O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 12
9 - PRA ONDE ESTAMOS INDO?


Notas iniciais do capítulo

#Desviando de pedradas#
Gente mil descul... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH UM MIssil!!!
Gente é serio não me matem!!! OBG.
DESCUPEM MAS NÂO DEU COMO JA DISSE MINHA VIDA TA SUPER CORRIDA, é por isso que as postagens ta só na terça.
o capitulo:



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– Há muito a fazer, ainda nem terminei! – O Sr. Castor continuou – Vai dar um trabalho danado! – Ele concluiu. Nós descemos pela esquerda o caminho era muito escorregadio e eu tive cuidado em quanto descia.

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Nós descíamos devagar e eu dei graças a Deus quando pus meus pezinhos lá em baixo, nos íamos andando até que senti a falta da minha irmã, virei-me procurando a Mel e vejo uma cena inesperada. Mel e Pedro estavam abraçados ou agarrados se preferir, seus corpos colados as mãos da minha irmã em volta do pescoço dele, enquanto os braços de Pedro seguravam Mel pela cintura, percebi seus rostos aproximando-se... e eu simplesmente não resisti.

– Ouuuuuuuuuuu! –Minha voz se fez presente – Vocês dois não vão descer não? Quer dizer dizem que o calor humano é o melhor que tem, mas aposto que dentro do dique é mais confortável! – Eu disse segurando-se pra não sorrir, mas Edmundo explodiu em uma gargalhada, nunca tinha visto ele rir assim, Susana ria baixinho e eu acompanhei a gargalhada estrambólica de Edmundo, minha irmã deu um pulo pra trás do nada, e derrapou, uma queda linda de se ver, ainda bem que já estavam bem perto do chão, Edmundo a ajudou a levantar e ela me olhou com reprovação enquanto limpava-se – O que!? – Inocente não? A minha carinha de anjo (era incrivelmente angelical) Lucia apareceu do meu lado com um sorriso sapeca.

– Você – Ela literalmente tinha ficada irritada. Quando estávamos chegando perto da entrada do dique a Sra. Castor nos recepcionou animada (e algo mais que eu não entendi) nos convidou pra entrar todos foram entrando em fila indiana, eu estava bem atrás de Edmundo. Ele parou, olhou o horizonte atrás de si, olhei na mesma direção a paisagem era bela, ao fundo via-se duas colinas com um espaço no meio, era incrivelmente lindo.

– Apreciando a paisagem? – O Sr. Castor perguntou pra ele, o mesmo negou com a cabeça e entrou, fui logo atrás eu parei pra observar o dique era bonitinho, organizado, e aconchegante, tirei meu casaco, e olhei para a espécie de tripé agora coberta por casacos, minha irmã e Pedro estavam conversando resolvi não atrapalhar(não desta vez), coloquei meu casaco ali perto da “porta” e fui me juntar aos outros. Eu e Edmundo (não sei porque) ficamos fora da mesa, mas não desconfortáveis. Eu não encarei aqueles olhos castanhos em nem um segundo, mais de vez em quando eu olhava Edmundo disfarçadamente, e percebi que ele fazia o mesmo tratei de prestar atenção na conversa.

– Mas ha esperança querida... esperança!!! – A Sra. Castor parecia consolar Lucia.

– A sim muito mais esperança... Aslan está a caminho – aquele nome “Aslan” nunca senti algo tão bom, tão especial quando uma simples palavra é dita, uma sensação de coragem, adrenalina, paz, alegria, proteção, entre tantos outros sentimentos e o temor, não medo, mas respeito.

– Quem é Aslan? – Edmundo perguntou levantando-se, parecia incomodado. O Sr. Castor riu, riu muito, com certeza não acreditou que não sabíamos quem é Aslan. Mas fiquei curiosa. A Sra. Castor o mostrou que nem um de nós estava fazendo piada, ele nos explicou que Aslan é o verdadeiro líder de Nárnia, que porém tinha se ausentado por cem anos, mas ele voltou e nos aguardava, essa parte eu não entendi, graças a Deus ele explicou que existia uma profecia, que dois humanos homens e duas humanas mulheres derrotariam a feiticeira e trariam paz a Nárnia, não entendi uma coisa onde eu e minha irmã nos encaixávamos nessa historia, mas eu tive que deixar pra depois, uma discursão se iniciou na mesa, e Edmundo me olhou por instantes, vi ele inquieto, e decidi fingir que estava muito atenta a discursão que não olhava pra ele, que no caso estava muito inquieto, saiu em disparada pela "porta", no dique os outros continuavam sua discursão sem nem notar a falta dele, que por sinal estava apressado, saiu e nem sequer pegou o casaco, fui o mais rápida que pude, pequei meu casaco, e fui atrás dele, a principio correndo porque ele corria, nós andamos um bom tempo, até que eu decidi para-lo.

– O que pensa que está fazendo Edmundo? – Eu disse, e ele virou-se pra mim.

– Ah essa não! Escuta, volta pra o lugar de onde você veio não quero você machucada! – Ele disse e eu vi que ele estava falando serio, pude ver porque criei coragem e encarei seus olhos castanhos profundos e expressivos. Ele voltou-se e continuou andando, eu fiquei parada, por questão de segundos.

– Oque!? Volta aqui Edmundo, você ainda não me disse pra onde ia! – Eu sai andando atrás dele.

– Eu não acredito, virou carrapato só pode! – Ele disse e pude ver que revirou os olhos – Não me ouviu é mais sensato você voltar! – E o traste continuou a andar.

– Edmundo! – Eu passei... sei lá quanto tempo andando atrás dele chamando seu nome, e o mesmo fingindo não me escutar, já estávamos bem longe do dique, mais proximos as duas colinas que vimos do dique do Sr. Castor – Otimo não vai me dizer, eu vou com você! – Eu disse, ele se virou.

– Eu já disse é melhor você voltar! – Ele respondeu, seus lábios já estavam bem vermelhinhos, ficando roxos, não que eu estivesse olhando os seus lábios (n/a: Nahhhh!!! magina que ela tava olhando os lábios carnudos dele kkk... ).

– Porque, se você pode eu posso! – Eu disse erguendo o pescoço.

– Meu Deus, mas você é muito teimosa! – Ele disse.

– Você ainda não viu nada! – Eu disse me aproximando. Ops, fiquei muito perto, minha respiração falhou quando vi aqueles olhos castanhos tão perto!

– É... é... eu... – Ele apontou com o polegar pra trás e mostrou o caminho que antes estava fazendo – te...tenho... ir... – Ele virou e respirou fundo, e continuou a andar. Eu fui atrás. Andamos mais um pouco eu não aguentava mais aquilo, 1º o silencio constrangedor reinava, 2º eu não sabia pra onde ia.

– Já chega! PRA ONDE ESTAMOS INDO? – Eu gritei a ultima parte.

– shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, você não precisa gritar sabia!? – Ele disse, pondo as mãos nos ouvidos – ou melhor você não deveria gritar! – Ele disse num certo tom de desafio.

– EU GRITO, GRITO O QUANTO EU QUISER... POR ACASO É VOCÊ QUE VAI ME EMPEDIR? – Eu gritei. Ele me olhou bravo.

– Mas que... pare de gritar!!! – Ele disse, dando um passo na minha direção.

– Eu GRITOOOOOOO, GRITOOOOOOOO, QUEM VAI ME CALAR VOCÊ? AHHHHHHHHHHHHHHHHHH... – enquanto eu gritava como uma maluca, ele veio na minha direção rápido e tapou a minha boca com a mão direita e com a esquerda agarrou minha cintura, me puxando pra si. Ok eu fiquei assustada, afinal fui obrigada a encarar seus olhos castanhos, e minha respiração acelerou rápido, já que nossos corpos estavam colados, só que eu não fui a única, ele também estava com a respiração acelerada, e o coração disparado, eu sabia disso porque minhas mãos estavam espalmadas em seu peito. Eu percebi que a mão que tapava minha boca, estava superhipermegautragelada, é claro ele devia estar com muito frio afinal estava na neve sem casaco algum e já fazia tempo, outra coisa que eu percebi, normalmente ficaria desconfortável em estar agarrada a um garoto, mas eu nunca estive tão confortável com alguém calando a minha boca, e me abraçando ao mesmo tempo, eu encarei seus olhos castanhos, e fiquei ali parada, boba, e ele do mesmo modo. Ouvimos um barulho esquisito, atrás de mim, ele levantou os olhos por cima dos meus ombros. A voz de Pedro se fez presente.

– VAMOS... RAPIDO!!! - Pedro dizia.

– Droga! – Ele disse, me olhou uma ultima vez, me largou e saiu correndo fazendo o caminho de antes e eu fiquei ali parada olhando ele sumir. Eu vi as colinas na minha frente.

– DANA! – Era a minha irmã – Graças a Deus!




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Notas finais do capítulo

quero reviews... MIL DESCULPAS!!!
quando eu tiver 10 reviews deste capitulo... eu posto o proximo...
Fantasminhas apareçam...