Posena escrita por Filha de Apolo


Capítulo 18
XVIII - No more fighting


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Eu vi que tem fic que demoram mais de uma semana pra postar, e eu percebi que sou muito boazinha com vocês, pensa/



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Atena brandia sua lança, se defendendo e atacando. Anfitrite lutava com uma espada simples já que seu tridente fora destruído. Como é que ela se levantou tão rápido? Mas Atena não estava curada, ela só queria ajudar. Os furos que o tridente havia feito em sua pele ainda estavam lá, e ela lutava na bolha de ar que, por um milagre, não estourou. A espada de Anfitrite simplesmente passava para dentro da bolha e depois para fora, sem rompê-la.

Por mais ágil que Atena fosse, os machucados estavam a consumindo, e um corte que Anfitrite fez no braço dela fez Poseidon acordar para a vida. Ele ergueu o Tridente e o jogou na direção de Anfitrite, mas esta percebeu e trocou de lugar com Atena com um rápido pulo, o que fez com que o Tridente quase acertasse Atena em cheio. Isso fez com que Atena se assustasse e desferisse um golpe cedo em Anfitrite, que a acertou no braço e a fez nadar para longe, para se recuperar.

-Atena.. - Ele se aproximou dela rapidamente e a segurou pelos braços. - Tudo bem? - Ela assentiu levemente com a cabeça, e ele pôde perceber o quanto ela parecia fraca, perdendo tanto ícor, lutando em baixo d'água, no território do inimigo. Ela não vai aguentar muito mais... Poseidon então e pegou no colo e saiu andando, passou por alguns guardas apavorador e deu-lhes a tarefa de proteger os resquícios do Palácio.

Ele se transportou para o Olimpo com ela nos braços, perto de onde Apolo ficava geralmente com as musas, sorte a de Poseidon que ele estava ali, paquerando-as.

-Apolo. - Sua voz saíra como um sussurro, ele estava fraco demais para qualquer coisa, mas tinha de sustentar Atena e a deixar segura antes de qualquer coisa. - Cure-a, por favor.

-Santo Zeus. - Apolo pulou do meio das musas, se lançou até onde Poseidon estava e pegou Atena no colo. - Poseidon, você vai desmaiar de novo e por você eu não posso fazer nada, apenas cuidar dela, volte pra água. 

-Não... Atena... - Poseidon cambaleou, podia ver, em segundo plano, Anfitrite explodindo os locais públicos do vilarejo onde os sereianos passeavam, faziam compras, estudavam, se divertiam.. Ela estava dizimando tudo, tudo que tivesse ligação a ele. Estúpida. Ele pôde notar que até ela estava ficando mais fraca, afinal ela também era dona daquilo, só sua força vital que não dependia tanto do Reino, mas ainda assim os ataques a consumiam também.

-Poseidon. - A voz de Apolo continha um tom de preocupação, Poseidon provavelmente ficara absorto em seus pensamentos, fazendo alguma cara estranha e assustando Apolo. - Eu te juro pelo Estige que farei o melhor que eu conseguir para curá-la, vá logo antes que seja tarde.

Poseidon assentiu, se inclinou e beijo o canto dos lábios de Atena, que em algum momento, talvez em baixo d'água ou na chegada ao Olimpo, havia desmaiado.

-Eu amo você, Sabe-tudo. - Ele murmurou perto dela, com um sorriso de criança nos lábios. Se transportou de volta ao seu reino depois de se despedir de Apolo.

Ou o que restara do reino.

Quase tudo estava em ruínas, apenas algumas casas ainda estavam de pé, e pelo ritmo que Anfitrite ia, não iam durar muito. Até que ela o viu, e seus olhos se tornaram brilhantes de raiva. Como pode me odiar tanto? O que foi que eu fiz... Poseidon a traíra, sim, mas ela nunca fora como Hera. Ele sempre voltava e se deitava ao lado da mulher, ao contrário de Zeus que passava meses com suas amantes. Ele sempre voltou para ela, mesmo que a contragosto. A tratei bem, dei-lhe de tudo, jóias, roupas, dei-lhe meu amor, o que mais ela quer?

Ela o fitava de perto agora, se aproximara enquanto ele refletia.

-Tarde demais para desculpas, Pescador. - O apelido o acertou em cheio. Atena o chamar de "Pescador" era até... fofo, na mente destorcida de Poseidon, mas Anfitrite o chamar assim era algo totalmente diferente. Uma raiva adormecida se apoderou dele, e ele então ele não respondeu mais pelos seus atos.

E talvez ele se arrependesse mais tarde, mas ele simplesmente havia parado de raciocinar. 

Tomado pela raiva, Poseidon atacou sem pensar, controlando a água em seu favor, os elevando, indo em direção a superfície.

Ao contrário do que aparentava, Anfitrite lutava muito bem. Ela defendia maravilhosamente e atacava com precisão, às vezes fazendo Poseidon recuar. As águas os carregaram para cima do mar, os jogando numa ilha isolada que Poseidon usava para descansar e colocar a cabeça no lugar. Um péssimo cenário para uma “briga de marido e mulher”.

Ele a mataria se tivesse como. Sabia disso. Estava ciente que acabaria fazendo alguma besteira, machucando quem não deveria, se deixasse a raiva o levar assim. E então ele parou.

Parou e esperou. 

Anfitrite se surpreendeu, hesitando, pois ele poderia estar tramando algo, mas ele não fez nada. Então ela atacou. Levantou a espada e avançou, a mirando na barriga no deus, mas algo a parou. Ela encarava atenta os olhos do deus, e simplesmente parou e deixou a espada cair, chorando.

Ambos se encontraram numa situação patética. Momentos antes travando um duelo mortal, e depois chorando, juntos, ela nos braços dele. Nos braços de Poseidon. Seu marido.


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Notas finais do capítulo

ENFIM, espero que gostem, eu ainda hoje vou postar mais capítulos, ajuda se vocês mandarem reviews.
Eu estou tipo CHEIA de coisas pra fazer/escrever devido a minha situação, que eu vou explicar no último capítulo que eu vou postar hoje (não da fic, gente, por mais que eu ache que está ficando comprida demais '-')



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