O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 15
12 - Sinto sua falta!


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoas, mil desculpas por demorar, mais como já havia dito antes estou ou estava sem inspiração, mas um review e uma MP que recebi me deu um gás pra continuar que vocês não imaginam...
Nath Lockwood quero agradecer imensamente a você, seu review me deu uma inspiração enorme, apesar de eu continuar achando que o capitulo não ficou muito bom... em fim... Mas pelo visto lhe agradou :)... Feliz com este fato, eu dedico este capitulo a você, por seu maravilhoso review que me inspirou a continuar!!!
TODOS AGORA POR FAVOR A NOVA CAPA LINDA DE MORRER DA FIC (não sei se vocês acharam, mas eu achei linda de morrer!!! Rs...) FOI FEITA PELA NOSSA QUERIDA NATH LOCKWOOD... palmas para ela* kkk... em fim Nath... posso te chamar assim??? Bem vinda...
Agora a todos muito abrigada pelos reviews é um grande incentivo pra escrever vocês não fazem ideia, de qualquer forma, sei que não só são elogios que eu mereço, então... Eu não me importo que vocês me deixem um review dizendo que não gostou, ou observando algum erro, criticas são construtivas e eu quero recebe-las SEM ELAS COMO EU POSSO CRECER??? Então por favor ok???
Bem gente espero que gostem, não sei se tinha algo a mais pra acrescentar, mas se eu tiver e lembrar ponho lá em baixo!!! Ok... Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187642/chapter/15

– Só queremos nosso irmão de volta – Pedro disse jogando um pouco de palha que estava na sua mão para a fogueira, que flamejou ainda mais forte.

–---------------------------------------------//--------------------------------------------------

O Sr. Raposa ou Meffy deu algumas recomendações, ao Sr. e a Sra. Castor, e depois fez algumas reverencias e com algumas palavras partiu, Mel mexia em meu cabelo e tudo era o mais absoluto silencio, tenso e mortífero silencio, até que se fez presente a voz de Susana.

– Onde vamos dormir? – Ela indagou revelando Lucia que já estava perdida no mundo dos sonhos, com a cabeça deitada sobre seu colo.

– Não podemos voltar pra casa! – disse a Sra. Castor – eles provavelmente estão a vigia-la.

– Vamos para o esconderijo, é mais como um buraco, mas é algo que minha família usava pra se esconder desde sempre! – fez-se presente o Sr. Castor.

– E onde fica isso, Muito longe? – Perguntou Mel, visivelmente cansada, seu nariz estava extremamente vermelho, assim como suas orelhas e suas bochechas mais coradas que o normal.

– Não muito longe daqui, acredito que podemos passar por entre estas arvores e seguir dpudfup – Ele foi abaixando a voz até o que falava parar de ser audível – Ora, vamos logo é aqui perto, onde estou com a cabeça!?

Pedro se aproximou de Susana e pegou Lucia em seus braços que se enroscou no pescoço dele e enterrou a cabeça em seu peitoral, Susana ajeitou seu casaco e poie-se de pé, eu e Mel estávamos abraçadas, e assim começamos uma pequena caminhada, seguimos por entre umas arvores, depois dobramos a direita e vimos uma pedra muito grande, atrás da pedra era como uma parede perfeitamente reta, próximo ao solo havia uma ilegível fenda, eu não vi, nem Mel, nenhum humano ali presente viu, acho que o Sr. Castor só notou porque sabia que havia, e estava ali. O Sr. Castor cavou com as mãos no lugar da fenda e pediu pra nos abaixarmos um pouca, era uma espécie de escada, o Sr. e a Sra. Castor foram na frente por conhecer o caminho, depois eu e Mel, por ultimo Susana e Pedro com Lucia nos braços, ficamos abaixados por um bom período enquanto descíamos as escadas, quando finalmente uma luz se acendeu em meio a escuridão, como o Sr. Castor havia dito era um buraco, feito próximo as rochas, uma escada nos levava a um buraco maior e mais confortável, mesmo assim deveria ter sido feito para anões gigantes, ficamos ainda abaixados, por que se erguêssemos o corpo, a cabeça bateria no teto. A luz que se acendeu foi uma fogueira que o Sr. Castor acendeu no centro do buraco, um amontoado de feno no canto chamou minha atenção, a Sra. Castor aproximou-se do feno, e começou a organiza-lo melhor, fui lá ajuda-la, era como um grande colchão, Susana tirou o casaco de, afinal ali em baixo, com a fogueira acesa, era bem quentinho, Pedro deitou Lucia no colchão comunitário de feno e tirou seu próprio casaco, eu, Mel e Susana fizemos o mesmo, eu estava exausta por isso, me aproximei um pouco de Lucia, e deitei por ali mesmo, senti um corpo deixar-se cair ao meu lado, ao virar vi Mel deitada, Pedro caminhou lentamente pra perto dela, e beijou-lhe a bochecha, “boa noite” o ouvi sussurrar ao ouvido da minha irmã, que ficou toda vermelha, acho que até mais do que estava lá fora por causa do frio, e respondeu um “b-bo-boa noite” ele saio de perto dela e passou bagunçando meus cabelos “boa noite” ele disse eu me limitei a um aceno de cabeça, o sono era tanto que as palavras eram pesadas pra sair, Pedro caminhou e deitou-se do outro lado de Lucia, Susana aconchegou-se ao lado de Mel, vi o Sr. e a Sra. Castor sentados próximo a fogueira e fechei os olhos para não abri-los mais, pelo menos, não aquela noite.

–---------------------------------------------------//----------------------------------------------------

Eu andava, ou desfilava com um vestido vinho medieval, pelos corredores de um palácio, era frio ali dentro, muito frio, e quando focalizei as paredes entendi, o por que de tanto frio, o castelo era feito de gelo! Lembrei-me do castelo da feiticeira, e caminhei rápido, por aqueles corredores, apenas uma coisa veio a minha mente “Edmundo” Andei a procura dele, até que vi uma figura um menino, ou homem de costas, quando virou-se, imediatamente o reconheci, era o Edmundo do meu antigo sonho, aquele em que ele já era um “homem” ele me olhou com uma grande interrogação...

– O que faz aqui? – ele me perguntou.

– Não sei e você? – Eu perguntei.

– Também não sei, até onde eu me lembro estava nas masmorras! – Ele disse apontando pra trás, mas não tinha absolutamente nada atrás dele, fora a parede claro.

– hum... – me limitei - tecnicamente isto é um sonho! – Eu afirmei.

– é ele disse... acho que explica o fato de você está diferente! – ele disse com um sorriso de canto.

– diferente... diferente como? – Eu perguntei curiosa.

– assim, acho que... mais velha! – ele disse.

– Mais velha??? – Procurei um reflexo mais sabia que não encontraria, lembrei-me então do outro sonho, se ele estava mais velho neste, por que é que eu também não estaria, e como é que não reparei que estava mais alta, que possuía seios fartos, minhas curvas acentuadas, era o meu eudo sonho anterior! – ah, me limitei, você também esta mais... bem... mais... mais velho! – eu falei meio enrolada.

– Edmundo... posso perguntar, por que você veio pra cá? – não sou burra, eu sabia que era um sonho, mas mesmo assim eu queria ouvir um porque, nem que fosse do Edmundo do meu sonho.

– hrrrr – ele suspirou cansado, Edmundo virou-se novamente pra parede, depois pra mim – vem – ele andou por um corredor e eu fui atrás dele, o palácio estava simplesmente vazio, sem uma alma vivente, chegamos até um grande salão, lá eu vi uma espécie de trono coberto por peles de animais, acredito que pra aquecer o acento já que este parecia feito de gelo, como tudo naquele palácio, ele aproximou-se do “trono” e sentou-se – Por isso – Ele disse encostando a cabeça na parte de trás do trono – Eu já estive em nárnia, Lucia não mentiu quando disse que eu estive aqui, realmente, eu acordei em uma noite para ir ao banheiro e vi Lucia saindo do quarto dela, resolvi que daria um susto nela, e a segui pela casa primeiro porque queria saber aonde ela esta indo, depois daria o susto, ela foi pra sala do guarda-roupa – Ele disse sentado no trono, enquanto eu permanecia parada em pé de frente a ele – vai ficar em pé aí? – Ele perguntou.

– e onde você quer que eu sente? – perguntei como se fosse obvio que não havia outro lugar pra sentar.

– aqui! – ele disse apontando pra o trono e se levantando do mesmo – todo seu afinal eu ainda sou um cavalheiro! – ele disse dando outro sorriso de canto, lindo.

– Obrigada, mas pode sentar, eu fico aqui! – mostrei a ele o braço do trono que por se só me acolheria perfeitamente, sentei ali, e fiquei aquecida pela pele de urso que cobria o trono, ele sentou de volta e ficou me observando – pode prosseguir! – Eu falei, ele recostou-se outra vez na cadeira e continuou.

– segui Lucia até a sala do guarda-roupa, mas quando entrei, ela não estava ali, chamei por ela, nada, deduzi que estava no guarda-roupa, mas ao abrir a porta nada dela, entrei no guarda-roupa e... nada dela, continuei entrando e entrando até que caí na neve, fiquei perdido e gritei por Lucia, nada. Andei a procura dela, quando de longe vi uma carruagem se aproximar, tentei sair do caminho, mas de qualquer forma, a carruagem parou, dela desceu um anão, que não faz a barba a pelo menos 80 anos e chicoteou meus pés, me derrubando, ouvi uma voz de dentro da carruagem perguntando o que estava acontecendo, imaginei que fosse a senhora do anão que me atacava, por tanto pedi ou mandei que ela o mandasse me largar, ele achou aquilo um insulto e me revelou que ela era a rainha de nárnia, eu disse a ele que não sabia, mas ele ia me matar, até que ouvi o grito da mesma voz de dentro da carruagem, quando eu olho na direção, vejo uma mulher, alta num vestido branco, estilo festa, os cabelos loiros, em um penteado esquisito mais bonito e com uma coroa de gelo na cabeça, ela era linda e poderosa, eu vi isso em apenas encarar aquela figura, ele saiu de cima de mim, ela veio então com uma pergunta: qual é o seu nome filho de Adão? – Ele disse isso imitando uma voz de Xena podemos dizer assim, eu tive que rir – respondi que meu nome era Edmundo, mesmo que meu pai não fosse Adão, mas já que aquele fato ou confusão, estava salvando minha vida tava valendo, então não falei nada sobre isso, ela me perguntou como entrei no seu reino, falei que estava seguindo a Lucia, ela perguntou quantos éramos eu e meus irmãos, respondi quatro e disse que Lucia já havia estado aqui, que conheceu um fauno que tinha o nome de Tumnus, ela me chamou pra sentar com ela, me deu água quente, me aqueceu, e me deu manjar turco, ela me disse que deveria trazer meus irmãos aqui, disse que não tinha filhos, e que eu era o tipo de garoto que ela imaginava sendo rei de nárnia em seu lugar, perguntei a ela se meus irmãos também seriam reis, mas ela me disse que todo rei precisa de servos, fiquei muito satisfeito, nunca foi oculto que eu e Pedro não temos um bom relacionamento, e também acho que minhas irmãs prefiram ele! – Ele disse convicto.

– Não é verdade, Lucia esta morrendo de saudade de você! E Susana brigou com Pedro por você está aqui! Acho que ela é mais apegada a você do que a Pedro, e o próprio Pedro, ele sente sua falta Edmundo, mais do que você imagina! – Eu disse passando as mãos por seus cabelos ele olhou nos meus olhos e sorrio – Agora continue.

– Bem eu na realidade, queria voltar, mas o que eu ia dizer UEBA vamos para o guarda-roupa, que a Lucia diz ter uma terra encantada lá!? É claro que eu não podia fazer isso. Quando quebramos a janela, na hora não pensei em traze-los pra cá, mas depois vi a oportunidade, e pronto, quando dei por mim, estávamos todos aqui, só que ao invés de fazermos o que eu queria eles resolveram fazer o que Lucia queria, depois de escutar tudo aquilo na casa do Sr. Castor achei tudo uma grande baboseira, e resolvi vir atrás da rainha, mas você me seguiu e eu não queria que você viesse comigo, primeiro porque, ela tinha dito sobre eu ser príncipe, todos os outros seriam servos, eu não queria você como serva, então deixei você, mas quando Pedro apareceu, eu percebi que tinha que ir, mais rápido, bem dei graças a Deus você não ter me seguido, mas aqui tudo aconteceu diferente do que imaginava.

– como? – Eu perguntei não me contendo já que ele deu uma pausa.

– A feiticeira, ficou com raiva por meus irmãos não estarem comigo e mandou me prenderem, percebi naquele minuto, que ela era exatamente tudo que foi dito no dique e tudo o que a Lucia disse, naquela masmorra eles me deram apenas pão duro, e agua que congelou, eu não consegui comer o pão e alguém o pediu Sr. Tumnus – Ele sorriu sem humor – conversamos um pouco até ela chegar e dizer que foi ao dique dos Castores e não encontrou vocês fiquei aliviado, mas ela partiu pra cima de mim, pra viver acabei falando de Aslan, hum engraçado como no dique esse nome me deu repulsa e agora o que sinto é um filete de esperança, em fim, acho que não deveria ter falado sobre ele, Tumnus se intrometeu, me mostrando que era melhor não falar mais nada, eu inventei uma mentira qualquer sobre não saber mais sobre Aslan, a feiticeira mandou soltarem Tumnus e quando ele estava sendo arrastado pra fora dali, ela disse que a culpa de ele estar ali era minha afinal eu o havia entregado, por docinhos o que não deixa de ser verdade, então ela saiu, e eu acho que adormeci.

– hum... Ed!? – Eu disse acariciando seus cabelos. Ele me olhou – você não tem culpa, quando entrou em nárnia pela primeira vez não sabia de nada sobre quem era quem, quem era bom, quem era ruim, nada você não sabia nada! E voc...

– Não Dana a culpa é minha e não tente me convencer do errado, a culpa pelos meus atos é minha e ponto. Não adianta! – Ele disse levantando do trono. Levantei também e fiquei em pé de frente a ele.

– Adianta eu dizer que sinto sua falta, que sinto muito sua falta! – Eu disse olhando em seus olhos negros, ele sorriu.

– Também sinto muito a sua falta! – Ele disse e sua mão acariciou a maçã do meu rosto... Ouvi um barulho estranho...

Bhraaaa ACORDA MULEQUE! – parecia um monstro falando.

– Um Ogro – Edmundo disse como se lesse meus pensamentos... Ele sorriu pra mim e sua imagem se desfez aos poucos, fechei os olhos e quando os abri senti uma luz invadindo meus olhos, e os fechei rápido, quando abri encontrei a caverna Lucia estava acordada junto com a Sra. Castor ajudando a mesma com tudo o que podia. Mel, Susana e Pedro dormiam no feno, e o Sr. Castor também dormia um pouco mais afastado. Levantei dei “bom dia” para Lucia e a Sra. Castor que me indicou um pequeno riacho subterrâneo que corria dentro da tumba ou buraco, eu não tinha visto ontem, mas também ontem eu estava era dormindo, me aproximei e fiz minha higiene como deu.

– Bom dia! - disse Pedro ao meu lado.

– Bom dia Pedro! – Eu disse saindo de perto do riacho.

– Espero que estejam preparados descansados e a todo vapor, pois hoje teremos um longo dia de caminhada! – Disse o Sr. Castor no centro da tumba próximo a fogueira, Lucia e a Sra. Castor arrumavam tudo Susana e Mel estavam sentadas no feno, uma ao lado da outra e Pedro se materializou do meu lado.

– É acho que estamos prontos para uma boa caminhada! – Pedro disse e eu, Susana, Mel e Lucia concordamos com a cabeça, fazendo o Sr. Castor sorrir, um sorriso animal e esquisito porém aconchegante, e a Sra. Castor sorrir junto com seu sorriso animalesco e maternal. Um momento simples e especial, estávamos prontos pra começar nossa jornada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrei o que tinha esquecido!!! Nath obrigada pela recomendação eu amei... rs... gente é otimo ter voltado...
Reviews???
XD...