Bailarina Da Morte escrita por JustHellGirl


Capítulo 2
Dança, Jantar, já te DETESTO!


Notas iniciais do capítulo

2 capítulo ai gente! Espero que gostem!



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Draco Malfoy

 Ela estava em uma palavra, deslumbrante.

 O vestido combinava perfeitamente com ela, seus passos eram delicados e firmes. E parecia ser a predileta do Lord. Quando ela se posicionou no centro salão, com um aceno da varinha uma música grave, mas ao mesmo tempo sedutora começou a tocar, e ela começou a dançar.

 Não conseguia desviar os olhos, era simplesmente hipnotizante, cada movimento, parecia milimetricamente calculado para destacar ela: Os cabelos, o corpo suas roupas ondulavam ao ritmo da música.

 Quando ela acabou, ninguém mexia um músculo, fui o primeiro a começar uma salva de palmas, peguei uma rosa vermelha de um arranjo próximo, e me dirigi para cumprimentá-la. Logo, todos descongelaram, e começaram a conversar uns com os outros a respeito de Hermione Letsrange.

 Peguei sua mão e beijei.

 - Olá Lestrange, bem-vinda a família. – ironizei.

 - Olá Malfoy, é bom revê-lo. – ela disse. – Parece que você será o meu escolhido de hoje.

 - Será um prazer em acompanhá-la. – Sorri.

 - Uhum, imagino, mamãe e tia Cissa, já estão cochichando fervorosamente. – ela acenou com a cabeça, para minha mãe e Tia Bela conversando animadas e olhando para nós.

 - É, elas estão felizes imagino. – respondi simplesmente. – Estava dançando maravilhosamente bem Hermione.

 - Que bom Draco, espero te surpreender ainda mais. – ela piscou. Eu ri.

 - Oh, estarei aguardando por mais surpresas. – Dei meu braço para ela, que segurou e começou a me acompanhar pelo salão. – Então, resolveu se mudar para o lado do mal de uma vez?

 - Na verdade, não sei mesmo. – Ela olhou para um ponto cego.

 - E então, vai continuar andando com o Potter e o Weasley?

 - Também não sei, nem parei para pensar nisso ainda. – fomos nos dirigindo aos jardins. – Sabe, Comensal da Morte, marca Negra, seguidora do Lord, inimiga do Harry, é muita coisa nova na minha cabeça.

 - É, eu também fiquei perdido quando virei Comensal. – Mostrei-lhe meu pulso esquerdo. – Além de ganhar uma marca, também ganhei uma maldição sabe...

 - Maldição?

 - É. – Fiquei pensativo, por que eu estou falando isso para ela?

 - Qual maldição? – ela perguntou cautelosa.

 - Uma maldição qualquer, vai me amaldiçoar até morrer ou encontrar um amor verdadeiro. Coisa idiota não? – ri amargurado.

 - Não parece ser idiota, parece ser preocupante. – ela franziu o cenho. – Por que você ganhou essa maldição?

 - Como você é a preferida do Lord? – retruquei.

 - Isso não tem nada a ver com o assunto.

 - Tem tudo a ver sim. Se você me contar o que faz o Lord admirar tanto você, eu te conto o porquê da maldição. – Ela ficou alguns segundos pensando, ela não iria se abrir com o inimigo que agora virou aliado. Preciso saber o porquê do Lord admirar tanto ela. – E então?

 - A curiosidade matou o gato, eu sou a preferida do Lord por dançar. – Ela disse.

 - Dançar? Você simplesmente hipnotizou todos lá dentro. Mas o que isso tem haver?

 - Tudo, dançar simplesmente é minha arma, não preciso de varinha, muito menos de um punhal, se eu simplesmente dançar, a pessoa fica tão hipnotizada que aos poucos não sabe sua respiração vai se esvaindo, e então ela vai parando de respirar aos poucos e vai morrendo, sem saber...

 - Isso é... – não tinha palavras para definir.

 - Cruel? Pode ser, mas simplesmente não posso controlar, é como se fosse me dominando e me dominando, e eu não conseguisse resistir à tentação de dançar.

 - É admirável isso, com certeza. Mas o que isso tem haver com a admiração que o Lord tem por você? – bufei já irritado.

 - É que... Eu simplesmente hipnotizei algumas pessoas para o Lord obter informações. – Ela abaixou a cabeça.

 - Você as matou? – Perguntei temeroso.

 - Não, ele as matou, eu simplesmente as fiz elas darem um último sorriso antes de partir. – Ela sorriu chorosa.

 - Hey, calma, aos poucos você vai ver, que por pior que seja a situação, talvez ela piore ainda mais. – ela riu, limpou as lágrimas e me encarou.

 - Sua vez agora. O porquê da maldição. – suspirei.

 - Minha maldição não tem nada a haver com uma missão mal sucedida, tem haver simplesmente com o desejo de sair dessa vida de escuridão, e encontrar uma luz.

 - Como encontrar uma luz?

 - Procurei um Dragão para saber o que talvez, eu pudesse chamar de “minha luz”. E ele disse que seria uma mulher que seria minha salvação. Quando o Lord descobriu a resposta do Dragão ficou enfurecido, e para descontar um pouco de sua raiva. – sorri triste para ela. – ele lançou a maldição Draconis

- Oh! – Ela colocou a mão sobre os lábios. – Isso é... Terrível. Lamento muito Draco. Mas toda a maldição tem uma maneira de ser quebrada, não pode ser exceção a sua. – sorriu confiante. Estávamos encostados perto de uma estante, longe dos olhares maliciosos em cima de Hermione e longe dos “ouvidos” do Lord.

- Bem, eu não teria tanta certeza e convicção como você. – suspirei cansado. – Já procurei em tudo o que pude ter acesso sobre a maldição, e pelo que pesquisei, essa mulher terá que ser a salvação da minha vida, um milagre, uma benção, ou um anjo caído do céu pra poder me libertar... – me abri com ela. Caracas, isso não estava no script.

 - Eu ainda tenho fé e esperança de que essa mulher exista e consiga te salvar. – ela sorriu docemente. – Vamos, o jantar já vai começar.

 Nós juntamos a multidão reservada que se dirigia a sala de jantar. Estavam aqui poucos Comensais e suas famílias, mas já se mostrava um número significativo para mobilizar minha mãe e tia Bela, a preparar um grande jantar.

 Chegando à mesa ricamente requintada, puxei a cadeira de Hermione para que ela pudesse se sentar ao lado de sua mãe. E depois me dirigi no assento ao lado de Lucius, em frente ao de Hermione. A mesa não era muito larga, mas acomodou muita gente ao longo de sua extensão, puder vê o sorriso dela ao ver que lhe faria companhia ainda.

 O Lord logo se levantou e começou seu discurso, fez-se um silêncio mortal.

 - Desejo a todos um bom jantar, infelizmente, terei que me retirar para um bem maior, como todos vocês sabem. – começou rápidos burburinhos a percorrer o salão. Analisei significativamente Hermione, não como rival, mas como mulher. Ela possuía o corpo pequeno, mas avantajado, com curvas que fariam qualquer homem delirar, seu rosto era delicado, mas na medida: os olhos davam um ar de mistério, mas seu sorriso era meigo. Os cabelos pareciam ser macios e brilhantes, agora repicados com madeixas louras caindo teimosamente sobre seu rosto. Nada mal para uma Lestrange.

 Ela percebeu meu olhar de curiosidade, e parece também ter me analisado, depois de um grande relatório, seu sorriso, pareceu me satisfeito. Hm...

 -... Mas antes gostaria de propor um brinde a mais nova integrante dos meus fiéis seguidores: Hermione Lestrange! – Todos ruidaram suas taças, e gritaram um “viva” para ela, que ficou super sem graça.

 - Ahm, obrigada a todos pela recepção calorosa. – agradeceu.

- Venha na minha cama e te mostro o que é uma recepção “calorosa”... – murmurei pra mim mesmo. Quando levantei a cabeça novamente, ela me olhava sério. Ergui as mãos como se estivesse se rendendo, ela riu e mordeu o lábio.

 Não cara, isso era provocação.

 Ela não podia estar brincando com Draco Malfoy em seu primeiro dia na mansão.

 Pisquei e mordi a boca sedutoramente, ela engoliu seco, mas disfarçou. Hmm... Bom saber.

 Ela não queria perder, ela queria vencer. Então começou a roçar o sapato dela na minha perna, eu... Bem, já não estava mais tão são de mim mesmo, mas ainda conseguia raciocinar. Dei um olhar demorado para ela, e então segui para os corredores com a desculpa de que ia ao banheiro.

 Sai da sala de jantar, subi as escadarias, dobrei o corredor. Esperei num canto escuro, certo de quem ninguém além de ela viria.

 Alguns minutos depois, ouvi o som de salto contra o piso. Lentamente, ela se aproximou de mim. Peguei sua mão e beije-a.

- Quer dizer que não sabe resistir a provocações Lestrange? – provoquei.

- Muito menos você sabe perder Malfoy. – peguei sua cintura, e a encostei delicadamente na parede.

- Eu não. É claro que não. Só me contento com a vitória.

- Hm, interessante. Mas eu também não estou nada a fim de perder esse jogo. – levantou a perna.

- Hm, vamos ver o quanto você agüenta Hermione. – fui chegando perto de sua boca, que parecia brilhar a meia luz que entrava pela janela. Então, beijei-a delicadamente, tomando muito cuidado para não ferir sua pele fina e frágil de porcelana.

 Ela retribuiu, segurou meus cabelos loiros e puxou minha camisa. Quando, nós dois estávamos já sem ar, nos separamos ofegando.

- Isso foi bom... – concluiu ela.

- Muito bom e... – encurtei ainda mais nossa distância, colando meu rosto ao dela. – pode se repetir outras vezes...

- Hm, já disse que te detesto Draco? – ela riu ironicamente.

- Já perdi as contas de quanto você disse isso, e eu também. – sorri sarcástico.

- Pois é, já te detesto por você me fazer bem. – confessou. Pisquei aturdido.

- E eu já te detesto por você fazer eu me sentir bem e, feliz. – sorri enigmático. Ela sorriu em resposta. Nós encaminhamos novamente para a sala de jantar, que já se encontrava praticamente vazia. E então, nós retiramos para nossos quartos.

- Boa noite Hermione. – Beijei sua testa.

- Boa noite Draco. – Me abraçou e entrou em seu quarto.

 Eu vaguei pelo corredor até chegar ao meu quarto, entrei, fechei a porta e então sentei-me no chão. Não era possível agora, encantar-me por uma garota.

 Tomei um banho e me deitei na cama, parecia que o perfume dela havia impregnado na minha pele, não que isso fosse ruim, mas eu não me concentrava mais no que eu queria descobrir: qual será a missão que Voldemort destinará a ela?    


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Notas finais do capítulo

Esse foi grande, beijooooos.