Infelizmente Juntos escrita por Luangel


Capítulo 26
Salve-Me


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Como vão vocês minhas leitoras lindas? Bem, dessa vez eu consegui postar + rápido, e to curiosa p saber a opinião d vcs, esse capítulo foi sem duvida o mais dificil de desenvolver, tentei dar o meu melhor e espero que vocês também gostem. Peço desculaps se ficou exagerado, dramático, depressivo ou meloso demais. Ah,sei q ultimamente os caps tem tido várias musicas no meio, mas eu acredito que isso ajuda na a passar a emoção dos personagens, qualquer coisa me avisem se está bom assim ou se posso mudar algo... >.< Oh, Deus to enchendo o saco né? hahaha



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Parei na porta da tranqüila casa e passei a mão por meus cabelos, minhas mãos suavam e minha boca estava seca; eu realmente não sabia o que falar, mas tudo o que aconteceria a seguir seria melhor do que ficar naquela casa sem ela...

Sasuke Uchiha:

Amando você como eu nunca amei ninguém antes

E precisando que abra esta porta

Te implorando, como se, de algum modo, pudesse mudar a situação

E me peça também, eu preciso tirar isto da minha cabeça

                Pousei a minha mão na maçaneta, e a porta que estava encostada, se abriu com um leve rangido quase inaudível. Entrei lentamente e me senti como uma espécie de bandido que entrava sorrateiramente em uma casa alheia. A sala estava bem organizada e refletia bastante do estilo de vida da família Haruno. Nas paredes, fotografias familiares contavam histórias e o ambiente era impecavelmente limpo. A casa estava silenciosa, ou quase silenciosa, de costas para mim, Sakura estava ajoelhada no chão, chorando baixinho. Aproximei-me lentamente da rosada e senti um frio percorrer a minha espinha, ao perceber o motivo do choro da Haruno. Kagome Haruno, mãe de Sakura, estava inconsciente no chão da sala, não se movia e estava fatalmente pálida. Não precisava ser um médico renomado ou um ANBU para perceber que o sopro da vida havia se esvaído do corpo da mais velha, mas apesar de tudo sua face continuava serena, como o de uma pessoa sábia que respeitava e sabia a hora de sua morte.          Parecia que ela estava dormindo solene e eternamente.  Não parecia haver qualquer resquício de ressentimento ou medo, era de fato alguém que havia vivido a sua vida com um propósito e que o tinha concluído com louvor, sem almejar o que não tinha, e nem deixar o que tinha escorrer por entre os dedos. Havia sido uma mulher feliz. Já a filha estava desolada, já que ainda nem havia notado a minha presença apesar de eu estar ao lado dela. De vez em quando, suas mãos trêmulas iam para o rosto da mais velha e o acariciava com ternura e medo. A ninja soluçava e suas lágrimas escorriam por sua face, ela as vezes balbuciava alguma coisa que não dava para entender, algo sobre a mãe voltar para ela, era realmente torturante ver a Sakura naquele estado. De súbito, a rosada inclinou-se para frente, pousando a sua cabeça gentilmente na barriga de Kagome, como uma criança pequena que assustada, pedia colo para a mãe.

                Eu me abaixei até ficar da altura da Haruno mais nova e lentamente estendi a mão até as costas da garota e tentei fazer um carinho ou algo semelhante a isso, e ao tocar na ninja, eu senti que ela ficou tensa.

                —Er... Sakura... Eu... —Murmurei, tentando achar alguma frase que pudesse ajudar Sakura nesse momento tão triste.

                —Vá embora. —Ouvi Sakura murmurar, sua voz estava abafada devido ao choro e por estar “deitada” na mãe.

                —O quê?... —Murmurei, engolindo a seco as palavras da rosada, esperando que eu tinha ouvido a frase errado e desejando para que a Haruno mais nova não tivesse me mandado embora.

Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras

Eu nunca pensei que precisaria dizer

Outro dia sozinho é mais do que posso suportar

                Lentamente a garota levantou a cabeça, mas seu cabelo cor de rosa continuava a cobrir o rosto dela, como uma cortina.

                —Eu mandei você ir embora. —Repetiu a ninja, sua voz estava séria e clara, e aquela simples frase teve um efeito fatal em meu peito.

                —Sakura, eu sei que... —Disse pondo a minha mão no braço dela novamente.

                —Não encoste em mim. —Falou a médica em voz baixa e fria, quase murmurando e interrompendo a minha fala.

                —Eu vim aqui para...

                —Tire suas mãos de mim!—Gritou me empurrando para longe dela e eu deslizei um pouco para trás, surpreso com aquela reação explosiva e súbita da jovem, nem parecia a mesma pessoa!

                —Por favor, me escute... —Supliquei, mas Sakura negou freneticamente com a cabeça.

                —Você não acha que eu já escutei o bastante, Uchiha?!—Retrucou a rosada se pondo de pé e eu a imitei, a Haruno estava transtornada demais, era melhor manter cautela com ela.

                —Sua mãe, eu queria te falar que eu sinto mui-

                —Mentiroso!—Esbravejou a garota levantando o rosto, revelando a dor e sofrimento que estava estampado em sua face. —Você não sente nada, não quero ouvir essas palavras venenosas que você tem!

                Os olhos verdes da ninja estavam vermelhos, assim como o rosto que estava molhado por incessantes lágrimas que pingavam de seu queixo. O corpo da médica tremia e eu não me surpreenderia se a jovem desmaiasse agora, parecia que ela se desmontaria em pedaços a qualquer instante, frágil e vulnerável.

                —Vá embora. —Ordenou Sakura entre dentes, convicta e fria, mas eu me mantive ali, sem saber o que fazer. —Mandei você ir embora!—Gritou a rosada agarrando um abajur de uma mesinha próxima e sem hesitar o lançou contra mim, mas eu dei um passo para o lado, desviando do objeto que se espatifou em um estrondo na porta atrás de mim e os cacos se espalharam pelo chão.

                —Não o quero aqui!—Gritou a garota pegou um jarro de flores que poucos segundos depois foi lançado com fúria contra mim e se eu não tivesse abaixado a tempo, teria sérios ferimentos na cabeça. —Desapareça da minha vida!

                —Sakura por favor, você está se descontrolando eu só...

                —Cale a boca!—Esbravejou a jovem enquanto lutava contra os soluços. —Seu... Desgraçado!

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

                Ela agarrou mais vasinhos decorativos e os lançou contra mim, que tive que praticamente ficar saltando de um lado para o outro para não ser atingido.

                —Eu não te quero perto de mim!—Sakura berrou e jogou o que parecia ser a imagem de um mediano Buda contra mim e o deus se quebrou diante dos meus pés.

                —Idiota! Idiota! Idiota!—E mais um objeto de porcelana foi lançado contra mim e eu percebi de que não adiantasse o que eu falasse, a Haruno nunca pararia com aquilo, ela estava descontrolada demais para ser racional e se eu esperasse muito tempo ou a garota destruiria a casa ou me destruiria, o que viesse primeiro. Dei um passo para frente, indo em direção da ninja, que não pareceu perceber a minha aproximação, continuando a jogar furiosamente a decoração contra mim.

                Enquanto eu desviava dos objetos que eram jogados, eu fui me aproximando passo a passo da jovem transtornada. E quando ela percebeu a minha aproximação, já era tarde demais e eu segurei os braços dela com firmeza, tomando cuidado para não machucá-la, de novo. Como o esperado, Sakura tentou se soltar, enquanto praguejava contra mim. Mas eu a ignorei, e antes que Sakura pudesse fazer algo eu fiz a primeira coisa que veio a cabeça, passei meu braço entorno do corpo delgado da garota, a prendendo contra mim, como uma espécie de abraço desajeitado, mas mesmo assim a médica não parou de se debater, afim de se soltar de mim.

                —Maldito!—Rosnou, a voz ficando embargada novamente.

A Haruno estapeava e esmurrava o meu peito, outras vezes pisava em meus pés com toda as forças, não vou negar que aquilo doía a ponto de eu ter que morder meu lábio inferior para não soltar grunhidos de dor, mas mesmo assim eu a mantive junto a mim.

                Poucos segundos depois ela percebeu de que tudo aquilo que ela fazia seria inútil contra mim e então foi parando de se debater, até que eu senti as lágrimas quentes da ninja ensopando a minha camisa.

                —Eu te odeio. —Falou a jovem, enquanto chorava e eu tentei me manter firme tanto fisicamente quanto psicologicamente após ouvir aquela frase. —Exijo que me solte seu Uchiha desgraçado.

                —Não, eu não vou te soltar. —Retruquei, autoritário e sério. —Nunca mais eu vou te deixar ir embora Sakura, e se só te segurando para isso for possível, eu o farei.

Ela não esboçou nenhuma reação além de continuar chorando, talvez estivesse tão surpresa quanto eu ou Sakura apenas não tivesse mais xingamentos para usar contra mim

Você não vai...

Ouça, por favor querida não saia pela porta

Estou de joelhos, tudo que estou vivendo é por você

                 Poucos minutos se passaram, e nós continuávamos ali, a casa continuava repleta de cacos de vidro e de porcelana, e o corpo sereno de Kagome também permanecia ali. Umedeci os lábios e escolhendo cuidadosamente as palavras eu falei:

                —Sua mãe, bem, eu... Realmente sinto muito por ela Sakura. Kagome foi uma mulher muito bondosa e gentil, assim como você. Duvido que ela gostaria de te ver chorando...

A rosada fungou e eu fiquei tenso, alerta por mais um ataque de fúria da Haruno mais nova.

                —Ela me deixou uma carta... —Falou enquanto soluçava, e eu finalmente vi um pedaço de papel amassado na mão da ninja. —Os remédios não mais funcionavam contra a doença dela, minha mãe sabia que estava morrendo aos poucos, mais preferiu não contar a ninguém, preferiu carregar esse fardo sozinha. Foi por isso que ela me deu este colar antes do casamento. —Disse a jovem tocando no belo colar que estava em seu pescoço. —Ela sabia que não viveria até lá, e... Realmente... Minha mãe não queria que eu chorasse a morte dela... —Falou recomeçando a chorar ruidosamente. —Mas eu não consigo, eu só queria saber o porquê. Por que ela não me contou que estava sofrendo? Por que não falou que os remédios não estavam mais funcionando? Porquê?! —Lentamente eu desfiz o nosso “abraço” e ela se ajoelhou ao lado da mãe e segurou a mão dela contra face, chorando.

                Dentro de mim, um misto de sentimentos e sensações borbulhavam, um misto de culpa e preocupação, além do gosto azedo da impotência em minha boca. Ainda um pouco indeciso eu caminhei até a cozinha, afinal de contas eu tinha que cuidar da Sakura, pois do jeito que a rosada está vai acabar tendo algum treco. Mesmo não sabendo cozinhar tão bem quanto meu irmão, eu consegui fazer um chocolate quente e levei a fumegante xícara até a Haruno mais nova, que me fitou sem esboçar nenhuma reação, parecia que seus olhos verdes e frios fitavam a minha alma, e aquilo realmente me deixava desconfortável.

                —Er... Eu fiz para você, é melhor você tomar alguma coisa, se não vai acabar ado...

                —Não preciso dos teus cuidados, Uchiha. —Cortou, raivosa e eu engoli a seco, a ninja realmente não tinha ideia de como aquilo estava me matando.

Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras

Nunca pensei que encontraria uma maneira

Outro dia sozinho é mais do que posso suportar

                Suspirei e me sentei ao lado dela e a Sakura me olhou com um misto de desconfiança e raiva, e se afastou um pouco, mas eu não me deixei abater, precisava falar com a Haruno.

                —Sakura, sobre hoje eu queria...

                —Cale a boca. —Retrucou a rosada ferozmente, mas eu já estava cansado de bancar o idiota nesse jogo.

                —Já passou pela sua cabeça o porquê de eu ter vindo até aqui?— Disparei e a ninja ficou sem ter o que falar e antes que a jovem retrucasse algo eu lancei outra pergunta. —Já parou para pensar em como eu me repudiei por ter te ferido? Pensou em como eu quis ter voltado no tempo para ter evitado esse caos?

                —Não se faça de vitima... —Ela murmurou, os olhos verdes faiscando.

                —Eu não estou me fazendo de vítima! Só estou tentando fazer você entender que eu me arrependi do que fiz e que vim até aqui te pedir perdão, Haruno. —Falei sério e Sakura engoliu a seco, parecia que não estava preparada para uma “revelação” dessas, e na verdade até eu me sentia surpreso com a minha sinceridade, mas sabia que estava fazendo a coisa certa.

                Eu suspirei e continuei a falar:

                —Você não faz ideia de como aquela casa fica insuportável sem você lá dentro, foram poucas horas sem sua presença, mas o suficiente para me torturar. Nunca me imaginei falando uma coisa dessas, mas outro dia sozinho é mais do que posso suportar. Você se tornou importante demais para eu te deixar ir desse jeito. Não vou te pedir para que perdoe por mais que eu queira isso, sei que é egoísmo demais da minha parte. Mas vou ser egoísta agora e sei e que estou sendo um canalha pedindo isso, mas... —Eu suspirei e fechei meus olhos, por vergonha ou medo da reação dela? Realmente, não sei responder. — Por favor, volta para casa? Eu... Só preciso da sua presença lá.

Ouvi a rosada soluçar alto e preocupado e temeroso eu abri meus olhos, encarando uma Haruno surpresa e mais calma que a poucos segundo atrás.

                —Mas como vou saber que o que você diz é verdade?—Perguntou a ninja, sua raiva dando espaço para a mágoa.

                —Não sei, mas você só teria que confiar em mim. —Respondi frustrado. —Mas eu irei entender se você não quiser mais se...

                —Não aja como se fosse o único vilão da história. —Murmurou Sakura pegando sua caneca de chocolate quente, que a essa altura nem estava mais tão quente assim.

                —Hã?—Indaguei, como um completo idiota e a rosada me encarou como se eu fosse um.

                —Eu também errei ao invadir a sua casa hoje, deveria ter saído, mas... Estava curiosa demais e isso acabou transformando tudo em um inferno. Não tinha o direito de bisbilhotar em sua vida. Peço desculpas por isso. —Disse enquanto encarava a caneca de chocolate quente. —Parece que você tem razão em me chamar de enxerida, afinal... —Murmurou com um sorriso tristonho.

                —Não, você é irritante, um pouco curiosa demais, mas não é enxerida. —Disse dando um leve sorriso e Sakura retribuiu o gesto discretamente.

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

                A rosada levou o chocolate quente aos lábios e o provou, mas fez uma careta de reprovação quase cômica.

                —Argh, isso é amargo!—Exclamou. —Como você conseguiu fazer um chocolate quente amargo?

                —Você sabe que eu não gosto de doces... —Murmurei dando de ombros.

A Haruno suspirou e voltou a encarar o corpo da mãe, mas antes que as lágrimas voltassem a cair, a garota se levantou do chão e caminhou até a parede que estava repleta de retratos familiares. Eu também me levantei do chão e fui até lá, fitando as mesmas fotografias. Em uma delas, uma mais antiga já até amarelada pelo tempo, se via uma garotinha de cabelos cor de rosa, ela sorria abertamente e podia ser facilmente confundida por Sakura, mas era Kagome, a mãe da ninja, que na fotografia não parecia ter mais do que sete anos.

                A próxima fotografia era mais nova que a outra, e mostrava o rosto sério de um jovem rapaz, de cabelos rebeldes ruivos e de altivos olhos cor de jade e eu fiquei pensando em quem seria aquele. Em outra foto, havia a imagem de Ino e Sakura juntas, as duas sorriam tanto que deixara a fotografia até engraçada. Outra exibia a foto de um bebe gordinho e risonho, que encarava com afeição o fotografo. Uma mais recente que as outras mostrava uma Sakura com cerca de seus dez anos, fazendo pose de modelo para a foto. Ela tocou carinhosamente uma outra fotografia e eu observei qual era a foto. Na fotografia, Kagome sorria adoravelmente, uma de suas mãos segurava um chapéu que pelo visto, ameaçava voar de sua cabeça, enquanto a outra mão segurava a mãozinha de Sakura que na ocasião parecia ter seus cinco anos, exibia um sorriso banguela e com a mão livre, contorna ao pescoço de um alto homem que a tinha no colo.

               

Repentinamente o céu está caindo

Poderia ser tarde demais para mim?

Se eu nunca disse "Me perdoe"

Então estou errado, sim eu estou errado

Então eu escuto meu espírito chamando

Imaginando se ela está ansiando por mim

E aí eu entendo que não consigo viver sem ela

                 O homem alto e robusto por sua vez tinha o mesmo sorriso alegre e puro da criança, seus cabelos ruivos estavam um pouco úmidos, mas os olhos verdes me fizeram reconhecer aquele homem como o rapaz sério de algumas fotografias atrás, então conseqüentemente ele era o...

                —Esse foi o melhor dia de minha vida. —Falou a rosada, me tirando de meus devaneios, seus olhos estavam repletos de nostalgia e mais alguma coisa que não pude identificar, aquilo... Seria tristeza? —Foi neste dia que eu vi a praia pela primeira vez. Céus, eu ainda me lembro de como me senti ao ver aquela imensidão azul, se não fosse pela minha mãe segurando a minha mão, eu teria saído correndo para água sem nem tirar a roupa. —Falou a Haruno dando um leve sorriso. —Meu pai adorava o mar, se pudesse, viveria sempre perto de um, e naquele dia ele voltou a ser criança. Nós estávamos felizes neste dia, eu estava tão feliz que quase não consegui dormir de tanta empolgação, já estava até imaginando em como seria a próxima vez em que fossemos, papai prometeu me ensinar a nadar que nem ele, mas... Ele não pode cumprir a promessa, pois cerca de dez dias depois, ele foi morto.

                —Morto?—Perguntei, engasgando com minha própria saliva, devido à surpresa, mas a ninja pouco se importou ao me ver tentando conter uma crise de tosse.

                —Foi morto na minha frente Sasuke, meu pai morreu tentando me proteger. —Desabafou, enquanto finas e silenciosas lágrimas voltavam a correr por sua face.

                —Tentando te proteger?—Repeti, estava surpreso demais, a morte de patriarca Haruno sempre fora envolto de mistério e descobrir que foi morto desse jeito era no mínimo surpreendente. —Como assim?

                A ninja suspirou profundamente e fechou os olhos com força, para impedir que outras lágrimas caíssem e então eu percebi o que havia perguntado, pois das outras vezes que eu  perguntei sobre a morte do pai dela, Sakura sempre se esquivava das perguntas e evitava o assunto de todas as maneiras.

                —Er, quer dizer, você não precisa me contar se não quiser Sakura.

                —Não, está tudo bem, eu preciso contar isso a alguém, venho guardando isso desde os meus cinco anos de idade, nem minha mãe sabe de toda a história na verdade. Venha. —Falou enquanto se sentava no sofá. —Vai ser uma longa história.

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

Você não vai me salvar?

Você não vai me salvar?

Você não vai me salvar?


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Notas finais do capítulo

Musica:
Save Me - Hanson