O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 4
3 – Então senti lábios quentes envolverem os meus.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente espero gostem deste capitulo, eu amei escreve-lo.
BEIJOKAS...
Aproveitem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187642/chapter/4

- Então... – Mellady começou e parou, Pedro a olhava intensamente.

- Então... – Ele continuou para ela, encorajando-a a continuar, mas tudo que conseguiu foi fazê-la abaixar a cabeça, pois estava corando violentamente.

- Então acho que já fomos apresentados – eu disse tentando ignorar Pedro e minha irmã. Lucia sorriu.

- já – ela respondeu sorridente, eu sorri de volta.

- hey! O que vocês já viram? Digam logo, por que nós – eu disse apontando para mim e Mel – temos que “executar com gloria a responsabilidade que D. Marta nos confiou” – Eu disse as ultimas palavras fazendo uma voz ridícula fazendo Lucia sorri – Vamos lá! Somos as guias de vocês! – Eu disse sorridente e animadamente.

- Nós já vimos bastante coisa... – Susana começou a falar doce e desconfiada, ela continuou falando tudo que tinham visto, e realmente viram quase toda a casa.

---------------------------------------//--------------------------------------

- Bem, esta é outra biblioteca – Eu disse com um largo sorriso abrindo as grandes portas de uma das grandes bibliotecas do casarão, pra falar a verdade, a biblioteca que eu mais gostava, para mim, os melhores livros estão aqui.

- Minha nossa! – Susana exclamou espantada.

- Quantas bibliotecas tem essa casa? – Edmundo perguntou.

- Sei lá... Acho que uma em cada andar – Eu disse sem olhar pra ele, toda vida que o fazia eu ficava presa em seus olhos castanhos.

- Hum! – foi tudo o que ele disse.

- tem livros de contos de fada, ou só livros para estudo? – Lucia perguntou. Eu fui em direção a uma prateleira que conhecia bem, procurei um livro em especial e então achei.

- A Bela e A Fera... – estendi o livro em sua direção, olhei Lucia, seus olhos brilhavam – gosta? Este é o meu preferido, mas deve haver de todos os contos que quiser até os menos conhecidos. – conclui sorrindo.

- Também é o meu favorito! – Lucia sorriu – posso? – Perguntou fazendo como quem queria pega-lo, eu sorri e depositei-o em sua mão. Olhei pra minha irmã ela olhava Pedro, ele olhava uns livros qualquer de uma prateleira, ela tinha confusão nos olhos, virou-se pra mim e caminhou em minha direção.

- Então eles... são legais? – ela perguntou fazendo sinal, de que se referia as crianças, eu revirei os olhos.

- Você mesma saberia responder se não ficasse toda hora olhando e corando por Pedro Pevencie. – Eu disse e ela me olhou desconfiada.

- É que... – Ela parou e olhou por cima de meus ombros, seus olhos brilharam e suas bochechas coraram – Eu sinceramente não sei explicar! – Ela admitiu sem graça e voltou a me olhar. Olhei o que tinha atrás de mim, Pedro estava lendo um livro sobre historia, muitíssimo concentrado, sentado numa poltrona localizada perto da estante onde estavam os livros de historia. Balancei a cabeça negativamente e voltei a olha-la.

- Precisamos conversar... – Eu disse dando as costas – Mas... Por agora, faça novos amigos – eu indiquei Susana com a cabeça, ela procurava um livro qualquer. Mel foi a sua direção, perguntou qualquer coisa que fez Susana sorrir vi quando elas começaram a conversar e se entrosar e sorri. Virei-me caminhando há procura de Lucia. Passei por duas prateleiras e dei de cara com Edmundo, bem não foi exatamente de cara, ele estava da costas pra mim, fiquei o observando não sei porque, não me pergunte, ele virou-se e seus olhos arregalaram-se, seus olhos castanhos lindos tão delicados cheio de tonalidades escuras e detalhes tão ilegíveis.

- Vo... Você... está... Você está bem? – Ele perguntou sem jeito passando a mão nos cabelos. Droga! Xinguei-me mentalmente tentando imaginar minha cara agora, devo está ridícula. Me recompus ou pelo menos tentei.

- Estou, viu sua irmã? – Perguntei, fazendo um sacrifício enorme pra não gaguejar e não olhar em seus olhos.

- Qual das duas? – Ele perguntou sem me olhar também, na verdade estava olhando a seção de livros a seu lado. Eu achei bem melhor isso facilitava minha vida.

- Lu... – Eu ia falar normalmente, até ser atingida pela encarada daqueles olhos castanhos em minha direção, fraquejei, me recompus outra vez, mas esta não foi tão eficiente, posso jurar que estou corando. – Luc... Lucia. – Consegui dizer abaixando a fronte.

- Ela estava lendo aquele livro que você deu a ela. – Ele coçou a cabeça e olhou pra baixo, mas levantou o olhar em seguida – É seu preferido mesmo?

- humhum! – Eu consegui dizer – É... com licença. – Eu saí quase que correndo de perto dele, agora me pergunte, o que foi que me deu? Eu não faço a menor ideia. Esbarrei em algo ou em alguém não sei. Alguém! Esbarrei em Pedro, ele sorriu.

- Opa! Está fugindo de algum monstro? – Ele perguntou fazendo piada.

- Quer saber! Acho que estou sim viu? – Eu falei.

- Minha nossa, serio? seria o do lago Nesse ou o Abominável das Neves? – Ele perguntou fingindo interesse. Fingi pensar.

- Acho que seria o Abominável do lago o que esta acontecendo comigo. – Eu disse e depois percebi a besteira que tinha dito. Idiota, eu era mesmo uma idiota, quando vi que ele ia perguntar alguma coisa, eu disse – Viu sua irmã? Lucia.

- Ahm... É vi, está lá na cessão de contos de fadas lendo a Bela e a Fera. – Ele respondeu no inicio confuso, mas depois pareceu esclarecer as ideias.

- Obrigada. – Eu disse antes de sair feito um furacão em direção à cessão de contos de fadas.

---------------------------------------//--------------------------------------

- Eu estou exausta! – Eu disse me jogando na cama, depois de todos os acontecimentos na biblioteca, nós continuamos ha ver a casa, eu evitei Edmundo o máximo que pude, (eu o ignorei fingindo não escutar quando ele falava ou qualquer coisa assim.) E Pedro também só que apenas evitando perguntas sobre o que eu tinha dito e como tinha agido. Minha irmã e Susana tagarelavam feito loucas, sobre: estudos, roupas (principalmente) e etc. Eu falava bastante com Lucia ela se mostrou muito divertida e pelo visto gostamos de muitas coisas em comum, principalmente de aventuras, resolvemos ler juntas a Bela e a Fera, Depois que D. Marta apareceu dizendo que era hora de cama, nos separamos com a promessa de que amanham passearíamos lá fora. Eu e Mel seguimos pro quarto sem dar um pio se quer.

- Eu também - ela disse jogando-se na cama – Dana?

- Hum – Eu respondi meus olhos estavam quase se fechando. Até que... se fecharam.

- Acho que... – Ela parou e senti que estava sendo observada, abri o olho direito e dei de cara com seus olhos verdes me fitando. – Acho que estou apaixonada por Pedro Pevencie – Ela disse tão rápido que mal era compreensivo, mas eu entendi, entendi muito bem, dei um pulo da cama.

- O que? – Eu gritei e ela fez uma espécie de “shiiiii” para eu fazer silencio. – Ok! – Eu disse baixo – Como assim? Você está apaixonada por ele? – Eu perguntei baixo.

- Não sei – Ela sussurrou se jogando na cama - Está nos olhos dele ou nele, não sei! – Ela começou – No jeito de agir! – Ela sorriu – Quando olho aqueles olhos eu fico desconcertada, eu me perco na imensidão encontrada ali e consigo enxergar muito mais do que realmente se pode ver, quando ele sorri parece que... eu não sei explicar, parece que ele desenha o caminho para eu encontrar o meu próprio sorriso, quando fala, são as palavras capazes de me guiar... e... ao mesmo tempo de me desconcertar, ele é meu ponto fraco e ao mesmo tempo meu ponto forte! – ela sorriu de piada nem uma e ao mesmo tempo tão feliz que só Deus sabe. Mas eu não a recriminei, eu prestei atenção ao que ela disse, ela estava apaixonada eu percebi... Mas é que o que ela disse parece com o que eu sinto quando... Não! Definitivamente não! EU NÃO ESTOU APAIXONADA POR NINGUÉM!

- Deu pra ver tudo isso em você! – Eu disse – Só tome cuidado ok? Não quero que você se machuque! – Eu disse e ela me abraçou. Minha irmã já tinha se apaixonado antes, só que digamos, não foi das melhores experiências que se pode ter de primeiro amor, por isso fiquei tão espantada e até mesmo assustada com o fato de ela está apaixonada, achei que por ela ter se magoado tanto da ultima vez, demoraria muito para voltar a acontecer, e quer saber? Demorou muito! Só eu que... Não vi como o tempo passou.

- Pode deixar – Ela falou – Eu estou apaixonada, mas para todos os efeitos ele ainda tem que conquistar minha confiança, meu carinho, cuidado... muita coisa pra chegar em mim! – Ela sorriu e eu também.

- Ok! Mas vamos dormir eu estou exausta! – Eu fiz bico e ela sorriu.

- Eu também – Ela disse se jogando na cama.

Depois disso, trocamos de roupa, fizemos nossa higiene e fomos dormir. Ela com um sorriso que não cabia no próprio rosto e eu pensando.

---------------------------------------//--------------------------------------

Eu estava correndo em uma floresta cheia de arvores... linda, linda. Toda cheia de neve, usava um vestido azul escuro meio medieval, realmente bonito, só que o que me deixou intrigada é que o meu eu era mais... diferente. Eu parei em frente a um lago congelado e vi meu reflexo parecia um espelho e... UAU! Eu estava mais alta, meus cabelos se possível mais longo e solto, minha franja de lado e não cortada como de criança na sobrancelha, minha pele branquinha agora estava vermelhinha no nariz nas bochechas e orelhas devido ao frio, olhos azuis do mesmo jeito, aí vem a super diferença, meu corpo, meu tórax agora enfeitado por volumosos seios de dar inveja a muitas mulheres, minha barriguinha completamente no lugar, eu podia ver o desenho da cintura, que descia para as pernas e ai o vestido cobria, mas eu estava curiosa, o meu eu levantou levemente o vestido e me deparei com pernas bonitas definidas e relativamente grosas só que na perna esquerda tinha uma espécie de curativo. Baixei o vestido e me olhei meu rosto ainda era de menininha, porém mais maduro, eu deveria está com meus 16, 17 anos. Ouvi um barulho de galho quebrando, olhei para trás e vi um rapaz bonito, eu juro que o conhecia, mas estava diferente, possuía músculos e vestia uma roupa medieval nobre, e uma espada no cinto, botas, então continuei a olhar sua face seu nariz vermelhinho e extremamente conhecido, bochechas vermelhas e orelhas também, até que focalizei seus olhos, lindos olhos castanhos, que eu reconheci no mesmo instante, ele deveria estar com seus 18 anos, meu coração disparou, eu fiquei sem palavras, desconcertei-me, mas a presença dele me dava segurança e ao mesmo tempo nervosismo, ele aproximou-se e aproximou-se devagar cada vez mais, chegou tão perto que podia sentir sua respiração contra minha face ele abraçou minha cintura e sussurrou em meu ouvido:

- Eu te amo... – E eu sorri abobalhada.

- Eu também – E então senti lábios quentes envolverem os meus, era um beijo, nós estávamos nos beijando, e pelo que minhas lembranças me mostravam não era a primeira vez, o engraçado é que pra mim fisicamente seria a primeira vez, seria o nosso primeiro beijo, ele aprofundou o beijo e agora sentia sua língua pedindo passagem e eu cedi, e fui invadida pela sua língua quente, a minha começou a se mover e nossas línguas passaram a travar uma batalha deliciosa em nossas bocas, até que...

- Dana! Dana acorda! – Eu ouvi e abri meus olhos relutante, não acredito que eu tinha sonhado tudo aquilo parecia tão real... A fala serio Dana, Graças a Deus que não foi real ou você teria sonhado com... Ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom é isso espero opiniões...
Beijokas no coração...