Caroline A Bruxa escrita por DamaDaNoite


Capítulo 9
Um sonho e um trabalho


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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Um sonho e um trabalho.

Em dupla?

Senti que estava sobre algo úmido e bem gelado, pensei que as meninas, brincado comigo, tivessem molhado minha cama ou algo do tipo então abri os olhos, pronta para lhes dar o maior esporro da vida delas. Mas não foi bem o quarto que eu vi, na verdade nem nas redondezas de Hogwarts eu parecia estar.

Era uma campina, a relva estava úmida, uma lagoa ficava solitária no meio do cercado de arvores refletindo a lua cheia que estava em seu topo, denunciando que era meia- noite. Andei até o centro da campina tentando descobrir que lugar era aquele, enquanto sentia algo dentro de mim me dizendo que já estive ali. Me aproximei timidamente do lago e observei minha imagem, já não estava com o cabelo preso, mania que mantinha até mesmo aqui no passado, e sim com eles soltos. Eles haviam crescido e agora batiam um pouco abaixo da cintura, minha roupa também havia mudado, ao invés do pijama eu estava com um vestido branco até os joelhos.

- deves estar se perguntando onde estais não é? – veio uma voz atrás de mim. Virei-me bruscamente e a vi. Era a mulher mais bela que já havia visto a vida, nada se comparava a sua beleza. Seus cabelos negros como a noite chegavam até abaixo da cintura, seus olhos cinzas como a lua tinham um brilho profundo, sua pele parecia porcelana e o vestido azul escuro abraçava todas as curvas de seu esbelto corpo.

- quem é você?

- eu sou Morgana. – ela disse com um sorriso. Arregalei os olhos, Morgana, a mesma Morgana inimiga de Merlin. “Ai pelas barbas de Merlin aonde eu vim parar”. Então ela começou a rir, acho que da minha cara. mas a sua risada era diferente de qualquer outra que eu já tinha ouvido, parecia que milhares de fadas estavam rindo, e podia ser somente impressão minha mas dês de que ela começou a falar a floresta parece tão quieta, nem mesmo o vento se faz ouvir mais. Parece até que sua voz é querida por todo aquele lugar e ninguém quer atrapalhar-la

– não se preocupe não irei machucar-la. Na verdade eu a trouxe aqui.

- como é. E porque fez isso? – perguntei curiosa, mas ainda um pouco chocada.

- o motivo verdadeiro eu não posso lhe dizer, isso é algo que deves descobrir por si mesma. Mas uma coisa eu digo, você é a escolhida.

- escolhida? - sim a escolhida para salvar esse mundo, e impedi-lo de cair nas sombras do medo e do desespero.

- e por que você está me dizendo isso?

- simples Caroline, eu irei lhe ajudar a descobrir todos os seus poderes e habilidades. E não você ainda não sabe nem um décimo de todas elas.

- e como é que você ira fazer isso?

- simples toda noite você será trazida para este lugar, e aqui eu lhe treinarei para se tornar a mais forte bruxa que já pisou sobre este chão mágico. De repente senti como se estivesse sendo puxada por um tornado e então abri os olhos.

***

Café da manha com os amigos, não a nada melhor. Ainda mais quando se sente o olhar de ódio dos sonserinos direcionados a você, é a melhor sensação do dia.

- bem Caroline como foi sua noite, dormiu bem? – perguntou Charlus.

- eu tive um sonho estranho, mas fora isso tudo bem. –disse me lembrando das palavras de Morgana.

- um sonho estranho? – perguntou Minerva.

- sim, mas deixemos isso pra lá. Que aulas teremos hoje?

- hoje será aula de Trato de Criaturas Mágicas, e Runas, de dia. Meia noite terá aula de astronomia. – disse Charlus.

- um, as mais divertidas aulas em um só dia. – disse.

- divertidas? Você acha Runas divertida? – perguntou Charlus me olhando como se eu fosse louca.

- acho algum problema? – perguntei olhando severamente de propósito para deixar-lo com medo.

- n-na-não. Problema nenhum. – disse ele se encolhendo. Então eu olhei para minerva com aquele sorriso cúmplice e ela entendeu que eu estava fazendo aquilo de propósito. Então sem mais delongas começamos a rir da cara de amedrontado do Charlus, que ficou vermelho igual a um tomate o que nos fez rir mais ainda.

- vejo que estão se divertindo. – falou uma voz atrás de mim. Uma voz que eu reconheci imediatamente, e resolvi brincar um pouco mais.

- sim Tom estou me divertindo muito, e você tem se divertido naquele ninho de cobras venenosas? – perguntei sem me virar para ele.

- caso você não se lembre Caroline, - ele falou em meu ouvido, meu nome era falado como se ele fosse um veneno saindo de sua boca– você também, faz parte deste ninho.

- e é ai que você se engana Tom. – eu disse e me virei para ele. – eu poderia ter ido para qualquer casa Tom, mas EU escolhi ir para a sonserina. – vi como seus olhos se abriram um pouco mais que o normal, mas logo voltaram a posição anterior. “então é isso, Tom Riddle esconde tudo que sente atrás de uma mascara. Me pergunto como ele é sem ela.”

- e isso não lhe faria ser mais uma serpente do que nós? – indagou.

- creio que não, pois eu tenho meus motivos, e creio que eles são bons o suficiente para que eu permaneça na sonserina. Apesar de que se eu tivesse uma chance, e não tivesse os meus motivos acredite você jamais precisaria me ver.

- e posso saber que motivos serão estes? – perguntou com a cabeça um pouco inclinada para o lado, e uns fios de cabelo sobre os olhos. Ele estava realmente lindo.” Pêra ai eu pensei isso mesmo? Acorda Caroline aquele é Tom Riddle o Voldemort, e não um menino qualquer.”.

- é realmente uma pena, mas infelizmente não. – disse Caroline sorrindo, como se estivesse brincando com seu brinquedo favorito, e realmente estava adorava brincar com a curiosidade alheia (¬¬).

- que pena. – disse Tom olhando para ela com olhos brincalhões quem está adorando participar da brincadeira. – pensei que poderíamos compartilhar um segredo como esse. – disse com sarcasmo na voz. – mas já que você não deseja me contar, terei que arrumar uma forma de descobrir por mim mesmo.

- veremos se é capaz Tom. – dessa vez o sarcasmo saiu da boca de Caroline que sorria abertamente.

- bem que tal irmos para a aula. – falou minerva, tentando retirar a atenção deles da pequena brincadeira, mas que ninguém estava entendendo nada e que já estava chamando atenção demais.

- claro, afinal, já esta na hora. – falou Caroline dando um pequeno tchau de lado para Tom, que somente saiu do salão quando já havia se passado um bom tempo dês de que eles se retiraram.

Caroline e seus amigos foram para fora do castelo próximo a floresta proibida, aonde seria a aula de Trato de Criaturas Mágicas. E logo o professor Kettleburn chegou, ele ao contrario de Hagrid (que pelas minhas pesquisas vai ser espulso este ano, mas ainda não o encontre), ele não é um meio gigante, mas sua fisionomia não o tira de seu posto. Com cabelos castanhos claros até o queixo, seu rosto fino com queixo quadrado ficam mais chamativos, seu rosto é como o de um guerreiro daquelas historias que nos contam quando crianças. Sua barba rala, não como alguém desleixado, mas de um jeito masculino, e a cicatriz que vai dês de sua testa direita, passa por cima de um de seus olhos verdes (não me pergunte como ele não é cego.) e chega até seu queixo. Isso mostram os perigos que a matéria que leciona trazem consigo.

- boa tarde turma. Hoje teremos uma aula especial.- ele disse, então se aproximou das arvores (gente essa aula será ala Hagrid) e de lá puxou um animal.

***

Quando vi aquele animal minhas pernas bambearam, meus olhos brilharam e eu perdi a fala. Era simplesmente magnífico. Com cabeça asas e patas dianteiras de grifo, e a traseira assim como as pernas de cavalo, completamente negro, maior do que o animal que Hagrid havia me mostrado no ano passado. Sua postura como se fosse um verdadeiro rei, seus olhos demonstravam conhecimento e bravura. Era um hipogrifo. Não aquele era o hipogrifo.

(meu desenho do hipogrifo, gostaram???)

- quem poderia me dizer que animal é esse? – perguntou o professor. Ao que eu levantei a mão, ale acenou para mim com a cabeça mostrando que eu poderia continuar.

- um hipogrifo. Com cabeça, asas e patas de dianteiras de um grifo e a traseira, assim como as pernas de cavalo. Esta é uma união raríssima, uma vez que grifos e cavalos são predadores e caça, são inimigos mortais. Os olhos do hipogrifo são cor de laranja mas, as cores da pelagem do animal variam, podendo ser negros, cor de bronze, castanhos, cinzas ou ruão. É uma criatura poderosa e muito forte que tem a rapidez de um raio para se mover nos ares. O hipogrifo simboliza uma coisa impossível. Há uma antiga expressão medieval que diz  Jungentur jam grypes equis o que significa cruzar grifos com cavalos ou seja é uma coisa impossível. Portanto o hipogrifo ficou sendo o símbolo do impossível e do amor. São animais carnívoros e muito perigosos pois são selvagens, até que sejam treinados. E mesmo assim é preciso fazer uma reverência, demonstrar boas intenções, deve-se manter contato visual em seus olhos e, se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar.  São animais orgulhosos, inteligentes e muito fortes. – eu disse ainda olhando para aquele ser na minha frente, que também havia pousado seus olhos sobre mim. Seus olhos alaranjados pareciam queimar como brasa.

- sim, meus parabéns, 20 pontos para sonserina. E como você sabe tanto sobre essa tão bela espécime, que tal uma volta? – perguntou ele vendo o interesse não só meu sobre o animal, mas do mesmo sobre mim.

- de verdade? – perguntei desviando meus olhos pela primeira vez do hipogrifo dês de ele chegara. E quando o professor acenou com a cabeça, a única coisa que fiz antes de me aproximar um pouco daquele ser magnífico, foi agradecer. Me aproximei lentamente do hipogrifo e quando estava a umas três braçadas de distancia eu parei, e dei uma breve referencia, em nenhum momento desviei meus olhos dele.

- seu nome é Caroline, não é? – perguntou o professor para mim no estante em que me curvei, ao que eu respondi com um mínimo acento. – bem Caroline, apenas não fique triste se ele não retribuir sua referencia, esse ai é o mais orgulhoso hipogrifo que eu já vi. – ele falou. Mas no instante em que ele terminara o animal fez uma polida referencia, que deixaria até mesmo um príncipe com inveja e se aproximou de mim. Parecia que ele estava andando elegantemente até mim, parei a referencia e esperei que ele se aproximasse o bastante para que o tocasse com minha mão, toque ao qual ele abaixou a cabeça, como se estivesse gostando.

- professor eu posso montar nele? – o professor ainda que um pouco espantado pelo que acabara de presenciar, confirmou. E sem mais atraso eu montei sobre seu lombo e o mesmo levantara vôo.

Foi uma sensação indescritível, sentir o corpo dele se contraindo quando ele batia as assas, o vento no meu corpo, o sol no meu rosto. Foi um passeio maravilhoso, eu me sentia livre pela primeira vez na vida, como se todos os meus problemas estivessem lá atrás e ali eu fosse capaz de fazer qualquer coisa. Mas como tudo que é bom acaba, o passeio também acabou. E logo eu me via andando pelos corredores do castelo novamente me dirigindo para a aula de runas antigas.

Todos já estávamos sentados, nessa aula eu fazia par com a minerva, e ambas nos sentamos na ultima fileira. Logo o professor Carlinhos  entrou na sala, ele é um homem como posso dizer... “perfeito”. Seus cabelos negros enrolados, que se moldam ao seu rosto, seus olhos azuis como o gelo, sua pele morena, e de corpo trabalhado que ficava amostra, não vulgarmente, pela blusa branca de botão que ele usava com os dois primeiros botões abertos. E quase escondido pela blusa havia um colar, com um anel dourado.

- bom dia turma. – disse ele, sua voz rouca ecoou pela sala. Fazendo com que todas as atenções se prendessem nele...

A aula de runas passou mais rápida do que eu imaginava. Eu junto com Tom haviamos ganho um pouco mais de 30 pontos para nossa casa, logo sem que eu notasse a aula havia acabado e todos os outros alunos se retiraram. Mas antes que pudesse sair o professor chamou a mi a ao Tom. Ficamos esperando uns minutos até que todos os outros alunos ouvessem saído da sala. Quando isso aconteceu o professor começou a falar.

- Caroline e Tom, devo dizer que cada vez mais me surpreendo com abos. Você Tom me surpreende desde que chegaste aqui em Hogwarts. E você Caroline, passou a me surpreender dês do dia em que fizestes o teste para ingressar no sexto ano. Vocês dois são mais do que excelentes alunos, vocês são ótimos no que fazem, e eu quero que não somente os professores desta escola, e nem somente seus amigos. Mas o mundo bruxo. Por isso gostaria que vocês fizessem um trabalho, valendo a maior parte da nota de vocês este ano. Quero que vocês fação algo que transforme um objeto normal em mágico. Pode ser o objeto que quiserem e a função que desejarem, mas deve ser feito com a utilização de runas. e deve ser feito por ambos.

- espera ai você quer dizer que teremos que fazer este trabalho JUNTOS, como uma DUPLA. – perguntou Tom frisando bem o juntas e o dupla.

- sim é isso mesmo que vocês dois ouvirão. E não se preocupem vocês poderam demorar o tempo que tiver que ser. Apenas quero que vocês se esforcem neste trabalho. Pois ele será mostrado para todo o mundo bruxo. – terminou ele.

E agora a minha vida acaba...


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Notas finais do capítulo

Nos vemos no próximo capitulo...