, me deixando sem argumentos, o que é raro. —Isso não é desculpa. Ou... Você é tão fuyoo no que não sabe nem limpar um chão?—Desafiou a Haruno com um sorriso vitorioso e perverso na face que antes era angelical e delicada.
—Vou te mostrar quem é o fuyoo no!—Resmunguei irritado. —Onde está a vassoura ou sei lá o que você usa para limpar?...
—Está aqui. —Respondeu me passando uma vassoura que tinha as cerdas envolvidas por um pano úmido.
Suspirei e segui a garota até o andar de baixo que realmente estava sujo de lama. Quando eu ia começar a limpar uma ideia surgiu em minha mente, eu fui enganado por ela!
—Ei, eu não preciso provar nada a você “Projeto de Flor”!Eu sou bom o bastante para não ter que dar explicações. —Respondi indo em direção de Sakura.
—Isso se chama psicologia reversa, Uchiha.
—Não funciona comigo, você Haruno, é uma péssima manipuladora. Eu não vou limpar o chão.—Falei triunfante.
A rosada me fitou cética e disse quase cantarolando:
—Que pena então, pois se você não limpar esse chão, temo que você nunca mais veja a sua Fuuma Shuriken.
—O quê?!—Eu quase gritei e a garota tentou conter um sorriso.
—É, eu sei que você não limparia por bem, então eu...
—Roubou. —Falei.
—Escondi, é eu escondi a sua arma favorita para ser como um incentivo a sua limpeza. Pois eu só a devolverei depois que esse piso brilhar. E então Sasuke, quem é a manipuladora ruim mesmo?
Virei-me de costas segurando o cabo da vassoura com força quase a quebrando, não acreditando no que Sakura havia feito. Depois de poucos minutos eu cedi e comecei a passar a vassoura no chão engolindo o meu orgulho.
—Ora, ora, ora...
—Urusai!—Gritei e a rosada se calou.
Uns vinte minutos se passaram e eu finalmente acabei aquela (humilhação) limpeza.
—Satisfeita?—Perguntei irônico e a Haruno olhou para o chão o analisando.
—Quer mesmo que eu fale?...—Retrucou.
—Calada! Eu limpei essa droga de piso e agora me devolva a Fuuma Shuriken. —Falei e a garota revirou os olhos.
—Tá, espere. —Depois de dizer isso ela subiu as escadas correndo e depois de poucos minutos apareceu com a reluzente arma em mãos. —Aqui está a sua preciosa Fuuma Shuriken.
Rapidamente peguei a arma de suas mãos e logo depois a campainha tocou.
—Quem será?—Resmunguei enquanto a Sakura foi atender a porta.
—Itachi-san!—Ouvi a Haruno falar, alegre.
Fui até a porta e vi meu irmão mais velho.
—Já chegou?—Falei.
—É assim que se cumprimenta o irmão?—Perguntou Itachi fingindo estar magoado, mas eu o ignorei.
—Deu para ver que a missão não era difícil. —Falei.
—Não para mim. —Falou Itachi com um sorriso exibido.
—Com licença. —Falou uma voz feminina.
—Sim Sakura?—Falou Itachi.
—Eu vou ir me banhar. —Fiquei vendo Sakura subindo as escadas, indo para seus aposentos, como ela pode ser tão... Tão... Argh! Há cinco minutos a Haruno era a miss sarcasmo e malipuladora agora ela está tão doce que se alguém chegar perto fica com diabetes!
—E aí como foi os dias com sua Iinazuke?—Perguntou Itachi com um sorriso pervertido na face.
— Itachi eu não sei o aconteceu com a Sakura!—Disse quase gritando aproveitando que a rosada estava tomando banho.—Foi isso o que aconteceu com a minha “Iinazuke” nestes dias. E o resto você já sabe, você me perguntou o que aconteceu e eu disse que a Sakura ficou...
—Ok. —Disse ele me interrompendo. —Você que dizer que a Haruno está esquisita, ela fica triste de repente, raivosa, tem alteração de apetite, distúrbios do sono, dor de cabeça e está com os seios... —Itachi tentava fazer gestos com as mãos. —maiores.
—Sim. —Afirmei.
—Acho que eu sei o que ela tem. —Falou Itachi, pensativo.
—O que é?
—TPM. —Já havia ouvido essa sigla antes, mas não sabia que mexia tanto com o psicológico feminino.
—O que significa?
—Significa: Tocou, Perguntou, Morreu. Nessa época a mulher simplesmente pira, todo o amor, carinho, generosidade, inocência, feminilidade, paixão, educação simplesmente desaparece e só sobra a raiva, lágrimas e mais o caramba a quatro de sentimentos que são despejados em cima de nós, homens. Tome cuidado, elas ficam totalmente perigosas nesses períodos...
Ah, então é isso, TPM explica completamente como a rosada se comporta esses tempos... Mas não credito que uma mulher pode mudar tanto por causa disso...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? :)
Gente, eu vou deixar uma coisinha clara na minha fanfic: O pai da Saky ñ morreu na guerra e tal como é no Naruto original, na minha fanfic o Haruno morreu depois disso, quando a nossa Saky era criança, em breve eu explicarei melhor ^^
Bjs! Oyasumi!
Reviews?
Vocabulário:
Iinazuke= noiva
Bakayarou= babaca
Boku= Eu (dito por um homem)
Damare= Cale a boca!
Anata=você
Eiga= Filme
"Omae no sei da = A culpa é sua!
Ushi= vaca
Ecchi= pervertido
Nan demo nai yo= não é nada
Kuso= Merda, Droga.
Otou-chan= Papai
Matte yo!=Espere!
Ki o tsukete=Tome cuidado.
Omae=você; é meio ofensivo, usado apenas com pessoas mais íntimas ou com alguém que você não topa.
Otou-san= Pai!
Watashi wa shinanai!= Eu não quero morrer!
Doko= Onde
Demo= Mas...
Obaba=bisavó; também pode ser usado no sentido pejorativo, para dizer "velha"
Ahou= imbecil.
Doush'tano?= Qual é o problema?
fuyoo no=inútil
Urusai!= barulhento; usado como exclamação, significa "cale a boca, fique quieto!"