Dedication escrita por Mandii_B


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Capítulo novo!
Queria fazer um apelo pra vocês que me leem, estou participando de uma promo pra ser dj por uma noite e quero pedir a ajuda de quem tem facebook. É só copiar e colar a foto abaixo no endereço e curtir
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=503899716288389&set=pb.290733090938387.-2207520000.1351030792&type=1&permPage=1
leva nem dois segundos! Obrigada desde já, leitoras fantasmas e assíduas, lembrando que é até sexta ás 19 horas.



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Bella e eu ficamos isolados na serra por 36 horas, sem celular que eu fiz questão de esconder, ou qualquer outro tipo de comunicação. Ela não me questionou sobre isso, mas por vezes dizia sorrindo que seu pai chamaria a polícia. Eu não me importava. Que fossemos descobertos, que a polícia me prendesse porque eu estava apaixonado, nunca me sentia tão vivo e tão sortudo.


Combinamos de esquecer o passado e dar uma chance ao futuro. Ela ainda tinha que enfrentar Henri e Carlisle, além dos amigos que seriam contra o relacionamento. E por isso sim eu temia. O que carlisle faria quando soubesse?

Eu gostava do pai de Bella, tínhamos uma ligação muito boa, contudo quando se tratava de sua filha tudo mudava. Bella era a preciosa pedra do pai e na visão dele, incapaz de errar. Eu precisava procurar outro terapeuta antes que as coisas se complicassem.


– Quer dizer que vocês viveram nove semanas e meia de amor?


Eu ri da piada de Jacob. Acabara de entregar-lhe mais uma parte do livro no prazo. Agora eu tinha três semanas para terminar e nenhuma idéia de como concluir. – só não quero que isso atrapalhe nosso livro.


– Pode deixar. Terei um livro inteiro pra você em duas semanas.


Sorri para o meu amigo enquanto acertava a bola na cesta, eu e Jacob gostávamos de competir um contra o outro e apesar de eu estar fora de forma , ia bem na maioria das vezes.


– E Bella? Como está?


– Voltou para o casulo. Ela disse ao pai que teve um surto devido ao estresse. Disse a mim para dá-la um tempo até resolver essa situação com Henri. Estou respeitando. – ele riu.


– Você? Respeitando? Estou impressionado.


– Pode ficar, o amor transforma.


– Percebe-se. Olha sua cara de idiota? Você já falou com a Gianna? – Jacob errou o lançamento dando-me o rebote de presente.


– Ela me apoiou em tudo. Não temos nada sério.


Isso era moderno demais para Jacob. Ele era das antigas, apesar de ser um conquistador.


– Uou. Eu a vi ontem, ela parecia bem com tudo isso. Estranho e moderno.


– O caminho está livre para você.


Jacob largou a bola no chão e voltou-se para mim revoltado com a afirmação.


– Aquela mulher é uma fonte de grana pra mim, nada mais.


– Nada mais? Sério? Porque ela é muito boa de cama e tudo. E atraente.


– Foda-se você.


– Se nunca tivesse sequer pensado na possibilidade não ficaria tão irritado.


Eu e minha capacidade de irritar quem quer que fosse. No fundo Jacob era um lobo solitário e juntá-lo com minha ex seria uma excelente maneira de me sentir melhor com o afastamento dela.


– Bom, pense nisso. Eu tenho uma consulta com doutor Carlisle. – dito isso virei-me de costas e arremessei a bola se olhar. Jacob gritou algo como “ que porra é essa?” indicando que eu tinha acertado a cesta.


– Você não ia deixá-lo?


– Essa é minha última sessão. Ele não sabe ainda.



– O que te fez marcar essa sessão extra Edward? – me remexi na cadeira tentando encontrar a posição ideal para dizer o que eu ia dizer. Eu ia abandonar meu terapeuta. E estava bastante sentido com isso, Carlisle fez parte do meu processo de saída das drogas.


– Eu gosto muito de você Carlisle, você sabe que nunca tive uma relação boa com meu pai e você meio que substituiu ele. Mas agora acho importante que sigamos caminhos diferentes. Eu não acho que sua terapia esteja me dando algo, agradeço muito a você pelo que fez por mim, eu sou o que você pode chamar de “sucesso terapêutico”. Contudo eu quero procurar outras terapias mais eficazes.


Carlisle ficou em silêncio por alguns minutos, suas sobrancelhas levantadas indicavam que ele meio que estava surpreso.


– Eu estou surpreso. Mas não posso fazer nada além de te desejar boa sorte com o novo terapeuta. Se você quiser posso te indicar alguns.


Já possuía um em mente. Jenks, um maluco que decidiu fazer faculdade de psicologia após abandonar sua carreira de músico de sucesso. Encontrei-o junto com Gianna pela internet.


– Não precisa, já tenho um em mente.


– Só te peço que não pare a terapia. Muito menos agora, por favor.


– Pode deixar. O senhor é muito importante na minha vida, Carlisle.


– Um bom terapeuta precisa saber que a hora de deixar seu cliente ir. – nunca pensei que seria tão difícil sentar naquela cadeira pela última vez. Mas era por Bella, era por mim, era por nós três.


– Bom então vamos fazer um fechamento.


E relembramos de todo meu processo. Ele queria me conscientizar de como cheguei lá e de como estava agora. Outro homem, outra mente, outro coração. Nos despedimos com um abraço e a certeza de que esse não era o fim, eu e Carlisle tínhamos algo em comum, o bem de Isabella Cullen.


Quando fechei a porta da sala e caminhava pelo corredor, meu celular vibrou. Era um sms de Bella. Sorri.


“Te vi entrando na sala desça a escada de emergência e me encontre na lavanderia depois. “


Meu sorriso ampliou-se. Ela queria me ver. Fiz o que Bella mandou, olhando para todos os lados para conferir se alguém me seguia. Ninguém.


Entrei na lavanderia ouvindo o ensurdecedor barulho das máquinas. Encostada em uma das últimas, lá estava ela tão bela trajando o jaleco branco e roendo a unha do dedão.


“Seu príncipe chegou” enviei uma mensagem. Ela olhou pra cima e andou até mim, decidida.


– Como foi?


– Difícil. – minhas mãos apertaram sua cintura, me aproximei dela encostando meus lábios em seu pescoço. – porém necessário.


Pude ouvi-la gemer baixo.


– Você gosta disso? – perguntei ainda com os lábios no pescoço dela.


– Mais do que deveria Masen. – Bella empurrou-me – Fique longe de mim, para o bem da minha sanidade.


– Você que me chamou aqui.


– Estou preocupada com meu pai. E com Henri.


– Ah, claro. Bella de Calcutá. – Ela riu. Me contive respeitando seu espaço. – Quer surfar comigo?


Sabia que há muito tempo ela não o fazia. Duvido que na França entre namorado e estudos ela desse oportunidade para se divertir.


– Enlouqueceu? Tem muito tempo que não surfo.


– Tudo se reaprende.


– Você não reaprendeu a me deixar em paz.


– Porque eu te amo. – respondi rapidamente, desarmando-a. – Te vejo amanhã ás cinco da manhã no nosso lugar favorito da praia.


– Talvez eu vá. – me dirigiu até a porta. – Espera. – dei o sorriso da vitória.


Bella andou até mim.


– Quero te fazer um pedido: leve Bree pra dar uma volta. Os pais dela permitiram quando souberam que você é o padrinho.


– Ok. – o que ela não mandava e eu não fazia? Ela sorriu pra mim de novo, dessa vez me lembrou a garota de seis anos atrás. – Se a médica dela autoriza, não há porque não.


– Vou falar com ela. É uma ótima desculpa pra você vir comigo sem levantar suspeitas. – revirei os olhos, ela pensava em tudo.


Esperei Bree se aprontar e ouvi as malditas recomendações de Bella. Queria beijá-la por ser tão fofa e cuidadosa com Bree, mas estávamos entre pessoas. Logo depois, a garota surgiu com um sorriso no rosto e me abraçou.


– Ei!


– Olá linda.


– Então vou passear com um escritor famoso agora?


– Famoso e gato. – Pontuei.


Bella revirou os olhos.


– Vamos logo, antes que doutora Swan me morda.


– Ela é inofensiva.


Eu bem que sabia. Inofensiva principalmente sobre o efeito de calmantes. Ri por dentro.


Levei Bree para lanchar num café que eu adorava. Enquanto conversávamos sobre besteiras. Ela se divertiu bastante saindo daquele ambiente fechado da clínica.


– E agora? O que vamos fazer ?


– Pensei em visitar uma boca de fumo de um amigo. – Falei sério. Ela me olhou boquiaberta.


– É brincadeira Bree. – ela suspirou aliviada, será que ninguém acreditava que eu estava curado? - Que tal irmos á uma feira de velharias que tem aqui perto? Gastar dinheiro é minha atividade favorita depois de escrever.


– Ok.

Compramos uma vitrola, um pôster antigo do Jimmi Hendrix e uma camiseta do Guns que ela insistiu em levar pra Bella.


– Você gosta mesmo dela não é? – perguntei.


– Mas você gosta dela mais do que qualquer pessoa.


Ergui as sobrancelhas. Como assim? Suspirei tentando entender do que ela estava falando.


– Eu percebi Edward.


Eu estava ferrado. Será que mais alguém percebeu?



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