O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 5
4 – Mas eu... Sumi por horas!


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pelo atraso, mas eu fiquei sem net povo então infelizmente só tive como postar hoje. Desculpem-me mesmo.
De um jeito ou de outro esta aí o capitulo, Beijos Aproveitem...



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No capitulo anterior...

- Dana! Dana acorda! – Eu ouvi e abri meus olhos relutante, não acredito que eu tinha sonhado tudo aquilo parecia tão real... A fala serio Dana, Graças a Deus que não foi real ou você teria sonhado com... Ele.

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Balancei a cabeça negativamente tentando afastar os pensamentos que me cercavam, olhei e vi minha irmã, ela estava gritando comigo porque? – O que você quer Mel? – Eu olhei a janela tudo escuro lá fora.

- Você estava aí e parecia que teve um pesadelo estava ofegante, de repente você parou e sorriu abobalhada e aí sussurrou uma espécie de “eu te amo” – Nesse instante ela me olhou nos olhos e sorriu – e então você parecia estar sem ar... – ela disse me encarando curiosa. Ótimo! Então a boba aqui agora fala dormindo, gesticulando e falando tudo o que sonha. – Com o que você sonhou? – Ela perguntou sorrindo divertidamente – Ou melhor, as palavras seriam, com QUEM você sonhou? – Ela sorriu me fez cocegas e eu disse um “para!” muito groso ela me olhou intrigada.

- Eu não sonhei com nada e nem ninguém! - Eu disse – Na realidade deve ter sido coisa da sua imaginação apaixonada! – Eu achei melhor fingir que era tudo mentira. Atuar! Eu sempre me saia bem atuando. – Você deveria está sonhando algo romântico e acordou... ai ouviu minha respiração e sua imaginação trabalhou, quando me ouviu ressonar achou que eu estivesse falando e depois no fim me acordou sem a menor necessidade. – Eu falei o mais normal possível – pode me deixar voltar a dormir agora!? – Eu disse parecendo chateada.

- Ok, ok! – Ela disse pondo as mãos para o alto – Bons SONHOS – Ela disse e deu risinhos chatos. Eu peguei o travesseiro e envolvi minha cabeça com ele, dormi, mas não sonhei com absolutamente nada.

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Acordei era cedo olhei para minha direita Mel dormia profundamente, ótimo! Levantei fiz minha higiene matinal, fui pro guarda-roupa peguei uma saia marrom com bolsos, uma blusa com três botões perto do pescoço que eu deixei abertos, bege clarinho quase creme, de mangas compridas, que eu dobrei até o cotovelo, coloquei uma regata azul escuro por dentro e calcei minhas botas. Penteei meus cabelos e prendi num rabo de cavalo, olhei pra janela e levantei levemente as cortinas chovia lá fora, que horror! Abaixei novamente as cortinas e suspirei, sai do quarto e andei, andei. Sem nada pra fazer (ainda era cedo para por o café) resolvi ir até a biblioteca. Procurar um bom livro pra ler, enquanto caminhava lembrei que estava lendo “Sonhos de uma noite de verão” de Shakespeare é um bom livro. Entrei na biblioteca feito um furacão silencioso, e me direcionei a seção onde ficavam os romances ficava ao lado dos livros de manuais de instrução. Caminhei rápido até lá e quando dobrei a esquerda cheguei ao meu destino, procurei o livro cuidadosamente.

- Ótimo achei! – Eu disse pegando o livro e me virando. – Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – Eu gritei desesperada quando me virei e dei de cara com uma figura que não podia estar ali antes, olhei de novo e então descobri que o ser a minha frente era quem eu menos queria ver agora – Ed... Edmundo!? – Eu consegui dizer gaguejando enquanto recuperava o folego. Todas as imagens do meu sonho voaram a minha cabeça e eu a balancei negativamente na tentativa frustrada de arremessa-las longe. – O que você faz aqui? – Eu perguntei tentando parecer o mais normal possível, em vão, eu estava atordoada, não sei se era pelo susto, pelo sonho ou pela presença dele.

- É... eu... bem... hum – o olhei ele estava tão confuso quanto eu, ótimo. Me abaixei para pegar o livro que deixei cair na hora que gritei desesperada, eu teria pego se uma mão branquinha não tivesse feito primeiro. – Aqui – Ele disse me entregando o livro agora ajoelhado a minha frente.

- Você não respondeu minha pergunta – eu disse encarando o livro.

- Ah... é que, na sala que D. Marta reservou para os nossos estudos tem uma cadeira quebrada e eu gosto muito de concertar coisas, então pensei em concertar, só que pra isso eu decidi ler sobre primeiro, para que tudo dê certo. – Ele disse e quando levantei o olhar ele coçava a cabeça, depois apontou para a seção de manuais de instrução. Fala serio!? Com um monte de bibliotecas nessa casa nós tínhamos mesmo que ter escolhido a mesma pra procurar nossos livros?

- Bem – eu disse – Então... só você acordou? – Eu perguntei, queria alguém pra me socorrer.

- Só, só eu acordei. – Ele me informou se levantando e estendendo a mão. A peguei, sua mão era quente e acolhedora, mas ficaram frias de repente, porque? Eu não sei, assim que levantei ele puxou a mão da minha e sorriu timidamente. Que sorriso lindo! Meu Deus o que eu estou pensando? Balancei a cabeça de novo.

- Já achou o livro que você quer? – Eu perguntei.

- Não! – Ele respondeu sem olhar pra mim. Achei melhor assim, desde que ele chegou eu tenho tentado não olhar seus olhos e ele tem facilitado muito as coisas pra mim. Resolvi ajuda-lo a procurar, ser um pouquinho gentil não ia ser tão mal não é? Ele disse que seria um livro da capa marrom, com detalhes dourados, que tinha por titulo: concertando e subtítulo: aprenda. Ele tinha visto ontem por aqui, então o ajudei a procurar. – Achei – Ele disse e quando o olhei ele se esticava até que seus dedos puxaram um livro que caio eu consegui pega-lo, mas Edmundo se espatifou no chão e me puxou junto, caímos os dois, e eu ri alto enquanto ele me olhava sem saber o que fazer, e eu em meio a uma crise de riso.

- Minha... Minha nossa! – eu disse ainda recuperando o folego e olhando ao redor tínhamos derrubado mais dez livros, já que, na hora que ele segurou em mim pra não cair, eu segurei na estante e derrubei alguns livros.

- É melhor apanharmos isso! – ele disse me ajudando a levantar e sorriu. Que sorriso mais fofo! Fomos apanhar os livros e devolve-los ao lugar certo. Quando acabamos devolvi a ele o livro que era dele e olhei a hora no relógio da biblioteca eu tinha acordado há uma hora, 5:00 da manhã eram 6:00 daqui a meia hora o café estaria posto. Sentei-me para ler no sofá que fica no meio da biblioteca, ele sentou-se na poltrona ao lado e passou a estudar o que o livro dizia.

- Sonho de uma noite de Verão!? – Ele disse e sorriu – Shakespeare – ele continuou – Susana vai enlouquecer se ver isso, ela gosta de livros de romances – Ele sorriu.

- É bom saber que ela gosta, minha irmã também ama. Eu gosto de romance mais só quando tem aventura no meio. – Eu disse e sorri.

- Eu gosto muito de livros de aventuras... – Ele disse. Nós ficamos conversando muito tempo sobre gêneros e tipos literários, depois ele me falou da mãe e do pai. Eu falei sobre minha vida e tudo. Em meio à conversa olhei nos olhos dele duas ou três vezes, eu me desconcertei, mas dessa vez nem tanto, ele é divertido quando se conhece. Ele também se desconcertou algumas vezes eu não Fasso ideia do por quê? Meia hora depois eu disse que era hora do café e nós caminhamos em silencio até a sala de jantar quando chegamos lá encontramos todos, menos tio Digori e D. Marta, a ultima para estranheza total.

- O que vocês estavam fazendo? – Minha irmã perguntou curiosa.

- Nada! – Eu disse parecendo está entediada – Acordei muito cedo e fui ler, na biblioteca encontrei Edmundo procurando um livro, o ajudei a encontrar e depois fui ler, só. Ah... E... Quando deu a hora do café eu o avisei e caminhamos até aqui em silencio. – eu finalizei no mesmo tom de tedio.  Não sei porque menti pra ela eu nunca Fasso isso, mas desde de o meu sonho de ontem a noite eu tenho feito.

- Nossa! – Ela disse olhando para lugar nem um.

- Cadê a D. Marta? O Tio Digori não está aqui na hora, não é surpresa, mas ela. – Dito isso, D. Marta entrou feito furacão na sala.

- Me desculpem a demora. – Ela começou – A chuva está horrível e eu tinha ido pegar uma coisa no estabulo, fiquei ensopada e tive de me enxugar antes de vir servir o café. – Ela nos informou, e todos fomos comer, depois tio Digori chegou e comeu conosco.

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- Gastrovascular – Susana falou – anda logo Pedro, gastrovascular.

- Isso é latim – Pedro perguntou sem animo.

- É – Susana respondeu. Eu suspirei e olhei para minha irmã que também estava entediada.

- O pior jogo já inventado – Edmundo disse saindo de baixo da cadeira. Nós acabamos o café e a chuva só parece ter aumentado. Aí fomos pra tal sala que D. Marta reservou pra eles estudarem. Edmundo foi concertar a cadeira que tinha falado. Pedro sentou no sofá pra escutar Susana tagarelar com um livro extragrande em mãos, ela sentava-se a seu lado, no outro sofá eu e minha irmã mais que entediadas, e Lucia sentou do lado da janela para olhar a chuva cair.

- Vamos brincar de pique-esconde? – Ela veio caminhando da janela em nossa direção.

- Mas já estamos nos divertindo a beça aqui – Pedro disse, e eu o olhei indignada, e pelo visto não fui a única.

- Vamos brincar... Por favorzinho – Ela pediu pra Pedro fazendo uma cara dengosa.

- Um... dois... – Ouvi Pedro contar.

- O que? – Ouvi Edmundo reclamar. Vi Susana levantar, e não entendi. Ela ia se esconder, Minha irmã correu junto, Edmundo saiu de debaixo da cadeira e correu, eu por fim me levantei olhando Pedro com o rosto contra a parede contando, e corri. Ouvi Lucia sair da sala correndo sei lá pra onde ela saiu por ultimo, procurei um bom lugar para me esconder, e lembrei, em um corredor próximo daqui tem um armário enorme, que tem duas portas de vidro e uma de madeira, na de madeira não tem prateleira só um trequinho para pendurar roupas no cabide na parte de cima, era perfeito. Corri o mais rápido que podia e encontrei o corredor e o armário, abri a porta e entrei, encostei a porta e segurei pra não fechar e eu não ficar presa. Escutei, escutei e escutei.

- 95... 96... 97... 98... 99... 100... Prontos ou não lá vou eu – Pedro avisou e escutei seus paços até que...

- Calma estou bem já voltei! – Era a voz de Lucia. EM?

- Shiiii! Ele vai ouvir você! – Ouvi Edmundo sussurrar. Eles estavam no corredor ao lado.

- Acho que vocês não entenderam o sentido da brincadeira. – Pedro avisou, ele achou os dois.

- Você não queria saber onde eu estava? – Lucia perguntou inocente. Meu Deus! Ela chama agente pra brincar e não sabe a brincadeira.

- Era isso mesmo! – Edmundo a informou.

- Mas eu... Sumi por horas! – Ela disse. Não pode estar falando serio. Saí do meu esconderijo e fui ao encontro deles. Susana e minha irmã também apareceram, por certo escutaram a discursão. Lucia explicou que achou um guarda-roupa lá em cima e se escondeu nele, ela tentou ir o mais fundo possível no guarda-roupa só que não achou o fundo dele, na realidade sua mão foi espetada por algo gelado e ao olhar pra ver o que era, ela descobriu uma floresta e quis explorar, lá ela encontrou um fauno de nome Tuminus, ficaram amigos e ele a levou pra tomar chá e depois tocou pra ela e ela viu imagens na fogueira, e aí adormeceu e ele a trouxe ao bosque e ela voltou já a noite. Acho que ninguém acreditou, eu olhei Lucia pra ver se ela estava bem!? Ela não parecia o tipo de pessoa que mente. E tive exatamente certeza que ela não costuma mentir quando os irmãos mais velhos dela foram lá, na tal sala vazia, do guarda-roupa checar.

- Lucia a única madeira aqui é a do guarda-roupa. – Susana disse.

- Um jogo de cada vez Lu, nós não temos tanta imaginação – Pedro disse e foi saindo acompanhando Susana e Edmundo.

- Eu não mentiria sobre isso – Ela gritou com raiva.

- Já chega Lucia – Susana disse autoritária. Os três já tinham virado para a menina.

- Eu acredito! – Edmundo disse e eu o olhei surpresa.

- Acredita? – Lucia disse.

- É... Não contei do campo de futebol nos armários do banheiro? – Ele ironizou, eu não gostei disso. Lucia começou a chorar.

- Ah... você quer parar? Adora piorar as coisas não é? – Pedro disse com raiva e autoridade virando-se para Edmundo. Que o encarou.

- Cala a boca! Você pensa que é o papai, mas não é! – Edmundo gritou e saiu batendo a porta. Susana olhou Pedro, indignada.

- Ajudou muito sua atitude! – Ela o informou de algo que ele provavelmente já sabia e saiu.

- Mas... eu... estive mesmo lá – Lucia disse agora já tinha parado de chorar.

- Susana tem razão Lucia, agora já chega! – Pedro disse calmo e baixo, ele estava triste. Saiu pela porta. Lucia virou-se e observou o guarda-roupa e o fechou e saiu. Finalmente olhei minha irmã estava do mesmo jeito que eu: sem entender patavinas, parecendo uma lesada.


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Notas finais do capítulo

Gente eu quero opiniões, criticas, ideias, tudinho, resumindo eu quero reviews...