E De Repente, Tudo Mudou. escrita por Jiyuuai


Capítulo 18
Daddy...


Notas iniciais do capítulo

YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEP EU VOLTEEEEEEEEEEI *O*
Bom, o motivo de eu ter sumido esse tempão, e pelo qual eu exclui foi pela escola, pois é amigo, ta foda estudar, to com o cu LOTADO de prova, trabalho e tal. BUUUUUUUUUT, como eu sou lesgal pa porra decidi voltar e bem, sei que os verdadeiros vão continuar até o fim, mas mesmo os que ficaram com uma PUTA raiva de mim... ta ai, um poste grande, foda e a porra toda de sempre.



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Um tempo se passou, a Melissa felizmente sumiu, aliás, ninguém sabe dela, não sabe para onde foi, o que anda fazendo ou se ao menos está viva, mas bem, ela estar viva ou não, é o que menos importa para mim, eu realmente gostaria de ir ao velório dela e dançar em seu túmulo depois da cerimônia... Ok, ok, cruel e frio demais, mas quem nunca quis ou quer fazer isso com alguém? Eu então pretendo fazer isso com muita gente, se é que você me entende.

Brian e eu depois daquela noite quase não nos falamos, o que é bom, apesar de eu ter dito que gostei, eu gostei ok, mas é tão estranho beijar um menino que antes você odiava e depois no dia seguinte nem falar mais com ele, bom, nossa relação sempre foi assim então os garotos não estranharam tanto.

- Lizzie. - Karin estalou os dedos na minha frente, eu tinha mudado de sala, e de periodo depois de tantas vezes ser expulsa da sala de aula, e eu e ela caí mos na mesma sala, na maioria das matérias.

- Ai foguinho não enche. - Falei voltando a olhar para o trabalho de Ciências.

- A gente vai repetir de ano se você não entendeu. - Ela disse séria, realmente estavamos por um fio; notas baixas, trabalhos mal feitos ou não entregados, brigas com os professores...

- Ta tudo bem, mas se você parasse de ficar com o Zacky e resolver me chamar para fazer a merda do trabalho antes nada ia estar para a última hora. - Falei óbvia.

- Ele que não larga do meu pé pra fazer comida pra ele. - Ela revirou os olhos.

- Namorar gordo da nisso. - Rimos e terminamos de fazer o trabalho... bom, claro que com tantas risadas e idiotices o trabalho não saio aquela perfeição que imaginamos que iria sair, mas pelo menos deu para o gasto.

(...)

- Mãe, o pai ta bem? - Entrei de fininho quando ouvi Vitor dizer para a minha mãe, resolvi escutar tudo escondida.

- Sim amor, está - Ela deu um sorriso fraco á Vitor que o mesmo sorriu e se retirou, mas o que ele estavam falando? O que aonteceu com meu pai? Bom, nesses meses eu tenho estado saindo tanto que nem tenho tempo se ficar e casa e saber das novidades, desde as ruins até as boas.

- O que tem o pai? - Falei entrando.

- Eu não queria te contar isso por que sei que você é a mais apegada á ele mas... bom, sente-se primeiramente. - Larguei a mochila no chão e me sentei.

- Então, o que tem ele? Vamos nos mudar novamente? - Perguntei não querendo saber a resposta por que sabia que ia ser ruim, ou melhor; péssima.

- Ele sofreu um acidente de carro á alguns dias, e esta em coma, os médicos não tem muitas esperanças... - Ela disse baixo e com um tom de melancolidade na voz o que fez com que a triteza me invadisse mais rápido do que poderia, nem me dei conta de que eu já estava chorando, eu não queria que meu pai morresse, eu amava ele, e o mesmo era tão jovem, por que agora? Por que com ele?

- O que? Mas por que falou pro Vitor que ele esta bem? - Eu disse alto enquanto me levantava, eu simplesmente não conseguia acreditar.

- Você grande e  entende, já ele não. - Ela falava também chorando...

(...)

Calça preta, blusa preta, óculos escuros para tentar esconder as lágrimas que insistiam em cair e as olheiras inchadas e fundas de noites mal dormidas, pois é, meu pai havia morrido a mais de um mês, finalmente hoje seria seu velório. Eu simplesmente não areditava, eu tentei, tentei fazer com que ele não morresse, eu quis fazer com que ele vivesse,  me culpo por tudo isso... apenas me culpo mais ainda e com certeza nunca vou me perdoar pelo fato de não falar o último "eu te amo" a ele, a ter passado tanto tempo fora e longe de casa que nem mas o cumprimentava e quando falava com o mesmo, apenas era um "oi" ou " como foi seu dia?" nossas conversas tinham se tornado de longas para curtas, de abraços e beijos para acenos e comprimentos de mão, de sorrisos largos para pequenos e fracos sorrisos, mas mesmo assim eu o amava, ele era meu pai, meu herói, meu melhor amigo, uma pessoa que provavelmente eu nunca vou ter a chance de encontrar novamente.

Por que ele? Por que agora? Por que não eu? Essas eram as perguntas que não saiam da minha mente, perguntas que tinham respostas mas com que eu não me conformava com as mesmas. Ele não merecia isso, ele era tão forte, tão cheio de saúde, nunca aprontou alguma e sempre foi um home honesto, nunca se envergonhou mas também nunca foi livre, viu além do que os outros normais e mortais poderiam ver. Agora me diga, como posso viver sem aqueles que amo? Como posso viver com aqueles que odeio por perto e quem eu amo tão distante de mim? Por que nossas inúteis vidas tem essa regra?

Mas o que eu descobri, era que além do acidente, meu pai já estava melancolico á dias, ele disfarçava com sorrisos falsos, mentiras idiotas, ele escreveu isso num pedaço de papel, e também me culpo por não perceber isso e achar que estava tudo bem com ele, uns dois dias antes dele morrer, o mesmo já havia saido de coma, eu conversei com ele em seus dois últimos dias, e nesses últimos dias eu tentei curar seu coração partido com tudo que pude; fiz ele rir, se divertir mas nada adiantava, eu sabia que ele não ia ficar bem, mas o motivo era qual, por que ele queria me fazer sofrer por tudo aquilo?

Mas o que eu estou fazendo nesse momento é; olhar para o corpo do meu pai, com seu terno favorito; preto com a gravata vermelha e um sapato social também preto. O corpo agora pálido e sem vida, sem humor e brincalhão como ele tendia ser, era apenas um rosto frio, sem expressão alguma. Eu olhava para ele e apenas fingia que ele estava dormindo e que uma hora ele iria acordar...

(...)

 ( coloquem http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=A7ry4cx6HfY só pra entrar no clima)


A cerimonia já havia acabado, todos foram embora, apenas eu fiquei.. era um dia ensolarado na Califórnia, porém frio e nublado para mim, sentei em frente á sua lápide e comecei a falar pesando de que alguma forma ele conseguisse ouvir.

- Eai, como esta? - Sorri fraco ao ver sua foto. - Você vai ficar longe para sempre certo? Bom, eu sei, chegou sua hora mas eu apenas não me conformo. Durma bem, eu vou conseguir ou pelo menos tentar continuar sem você, agora que você se foi, o seu sofrimento também se foi, mas o meu aumentou, suas mãos estão atadas agora... minha dor é forte e só aumenta, mas tudo bem, aqueles que amamos estão aqui comigo, só te peço que guarde um lugar para mim ai em cima, por que quando eu estiver pronta, eu seguirei o mesmo caminho que você para conseguir viver minha vida interminável do seu lado e daquelas que também partiram. O tempo vai queimar as páginas do livro perfeito, o lugar e o tempo que você se foi vão sempre permanecer em minha mente, de fato eu não vou conseguir esquecer. A luz que tu deixou ainda está acesa, mas é muito dificil continuar quando eu tenho tanto pra te falar e você esta tão longe... Eu te amo pai. - Me levantei derramando as lágrimas na rosa branca que eu deixara para ele.

Eu sei que vou encontrar meu próprio caminho quando você não estiver ao meu lado esta noite. 


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Notas finais do capítulo

YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEP É ISSO.



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