Hermione E O Seu Passado Desconhecido. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 37
Capítulo 35 - When youre gone


Notas iniciais do capítulo

Oii gente.Voltei.
Vcs devem estar se imaginando o motivo do titulo.
Se ja perceberam essa é o nome de uma das musicas de Avril Lavigne. E vai ter uma parte do cap. que eu vou querer que quem puder coloque play na musica e continue lendo ouvindo a musica. No meio do cap. vai estar escrito de negrito para dar play ok?
http://www.youtube.com/watch?v=kxLbNA6GHVw&feature=g-wl
A musica.
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/189246/chapter/37

Pov. Lilian Potter

...

Engoli o choro.

Eu era a adulta e tinha que ir cuidar do meu filho que estava agarrado ao corpo de Dumbledore. Não, eu não poderia entrar em desespero, pelo menos não agora quando tinha um ser que precisava de mim forte.

Sai do peito de Tiago e fui andando devagar até Harry, enquanto tentava com sucesso me acalmar.

- Vamos Harry. – pedi enquanto me ajoelhava ao seu lado e coloquei minha mão em seu ombro tentando puxá-lo para mim – Solte o corpo de Dumbledore, ele esta morto.

Harry olhou para mim e pude ver as lagrimas em seus olhos transbordando para sua face o que me deu um nó no peito. Ele nada disse somente fez com a cabeça uma negativa.

- Harry não adianta nada você continuar agarrado ao corpo. – pedi gentilmente e quando fui tentar passar a mão em seu rosto ele renegou totalmente o meu toque o que fez meu coração doer mais do que tudo.

Quando eu iria insistir senti uma mão em meu ombro virei pensando ser meu marido mais não era, era sim uma garota ruiva que parecia ser irmã do Rony, e logo me lembrei que era a irmã caçula dos Weasley. Ela assentiu de uma forma clara pedindo para que eu me distanciasse um pouco de Harry, o que a contra gosto eu fiz.

Gina, se não me engano esse era o nome dela, passou os braços pelos ombros do meu filho enquanto ele a olhava triste, assim que viu quem era ele a agarrou pela cintura e começou a chorar no seu ombro como um bebê assustado.

Não vou dizer que isso não me incomodou, por que sim incomodou e muito. Saber que meu filho tem mais liberdade para chorar na frente de uma garota que nem é da família – não por sangue – me deixou inquieta. Porque afinal eu era a mãe dele, era pra mim que ele deveria ter pedido colo a mim.

Meus pensamentos foram interrompidos pela voz da Gina:

- Harry vamos. – ele nem levantou a cabeça. – Por favor, você sabe que temos que cuidar dos feridos.

E para a minha surpresa Harry levantou.

De cabeça baixa ele entrou no castelo seguindo Gina enquanto me deixava pasma. Senti uma mão em meu braço e vi Tiago apontando a cabeça para a entrada do castelo. Suspirei e peguei sua mão e juntos fomos atrás de Harry e Gina.

...

Pov. Hermione Black.

...

Você já sentiu seu mundo desmoronar? Se sim, sabe muito bem como eu estou me sentindo agora, se não espero mesmo que nunca passe por isso.

Era uma sensação diferente de todas que eu já titulei como o mundo desmoronar, agora não era por saber quem era meus pais, não era por Malfoy ter brigado comigo era por uma coisa pior. Era por confiar seu mundo a alguém e no final saber que essa pessoa te traiu, lembrar de momentos bons e saber que não vai ter mais e pior de tudo: DESEJAR desesperadamente que consiga pelo menos odiar a pessoa mesmo sabendo que o que você mais quer é amá-la por toda a eternidade.

- Vamos Hermione, temos feridos para tratar. – olhei para Blás que estava com o braço estendido para mim.

Tentei sorrir mais não consegui. Peguei seu braço entrelaçando com o meu e fomos para dentro do castelo atrás de Harry, Gina, Lilian e Tiago.

Mas antes de entrarmos na enfermaria Blás me barrou impedindo a minha entrada.

- Você esta bem?

Avaliei essa pergunta.

A resposta seria. NÃO eu não estou bem, mais eu sei que tudo que doía em mim também doía no Blásio, ele fora também traído por Draco, e no final por Pansy também nos traiu. Sei que sempre soube que ela queria ficar do lado dos pais mais pensei que conseguiria colocá-la para o lado certo, o lado da luz.

Mas pelo visto eu estava errada.

- Não. – falei balançando a cabeça. – Dumbledore morreu Blás, eu nunca pensaria isso que o maior bruxo de todos morreria. E ainda mais...

- Sei que esta mal por Dumbledore. – ele me cortou. – Mais não estou falando disso.

- Você sabe muito bem como eu me sinto. – falei passando a ponta de meus dedos por seu rosto. – Admita Blás que sente a mesma dor de ser traído que eu sinto então sabe muito bem como me sinto querido.

- Acho que no final eu sempre soube que isso ia acontecer. – ele falou com os olhos fechados.

Tirei a minha mão de seu rosto.

Olhei no fundo do meu subconsciente.

- Acho que eu também. – falei. – Melhor entrarmos, precisam de nós lá dentro.

Ele me olhou triste mais liberou a passagem para entrarmos. Peguei sua mão com carinha tentando demonstrar que sempre estaríamos juntos para o que der e vier, e entramos.

A enfermaria estava cheia de pessoas, mais para o meu alivio a maioria dos alunos eram maior que dezesseis anos e eram somente arranhões nada serio, o caso mais serio que consegui enxergar logo de cara foi Neville que tinha o braço enfaixado mais nada de preocupante.

Entrei mais para o final da sala e vi algo que realmente me chocou. Em uma das macas estava Gui Weasley com um grande corte no rosto. Em desespero corri até perto da senhor Weasley que estava ao lado da cama.

- O que aconteceu? – perguntei desesperada.

- O Greyback o arranhou. – a Molly respondeu tristemente olhando para o filho.

- Isso quer dizer... – minha voz falhou e não consegui terminar a frase.

- Que ele vai virar lobisomem? – meu pai terminou a minha frase o que me fez pensar:

Desde quando ele esta aqui?

- Provavelmente não. – Remo respondeu no fundo da sala.

Olhei em volta e reparei em todos que estavam em nossa conversa. Tonks estava ao lado de Remo, Gina olhava para o irmão tristemente enquanto segurava a mão de Harry ainda tentando acalmá-lo, Rony estava inerte ao que acontecia ao seu redor. Lilian estava encostada no peito de Tiago que estava ao lado meu pai. Fleur cuidava dos machucados de Gui enquanto a mãe dele e o pai estavam ao seu lado.

- Coitado do meu filho. – a senhora Weasley disse. – Era tão jovem e tinha toda uma vida pela frente, iria até se casar.

Fleur levantou o rosto e olhou para ela.

- O qué você quizz diserr com ia? – Fleur perguntou um pouco abalada e com seu sotaque meio francês e meio inglês . - Acha quer sór por qué El esta com toodos eses machurcador eu não vol me cazar com El? Por qué eu vol.

- Eu não quis dizer isso Fleur... – Molly disse mesmo assim consegui ver a surpresa estampada em sua face.

- Discutem isso depois. – Remo disse com a cara fechada. – É verdade que Dumbledore morreu mesmo?

Harry que estava com a cabeça até agora abaixada levantou e apenas com a sua expressão todos entenderam o que aconteceu.

- Não! – Madame Pomfrey que havia aparecido agora entrou em desespero.

- Ele o assassinou. – Harry disse e sua voz estava amargurada.

- Quem? – Lupin perguntou. – Quem foi o grande bruxo que conseguiu matar o maior bruxo de todos os tempos?

Olhei para Harry curiosa.

- Snape. – ele rosnou.

Todos se surpreenderam mais quem mais se chocou foi Lilian que cambaleou e quase caiu pra trás se não fosse por Tiago que a segurou.

- Não, não pode ser. – Lupin disse. – Snape estava do nosso lado não?

- Era o que achávamos. – Minerva disse chegando perto de nós. – Mas pelo jeito ele esteve sendo um Comensal e nos enganando, Dumbledore confiou nele.

Olhei para Lilian que já tinha lagrimas novamente nos olhos, Tiago passou os braços pelo ombro da ruiva aconchegando ela e tentando acalmar a pessoa mais triste da sala além de Harry.

- O que aconteceu? Harry ouvi que você estava com Dumbledore quando... quando... – Minerva não conseguiu terminar a frase mais todos ali já estavam dentro do contexto.

- Quando chegamos fomos direto para a torre de Astronomia por que vimos a marca negra lá. – Harry começou e a raiva estava em sua voz. – Dumbledore pediu para que eu ficasse escondido...E eu... Não pude... Não fiz nada. – sua voz estava no mais puro ódio

- Não te culpamos Harry querido. – Molly disse com uma voz doce.

- E o que aconteceu em seguida? – Sirius perguntou.

- Bellatriz chegou. – e meu coração parou. Sirius e eu nos entreolhamos. – Disse de algo de Malfoy não poder cumprir a missão por estar “cuidado” da Hermione e ela já havia chamado outra pessoa para isso.

Ao mencionar Draco meu coração praticamente parou e as lagrimas queria voltar e por mais que eu tentasse me acalmar e continuar sendo forte eu não conseguia, era o fim do mundo pra mim. O fim do meu mundo.

- Então Snape chegou e o matou – Harry disse e terminou a frase com desprezo.

- Não pode ser Harry. – Lilian disse. – Severo nunca mataria ninguém, muito menos Dumbledore.

- Não me venha falar que ele nunca faria isso por que eu mesmo vi. – Harry disse com tanto desprezo que nem parecia estar falando com sua mãe, vi Lilian sussurrar um: Você pode estar enganado. Mais Harry não olhava para ela.

- Não é jeito de falar com a sua mãe. – Tiago disse com voz autoritária.

Harry levantou da cadeira que estava e com o olhar que antes estava vago veio o desprezo e olhou para Tiado de um jeito que te me deixou com medo.

- É a verdade, Snape matou Dumbledore, eu mesmo vi. – o moreno de olhos verdes parecia até que iria lançar um avada pro primeiro que continuasse essa história. – Se não querem acreditar o problema não é meu.

- Harry... – a voz de Lilian falhou.

- Mas então tudo estava já pronto. – o Senhor Weasley disse. – Só tem uma coisa que me deixa pensativo, como eles entraram no castelo?

- Armário sumidouro. – meu melhor amigo respondeu. – Malfoy consertou o que estava na sala precisa e os ajudou a vir aqui.

- Então Malfoy era um comensal esse tempo todo. – Lupin disse. – Deveríamos já tê-lo mandado para Askaban só por precaução.

Eu já não agüentava mais aquilo.

-M-me desculpem.

Falei e sem esperar resposta sai correndo para a Sonserina, antes de sair só ouvi Blás falando que era melhor eu ficar um tempo sozinha. Sentei no primeiro degrau da escada da masmorra da Sonserina e comecei a pensar e tentar me acalmar.

Coloque play na musica.

Draco tinha se juntado aos comensais.

Ele tinha me abandonado.

Esses eram os únicos pensamentos que eu tinha na minha cabeça. Minhas mãos tremiam e eu não conseguia respirar direito por o choro que eu estava agüentando esse tempo todo começou a sair de meus olhos e o desespero tomar conta de mim.

Passei a mão por meu peito e senti um formigar, olhei para baixo e vi o colar que ele tinha me dado como símbolo do nosso amor.

Amor não valia nada nessa hora. Pelo menos não para ele, todo nosso tempo juntos não valeu nada não? Era isso e eu não havia percebido antes.

Tentei tirar aquele colar de mim mesma, mais não consegui arrancar de meu pescoço por que eu ainda o amava e não queria mesmo tirar.

- Não. – sussurrei baixinho.

E as lembranças começaram a voltar. De quando dávamos voltas pelo castelo juntos na correria de um pegar o outro, nossas saídas no meio da noite. Quando eu tive coragem de contar para ele de quem eu era filha.

E nesse momento uma lembrança mais marcante veio em minha mente.

Quando você vai embora

Os pedaços do meu coração sentem a sua falta



Quando você vai embora

Os pedaços do meu coração sentem a sua falta


Flashback on.

– Estou com medo. – admiti. – E se você ou eu mesma morrer nessa guerra?

- Não se preocupe eu irei te proteger. – ele disse sorrindo.

- Ficaremos juntos pra sempre né? – falei enquanto ele mexia em meus cabelos encaracolados.

- Claro. Sempre juntos. – Draco disse sorrindo e beijando meus lábios.

Flashback off.

Passei a mão para limpar um pouco das lagrimas que insistiam que cair.

Ele havia quebrado a promessa, que sempre estaria comigo, que me protegeria. Agora ele só seria mais uma das pessoas que iriam tentar me matar.


Quando você vai embora

O rosto que eu conheci também me faz falta


- Você mentiu Draco. – falei em voz alta e tentando me convencer a tentar odiá-lo. – Mentiu pra mim, disse que me protegeria e que em amava, era tudo mentira certo? – eu que tinha conseguido levantar cai de joelhos. – Por que eu não consigo te odiar? Amar você dói tanto.

Eu ainda tinha o cheiro dele na minha mente e seu toque eu desejava mais que tudo.

E pelo visto, eu estava enlouquecendo.

E chorando desesperadamente fiquei ali perto das escadas esperando até que essa dor diminuísse pelo menos um pouco.

Eu sinto sua falta.( I miss you) 

...


Continua ...








Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então.... Gostaram??
E leitores, eu senti muita faltas de alguns leitores que eu percebi que não comentaram, o qe aconteceu?
E to sentindo falta de recomendações, gente, a fic esta indo pra um caminho ruim??? É isso???
Espero recomendações msm.
Até o proximo cap
Bjs