Hermione E O Seu Passado Desconhecido. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 56
Capítulo 54


Notas iniciais do capítulo

Hey gente :3
Eu não sei se perceberam mas a fic esta acabando :'(
Cara vocês não imaginam como é triste falar isso depois de dois anos escrevendo ela. Quem esta aqui comigo desde o começo entende um pouco como eu me sinto.
Aqui o penultimo cap.
Boa leitura



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Eu corria pelos corredores de Hogwarts.

Estava um completo caos. O pessoal da Ordem tentavam manter os alunos mais novos longe dos comensais mas estava muito difícil. Vi muitos alunos do sexto e sétimo ano lutando para proteger seus amigos. Vi muitos corpos caídos no chão sem vida depois de lutarem bravamente na esperança de um mundo melhor.

Mas eu estava procurando meu melhor amigo.

A viagem da Ordem até o castelo fora muito conturbado. Gina havia me explicado tudo sobre os comensais que agora estavam no comando da escola de como Snape era como diretor e eu fiquei quieta. Não poderia contar que Snape estava do nosso lado, ainda era cedo demais.

Em algum momento de toda a bagunça, gritaria e correria me perdi de Draco. Ele disse que ia ajudar alguns alunos da Sonserina do primeiro ano e sumiu. Mas eu não tinha tempo para me preocupar com ele naquele momento. Harry era prioridade. Achei Luna e consegui descobrir onde talvez o moreno poderia estar.

– Estupefaça. – gritei e consegui ajudar uma garota da Lufa Lufa que estava encurralada com um comensal.

– Obrigada. – ela pediu com os olhos cheios de lagrimas.

Continuei meu trajeto até a sala precisa. Eu não sabia como acabaria isso tudo mas eu tinha que ajudar Harry...

– Hermione. – ouvi uma voz gritar meu nome.

Parei e senti alguém me puxando para mais perto da parede. Olhei assustada e vi um dos meus melhores amigos, Blásio Zabini, me encarando aliviado e vi como seu corpo estava marcado de cicatrizes de batalha.

– Blás? – chamei aliviada e abracei-o.

– Mionezinha esta doendo. – ele sussurrou no meu ouvido. – Sei que sentiu minha falta mas não precisa me abraçar ao ponto de tentar me matar.

Eu ri.

– O que você esta fazendo aqui? – perguntei.

– Ah, não sei... Talvez salvando o mundo bruxo? – ele ironizou.

Revirei os olhos.

– Não tenho tempo para isso. – falei. – Conversamos depois... Só fique vivo, okay?

Comecei a andar novamente indo em direção que me levaria até Harry mas Blás me impediu puxando-me novamente. Olhei-o brava.

– Aonde você pensa que vai antes de eu terminar de falar? – ele perguntou.

– Blás...

– Tenho uma surpresa.

– O que é tão importante para interromper uma guerra...

E com isso vi uma pessoa se aproximar de nós. Meu sentimento bateu forte contra o peito e eu não conseguia acreditar no que meus olhos estavam me mostrando. Pansy Parkinson, uma das minhas melhores amigas estava praticamente chorando ao seu aproximar de mim.

Não precisou dizer nada. Nós duas sentíamos como a outra fizera falta então mesmo no meio de uma guerra ela apenas se jogou em meus braços apertando-se contra mim. Eu tinha vontade de chorar por alivio de vê-la bem. Sempre imaginei como seria nosso reencontro mas tinha que admitir que nunca pensei que seria bem.

– O que aconteceu? – perguntei assim que ela me soltou. – Pansy você...

– Eu sai do meio dos comensais. – ela respondeu dando-me um enorme orgulho. – Aquilo não era vida para mim, meus pais concordaram e até me ajudaram a me manter o mais longe possível.

– E eles...

– Estão mortos. – a morena respondeu com um sorriso triste. – Mas pelo menos estou cumprindo com o que eles acharam que seria o melhor para mim.

Hermione queria abraçá-la e consolá-la mas não tinha tempo. Estavam num meio de uma guerra! Isso poderia esperar para depois.

– Eu preciso realmente ir. – ela falou. – Preciso achar Harry...

– Hermione, espera. – Pansy pediu quando me pus a andar novamente. – Eu juro que vi ele indo em direção a floresta proibida.

Congelei no meu lugar.

Não.

E para melhorar ainda a situação uma voz alta ecoou pelas paredes do castelo.

– Harry Potter, repito pela ultima vez, meus comensais agora pararam de lutar até o por do sol. – Voldemort dizia. – Se não aparecer até esse horário na floresta proibida então entraremos com tudo novamente no castelo e acabaremos com cada aluno, professor e criança que estiver dentro do castelo.

Seu pequeno discurso terminou e todos os comensais que estavam dentro de Hogwarts simplesmente desapareceram. Todos olharam ao redor para ter certeza se estavam realmente lúcidos. Nessa hora meu cérebro já raciocinou tudo que estava acontecendo.

Droga Harry, pare com essa síndrome de herói.

– Não, Não não... – sussurrei. – E-eu tenho que ir.

Comecei a correr em direção a porta do castelo mas consegui ouvir Blás gritando atrás de mim:

– Não seja suicida, Hermione.

Mas não liguei.

Eu precisava ajudar Harry. Eu precisava dar um fim nessa guerra... Tinha muitas coisas que eu ainda tinha que fazer e nada parecia estar indo para a direção certa.

Enquanto eu corria vi muitos rostos familiares chorando e cansados mas eu não tinha tempo para isso. Cheguei logo na orla da floresta e com um suspiro pesado adentrei na escuridão das arvores que era aquele lugar sem fim.

– Hermione?

Parei com tudo esperando que fosse algum amigo mas me enganei. Era uma pessoa que eu sabia que teria que encarar algum dia mas... Não queria fazer isso naquele momento.

– Bellatriz.

Ficamos nos encarando por uns breves segundos.

– O que esta fazendo aqui? Deveria estar no castelo onde é mais seguro... Alias deveria estar morta! – ela disse.

Sorri cinicamente.

– Sua irmã não lhe contou sobre o seqüestro? A falsa morte? Tortura psicológica para virar comensal?

Surpresa passou pelos olhos de minha mãe. Pelo jeito ela e Narcisa teriam uma longa conversa quando isso tudo acabasse.Mas ouvimos um barulho vindo de dentro da floresta e logo lembrei o meu real objetivo ao entrar ali. Harry.

– Não terminamos essa conversa outra hora. – Bellatriz falou lembrando-se que teria que voltar para seu lorde. – Apenas vá embora daqui, Hermione, por favor, mantenha-se segura.

Ela simplesmente aparatou sem explicação nenhuma.

Tomei coragem e continuei correndo em direção a onde eu ouvi o barulho. Mas os segundos seguintes podem ser considerados os piores da minha vida. Eu cheguei perto de uma pequena clareira e me escondi quando vi Voldemort. Pensei como minha idéia de ir até ali acabara virando muito suicida.

Voldemort estava rodeado de muitos comensais entre eles minha mãe, Lucius, Narcisa e alguns que eu já ouvira falar. Olhei atentamente mas logo me desconcentrei quando vi Harry entrando na floresta sem ter uma varinha em mãos.

Voldemort ria e falava algo que meu cérebro não conseguia compreender mas quando vi a varinha daquele bruxo apontado para Harry e as palavras seguintes sendo pronunciadas meu corpo reagiu antes mesmo que eu pensasse.

– Avada Kedrava.

– Não. – gritei e sai correndo para tentar fazer alguma coisa mesmo sabendo que era tarde.

O brilho verde saiu da varinha de Voldemort indo direto na direção de Harry. Meu melhor amigo deve ter ouvido meu grito de desespero e virou-se fazendo que a ultima coisa que visse fosse meu rosto tomado por lagrimas de vê-lo morrer.

Vi seu corpo inerte cair no chão.

Morto.

Harry estava morto.

Eu queria correr até ele mas vários comensais vieram em minha direção apontaram a varinha para mim fazendo com que eu não conseguisse dar mais nenhum passo. Eu deveria estar apavorada por estar no meio do inimigo que eu sabia que iria me matar mas eu só estava em desespero por Harry.

Mesmo sabendo que não duraria muito mais tempo eu só conseguia pensar que meus últimos minutos na terra seria sem meu melhor amigo.

– Pensei que estava morta, senhorita Black. – Voldemort chiou.

Eu nada respondi apenas continuei olhando para o corpo de meu amigo.

– Então vamos livrar- nos logo de você para poder mostrar a todos que suas esperanças estavam arruinadas já que Harry Potter esta morto. – sua voz era de divertimento.

Vários comensais riram e aplaudiram.

Olhei agora para meu inimigo e vi ele levantar a sua varinha em minha direção com um sorriso malvado em seus lábios. Aquela desesperança bateu em mim e nunca fui de desistir... Mas tudo já havia acabado comigo... Tanta coisa destruira meu coração diversas vezes...

A única coisa que me arrependo fora de não dizer tantos eu te amo para Draco, abraçar mais meu pai e deixá-los no mundo sem saber como eram importantes para mim. Muitos sentiriam a minha falta... Mas morrer agora até que parecia uma boa opção.

– Não meu lorde. – Bellatriz apareceu e se ajoelhou aos pés de Voldemort. – Só te peço mais uma chance, Hermione, será útil para nós, por favor, meu lorde...

– Bella, essa garota não quer se juntar a nós. – sua voz ecoou até meus ouvidos. – Não posso fazer nada.

Minha mãe jogou-me um olhar que conseguira partir meu coração.

– Meu lorde...

A cada palavra que ela dizia dava um passo em minha direção. Eu já queria dizer que nada mais me importava e por mais idéia suicidas que eu estava tendo no momento eu não queria morrer. Só tinha dezessete anos... Tinha tantas coisas para viver ainda e morrer... Eu realmente não queria.

– Não Bella. – ele disse com a varinha estendida para meu rosto. – Avada Kedrava.

E os segundos a seguir foram muito rápidos.

Aquele jato de luz verde estava vindo em minha direção e por um milésimo eu aceitei que iria morrer. Bem... Até ver o corpo de Bellatriz sendo jogado a minha frente e logo meu cérebro raciocinou o que estava aconteceu.

Minha mãe recebeu a maldição da morte por mim.

Seu corpo caiu no chão morto e eu não conseguia acreditar. Todo tempo que eu passara brigando com ela parecia ter sido uma bobagem que eu iria me arrepender pelo resto da vida.

Bellatriz morreu para me salvar.

Meus olhos encheram novamente de lagrimas e eu me ajoelhei no chão pegando seu corpo que ainda estava um pouco quente. Abracei-a enquanto ouvia Narcisa chorando ao fundo.

– Não, mãe... Mamãe...

Meu coração estava quebrado e eu não sabia se conseguiria suportar. Perdera duas pessoas em menos de uma hora que rasgava meu coração. Eu não conseguia compreender como ele conseguia ainda bater dentro de mim.

A sede de sangue subiu por mim e por um minuto consegui entender o que Blás sentira quando seus pais foram brutalmente assassinados por Voldemort. Levantei o rosto olhando-o com puro ódio pensando que eu morreria sim, mas o levaria comigo.

– Bellatriz, morreu sendo uma idiota. – ele falou olhando para o corpo da sua ex serva em meus braços.

– Não fale dela. – gritei com raiva. – Nem ouse tocar no nome dela.

Tom Riddle me olhou indiferente.

– Não tenho tempo para brincadeiras de criança. – ele falou se virando para os comensais. – Estou indo, alguém por favor acabe com ela.

Narcisa se colocou a frente.

– Eu faço isso.

Todos se surpreenderam. Até eu.

– Mas Narcisa... – Lucius começou.

– Essa pirralha renegou a sua família. – ela falava com desprezo. – Tirou meu filho de mim e agora minha irmã. Nunca perdoaria tamanha deslealdade. Eu mesma tenho que matá-la.

Eu ainda sentia o corpo de Bellatriz frio em meus braços. Suas palavras me atingira em cheio. Querendo ou não eu teria que admitir, a morte de minha mãe fora completamente culpa minha.

A vontade súbita de morrer voltou.

– Podem ir. – ela falou. – Vou me divertir antes.

Voldemort pareceu satisfeito com aquela frase e mandou todos aparatarem para nos deixarem a sós. E assim foi feito. Cada comensal começou a sair e quando finalmente notei que Hagrid estava ali segurando o corpo de Harry amarrado por alguns comensais eu queria lutar para ajudá-lo mas eu não conseguia me mover já que Narcisa me lançou um feitiço corpo preso.

Eles estavam levando o corpo de Harry e eu não queria deixar. Mas não conseguia me mover e meu desespero era nítido a todos ali.

– Você já sabe o que a espera, certo criança? – Narcisa perguntou quando todos haviam ido embora.

Voltei a chorar olhando o corpo de Bellatriz.

Esperei Narcisa gritar comigo dizendo que eu não era digna mas ela apenas assentiu e chorou em silencio ao meu lado. Meu mundo inteiro estava desabando e eu não sabia aonde me apoiar. Queria apenas morrer para todo aquele sofrimento acabar logo mas isso era uma idéia tão egoísta...

Depois de não sei quanto tempo a loira colocou a mão em meu ombro e imaginei que deveria ser a hora que ela me mataria. Pensei em Sirius, Tiago, Cedrico, Ron, Molly, Arthur, Ginny, Lily, Blás, Pansy e finalmente em Draco. Pensei neles com tanto amor que eu conseguiria e rezei para Merlin que eles estivessem bem e conseguissem sobreviver para poder viver uma vida feliz.

Eu não era egoísta o suficiente para não querer ver Draco feliz... Mas eu não queria pensar nele feliz com outra pessoa. Então com esse pensamento vi que não poderia partir. Não agora. Draco Malfoy precisava de mim e eu não deixaria alguma loira Sonserina idiota ficar com ele. Eu lutaria. Mesmo que isso acabasse comigo no processo.

– Hermione...

Dei um pulo e levantei minha varinha para ela.

– O que você pensa que esta fazendo? – ela murmurou.

– Eu não quero fazer isso, Narcisa. – falei. – Mesmo aquele seqüestro maluco que você fez eu não a odeio, sei que fez tudo isso pensando no meu bem... Mas eu não posso morrer assim.

Ela sorriu.

– E quem disse que você irá morrer?

Olhei-a confusa.

– Como é?

Ela revirou os olhos.

– Eu tinha que arranjar um jeito de fazer o lorde de deixar viva. – Narcisa falava como se fosse a coisa mais obvia do mundo. – Então falei que iria matá-la e viu? Funcionou.

Pisquei os olhos meio perdida.

– Então você não me odeia e não quer me matar?

Ela riu.

– Não. – disse ajustando sua capa. – E vamos, Potter precisa de você.

Meu coração se quebrou novamente.

– Harry...

– Não se preocupe. – Narcisa me interrompeu. – Ele esta bem.

Levantei o rosto e a encarei.

– Como é?

– Eu vi que estava vivo, mas falei para o lorde que não.

Lembrei-me que Voldemort havia pedido para Narcisa verificar se ele havia morrido e ela assentiu. Mas se ele estava vivo... ela havia mentido para Voldemort.

– Por que você fez isso?

– Por meu filho. – ela falou. – Não quero vê-lo morto, e sei que se Voldemort ganhasse Draco não sobreviveria por muito tempo.

Mesmo nessa maré de ondas ruins eu vi como Narcisa era forte. Corri e abracei-a forte pensando que ela era o único laço que eu ainda tinha com a minha mãe e a protegeria para sempre.

– Alias Hermione, eu não acho isso. Você foi a melhor coisa que Bella teve. – minha sogra/tia disse. – E estou feliz por ela ter morrido para salvar você.

Dei um sorriso triste.

***

Não sei quanto tempo demoramos lá dentro mas quando voltamos para o castelo parecia que toda a ação já havia acabado. Todos descobriram que Harry morreu e logo ele voltou matando Voldemort no meio do pátio. Muitos comensais morreu no meio disso e os que sobreviveram havia fugido para nunca mais voltar.

Coloquei o primeiro pé dentro do colégio e o clima fúnebre voltou. Narcisa sorriu tentando me encorajar a continuar mas eu estava com tanto medo que não sabia se deveria ir. Mas fui em direção ao salão comunal onde ao abrir as portas senti meu coração parar de bater.

Tantas pessoas haviam morrido nessa guerra.

Mas a primeira pessoa que vi vindo em minha direção foi Harry que tinha lagrimas de alivio em seus olhos. Não consegui dizer nada ele me puxara para um abraço forte.

– Como você esta viva? – ele perguntou. – Pensei...

– Tia Ciça é boa em enrolar as pessoas. – respondi quando ele me soltou.

Harry olhou para a loira do meu lado e assentiu meio que agradecendo pela ajuda mais cedo.

– Harry... – chamei-o. – O que aconteceu? Não tínhamos acabado com todas as horcrux, como você...

– Uma das que faltava era um colar. – Harry respondeu. – Eu não havia notado até chegar na clareira e estava no pescoço de... – ele não terminou a frase.

– Bellatriz. – Narcisa falou. – Lembro que ela havia me contado sobre uma missão que o lorde deu para ela e ficava mexendo tanto naquele maldito colar...

Balancei a cabeça tentando afastar a tristeza que voltara para meu coração.

– Voldemort destruiu quando a matou.

Harry assentiu.

– Você sabe que quase me matou de susto quando entrou naquela clareira, certo?

Revirei os olhos.

– Imagina eu quando descobri que você tava dando uma de suicida? – contra ataquei.

Seu rosto ficara pálido.

– Eu era a ultima...

– Horcrux, eu sei. – ele me olhou confuso. – Dumbledore me deixou alguns recados.

Ele sorriu pela esperteza do ex diretor. Ia dizer algo mas foi interrompido

– Hermione.

Vi Sirius esbarrar em varias pessoas vindo até mim apenas corri até ele com o coração aliviado por vê-lo bem – pelo menos vivo, não acho que alguém ali estava realmente bem- e o abracei.

– Papai. – sussurrei contra seu peito e minhas lagrimas começaram a cair.

Ele me apertava com alivio de me ver viva.

– Hermione, Harry me disse... – ele começou a dize assim que me soltou. – Bella.

Assenti tentando segurar as lagrimas.

– Sim, papai, minha mãe... Foi uma heroína e salvou minha vida.

Ele vendo que eu estava prestes chorar ele me puxou para um abraço novamente que não durou muito tempo já que minha ansiedade para saber o que a guerra havia nos levado.

Eu tentara não pensar nada negativo mas não ver Draco estava me trazendo um desespero. Comecei a andar entre os mortos e vendo que muitos que eu conhecia haviam morrido me deixava tão triste. Fred... Remo... Tonks... Snape... Parvati Patil....

Já estava quase perdendo as esperanças quando vi um moreno que eu conhecia bem ao lado de sua namorada. Os dois conversavam tentando acalmar uma terceira pessoa que logo eu reconheci e meu coração se acalmara.

Draco.

No mesmo instante ele pareceu notar que eu o olhava e virou para a mesma direção que eu e nossos corpos se encontraram num choque. Meu coração pareceu voltar a bater e eu só queria amá-lo sempre.

– Eu estava tão preocupado. – sussurrou no meu ouvido.

Sorri.

– Não vai se livrar tão facilmente de mim, Malfoy.

Ele riu.

– Promete?

Belisquei-o soltando-o.

Ele me olhou irritado e logo depois sorriu vi de longe Narcisa olhando para nós orgulho e balancei a cabeça para ele fazendo sinal que ele deveria ir falar com sua mãe. Seus olhos se aliviaram ao vê-la e foi sem protestar para os braços da mãe.

– Por favor né? Sem pornografia na minha frente. – pedi quando cheguei até Blás e Pansy que se beijavam como se o mundo fosse acabar.

– Passar por uma guerra, Mione, faz com que você queira agarrá-lo em qualquer oportunidade. – Pansy brinca.

Eu sabia bem como ela estava se sentindo.

– Deixa amor, a Hermione só fica nos olhando assim com inveja. – Blás falou. – Deve estar na seca ao o que? Sete meses?

Revirei os olhos ao mesmo tempo que senti alguém me agarrando por trás. Virei o rosto e vi Draco sorrindo ao meu lado.

– Se quiser eu tiro essa seca. – ele sussurrou no meu ouvido.

Virei-me abraçando-o.

– Eu adoraria. – respondi.

Senti ele sorrir e me abraçar mais forte.

– E depois fala da gente. – Blás disse ao fundo.

Havíamos passado por uma guerra. Ninguém era a mesma pessoa que vocês conheciam no inicio dessa história, todos mudamos seja para melhor ou pior, mortes e duelos fazem isso com as pessoas. Mas eu tinha certeza de uma coisa. Agora nos amávamos mais e claro que teríamos varias cicatrizes pelo resto de nossas vidas. Perdemos muito essa noite. Entretanto tínhamos muito a comemorar: ainda tínhamos uns aos outros e agora teríamos uma chance de um futuro feliz onde apenas éramos assombrados pelos fantasmas dos nossos amigos que morreram e não por um bruxo que queria a nossa cabeça.

Tudo estava ruim no momento. Mas logo melhoraria. E eu sabia que tendo eles ao meu lado isso realmente aconteceria.

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Hey gente :3

Vocês sabem que avisos importantes sempre coloco no final dos caps. E hoje venho falar com aqueles Dramioneiros que amam tanto esse casal e gostam de ler minhas fics. Acabando essa é claro que não vou parar de escrever Dramione, então já comecei mais uma fic.

De novo? sim de novo, parece que tenho compulsão por escrever fics então agora volto com uma Dramione para suprir um pouco a tristeza com o fim dessa. Passem lá e eu sei que vão amar.

Beijos amores.

http://fanfiction.com.br/historia/567409/Mr_and_Mrs_Malfoy/


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Preparados pro epílogo? Nao sei quando posto mas vai ser rápido.
Quem aqui esta triste como eu?
E quem vai ir ler a nova fic da autora favorita de vocês?
kkkkk' amo vocês pessoal.
Até o proximo.
E fui o/