Bailarina Da Morte escrita por JustHellGirl


Capítulo 3
Primeira Missão part. 1


Notas iniciais do capítulo

Esse é grande gente! Espero que gostem ^^



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Hermione Lestrange

Meu sono fora tranqüilo. Por mais estranho que pareça, eu não deveria me confortar tão facilmente na casa de minha tia, com tantos comensais entrando e saindo daqui, era esquisito.

Quando acordei,espreguicei-me lentamente, fazia um bom dia de sol até. Lembrei do havia acontecido noite passada, sorri. Ele não parecia ser o mesmo monstro, mal-educado de antes, pelo contrário: era um perfeito cavalheiro. Me surpreendi horrores com Draco ontem.

Tomei um banho demorado, e quando sai minha mãe me esperava do lado de fora com o nosso desjejum.

– Bom dia meu anjo! Como dormiu? Tudo bem? Houve algum
inconveniente? – Mamis sempre preocupada comigo, que fofa.

– Bom dia mommy! Dormi muito bem, obrigada. Está tudo ótimo,
e nada de muito esquisito. – rimos juntas.

– Bem aqui está seu café da manhã, espero que goste, eu que
fiz. – sorriu meigamente, apesar da careta. Tinha um pouco de tudo: pães,
tortas, bolos, chá, café, leite, suco...

Quando comecei a comer uma torta de abóbora, e suco de maçã, minha mãe tossiu levemente, fazendo-me olhar para ela.

– O que houve? – perguntei, engolindo o nó de coisas que
tinha ingerido.

– Nada filhinha, só que o Lord voltou. – fiquei meio tensa. – e ele resolveu dar a sua primeira missão como comensal, então – relaxei, mais
estava ficando ansiosa demais. – coma bem agora, não sei se você poderá ficar para o almoço ou sairá em uma missão urgente, ou se terá companhia. Suspiro de ambas, desde começo minha mãe reluta em eu ficar perto dos comensais. Ela tem uma idéia do que eu causo nos homens, e mesmo sabendo que eu sou uma bruxa brilhante e talentosa, sabe do que eles são capazes de fazer para obter o que querem, e por isso teme pelo meu bem estar. Mas ok né...

– Hum, então, se terei que sair em missão – deixei o suco de
lado e me levantei caminhando até o closet. – o que usar?

– Tem que ser alguma coisa confortável. – sugeriu tia Cissa entrando no quarto, ela ficava confortável ficando comigo e com Bela, do que somente ela e um bando de comensais. – Bom dia. – sorriu.

– Bom dia. – respondi educadamente.

– Cissa, as novas roupas dela já chegaram? – perguntou
mommy.

– Não, apenas as que eu pedi com urgência para madame Poof,
– fez um aceno com a varinha e várias peças ficaram enfileiradas na minha
frente. – pode escolher Hermione.

– Algo confortável, versátil... – passei a mão pelas peças flutuantes. – acho que vestidos não né tia Cissa? Vai ser difícil se mover com eles.

– Provavelmente querida. – Ela retirou os vestidos e guardou-os com um feitiço na caixa.

– Mas algo que valorize seu corpo né filha. – minha mãe fez uma careta quando pensei em usar uma calça saruel.

– Tá, tá... – acabei escolhendo uma calça de couro preta, com um par de ankles boots pretas de camurça, um crop-top justo branco e um
blazer preto com cetim.

Tirando a parte em que mamis e tia Cissa surtaram que eu estava sexy demais, eu gostei do look, estava confortável. Mas, ainda sim levei uma bota minimizada no bolso do blazer. Além de tirar o peso, porque né...

Me maquiei rapidamente com iluminador, delineador, muito rímel e blush. Deixei o cabelo solto e liso (as pontas estavam meio cacheadas porque eu fiquei com ele preso) e então desci seguindo tia Cissa, já que minha mãe teve que sair para o reconhecimento nos arredores. Draco e tio Lucius tomavam café na cozinha, pelo que ouvi tia Cissa murmurar, o Lord também o convocará.

– Bom dia Tia Lucius, Draco.

– Bom dia Hermione. – Lucius disse seco.

Já Draco, primeiro engasgou quando me viu, depois ficou roxo de vergonha e disse “bom dia”. Seus olhos estavam levemente cinzas hoje, ontem estavam azuis gelo. Que lindo!

– Apresse-se Draco! O Lord ficará impaciente em ter que esperar mais! – tia Cissa bateu nos ombros do filho, mas fazendo estrago algum,
pois agora Draco não era mais um garoto franzinho, e sim um homem com músculos, tanquinho... Err, deixa pra lá...

Logo que ele terminou de comer seus ovos com bacon, nós dois fomos para o porão onde o Lord nos aguardava com certo ar de impaciência.

– Olá jovens. – cumprimentou-nos de costas.

– Lord. – eu e Draco fizemos uma mesura.

– Muito bem, queria dizer que estou impressionado com o relacionamento que vocês mantêm agora. – virou-se para nós com um sorriso sarcástico. Gelei internamente, mas não me abalei por fora. – E queria avisar que isso não será duradouro não é mesmo Draco? Já que você nunca se prende a uma mesma pessoa, e ainda sim, insiste em acreditar que encontrará sua luz, - gargalhou sinistramente. – e você
Hermione, nunca se importou com ninguém a não ser consigo mesma, e não mede esforços para atingir seus objetivos. Vocês formam um casal e tanto...

– Milorde, creio que estejamos aqui pela nossa missão. – fui direta. Estava cansada desse jogo doentio.

Draco olhou para mim... Surpreso? Me disseram que a instabilidade no humor do Lord era terrível, creio que não fosse o mesmo caso comigo. Já que ele necessita mais dos meus dons, do que da minha ousadia.

– Creio que sim Lestrange. – respondeu com ironia. Odiava isso. – Você ou Draco deverão me trazer um anel de duas faces.

– Por que eu ou Draco? - indaguei

– Porque ou você, ou ele completará essa missão. – sorriu malignamente para nós. Isso me arrepiou.- E eu QUERO, esse anel aqui comigo daqui a três dias senão, acaba o prazo de vocês dois.

– Onde posso encontrá-lo? – Draco se manifestou. Ele falou
no singular, somente ele. Isso me deu uma pontada de... Raiva?

– Nas montanhas, deve estar escondido dentro de alguma
caverna subterrânea, ou mesmo nos rios que circundam aquela região das cavernas Submersas... – mas lembrem-se, só um de vocês vai completar essa missão. – sorriu malignamente. Eu tinha que completar aquela missão. Era a minha primeira, era uma questão de honra ou humilhação. – Ah, a propósito, não quero nenhum dos dois sabotando um ao outro. Ou mesmo usando seus poderes. AGORA, VÃO!

Eu e Draco desaparatamos, quando abri os olhos, estava no meio de uma densa floresta.

– Ah legal, mato. – resmunguei sozinha. Substitui meu salto
pelas botas e então comecei a seguir em direção aos montes.

Vocês devem estar se perguntando: “Por que não desaparata sua burra?” ou então “Por que não acha uma chave de portal preguiçosa?” Simples, não há como desaparatar em solo sagrado, e muito menos se tele transportar, o mais próximo que eu consegui chegar de lá, foi aqui no meio da floresta. Aproximadamente uns 5 km das cavernas...

Ok vou ter que caminhar, ou correr se quiser chegar antes do Draco.

Draco Malfoy

Juro que minha intenção não era ser rude com ela. “VÁ SE CATAR MALFOY!” minha consciência berrou. Tá, não era mesmo minha intenção,
mas tinha que me manter imparcial diante do Lord.

Já fazia uma meia hora que eu tinha desaparatado da mansão e vindo parar no meio da floresta.

Estava fazendo uma caminhada acelerada, mas uma corrida leve. Tinha substituído meu terno por moletom e tênis. É, eu estava meio estranho, no meio de uma floresta, correndo/andando, sei lá...

Cheguei à entrada de uma das cavernas submersas, tirei a varinha do bolso e sussurrei Lumus, a luz branca incandesceu devagar da varinha até iluminar toda a extensão interior da caverna.

Podia sentir uma leve umidade, e ouvia a água correr, mas parecia distante ainda. Continuei andando e iluminando o caminho com a varinha. O ar parecia sobrecarregado, denso, estava ficando mais e mais difícil respirar. Parecia que o ar estava ausente da atmosfera claustrofóbica que era aquela caverna.

Estava andando e segurando ao máximo o fluxo de ar que conseguia aspirar.

É só impressão sua caro jovem.

– Como? – Tinha uma voz ali.

É só sua impressão que o ar está rarefeito, respire devagar e relaxe. Verá como a brisa aqui dentro é suave e não claustrofóbica.

Fiz o que ele sugeriu, o ar ficou bem mais leve, e mais fresco.

Agora, seja esperto e saia daqui antes que te encontrem.

– Quem me encontre?

Eles te encontrem.

– Quem são eles?

Uma coisa que você não pode derrotar.

– Se não enfrentá-la não saberei se posso derrotar ou não.

É loucura, todos os que vieram até aqui não sobreviveram.

Engoli seco, Hermione deve estar em algum lugar dessas cavernas.

Sua amiga já foi avisada, se ela se perder, e encontrar o caminho
errado. Certamente, não voltará para casa.

– Onde ela está?

Um pouco mais a frente das cavernas. Vocês dois vão morrer se não derem o fora daqui AGORA!

– Viemos procurar uma coisa, e temos que voltar com ela. – Disse firme.

Vocês não irão encontrar se vieram atrás do anel de duas faces. Ele sumiu á muito anos, e ninguém nunca o encontrou. Reza as lendas que ele se encontra em uma caverna submersa, porém, muitos buscadores e bruxos experientes se aventuraram a procurar essa jóia, e ela NUNCA foi encontrada, e eles morreram.

– Não adianta, tenho que voltar com essa jóia em três dias. O que você é?

O Espírito Guardião das cavernas submersas.

– Então por que não me ajuda?

Estou te ajudando: saia JÁ DAQUI! Eles vão te encontrar, vão te matar.

– Não estou falando desse tipo de ajuda. E como sabe quem
vem atrás de mim? Por que quer que eu fuja?

... Você não sabe de nada.

– Gostaria de explicar então? – Perguntei ironicamente. Estava cansado, sentei-me encostado a parede.

Eu morri aqui.

– Oh trágico, sinto muito.

E minha amada esposa também.

– Muito trágico.

Por isso estou te alertando, saia daqui. Nós também estávamos em busca do anel de duas faces, conseguimos encontrá-lo. Porém, eles nos acharam, e nos mataram. Eles não têm dó, crueldade é seu sobrenome. Salve sua esposa, saiam daqui enquanto ainda é tempo.

– Primeiro: não saio daqui antes de conseguir esse anel; Segundo: Sinto muito por você e sua esposa; Terceiro: Hermione não é minha esposa; E quarto: seja o que for, que esteja escondido, vai morrer se tentar me atacar. – ouvi leves passos se aproximando.

Pobre tolo você.

A voz sumiu da minha cabeça, eu me agachei perto da rocha. E vi uma leve luz branca azulada se aproximar.

1, 2, 3...

Pulei em cima de quem estava segurando a varinha. Ela gritou.

Hermione.

– Hermione? É você? – perguntei.

– Draco? Draco? – ela recuperou a varinha e apontou para o meu rosto. – Graças a Merlin Draco.

– Você está bem? – olhei seriamente para ela.

– Sim estou, e você?

– Inteiro.

– Ótimo, então... – ela balançou a cabeça, como se espantasse uma idéia. – eu vou continuar por aqui.

– Hey. – segurei seu braço. – Não seria melhor nós... – engoli o maldito bolo que ficou na minha garganta. – Trabalharmos juntos?

– Pra você levar todos os créditos? Não, obrigada.

– Não, não é isso. Vai ser mais fácil duas cabeças trabalhando juntas, e ainda sim podemos nós proteger, revezar uma guarda e procurar mais detalhadamente não é? – Por que estava metralhando ela de motivos?

– É, realmente pode ser melhor. Porém, somos nós dois que vamos procurar tá?

– Tá bom. – suspirei, íamos começar a caminhar novamente.




Depois de um tempo caminhando, notei que Hermione já estava
bem cansada. Eu ainda estava bem, mas ela não tem o mesmo condicionamento físico que o meu, sendo bem desproporcional a minha resistência.

– Vamos parar um pouco. – me manifestei.

– Claro que não, precisamos chegar nos rios. – ela bateu o pé braba.

– Você está cansada, eu estou bem ainda. – declarei.

– Não, quando chegarmos lá, paramos para descansar e ponto.
– acelerou o passo na minha frente. Andei um pouco fora do ritmo para acompanhá-la. Ela começou a correr, e eu também. Ficamos apostando corrida, andando pela caverna, com o chão íngreme.

Finalmente, ouvimos o som de água corrente passando. Sorrimos e seguimos em frente.

Estava surpreso, a água parecia brilhar à medida que chegávamos perto. Iluminava toda a caverna, nem mais a varinha estava sendo necessária.

Até agora.

Um baque surdo moveu toda a caverna, eu e ela nos olhamos assustados e nadamos em direção à outra margem do rio. Abaixamos e observamos um arrastar vindo pelas cavernas.


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Notas finais do capítulo

TCHÃ NÃ NÃ! AGORA aguardem o próximo capítulo. beijooos.