Posena escrita por Filha de Apolo


Capítulo 39
XXXIX - Over?


Notas iniciais do capítulo

Tá pequeno, eu sei.
Não vou xingar vocês porque vocês mandaram review *u*
Alguns, na verdade
masok
eu me contento com isso :3
duas semanas só de espera, viram?! tô rápida KKKK
Eu vou viajar daqui a uma semana, daí eu talvez poste um outro capítulo explicando melhor (:
saudade de vocês, então me mandem review
e se não tiverem criatividade pra mandar review, só mandem uma mensagem privada dizendo que leram :3



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A festa estava durando demais, e Atena odiava festas. Esta ao menos era por uma boa causa. Olimpo estava a salvo, tudo havia dado certo, mesmo que sua perna doesse infernalmente.

Uma parte de sua mente insistia na ideia de chamar Apolo, mas ele estava ocupado com coisas mais graves – como as ninfas -, ela não podia simplesmente drenar sua energia por causa de um mero corte na perna. 

Certo, talvez não fosse apenas um corte, mas ainda assim, não era tão necessário, então desistira de lutar com sua mente, mesmo que uma pontada no canto a dizia que não daria tão certo como ela imaginava.

Todos dançavam animados enquanto a deusa da sabedoria apenas bebia sua taça de vinho branco, como sempre. Estava sozinha na mesa até perceber a movimentação ao seu lado. Virou, o fitando.

-Posso me unir a você? Quero dizer, é aqui a mesa especial para os que não dançam, certo?

Atena sorriu, puxando uma cadeira para o seu lado.

-Claro, Hefesto, por que não?

-Obrigado.

-Devo perguntar, por educação, porque você não está dançando, ou posso presumir que sua perna está doendo? - Atena se virou para ele.

-Pode presumir.

-Certo. Sei um pouco como você se sente, minha perna está querendo saltar do resto do meu corpo.

-O que aconteceu? Foi na batalha?

-Sim, sim.

-Ah, somos dois, então. Não bastasse o comum, ainda estourei meus joelhos na queda.

-Não foste até Apolo?

-Sim, mas não queria o incomodar tanto, já que havia a festa ainda, então ele apenas curou para que eu pudesse aguentar durante um tempo.

-Claro, como Apolo aguentaria a noitada inteira sem energia. - Ela disse em meio a uma risada leve.

-Pois é. As ninfas iriam me matar se eu o deixasse indisponível, certo?-É mesmo. As ninfas, as deusas menores, as musas. Você ia arrumar grandes problemas.

Hefesto riu e empurrou, discretamente, sua cadeira para perto de Atena.

-Mas então, como vai a vida?

-A minha? Eu nem sei. As coisas vão mudar depois disso tudo, acho que vou ter muito trabalho a fazer. E você?

-Bom, com o fim da guerra eu não preciso mais construir armas, apenas consertá-las, então está tudo bem. 

-Que ótimo, então. E, se me permite perguntar, como anda o casamento?

-Ah, você sabe como Afrodite é... nós nos acertamos, mas ela ainda está com Ares.

-Você não tem como a impedir?

-De ser feliz? Para quê? Não ganho nada com isso, prefiro que ele a faça feliz quando eu não posso. Ela volta para mim nos finais de semana que eu passo no Olimpo, e isso é o suficiente. Saímos todos ganhando.

-Hum. Acho que entendo.

-Não precisa entender. Não espero que entenda. Até mesmo você que... sabe, não é acostumada com relacionamentos. - Ele completou, fitando o chão. Atena apenas assentiu. Era verdade, de qualquer maneira. - Me desculpe. - Hefesto disse, depois de alguns minutos de silêncio.

-Tudo bem, mesmo, eu não me ofendi.

-Ufa. Não aguentaria ficar sem você. - Atena ergueu a sobrancelha e virou para ele.

-Eu não deixaria de falar contigo só por isso, Festo. - Ela segurou a mão do deus. Ele se arrepiara quando ela o chamara pelo apelido. Raramente outra pessoa o chamava assim além de Afrodite. - Você sabe disso, não? - Hefesto estremeceu sob o olhar da deusa.

-Agora sei. - Ele sorriu timidamente, soltando a mão da deusa.

Passado duas horas, Atena resolveu se recolher. A festa já estava para acabar, deuses estavam se dispersando (e só Afrodite para saber o motivo). A deusa da sabedoria se levantou, se despediu de alguns deuses, dentre eles seu pai, Hefesto e sua madrasta, que não aguentava mais o bafo de bebida de Zeus.

Saiu pela por da frente e foi, calmamente, em direção ao seu palácio, enquanto refletia sobre tudo que havia acontecido. Teria de organizar muitos problemas dos deuses menores, já que seu pai estava quase explodindo internamente. Ela e Hera iriam ter de cuidar de tudo, o que não era muito diferente do que já acontecia.

Ao menos a guerra havia acabado. Claro que não por muito tempo, Atena sabia, a paz não continuaria. Com tudo o que aconteceu, Zeus estava enfraquecido, os inimigos não deixariam de tentar algo, mesmo que fosse apenas para abalar seu pai um pouco mais. Havia algo por trás de tudo isso, ela sentia...

E lá estava ele. Ela estava andando por uma parte menos visível dos jardins do Olimpo quando o avistara, já flertando com algumas deusas menores.

Como conseguia não dar a atenção devida ao seu filho, mesmo depois deste ter salvo o Olimpo, Atena nunca entenderia. Certo que o menino não era o melhor menino do mundo, mas não era de se descartar. 

Atena balançou a cabeça e bufou. Havia decidido que passaria a gostar do menino, ou ao menos tentar, já que este havia conquistado o coração de sua querida filha. Atena não a culpava, ela mesma não tinha um bom gosto quando o assunto era homens. Na verdade, ela mesma tinha dois tipos de homem, os que sua mente escolhia e o que seu coração havia escolhido.

Novamente a deusa da sabedoria sacudiu a cabeça, tentando afastar os pensamentos. Distraída, bateu de cara no peito de alguém.

-Ah, Atena! - O deus disse, tentando não parecer assustado. 

-Olá! Desculpe, eu estava distraída.

-Eu percebi.

-Oi, Ateninha – uma voz feminina soou de trás do deus. A outra deusa pulou nas costas do deus e sorriu para Atena assim que seu rosto descansou no ombro dele, os cabelos loiros caindo em cachos estavam um tanto parecidos com os de Atena. -, tudo bem?


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Notas finais do capítulo

Porque eu amo vocês.
é.
KKK