O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 7
6 – Esse guarda-roupa não tem fim não?


Notas iniciais do capítulo

Eu amei esse capitulo, ele ficou fofo!!!
espero que gostem, deixem-me reviews...
Bjs... Adoro todas vocês florzinhas...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187642/chapter/7

- Eu não acredito Ed – Pedro disse com agonia.

- Você quebrou! – Edmundo rebateu. Depois de um silencio que era resultado do fator todos olharem a janela, e a armadura. Ouvimos uma voz que gerou desespero total.

- O que está acontecendo aí em cima? – Era D. Marta.

–-------------------------------------//----------------------------------------

D. Marta até podia ser apenas a governanta mesmo assim Tio Digori Zela pela ordem, assim sendo D. Marta vai encher-lhe a cabeça até ele por todos nós de castigo, sem contar que ela vai virar bicho se ver a janela e a armadura espatifada. Resumindo nós estamos vivendo os últimos segundos de uma vida com qualidade.

Ouvimos os passos dela estava vindo atrás de nós. Ótimo. Eu já ia começar a contagem regressiva dos meus últimos segundos quando a voz de Pedro ecoou em minha mente.

- Venham! – Ele disse e saiu correndo eu fui meio que empurrada no meio deles e finalmente me peguei correndo. Isso, nós estávamos fugindo dela. BRILHANTE IDEIA, de quem foi? Acho que de Pedro, o ponto é que nós saímos daquela sala desesperados... Saímos pelo corredor em disparada, dobramos a esquerda e quando olhei pra frente já era Edmundo que nos guiava em meio à correria. Entramos em uma sala, ha atravessamos quando saiamos pela outra porta de acesso a sala.

- Espera não – Edmundo disse, enquanto empurrava todos pelo caminho oposto – Por aqui, por aqui!

Agora Lucia corria na frente, eu estava ficando doida com tanta correria. Susana correu rápido atravessando Lucia e subiu as escadas em disparada, ela tentou abrir uma porta, mas estava trancada e para total surpresa os passos estavam cada vez mais próximos, Pedro retomou a frente da correria, passamos por um monte de corredores  tentando abrir as portas, Mas aí os passos pareciam mais próximos e acabamos em um corredor com duas portas, e eu reconheci na hora não sei se os outros reconheceram, mas eu sim. A primeira porta Pedro tentou e não abriu, Edmundo correu rápido pra segunda, que abriu com uma facilidade imensa, entramos todos parecendo um furacão, e fechamos a porta atrás de nós. Susana, Pedro e minha irmã, Lucia e eu ficamos parados próximos à porta, já Edmundo correu rápido em direção ao imenso guarda-roupa e abriu a porta.

- Entrem! – Ele incentivou mostrando a porta aberta do guarda-roupa. Ninguém a creditou e Susana traduziu isso em palavras.

- Só pode ser piada! – Ela disse olhando pra ele. Os passos estavam tão próximos de nós que olhamos pra trás e eu não quero saber se eles iam entrar mais eu entrei na hora. Todos entraram, Pedro ficou por ultimo pra fechar a porta, ouvi os passos pararem bem próximos, provavelmente atrás da porta.

- Pra trás – Pedro disse nos vindo “pra trás”, o problema é ESTAVA MUITO APERTADO, meu pobre pé foi pisado muitas vezes, eu ganhei alguns tapas e uma cotovelada, que se eu descubro quem foi, vai se ver comigo. Mais pelo que deu pra perceber o “sofrimento” não foi só meu. Eu ouvi o “Ai meu pé” da Lucia, “não empurra” do Pedro, “calma” e “Sempre devagar!” da Susana, “eu não pisei” e “ai! cuidado” do Edmundo, “quem me deu uma tapa?” da minha irmã, e o meu próprio “ei! Olha as minhas costelas!” esse foi especialmente pra quem me deu uma cotovelada, Entre muitos outros, fora que os casacos me sufocavam. Esse guarda-roupa não tem fim não? Eu senti frio do nada, e ouvi um barulho de pessoa caindo em folhas ou mais ou menos isso. E qual não foi minha surpresa ao ver Luz no fim do guarda-roupa. Eu vi folhas e me assustei, eu as empurrei e saí de dentro do guarda-roupa dando de cara com uma floresta linda. Arvores altas e firmes, pinheiros em maioria, cobertas de neve todas. Era lindo de se vê ia até se perder de vista a paisagem estonteante.

- Impossível! – Ouvi Susana exclamar boquiaberta, eu sorri acho que todos estavam surpresos! Olhei pra Lucia ela nunca mentiu, e nunca esteve Louca minha alegria era como um vulcão em erupção.

- Tudo bem! – Ouvi Lucia – Só pode ser imaginação de vocês – Ela disse com um sorriso.

Ela me lembrou dum detalhe. Pedir desculpas mais de um milhão de vezes pra Lucia, ela deve ter sofrido por todos acharem que ela era uma mentirosa. Quando eu fui abrir minha boca pra fazê-lo Ouvi a voz de Pedro.

- Eu imagino que... Pedir desculpas não é o bastante! – Ele falou olhando-a, eu sempre percebi que eles tinham uma relação diferente uma proteção e devoção, amor incondicional. Ah olhei eu queria poder voltar atrás agora e defende-la acreditando nela com todas as minhas forças.

- Não é pouco... – A ouvi falar – Mas isso basta! – Ela disse tacando uma bola de neve no rosto de Pedro, que sorriu mais que abertamente. Começamos todos uma guerra de neve, muito legal ganhei umas cinco boladas, uma de Lucia, uma de Pedro, uma de Susana e duas da minha irmã, ela é ótima de mira. Até que.

- Ai – Ouvi a voz de Edmundo, e me virei pra olha-lo, ele alisava o braço acho que levou uma “bolada”.

- Seu mentiroso! – Ouvi Pedro exaltado e uma raiva descomunal me subiu a cabeça, não acredito que ele foi capaz de mentir, magoando a irmã e só pra se sentir superior a ela, e o pior ele sabia que Nárnia, existia.

- Você também não acreditou! – Ele disse pra Pedro.

- Peça desculpas a Lucia! – Pedro disse e Edmundo o olhou incrédulo.

- Peça desculpas! – Minha voz saiu fria e enraivecida ele me olhou, e todos ficaram assustados.

- Tá bem! – Ele disse olhando, eu olhei aqueles lindos olhos castanhos, mas permaneci firme lembrando toda hora minha raiva. – Me desculpe! – Ele disse a Lucia.

- Não tem problema, algumas crianças não sabem a hora de parar de fingir! – Lucia disse eu sorri, Edmundo me olhou de relance e eu continuei olhando Lucia.

- Engraçadinha! – Ele sussurrou, mas eu ouvi bem.

- Melhor agente voltar! – Susana disse, e eu a olhei incrédula. Isso é serio? nós estamos num lugar que não deveria existir! Vamos curtir garota!

- Nós devemos... Pelo menos, dar uma olhada! – Edmundo disse apontando pra frente uma floresta inteira, linda, um lugar a ser explorado. Eu podia sentir, em mim, no meu sangue, grandes aventuras vem chegando depressa.

- Eu acho que... a Lucia deve decidir! – Pedro falou olhando pra ela, que abriu um sorriso tão lindo, que minha alegria de vulcão em erupção voltou imediatamente.

- Queria que conhecessem o Sr. Tumnus! – Ela disse animada. Vela feliz me deixava feliz.

- Quem, o fauno? – Minha irmã falou alarmada. E Pedro a olhou e sorriu.

- Ele é bom! – Lucia disse.

- Mas é um Fauno! – Minha irmã insistiu.

- Você tem medo de faunos? – Pedro perguntou divertido.

- Não! É só... – ela começou mais não havia palavras.

- É só que – Eu comecei - ela tem medo de faunos, minotauros, centauros e acho que tudo que for terminado em “os” e for criatura mitológica! – Eu ri da minha piada sem graça, acompanhada de Pedro e Lucia, Susana e minha irmã ficaram caladas, e quietas.

- Não tem a menor graça! – Susana falou. Não era só minha irmã que tinha medo.

- Concordo, não tem mesmo! – Minha irmã concluiu.

- Eu te protejo! – Pedro falou olhando diretamente pra Mel. Que sorriu corando.

- E a mim... – Susana disse – Quem protege?  - Ela revirou os olhos e bateu o pé – Eu não vou!

- Claro, claro... – eu disse rolando os olhos.

- Pedro protege todas nós! – Lucia disse. Eu não precisava de proteção, mas...

– Ele é forte. – eu falei complementando, pronto agora Pedro vai se achar. Ele sorriu.

- Ok, problema resolvido! – Ele falou, Vi Edmundo fazendo uma careta. – Vamos conhecer o Sr. Tumnus! – Ele sorriu pra Lucia, Que escancarou mais ainda seu sorriso.

- Mas não podemos andar pela neve com essas roupas! – Susana exclamou. Meu Deus, Oh menininha pessimista. Olhei pra Edmundo, parecia está se aquecendo, ou pensando. Sei lá!

- Não... – Pedro falou, ele tinha entrado no guarda-roupa e agora voltava com os braços abarrotados de casacos. – Mas... aposto que o professor não se importa que agente use os casacos. – Ele disse entregando a Lucia em seguida Susana – Se pensarem logicamente, não estamos nem tirando do guarda-roupa. – Ele entregou um a cada um de nós quando chegou em Edmundo.

- Mas é casaco de menina! – Ele protestou.

- Eu sei! – Pedro respondeu.

Colocamos os casacos para seguir eu estava feliz, novas aventuras. Brincamos na neve, rimos, observamos a beleza, até que Mel pediu a Lucia pra falar um pouco sobre o tal Sr. Tumnus. Ela nos falou sobre a comida gostosa e a simpatia que ele era, eu fiquei super empolgada em conhece-lo, já minha irmã e Susana se acalmaram mais. Quando fomos chegando perto de uma Pedra enorme, percebi uma entrada, era uma porta... uma porta arrombada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uhhhhhhhhhhhhhhhh... O que terá acontecido?
R= Todo mundo sabe... Rs
Lembren-se se tiverem alguma ideia eu quero saber...
e tembém é claro, eu quero reviews...
Beijokas estaladas...