No dia seguinte enquanto não batia o sinal para a aula, Cecília , Fabiana, Luis e Murilo conversavam juntos, porém Murilo e Cecília distantes. Ela ainda queria manter segredo sobre os dois.

Enquanto conversam, Fabiana nota que assim que Mateus chega Patrícia corre até ele e se joga no seu pescoço.

 - Olha ali, que exemplo de casal apaixonado. – diz irônica.

 - Jura que você vê paixão ali? Só se for da parte dela, porque dele não tem nada. – diz Murilo.

 - Tenho pena dessa garota. – diz Fabiana.

 - Acho que vocês estão sendo muito rudes gente. O Mateus pode estar mesmo gostando dela, as pessoas mudam. – diz Cecília.

 - Bom, não sei o que falar, não conheço ele há muito tempo, mas ele tem um jeito bem estranho mesmo, frio. – diz Luis.

 - Você está fazendo o que te pedi né moça? Está indo embora com a Fabiana e o Luis não está? – pergunta Murilo para Cecília.

 - Estou sim, mas não tem com o que se preocupar, ainda mais agora. Olha eles dois Murilo, ele nem deve lembrar daquele dia e muito menos o porquê fez aquilo.

  - Mesmo assim. Não facilita.

 - Ta bom, ta bom! – diz mostrando a língua.

 - E guarda essa língua, ou posso não responder por mim.

Cecília ri e eles voltam a conversar de outros assuntos. Do outro lado do pátio Mateus e Patrícia conversam.

 - E aí gatinha pronta pra mais tarde?

 - Claro! Não vejo a hora de ver qual será o meu presente. – diz animada.

 - Nem eu. Tenho certeza que você vai adorar. – diz a beijando.

As horas passam e enfim é hora de irem embora. Mateus e Patrícia saem de mãos dadas, com sorrisos estampados nos lábios.

Murilo os observa ao longe. Ao ver Fabiana saindo antes de Cecília, à chama.

- Você desconfia do Mateus tanto quanto eu não é Fabiana?

 - Aquele idiota não presta, mas concordo com a Cissa, ao menos com a Patrícia ele não oferece perigo.

 - Não acredito muito nisso. Não deixa ela ir embora sozinha ta bom?

 - Pode deixar Murilo, cuidarei bem dela pra você. – diz rindo.

Ele sorri e vai embora. Não se despedia de Cecília na escola, mas matava a saudade à noite quando iam estudar.

Já longe dali, Mateus havia chego a sua casa com Patrícia. Pega sua chave no bolso e entra, trazendo Patrícia.

 - Cheguei mãe. Quero te apresentar uma pessoa. – dizia enquanto fechava a porta e andava pela casa.

Patrícia parecia meio perdida. Em seguida Mateus aparece com um papel na mão, parecendo ser um bilhete.

 - Minha mãe teve que sair às pressas e não fez almoço, tudo bem se comermos comida congelada?

 - Por mim tudo bem.

 - mas sinceramente? Não estou com tanta fome agora... – diz indo até Patrícia e a beijando.

 Patrícia retribui, mas logo o para.

 - Não Mateus, sua mãe pode chegar.

 - Ela vai demorar, deixou um bilhete avisando. – diz voltando a beijar Patrícia que mais uma vez o afasta.

 - Não Mateus!

Ele a solta e pede desculpas.

 - Desculpa Paty, mas eu não consigo mais guardar isso dentro de mim, tenta me entender. Eu to apaixonado por você.

 - Mateus...

 - Tudo bem, sei que você pode não acreditar em mim e a culpa é toda minha, mas vou te provar que falo sério. Já venho. – diz saindo da sala.

Enquanto Patrícia tenta entender o que está acontecendo, Mateus volta com as mãos para trás. Ajoelha-se a frente dela que está sentada no sofá e estende a mão com um pequeno embrulho.

 - Esse é o meu presente pra você, espero que goste.

Patrícia abre o pequeno embrulho e se depara com a caixinha, abrindo-a em seguida.

 - Meu Deus Mateus, isso é...

 - É sim Paty. Não agüento mais guardar isso dentro de mim. Eu to apaixonado Patrícia, nunca senti por ninguém o que sinto por você.

 - Mateus, eu nem sei o que dizer...

 - Não diz nada, só aceita. Ainda quer namorar comigo?

 - Claro que quero, é o que mais quero no mundo! – diz com um sorriso enorme.

Mateus senta ao lado dela no sofá e coloca a aliança no dedo dela e no seu.Patrícia olha para a mão como se uma jóia de alto valor estivesse em seu dedo.

Ele a beija carinhosamente, aproveitando para acariciar seu corpo. Não demora muito até ele ir deitando Patrícia no sofá e se colocar sobre ela.

Ela tenta reagir, mas não consegue. Está apaixonada demais para isso. Aos poucos Mateus coloca as mãos por debaixo da camiseta dela, tocando diretamente sua pele. Nessa hora Patrícia parece sair do transe em que estava e o afasta.

 - Não Mateus, assim não. – diz com o semblante assustado.

 - Hei, calma. Qual é o problema? Somos namorados agora, estamos apaixonados, isso é normal não acha?

 - É, mas não imaginei ter a minha primeira vez em um sofá. - diz sem jeito.

 - Então é isso. Você é virgem. – diz com um sorriso compreensivo, mas por dentro explodindo em satisfação. Aquilo tudo seria ainda melhor do que ele esperava.

 - Não ria de mim.

 - Não estou rindo de você, jamais faria isso.

Patrícia abaixa a cabeça envergonhada e Mateus a levanta. Olha no fundo de seus olhos e aplica sua cartada final.

 - Eu te amo Paty. Não quero ser apenas o seu primeiro cara, mas quero ser o último também.

Essas palavras foram suficientes para que Patrícia se rendesse. Mateus se levanta segurando as mãos dela e a leva até seu quarto. Fecha a porta com a chave e beija Patrícia, mas agora de uma maneira mais urgente, tirando sua camiseta e a dela. A leva até a cama e a deita. Tira seus tênis e os dela. Patrícia estava nervosa e ele não se importava em fazer nada para deixá-la mais relaxada.

Ainda ao lado da cama tira as calças e faz o mesmo com as dela, deitando-se sobre ela em seguida.

 - Sua respiração ta forte. Ta com medo? – pergunta ele.

 - Não, só um pouco nervosa.

 - Isso é normal, já vai passar, você vai ver. – diz sorrindo e a beijando em seguida, novamente um beijo urgente que mal permitia a ela respirar.

Enquanto a beijava, tirou a cueca, ficando completamente nu sobre ela, que a cada minuto ficava mais nervosa e assustada.

 - Relaxa gatinha, se não vai ser complicado. – diz enquanto beijava seu pescoço e ia tirando sua calcinha.

Patrícia tenta se concentrar e relaxar por si própria, mas sente uma pontada muito forte de dor entre suas pernas. Mateus a havia penetrado sem sequer prepara - lá para isso.

 - Achei melhor ir de uma vez, assim a dor passa logo. – diz no ouvido dela. – Mas vai ser rápido gatinha, prometo.

Só então Patrícia se dá conta de que Mateus havia sequer tirado seu sutiã. Ela mesma tenta tira-lo, mas não consegue. Percebendo isso, Mateus finalmente o tira e beija seus seios. Ele olha para ela e sorri, mas ela não parece bem a vontade.

 - O que você tem? Não está gostando?

 - Ta doendo. – diz com os olhos quase fechados.

 - No começo é assim mesmo, mas já vai passar. Vou um pouco mais devagar até você se acostumar tudo bem?

Patrícia faz que sim com a cabeça e Mateus a beija em seguida. Após algum tempo a dor passa, mas Patrícia não tem tempo de sentir nada, pois Mateus já havia terminado, deitando-se de barriga pra cima em seguida.

 - Nossa Paty, você foi ótima! – diz ofegante.

Ela sorri sem graça, afinal ele sentiu algo, ela não, mas não quer dizer isso pra ele.

 - Posso tomar um banho? – pergunta sem jeito.

 - Claro gatinha, vai indo para o banheiro enquanto pego uma toalha pra você.

Ela pega suas roupas espalhadas pelo quarto, cobrindo-se com elas e vai até o banheiro. Mateus vai até o guarda-roupa e pega uma toalha para levar para ela. Quando a puxa do guarda-roupa, um pacote de camisinhas cai sobre ele. Só aí se dá conta de que havia esquecido de se prevenir.

 - Puta que pariu, não acredito! – diz desesperado. – Será que ela percebeu? Não, acho que não, ela nem me olhou direito, fora que era virgem, não tinha como saber a diferença entre transar com ou sem camisinha.

Ele vai até o banheiro a bate na porta, entregando a toalha a Patrícia, voltando para o quarto em seguida se arrumando também. Pouco depois ela volta já vestida com a toalha na mão.

 - Onde coloco?

 - Joga aí, depois eu vejo. – diz sentando-a em seu colo. – Gostou?

 - Sim. Ainda to dolorida, mas gostei sim.

Mateus sorri satisfeito e a beija. Ela retribui, mas faz uma pergunta que o deixa assustado.

 - Você usou camisinha né?

 - Claro que usei você não me viu colocar? – blefou.

 - Na verdade não, estava com muita vergonha e fiquei uma boa parte do tempo com os olhos fechados.

 - Relaxa, eu coloquei sim. E relaxa de qualquer jeito não se engravida na primeira vez.

 - De onde você tirou isso?

 - Vi em um programa de televisão. Mas deixa isso pra lá, agora me deu fome. Vamos comer? – diz desviando a atenção de Patrícia e a levando para a cozinha.