POV Wilson

Devo agradecer ao meu paciente, o Sr. Hallon. Me salvou de uma sessão irritante de House. Não que eu esteja feliz pela parada cardiorrespiratória que ele teve... Mas ela definitivamente me salvou de testemunhar uma provável epifania de House, da qual ele sairia mancando naquela bengala de fogo dele, sem dizer nenhuma palavra, com o diagnóstico do paciente já certo em sua cabeça. Enfim. Salvamos o Sr. Hallon, e eu voltei para minha sala.

Ouvi uma batida na minha porta.

POV House

O meu paciente tem um tumor no cérebro... Na área que afeta a personalidade. No hipotálamo. Será por isso... Será essa a causa do retardo dele? Eu vi o resultado da Ressonância, realmente é um tumor dos grandes. Preciso falar com "Jimmy". Bati na porta da sala dele, que a abriu rapidamente, e, olhando para mim, revirou os olhos.

–House, você já me irritou hoje. Basta.

–Não, Wilson, eu não vim te irritar, vim te mostrar isso.

Entrei na sala dele e coloquei as imagens da ressonância contra a luz, mostrando a ele o tumor.

–Isso... House, olha o tamanho dessa coisa. Isso é um tumor?

–Não, Capitão Óbvio. Isso é uma girafa redonda comendo os nervos do meu paciente. Vai ver o preço das folhas na África tá muito alto.

Wilson suspirou e, olhando pra mim, falou:

–Isso não é câncer. Mas o tumor está pressionando o hipotálamo. Temos que retirar isso.

–Ok, eu vou marcar a cirurgia.

Dizendo isso, saí da sala de Wilson para comunicar o diagnóstico aos meus lacaios.

–Então, personas! Vamos lá, que tal um bolão? Temos um tumor no cérebro de Voldemort. Me digam agora onde este tumor está localizado? Mínimo de 50 pratas para apostar. Quem ganhar leva a bola toda.

–Meninge aracnóide, 60 pratas. - Chase apostou.

Ótimo, temos um concorrente! Mais alguém?

–Córtex Motor. - Taub sugeriu - 50.

–Meninge pia-máter, 55 dólares - Treze, agora, colocou seu dinheiro sobre a mesa.

–E você, Foreman? Vai apostar algo? Deve ter bastante dinheiro com seus negócios de Gangsta - Provoquei.

O Beleza Negra revirou os olhos e respondeu:

–Não, House. Não vou apostar.

–Nossa, como você é sem-graça, Foreman! - Chase continuou minha provocação.

Foreman revirou os olhos e começou a ler um livro que pegou na minha estante.

–Então, vamos ver os resultados! - Eu disse, e coloquei o resultado da ressonância contra a luz - vocês todos erraram, que pena - me virei para minha equipe, fingindo tristeza - agora me passem o dinheiro que vocês apostaram.

–O quê? Por que, House? - Chase, indignado, se revoltou.

–Por que vocês erraram, e como não mantiveram o dinheiro com vocês... O dinheiro é meu, passa pra cá.

Depois de me passarem o dinheiro, Taub perguntou:

–Então, onde é o tumor?

–No hipotálamo... Eu sabia que o fato de ele ser um retardado era um sintoma. O sistema límbico dele tá todo bugado. Já marquei a cirurgia, hoje à noite.

–Eu vou contar à Voldemort que ele tem um tumor que precisa ser retirado, então - Treze se levantou, e se dirigiu à porta.

–Não, não, eu faço isso - eu disse, e, puxando o braço de Treze, passei pela porta - você fica.

Dizendo isso, me dirigi ao escritório de Cuddy. Bati na porta e esperei, impaciente. Cuddy atendeu com um sorriso:

–Mais um exame que quer fazer que eu provavelmente não vou permitir?

–Não. E para de sorrir, tira meus olhos do seu decote.

Lisa revirou os olhos e me perguntou:

–O que foi que aconteceu então?

–Meu paciente tem um tumor que não é câncer, mas preciso tira-lo. Tá afetando a personalidade dele.

–Então a personalidade de Voldemort não é a personalidade de Voldemort? - Cuddy perguntou.

–Por aí. Mas como não é câncer, eu resolvi passar por aqui pra te avisar que a cirurgia vai ser hoje à noite.

–Avisar?

–É. Se eu viesse perguntar eu correria o risco de receber um não, o que, na verdade, não me atrapalharia, mas ainda assim...

–Ainda assim o quê?

–Provavelmente, quando você descobrisse que eu fiz a cirurgia mesmo sem o seu aval, eu passaria um bom tempo sem sexo, o que eu realmente não quero - Eu respondi, dando de ombros.

–Pervertido.

–Não posso fazer nada. - E, dizendo isso, saí da sala de Cuddy, para preparar o meu paciente para a cirurgia.

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–Você tem um tumor! - Eu disse, entrando no quarto de Voldemort sem avisar e sentando na poltrona ao lado de seu leito.

–Tipo um caroço de azeitona? - Tom perguntou.

–Não, tipo um caroço no seu cérebro que precisa ser retirado.

–Então meu cérebro é uma azeitona? - Voldemort perguntou, de novo.

–Sim, ele é, se levarmos em consideração o quanto você é retardado.

Voldemort fez um bico e entrou debaixo das cobertas.

–Mas enfim, você vai passar por uma cirurgia pra tirar esse caroço da sua "azeitona".

–Ele vai ficar legal? - Snape perguntou, saindo do banheiro.

–Ele não é legal, mas sim, ele vai ficar bem.

–SOU LEGAL SIM, EU GOSTO DE AMENDOIM, COMO ALGUÉM QUE GOSTA DE AMENDOIM NÃO VAI SER LEGAL? - Meu paciente se revoltou.

–Não sendo, oras. Agora fica quieto que tem uma coisa aqui pra você.

Peguei a máscara de anestesia e a coloquei sobre o rosto de Voldemort.

–Não faz isso! EU NÃO QUERO VIRAR UM STORM TROPPER DE STAR WARS! SNAPINHO, ME SALVA!

Snape não se mexeu, apenas disse:

–Calma, milorde, essa máscara tem cheiro de amendoim.

–Ah, ok... Então... - Mal pôde acabar de falar, Tom foi sedado.

Bipei minha equipe e a equipe de cirurgiões, que estavam a postos para a cirurgia. Agora é esperar.

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POV Voldy

Cheiro de amendoim... Ok, cheiro de amendoim é bom... Mas não tem cheiro... de amendoim...

POV House

A cirurgia correu bem, mas Voldemort só vai acordar daqui a pouco. Vou pra Clínica, infelizmente estou devendo umas 8 horas de clínica pra Cuddy.

Entrei na Clínica, ótimo, não tem muita gente, só dois pacientes. Chamei:

–HARRY POTTER! Sala de exame 3!

Entrei na sala e fiquei esperando o tal Harry.

–Eu tenho dor de cabeça... Meio que um ardor, aqui – o paciente entrou e foi logo me falando seus sintomas.

–Ardor? Só isso? Na cabeça?

–É.

–Você tem alguma cicatriz na testa?

–Tenho, tenho sim. - Ele tirou o cabelo da testa e me mostrou uma cicatriz em forma de raio.

–Ah, gostei da sua cicatriz, se você tivesse uma bengala fodona tipo a minha ia ser o fodão do pedaço.

–Ah, é, as mina pira em cicatrizes de raio e bengalas de fogo - O paciente respondeu, rindo - Então, o que eu faço com a cicatriz, esterilizo ou... AI!- Ele disse, colocando a mão sobre a cicatriz - Isso dói muito.

–Lava isso e coloca um band-aid, e aí...

–ELE ACORDOU, E... TÁ REVOLTADO LÁ NA CANTINA... MATOU UNS 3 JÁ - Foreman apareceu na sala gritando.

–Ele quem, o paciente?

–É, House... O Voldemort.

Nessa hora, o Harry olhou de mim pro Foreman, em estado de choque.