Infelizmente Juntos escrita por Luangel


Capítulo 28
Naquela tarde de neve...


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Como vão vocês minhas leitoras lindas? ^^ Bem, eu vou muito bem! Sei q postei um pouo adiantado, mas já devia ter postado há mais de uma semana, mas é que meu computador teve que ser formatado e passei por uma cirurgia q tomou boa parte de minha mente xD Mas não se preocupem, eu estou bem já! ^-^ Vcs ñ gostaram do cap passado? ;-; Sei q foge dos demais, mas quase doei um rim para escrevê-lo e senti a falta d reviews, mas agradeço a quem escreveu! Boa leitura!



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Kagome não era um Dêmonio Vermelho, mas com certeza conseguiria ser tão aterrorizante quando um.

                Três penosos e longos segundos se estenderam no ar, Ichiro encarava Kagome, mil coisas passavam na mente do ruivo. Ele sabia que a Haruno era forte e determinada, mas ao vê-la daquela maneira, a mulher não passava de uma ninja irracional e desesperada, e desespero e irresponsabilidade são duas coisas inadmissiveis na vida de um ninja.

E com um arrepio, ele percebeu que se deixasse sua esposa sair assim, era possivel de que não voltaria.

                —Não.— Respondeu calmamente e em um alto e bom tom de voz.—Você não vai junto.

                —Porquê não?!—Gritou se levantando do chão, sem soltar o marido.—Sakura é minha filha, eu...

                —Ela também é minha filha.—Sussurrou encarando Kagome.

                —Por favor...—Suplicou piscando com força, deixando eu finas lágrimas escorressem por seu rosto.

                Ichiro suspirou e se aproximou e abraçou a Haruno com força, e a mesma enterrou a face no peito do ruivo, soluçando e chorando sem se importar em estar molhando a blusa de Ichiro.

                —Vou trazer a nossa bebê de volta, isso eu te prometo.—Sussurrou e a mulher levantou a cabeça, encarando a face do amado que sorriu de lado enquanto secava as lágrimas dela com o polegar.—Ei, ei sabe que eu odeio vê-la chorar. Sempre vivi para deixar que o belo sorriso que você tem iluminar o seu rosto, agora você vai ter que ser forte.

                De súbito, ele tomou o rosados e úmidos lábios da esposa em um beijo urgente e casto ao mesmo tempo, suave e aterrador, era como se eles se beijassem pela primeira vez com a mesma inocencia e ansciedade de antes.

 Kagome sentiu as borboletas em seu estômago e Ichiro sentiu a pernas ficarem bambas, não por causa do estresse, mas pela sensação deliciosa que percorria seu corpo, ao beijar sua esposa.

                Kagome permaneceu de olhos fechados mesmo depois que o beijo tivesse acabado, mas os abriu quando sentiu seu marido se afastar e se dirigir até a porta, afinal, não tinha tempo a perder, a vida de Sakura estava em risco.

                —Eu te amo!—Kagome exclamou antes que o Haruno saísse.

A mulher ainda não sabia o porquê de ter falado isso, afinal após o apaixonado beijo entre os dois quaquer saberia eu eles se amam, mas foi mais forte que ela, e a frase saiu quase como uma necessidade, quase como respirar.

                Ichiro parou e virou a cabeça encarando a esposa com afeto.

                —Kagome, pode acreditar que eu te amo mais do que a mim mesmo. Nunca vou te esquecer, nunca.—E dito isso, ele desapareceu em uma fumaça branca, deixando para trás uma Kagome que se ajolhou no chão, chorando bem mais do que antes, sentindo dentro do seu coração, que aquela foi a ultima vez que sentira borboletas em seu estômago.

                Lá fora, há uma distância considerável da casa, Ichiro corria agilmente entre a neve, e quem o visse não veria mais que um borrão negro, a nevasca piorara e a neve grudava em seu cabelo vermelho e face, ás vezes  dificultava sua visão, mas nada disso o fazia diminuir o passo.

                Nem estava ofegante quando subiu no topo de uma arvore, para se localizar melhor e não perder tempo. Aquela imagem era quase épica, a neve caia e o vento sacudia a arvore, mas Ichiro não parecia se importar com o belo horizonte branco que se estendia até além de sua vista.

                Bastou dois segundos para que ele voltasse a sua corrida e quando mais se aproximava, seu coração batia mais forte e a ponta de seus dedos estava formigando, mas não de cansaço e sim de um misto de raiva e temor.

                Logo, avistou uma fogueira apagada, ou pelo menos os restos do que um dia foi uma fogueira.  O Haruno olhou ao redor cautelosamente, afinal, aquele era o lugar que Sakura havia dito no bilhete, mas onde ela estaria?

                Um frio percorreu a espinha dele quando o homem avistou um liquido viscoso que tingia a pura neve em escarlate.  Com passos largos, o ruivo se aproximou e algo pareceu martelar dentro de si, aquele era o sangue de Sakura, ele tinha certeza disso.

                Felizmente ou infelizmente, o sangue era um rastro, um rastro que cortava a floresta e se destacava na neve, o guiando para uma eminete armadilha, ele sabia, mas a sua pequena rosadinha estava ferida e nas mãos de sei lá quem, salvar ela valeria qualquer sacrificio.

                Sem muita dificuldade, ele foi seguindo e logo chegou á uma clareira mais isolada ainda de Konoha, uma região não muito conhecida pelos aldeões. Ali, em uma visão de cortar o coração, a criança estava deitada no chão, o vento brincava com seu cabelo que estava  coberto pela neve, como se fizesse algum tempo eu estava deitada ali.

                Ichiro se aproximou lentamente e se ajoelhou ao lado da menina e acariciou sua cabeça, e em resposta a garotinha levantou a cabeça e tentou balbuciar algumas palavras, mas aparentemente estava fraca demais para falar e sem demora, o ruivo se aproximou e pegou a garotinha no colo,e a rosada apoiou a cabeça na curva do pescoço do Haruno que começara a andar pelo caminho de onde viera.

                Logo, os olhos esvedeados e inocentes da criança brilharam malefica e diabólicamente, uma imagem desconexa naquele rosto angelical. E sem que o Haruno visse, tirou lentamente uma kunai de dentro da manga, para assassinar  ruivo, mas então, para surpresa da menina, o Haruno parou de andar.

                —O que foi papai?—Indagou inocentemete e o homem enrijeceu, aquilo seria... Repulsa?—Por que parou de andar?

                Ichiro levantou a mão até a cabeça da criança, aparentemente indo fazer um carinho paterno, “aparentemente”... Já que bruscamente, o ruivo segurou os cabelos da menina com firmeza e com uma rapidez que só um ninja tem, chocou a cabeça da garotinha contra a neve com violencia.

                Um fumaça branca saiu do corpo da criança, revelando um homem grande e corpulento, aquela criança, identica á Sakura era somente um disfarce, um henge. E agora o sangue que escorria por seu nariz, machava a neve.

O Haruno o encarava como se seu olhar pudesse matá-lo e essa era a vontade dele agora.

                —Haruko, juro que vou mandá-lo para o inferno se não me contar onde está a minha filha!—Esbravejou, apoiando o pé em cima da cabeça do homem, e a afundando cada vez mais para dentro da neve.


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