Caroline A Bruxa escrita por DamaDaNoite


Capítulo 8
A batalha mais emocionante.


Notas iniciais do capítulo

Oi (esquiva das pedradas) desculpaaa. eu não queria ter demorado tanto mas é que eu não sou boa em escrever lutas, por isso demorei, acho que escrevi e rescrevi este capitulo umas 7 vezes. Mas aqui esta ele espero que gostem.



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– Malfoy, o que pensas que estas fazendo. – disse Caroline sendo arrastada por Abraxas até um dos diversos palcos de batalha daquela sala.

– você vai lutar comigo não é obvio. – ele disse enquanto subíamos os degraus e íamos cada um para um lado do palco.

– tudo bem, mas ao invés de me arrastar era só ter pedido. – disse Caroline um pouco irritada. Ambos se aproximaram um ao outro e se curvaram em sinal de respeito, se afastaram e então...

– comessem.

– estupefaça. – gritou Abraxas.

– protego, estupore. – revidou Caroline.

– protego, expelliarmus. – tentou novamente Abraxas. Ele era bom isso Caroline não podia negar, mas ainda faltava algo nele, algo que Caroline tinha de sobra... Experiência.

Caroline se esquivou do ataque ao invés de defendê-lo, e então deu o golpe final.

– everte statum. – Abraxas foi jogado longe saindo do mini palco e a vitória foi concedida a Caroline.

– meus parabéns você tem habilidade e destreza, ótimos requisitos para aurores. –a parabenizou a professora.

Ao tentar encontrar seus amigos viu algo que não lhe agradou muito. Tom estava lutando contra Charlus, e bem digamos que o Potter estava em desvantagem. Muita desvantagem. Apos uns dois minutos Tom lançou um ataque silencioso que Caroline pode reconhecer como sendo Rictusempra (fui baseada no filme então esse feitiço é como um grande soco na barriga), fazendo com que Charlus caísse do palco em que estavam. Antes de socorrer o amigo Caroline olhou para Tom e percebeu que o mesmo a encarava, como se a desafiasse e também com o olhar Caroline aceitou o desafio.

Depois de ver que Charlus estava bem, ela subiu no palco no qual Tom ainda estava de pé e o olhou atentamente. A professora se aproximou deles, e fez com que ambos se aproximassem, mas ao contrario de com Abraxas ambos continuaram olhando nos olhos um do outro enquanto se curvavam. E então a partida teve inicio...

– rictusempra. – gritou Tom lançando o primeiro ataque.

– speculum. – gritou Caroline repelindo o ataque de Tom obrigando-o a se defender e não abrindo mão desta oportunidade lhe lançou um segundo feitiço.- estupore. – mas Tom também é esperto e lançou sobre si o Protego máxima. Mas de nada adiantou pois Caroline lançou o reverto e destruiu sua proteção aproveitando também lhe lançou o Expelliarmus e Tom foi forçado a se esquivar.

– que tal deixarmos essa batalha um pouco mais emocionante. – disse Tom com um sorriso de lado, mas não um sorriso de alegria e sim um sorriso de quem quer ver a dor que é capaz de causar em uma pessoa que ele sabe que irá vencer.

–claro porque não. – respondeu Caroline ao desafio. Então sem qualquer preliminar Tom lhe lançou um feitiço silencioso: estupore. Caroline foi acertada, mas graças a todas as batalhas que já enfrentou aquilo não surtiu muito efeito, apenas o suficiente para que ela ficasse com o peso em um de seus joelhos.

– você quer brincar, então vamos brincar. – disse Caroline enquanto erguia a cabeça lentamente e olhava novamente para os olhos de Tom nos quais pode ver puro sarcasmo, se levantou calmamente e levantou a varinha em direção de Tom que se preparou para o feitiço, mas o que ele não esperava era que sua oponente também soubesse usar ataques silenciosos ( N/A: a partir de agora os feitiços serão todos silenciosos amenos que eu ponha “falou” no final). “everte statum” pensou Caroline enquanto o feitiço saia de sua varinha., já Tom quase não teve tempo de desviar e acabou pegando o feitiço de raspão fazendo-o cair. Ao levantar-se seus olhos refletiam tamanho ódio que Caroline quase pensou estar vendo Voldemort bem ali na sua frente o que fez que o nome quase saísse de sua boca, mas ela parou instantes antes ao se lembrar que aquele não era Voldemort, não ainda. Se aproveitando que o mesmo estava se levantando ela lançou o feitiço incarcerous, Tom foi preso mas já trazia o contra-feitiço na ponta da língua ou deveria dizer da mente Tunteli Tintagel então fez algo que Caroline jamais pensara que faria ele lançou o feitiço incendio, ainda um pouco atordoada ela revidou com aequora teggo, e assim, durante um tempo que parecia ter durado anos um jato de fogo lutou contra um jato de água. Suor escorria pelo rosto de ambos, e sem que eles percebessem, todos haviam parado suas batalhas somente para ver a deles e pelo pequeno barulho que provocaram o diretor que estava passando por ali foi ver o que estava acontecendo e levou consigo os dois aurores com quem estava conversando, então os três ficaram ali vendo aquela fabulosa luta ao lado dos outros. Foi então que Tom gritou...

***

– ENGORGIO...- e então o palco no qual estávamos aumentou de tamanho se tornando possível que pudéssemos andar livremente sobre ele. E assim o fizemos, andamos em círculos um tentando prever o movimento que o outro faria. Pude sentir o suor escorrer pela minha testa, do lado de meu olho esquerdo e pelo meu pescoço, minha respiração estava alterada. Então me permiti um pequeno sorriso de lado, eu estava me divertindo, e não estava diferente de Tom que pude ver que também se encontrava no mesmo estado que eu e após ver meu pequeno sorriso se permitiu sorrir também. Aquela de uma pequena disputa, havia se tornado uma luta emocionante, foi então que subitamente paramos de andar e nos encaramos, cinza e verde eram as únicas coisas que víamos, o sorriso de nossas faces se apagou, e novamente estávamos prontos para lutar. E o primeiro ataque veio dele, “Everte Statum” mas eu respondi com um feitiço apropriado o “ protego nerus”. Logo um pequeno silencio se instalou eu levantei minha cabeça para Tom e disse.

– Meus parabéns ninguém nunca me fez usar os ataques que estou prestes a utilizar antes, mas espero que goste pois eu mesma os criei. – “ cloning” eu pensei e então mais duas de mim apareceram. Tom me olhava com surpresa, e usei esta surpresa momentânea para passar a andar em círculos em sua volta. O mesmo passou a olhar as três de mim sem saber qual é a verdadeira e sem que ninguém notasse eu fiz novamente o feitiço e usei um outro que havia criado “iter in umbras” assim penetrei na sombra do ultimo clone que criei ficando ali escondida e observando a cena se desenrolar apenas esperando o momento certo para atacar. Foi então que fiz o clone no qual estava escondida falar.

– acho que chegou a hora Tom, de lhe mostrar como essa batalha se fosse real terminaria. – disse fazendo com que ele lhe olhasse curioso mas um pouco agachado como se estivesse preparado para qualquer ataque “será mesmo” pensei. Então meu clone saltou por cima de Tom, que ficou um pouco assustado e sem saber o que fazer afinal de todos os lugares que ele pensara em receber um ataque do alto não era uma das opções. Então aproveitando que meu clone lhe lançava um estupefaça e ele fazia um esforço para se defender eu passei de minha sombra para a dele quando ambas se tocaram. Logo meu clone chegou ao chão então ajoelhada e ainda de costas para Tom sorriu e disse..

– acabou... – Tom a olhou sem estender, até que sentiu a aponta de uma varinha em sua garganta. Eu estava ajoelhada em sua frente com a cabeça baixa e o braço direito levantado apontando a varinha para sua garganta, eu havia aproveitado o tempo que ele ficou olhando meu clone pousar suavemente ao chão para sair de sua sombra e me preparar para o ultimo ataque.– você perdeu.- completei o que meu clone disse.

Tom fechou os olhos e respirou fundo, senti o arrepio que correu por sua espinha quando sentiu a ponta de minha varia em seu pescoço, e agora via o suor fazer todo o caminho lateral de seu rosto até chegar a sua garganta. E então com um sorriso sincero e cansado que eu jamais imaginei ver em seu rosto ele abriu os olhos e os prendeu nos meus me erguendo uma de suas mãos para me ajudar a levantar e palavras que eu jamais imaginei que um dia sairiam de sua boca, abriram caminho por ela fazendo com que meus olhos se arregalassem.

– sim eu perdi. Eu aceitei sua ajuda e me ergui, quando de repente uma salva de palmas irrompeu o salão, ao olharmos para o lugar de onde o barulho vinha e demos de cara com todos os alunos da nossa sala,a professora,o diretor e dois homens que eu nunca vira antes nos encarando com sorrisos no rosto e olhos arregalados batendo palmas.

– não sabia que havíamos virado a atração principal do dia. – cochichou Tom no meu ouvido.

– é nem eu. – disse então lançamos em feitiço no palco para ele voltar ao tamanho original e descemos dele. Quando fizemos isso fomos simplesmente atacados por todos os alunos querendo nos parabenizar. Mas logo a professora entrou no meio fazendo com que todos se afastassem e ordenou que todos voltassem para suas lutas, eles o fizeram mas bufando de raiva o que me fez rir mentalmente. Então percebi que o diretor vinha em nossa direção junto com os dois homens.

– nossa essa luta fora realmente incrível, e Caroline o seu jeito de desarmar seu oponente utilizando-se não só do espaço ao seu redor mas também de novos estilos de ataque fora realmente impressionante.

– obrigado diretor.

– realmente impressionante. – disse um dos homens, ele é alto possui cabelos negros que chegam aos ombros, olhos verdes e uma cicatriz que atravessava seu olho direito e por sorte não o deixou cego. Mas fora essa cicatriz ele é incrivelmente parecido com o Charlus. – me desculpe a falta de educação sou Andrews Potter pai do Charlus. E esse do meu lado é Mathews Weasley. – disse ele apontando para o seu companheiro um homem também alto com cabelos ruivos e olhos azuis.

Não acreditei quando eles disseram seus sobrenomes, quer dizer que eu estava vendo mais uma geração daquelas famílias, isso é estranho, mas emocionante.

– é um prazer. – disse Mathews. – e vocês foram realmente incríveis naquela luta, meus parabéns. Mas me diga Caroline não é? – fiz que sim com a cabeça.- que feitiços foram aqueles que você usou contra o Tom?

– aqueles foram alguns dos feitiços que eu inventei.

– então há outros? – perguntou Tom.

– alguns, mas eu jamais usaria eles em qualquer um. – disse seria.

– porque? – perguntou Andrews.

– pelo simples motivo de serem feitiços de tortura. – disse, vendo os olhos deles se arregalarem.

– e posso saber porque você inventou feitiços deste tipo? – perguntou o diretor.

***

– posso parecer um criança inocente, mas já vi muito desse mundo, principalmente o quanto pessoas podem ser cruéis. As vezes para conseguir viver você deve aprender primeiro a sobreviver. Se você não estiver pronto para lutar contra tudo e todos acredite você não durara muito tempo lá fora. - disse Caroline e seus olhos transmitiam uma enorme frieza e não só isso aqueles pareciam os olhos de um adulto que já viu de tudo nesta vida, um adulto que já matou. E não o olhar que uma criança deveria ter.

– sabe vocês dariam ótimos aurores, já pensaram em seguir essa carreira?- perguntou Andrews.

– na verdade senhor Potter, eu nem aumenos sei se estarei viva amanhã. – disse Caroline.

– e posso saber o porque?

– simples, nascidos trouxas devem tomar cuidado em tempos como estes. – disse, fazendo com que eles dois arregalassem os olhos.

– você é realmente especial. – disse Mathews. – a prova viva de que não é necessário ser puro sangue para ser um ótimo bruxo.

– Weasley se me permite dizer. O poder de um bruxo não vem do sangue que ele carrega, mas sim de sua fé. Se você acredita na sua magia ela será forte, mas se você não acredita nem em si mesmo, como poderá se tornar forte? – perguntei fazendo com que ambos abrissem um sorriso. – além do mais não existem sangues puros.

– o que você quer dizer com isso? – perguntou Tom quase aos berros.

– simples, como você acha que bruxos nasceram? Do nada. Não eles já foram trouxas um dia, mas que acreditaram que poderiam mais que acreditaram em si mesmos e que o mundo não era só aquilo que eles viam. Eles eram trouxas, trouxas que descobriram o mundo mágico, e muito acima disso descobriram como fazer parte deste mundo. Isso é ser um bruxo.

***

Acho que minhas palavras foram um pouco demais, pois tom estava com uma face de assombro, enquanto os outros ainda estavam tentando processar as palavras de uma garota que eles sequer sabiam ter 15 anos.

–--

Depois da conversa com os aurores e o diretor a aula acabou e seguimos para a aproxima aula Sonserina e Corvinal historia da magia. Uma aula estressante que fiz todo o possível para pelo menos fingir que prestava atenção, fingir pois já sabia toda a matéria. Depois da aula que pareceu ter durado horas seguimos para o Grande Salão, para almoçarmos. Ao chegar lá já ia me separar do grupo sonserina para me juntar aos meus amigos na grifinoria, quando senti uma mão em meu ombro me impedindo de seguir.

– espere eu quero falar com você. – ouvi a voz de Tom nas minhas costas. Então o segui para a mesa da sonserina. Ao sentarmos lá sua primeira pergunta foi.

– que feitiços foram aqueles que você usou contra mim?

– o primeiro foi um feitiço de clonagem. E o segundo foi um de viagem nas sombras. E não eu não vou lhe ensinar eles e muito menos os outros.

– e posso saber o porque? – ele perguntou sua face voltando a ser sombria.

– simples, pois nas mãos erradas estes feitiços podem ser fatais. – disse com uma face mais sombria que a dele. Então me levantei e sem deixar tempo para o mesmo impedir eu segui para a mesa da grifinoria onde fui tratada super bem e muito elogiada.

Depois do almoço tivemos tempo livre e em seguida herbologia. Depois das aulas e do jantar, que devo dizer foi surpreendentemente tranqüilo na mesa da grifinoria, eu foi para o meu quarto, tomei um ótimo banho fiz minha higiene, e fui dormir. Mas o que eu não sabia era que esta noite eu teria o sonho mais estranho e assustador que eu já tive. Mas também o sonho que mudaria toda a minha vida...


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Notas finais do capítulo

A gente se ve no proximo cap.