Infelizmente Juntos escrita por Luangel


Capítulo 38
Todo Uchiha é ciumento?


Notas iniciais do capítulo

Oiê!^^ Tudo bem com vocês, meus amadinhos? ^-^ Bem, dessa vez eu consegui vir mais cedo! Bem, esse cap é maiorzinho, e espero q vcs gostem, msm ele sendo + tranquilo, já q o capítulo que vem vai ser bem agitado xD Bem, Infelizmente Juntos já está no seu fim, acho q vai ter + 2 caps... T.T bem, mas ñ chorem, pq dps vem "9 meses" (nome pode sofrer alterações) xD Enfim, graças as férias eu vou poder escrever mais rápido e com capítulos maiores! :-)



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“Surpreso, me afastei, sendo encarado por um par de orbes esverdeadas que me encaravam com vivacidade. Ao ver a minha expressão, a Haruno sorriu com diversão, e aquele sorriso era como o de um anjo, da minha salvação. Guiado pela vontade de vê-la bem, eu avancei para cima dela e a abracei com força, querendo mantê-la ali para sempre...”

Sasuke Uchiha:

A volta de Sakura do hospital, mudou toda rotina da casa, a rosada tinha de ficar de repouso, sem se esforçar em quaisquer coisa, se possível, o que exigiu de mim e de Itachi, o dobro de cuidado e responsabilidade.

Eu e ele acordávamos mais cedo, preparávamos o café da manhã, tentávamos tirar o pó da casa e redobrávamos o cuidado com a Haruno, já que a mesma, teimosa, não prezava pela própria recuperação.

Acredita que um dia, eu a flagrei arrumando as roupas no guarda-roupa de muleta e tudo, e quando briguei com a garota, ela simplesmente me mostrou a língua, como uma criança e sorriu abertamente, como se nenhuma das minhas palavras tivessem surtido efeito naquela cabeça oca.

Na maioria das vezes, a ninja fica entediada, já que está proibida de fazer um monte de coisas, mas tenta ocupar sua mente, lendo, vendo tv, pintando as unhas, conversando com a Ino ao telefone, mas na maior parte do tempo, ela só reclama de como sua vida anda tediosa quando se está de repouso, o que chega a ser engraçado na maioria das vezes.

Mas eu não me incomodo de bancar a baba ou de ter que aturar as birras momentâneas dela, agora, depois que ela acordou do coma, tudo o que ela faz parece maravilhoso.

Ok, isso soou muito meloso, mas é que eu tive tanto medo de perdê-la, de nunca mais ver o brilho de seus olhos claros, de não ver mais suas caretas infantis, ou seu sorriso irritante que agora, eu juro que sou capaz de passar o dia sentado ao lado da cama, a observando, vendo-a ler, com o cenho franzido, ou escrevendo cartas a tia, seus olhos percorrendo cada linha escrita e até mesmo, acho que sou capaz de suportar suas gargalhadas histéricas de quando assiste programas idiotas na televisão, e é o que eu estou colocando a prova neste momento.

Sakura ria das pegadinhas ridículas da programação de domingo enquanto eu contava os segundos para que aquilo acabasse o mais rápido possível.

Quando foi mesmo que eu tive essa bendita idéia de colocar uma televisão no meu quarto?!, pensei, frustrado, é pode parecer estranho, mas... Digamos que eu estou dividindo o meu quarto com a rosada.

Eu sei, é embaraçoso, mas é que nos primeiros dias, a Haruno estava muito debilitada, tendo febres ferozes, e para que ela não piorasse ou pior, estivesse sozinha quando tivesse febre, eu tive que ceder a metade da minha cama para a mesma.

Hoje, depois de três dias, sua recuperação era quase milagrosa, as noites eram dormidas como se a garota fosse uma pedra, e se quisesse, a ninja poderia voltar para o próprio quarto, mas, não sei o porque, mas a médica não voltou para o próprio quarto, e eu também não insisti para que isso acontecesse.

A companhia dela era cômoda e aquela metade da cama não me fazia tanta falta... Acho que é isso que os mais velhos chamam de amor.

Sim, essa palavra que eu achava ridícula e boba, agora habitava em meu coração.

Ao contrário de “eu” de antes, eu não tentei lutar contra esse novo e arrasador sentimento, pode parecer estranho, mas eu me senti bem ao me conformar de que eu estava apaixonado pela Sakura.

Mas eu não disse nada, eu não sabia o que dizer e não tinha a mínima vontade de fazê-lo, não é covardia, é amadurecimento, quando eu estiver pronto, eu vou falar.

Mas, por agora, vou apenas saborear a presença dela ao meu lado, amando-a silenciosamente.

De súbito, o som da campainha sendo tocada me tirou de meus devaneios.

Sakura olhou para mim e sorriu, e eu retribui o gesto, e me levantei da cama, onde eu estava sentado e fui receber a minha visita.

Ao abrir a porta, vi Miku sorriu abertamente para mim, exibindo a fileira de dentinhos de leite.

—Boa tarde, Sasuke-san!—Gritou animadamente enquanto me abraçava com carinho. — E então, como está a Sakura-san?

—Ela já está melhor, este lá em cima, no quarto, pode subir lá se quiser.—Falei passando a mão por entre seu cabelo negro.

A menininha entrou sem fazer cerimônia e já ia subindo as escadas, quando alguém do lado de fora pigarreou, atraindo a atenção de nós dois.

E quando vi quem estava ali, não deixei de mostrar a minha insatisfação, e o garotinho, o tal de Arata felizmente entendeu e ficou desconfortável de estar ali.

Ok, isso pode ter sido cruel com uma criancinha, mas sei lá, eu só não quero que esse loirinho irritante não se aproxime da minha garotinha.

O garotinho olhou para o chão, a franja de seu cabelo cobrindo seus olhos envergonhados.

Mas Miku, inocente com sempre, não percebeu a minha carranca, sorrindo e chamando o amiguinho para dentro, como uma típica criança.

E depois se virou e disse para mim, dizendo, corada:

—Desculpe não ter te avisado, Sasuke-san, mas é que a Sakura-san me falou que adoraria conhecer o meu melhor amigo, então eu tomei a liberdade de trazê-lo para conhecê-la...

—Não tem nenhum problema não, minha querida.—Respondi exibindo um sorriso forçado, tentando soar gentil, e Miku, sorriu, acreditando em minhas palavras, já o garoto, entrou na casa, mas desconfiado e desconfortável.

Deixei os três sozinhos no quarto, enquanto saí para treinar um pouco, quem sabe para não perder as minhas habilidades.

Sakura Haruno:

Me senti um pouco triste quando vi Miku e Arata irem embora,mas já estava tarde e com a mesma intensidade com que eu me divertia, assim a noite caiu depressa.

Na hora das despedidas, quase não consegui segurar a minha risada ao ver a cara de alivio que Sasuke fez ao ver o loirinho ir embora.

—Tudo isso é ciúme, Sasuke?—Provoquei, já voltando a me sentar na cama, depois de um belo banho tomado.

—Ciúme de que?—Perguntou o moreno, desentendido, secando os cabelos ainda molhados de seu recente banho.

—Bah, Sasuke, não se faça de bobo.—Respondi, enquanto ele se sentava ao meu lado.—Eu estou falando do jeito que você olha para o Arata-kun...

—Ah, ele...— Resmungou Sasuke, enquanto zapeava pelos canais.

—Nhá, Arata-kun é muito fofinho, além de ser educado e saber se expressar muito bem... Por que você gosta dele?

—Não é que eu não goste dele...—Murmurou, massageando as têmporas, visivelmente, se esforçando para se explicar com clareza.—É que eu acho desnecessário ele passar tanto tempo com a Miku...

Sasuke Uchiha:

Ao ouvir o que eu havia dito, Sakura riu abertamente e falou:

—Todo Uchiha é possessivo?

Arqueei uma das minhas sobrancelhas, fingindo estar ofendido e retruquei:

—Ei, eu não sou possessivo!

A rosada soltou uma risadinha novamente e voltou a falar:

—Ah, é sim, desde pequeno você sempre foi ciumento e possessivo e isso não mudou muito com o passar dos anos...

—Dê-me exemplos, Senhorita Sabe-Tudo-Sobre-Uchihas.— Falei, já sorrindo, a desafiando.

—Você sempre foi possessivo com coisas até não-materiais, como a sua posição de prodígio ninja, e também em relação a Miku e...—A Haruno fez uma pausa, sorrindo sapecamente.— também comigo.

Na hora, eu senti meu rosto corar com violência, e enquanto eu engolia a seco, meu coração parecia explodir.

Desviei o rosto, tentando esconder a minha vergonha.

Bufei e soltei uma risadinha irônica, tentando disfarçar e respondi:

—Por favor né Sakura, quem sentiria ciúmes de você? Está se achando a última bolacha do pacote hein...

A garota estreitou os olhos e abriu um sorrisinho malandro, desses de enlouquecer qualquer homem.

—Então...—Falou, com um ar de indireta em sua voz.—Quer dizer que se eu ligar para o Kobayashi agora, para você vai ficar tudo bem?

Ao ouvir aquele bendito sobrenome, a minha vergonha passou e eu a encarei, dizendo automaticamente:

—Kobayashi não está em Konoha, ele está em uma missão.—Eu estava mentindo, mas vale tudo para que a rosada não falei com aquele metido.

Mesmo assim, a ninja não fraquejou e pegou o telefone sem fio, que estava no criado mudo, ao lado da cama e começou a discar o número da casa do idiota.

—Não custa tentar né?—Respondeu a médica e eu trinquei o maxilar, já enciumado, e ela percebeu isso, rindo.

—O que foi Sasuke, você mesmo não disse que você não sente ciúmes de mim?

De súbito, Kobayashi atendeu o telefone com uma voz sonolenta, para meu desespero e contentamento de Sakura, que já iria responder ao amigo.

Então, eu, enciumado e ao mesmo tempo seduzido pela rosada, fiz a primeira e a melhor coisa que me veio em mente.


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Notas finais do capítulo

E aí? o/ Mereço reviews ;-)? Recomendações ;-D? Ou tomates T.T? Bem, e então o que voces acham q vai rolar?
:*