Posena escrita por Filha de Apolo


Capítulo 33
XXXIII - Birth of Heroes


Notas iniciais do capítulo

Triste eu não ter postado, eu sei.
Culpa não é minha, na verdade.
Mentira, é sim.
Mentira de novo, é culpa do meu pai, que não me dá inspiração.
E da falta de fanfic boa para ler.
Porque nãaaao, não acho uma fanfic boa de Poseithena que eu não tenha lido ainda.
Então me indiquem fanfics, please.



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Os gritos dela estavam deixando Poseidon louco. Ele deveria ter insistido, ou até levado ela à força para ganhar o bebê no Olimpo, era bem mais seguro. Assim os mortais iriam fazer testes, o bebê iria ficar internado por conter mais blah no sangue ou menos blah no cérebro, qualquer besteira dessas. E ele iria ter que manipular a névoa, podendo despertar a atenção de Zeus

Ele sabia que era muito errado, que ele e seus irmãos haviam feito um juramento, mas quando se deu por conta já era tarde demais. E ela estava tão feliz... ele nunca pediria para ela abortar.

O que mais doía nele era o fato de que ele não poderia mais ficar com ela. Ele tinha prometido para si mesmo que não iria mais passar por isso, mas sempre fora muito difícil resistir. Era da natureza dele, e ele nunca gostou de camisinhas.

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–Ele é lindo - Os olhos de Poseidon brilhavam enquanto ele segurava seu filho recém-nascido em seus braços, do lado da cama de Sally.

–Eu sei - Sally disse, um pouco fraca, encostando sua cabeça no ombro de Poseidon. - Igual ao pai.

–Besteira sua - Ele disse, abrindo um sorriso largo.

Perseu era o nome dele, da criança. Sally havia insistido, mesmo que Poseidon não gostasse do fato de seu filho carregar o nome de um filho de Zeus, mas mesmo assim sentia que ele o faria orgulhoso.

Perseu Jackson.

–Como que nós faremos, Poseidon? Eu não vou saber como agir... você disse que ele vai estar em constante perigo e...-Hey, vai ficar tudo bem - Poseidon disse, entregando o "pacotinho azul" com cuidado para Sally. - Os monstros só o atacaram de vez em quando, e sendo meu filho ele saberá se cuidar.

–Monstros?!

–Sim, meu bem.

–Aquelas coisas que eu vejo correndo atrás de crianças por aí? Meu filho vai... - Sally tonteou e sua voz morreu.

–Shh, não faça esforço, deixe-me explicar tudo melhor enquanto você descansa a voz, você gritou bastante hoje - Ele sorriu enquanto a ajudava a se organizar melhor na cama - Então, há um acampamento...


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Enquanto isso, no Olimpo:

–Filha, você tem certeza que está bem?

–Sim, meu pai, é só... - Atena se apoiou no braço de Zeus - ...é só uma dorzinha de cabeça, já vai passar.

–Ah sim, você acha que vai me enganar? Eu já passei por isso... me diga, quem é o pai?

–Um... mortal, pai, muito inteli... - Seus olhos perderam o foco e Atena caiu nos braços de Zeus.


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–Você tem certeza que vai ficar bem?

–Vou sim, pode ir, teu reino te espera - Ela disse, relutante, querendo que ele ficasse. Poseidon se inclinou e beijou-a profundamente, talvez pela última vez, quem sabe? Depois beijou a testa da criança em seus braços e murmurou algumas palavras em grego antigo. Uma bênção.

Sorte. O menino ia precisar.


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Ela ia explodir a cabeça de alguém com aqueles gritos.

Parecia doer mais dessa vez, como se os outros partos não fossem tão... profundos. Atena se contorcia de dor no quarto, enquanto Hermes ia buscar Hefesto.

"Respire, Atena, controle-se, é igual às outras vezes, igual..."

Mas no fundo, ela sabia que não seria igual. Ele fora o único mortal que conseguira a tocar daquele jeito, mexer com seu ser. Ela... estava amando. A criança nasceria bem mais parecida com ela, já que passara de um presente para uma necessidade, um elo, uma ligação. Uma bênção.

Ah, mas como doía.

Rapidamente Hefesto chegou, já com um machado na mão.

–Atena, eu preciso que você se controle - Ele falou, calmamente, parando na frente da deusa. Ele estava sujo de graxa, mas havia lavado as mãos.

A deusa da sabedoria tentava conter os próprios gritos. Ela estava vestindo uma leve camisola, estava sentada no meio de sua cama com as cobertas sobre as pernas. Ela iria explodir. Talvez até literalmente, se Hefesto não conseguisse agir.

Ela respirou fundo e tentou pensar. "Coisas boas..." Ela murmurou em sua mente, tentando decifrá-la como um quebra-cabeça. Ela era um mistério para si própria. Depois de 5 minutos, se acalmou. Hefesto começou a agir.

Ela agora pensava nos momentos bons que ela tivera, que ela realmente sorrira. Começando pelos últimos dias com Frederick e, inconscientemente, terminando no começo.

O começo de tudo.

Início da dor, do sofrimento. De suas promessas. As lágrimas. Os olhos verdes. Os cachos loiros esvoaçantes. A areia se estendendo até a água cristalina. Os sorrisos.

E então aconteceu.

Hefesto rapidamente, assim como fizera com Zeus e com ela mesma diversas vezes, baixou o machado, abrindo uma pequena fenda na cabeça de Atena.

Doera.

Em poucos minutos, a criança saiu de lá, chorando.

A menininha fora limpa e envolta em panos por Apolo para depois ser entregue à mãe. Ela se aconchegou e parou de chorar nos braços de Atena, brincando com o colar de coruja.

Ela sabia que teria de mandar a menina para o pai, para que fosse criada em seu próprio mundo, mas ela era tão linda...

–Olá, Annabeth... - Atena sussurrou. Ao ouvir a mãe, a menina fixou o olhar nos olhos azuis-tempestade da mãe. Elas eram iguais. - Você me fará orgulhosa, certo, querida? - Os lábios de Atena nunca esboçaram um sorriso tão verdadeiro. O sentimento vinha de dentro, puro impulso.

Amor. Novamente o amor.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei.
Demorei éons pra escrever isso, e eu acho que não honrei o nascimento da Annabeth, mas foi o melhor que eu consegui, gente.
Reviews, please, pra me mostrar como vocês me amam.
Agora que essa etapa dolorosa acabou (os partos), acho que eu posto com mais frequência.
Eu realmente só estava trancada nessa parte.



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