Caroline A Bruxa escrita por DamaDaNoite


Capítulo 7
Um novo amigo e um possivel duelo


Notas iniciais do capítulo

Pessoal mil perdões, é que eu tive alguns problemas com a minha internet. Sei que é pequeno mas este será um capitulo base, pois preciso me preparar para o próximo, afinal suspense é tudo e um pouco de descobertas também. Mas acima de tudo dedico este capitulo misterio como presente de aniversario para S. uma grande amiga.



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3:00 estavam marcando no despertador quando Caroline abriu os olhos. Suspirou ao ver que horas eram “dormi praticamente o dia inteiro” pensou. Se levantou e foi ao banheiro para molhar o rosto e acordar, retirando um pouco do inchaço que as lágrimas deixaram para traz. Então saiu do quarto tomando cuidado de não acordar suas companheiras que estranhamente já estavam dormindo. Mas elas não eram as únicas que estavam estranhas, parece que todos os alunos da sonserina já estavam dormindo. Caroline achou aquilo estranho mas resolveu não ligar pois estava faminta, então saiu pela porta de pedra para fora do “ninho de cobras, que estavam adormecidas”.

 ***

Um labirinto era isso que eu achava de Hogwarts no inicio, quando vim pra cá pela primeira vez sempre me perdia. Mas agora é diferente Hogwarts se tornou minha casa, cada pedacinho dela. Agora eu a conheço por inteiro, e saberia andar por ela até de olhos fechados, por passagens que mais ninguém conhece. E foi isso que fiz usei uma passagem que fica no inicio das masmorras para a cozinha, ao chegar lá um dos elfos me notou e veio até mim.

- boa noite minha senhora em que meros servos como nós lhe poderíamos ser úteis. – ele disse enquanto fazia uma referencia exagerada tocando o nariz no chão.

- boa noite, será que eu poderia lhe pedir algo ....

- Smit minha senhora.

- sim Smit eu faltei ao jantar e estou morrendo de fome, será que não teria ainda um restinho por ai.

O mesmo desapareceu da minha frente no mesmo instante, e alguns segundos depois ele voltou com uma bandeja com suco de abóbora, um pedaço de frango e algumas outras coisas.

- muito obrigado Smit, você salvou a minha vida. – eu lhe disse pegando a bandeja.

- não precisa agradecer minha senhora Smit está aqui para servir.

- ei Smit, o que você acha de ser meu amigo? – perguntei-lhe entre uma garfada e outra.

- senhora eu não poderia, estou aqui apenas para servir. – ele disse com os olhos arregalados.

- a mas isso não importa, podemos ser amigos mesmo assim. Sabe eu já tive um amigo elfo. – disse.

- já? – seus olhos se arregalaram mais, o que me assustou um pouco pois parecia que eles iam sair da órbita.

- sim, e ele era um bom amigo. Eu podia contar para ele o que fosse que ele nunca contava para ninguém. Era fiel e sempre me salvava de algumas enrascadas. E sabe como nos tornamos amigos Smit?

- como?

- ela me salvou de alguns assaltantes um dia, e na semana seguinte eu o encontrei acompanhando seu mestre. Ele andava debaixo de uma tempestade horrenda sem nenhuma proteção. Então eu percebi que seu mestre deixou uma bolsa cair de sua mochila que ele trazia nas costas, tirei meu casaco e botei dentro da sacola. Então eu fui atraz deles e antes de entrarem em uma loja eu entrei na frente deles disse que ele tinha deixado cair. Ele pegou a sacola e deu para o elfo sem sequer me olhar, então eu fiz um sinal somente para o pequenino ver para ele abrir a sacola. E quando ele o fez, seus olhos se arregalaram e ele começou a dizer que o mestre dele o havia libertado e dado uma peça de roupa para ele. Eu é claro estava muito bem escondida, e o elfo também não ficou muito tempo ali. De alguma forma ele descobriu aonde eu estava e apareceu na minha frente dizendo que me seria eternamente grato. Desde então sempre que eu me metia em encrencas ele me salvava.

- e o que aconteceu com ele? – perguntou Smit fazendo com que meus olhos novamente se tornassem marejados.

- um dia alguns co... – foi quando me lembrei, eu não estava em minha época, ali ninguém ainda sabia sobre os comensais da morte. Ali o bruxo das trevas era Grindelwald. – companheiros de Grindelwald me acharam com ele disseram que eu era uma sangue ruim e traidora, então tentaram me acertar com o feitiço da morte. Mas Dorran foi rápido e nos tirou dali, só que ele não foi rápido o suficiente. Ele foi acertado pela maldição e morreu nos meus braços. – quando terminei Smit estava chorando. Enxuguei uma lágrima que

também teimou em cair dos meus olhos. Era difícil para mim falar do passado, passado este repleto de perdas. Acho que foi exatamente por isso que eu decidi vir fazer o que eu fiz, voltar ao passado para a época de Tom Riddle e tentar impedir que o maior bruxo das trevas nasça. Não tenho medo do que pode me acontecer enquanto estiver aqui, pois não tenho mais casa e nem família para a qual voltar. O único lugar que ainda me resta é aqui Hogwarts.

--                                                             --

Estava voltando para o quarto depois de ficar satisfeita com a janta e fazer um novo amigo, quando de repente...

- alunos nos corredores do castelo depois das 23:00 é proibido, posso saber o que a senhorita estaria fazendo aqui.

- simples Tom você pode não ter percebido mas eu não compareci a janta, então fui na cozinha para comer algo. – respondi me virando e ficando de frente para o mesmo que estava a cinco passos de distancia. “como ele pode se aproximar sem que eu percebesse?”

- não importa o motivo sair do salão comunal depois de 23 hs é proibido. – sua face que já era assustadora normalmente com a negritude da noite que deixavam o castelo sombrio, o deixava ainda mais assustador. O deixava com a face de um anjo, um anjo da morte.

- Tom, Tom, Tom... você botaria mesmo em detenção alguém de sua própria casa? Pensei que os sonserinos tivessem que permanecer juntos, sempre encobrindo uns aos outros. Ou você por acaso não possui o espírito sonserino, você não tem esse sangue Tom? – sarcasmo e apelando para o orgulho, esta é a melhor forma de se vencer alguém. Mas como eu disse antes as sombras dão um jeitinho de mudar um pouco as coisas, o rosto de Tom não ficou la muito agradável, parecia que ele estava usando até a ultima célula do seu corpo para não me matar naquele instante.

- vá para o seu quarto imediatamente. – ele rosnou para mim, e bem eu não queria ser morta ali naquele instante né então eu fiz o que ele pediu.

--                                                              --

Café da manhã uma refeição indispensável e nutritiva... MAS NÃO QUANDO VOCE JANTA AS 3 DA MANHÃ.

- se eu fosse você comeria hoje nós temos duelo. – disse Charlus, e sim eu estou na mesa da grifinoria.

- eu sei mas não desse nada. – disse antes de encostar minha testa na mesa.

- bem acho melhor irmos para aula, se não a professora vai ficar zangada. – interferiu Minerva antes que Charlus tentasse me dar mais um sermão.

Fomos andando até a sala de duelos, onde já estavam todos os outros. A professora chegou uns instantes depois.

- bem crianças hoje vocês aprenderam a arte do duelo. Por favor quero que formem duplas. De repente senti uma mão me puxar pelo braço, quando virei meu rosto...


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Notas finais do capítulo

Até a próxima...



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