Meu Eterno Bebê escrita por Kashley


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores! Tudo bem com vocês? Aqui estou eu, com um capítulo super hiper mega power enorme pra vocês! Eu ia dividi-lo em dois, mas eu resolvi fazer essa surpresinha pra vocês, por causa dos lindos comentários que eu recebi no capítulo passado. Eu posso não ter tempo de responder, mas eu leio todos eles! Bem, chega de enrolar e vamos para o capítulo, cheio de surpresas e aventuras! Eu adorei escrevê-lo! BOA LEITURA!



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Edward Cullen

Seis anos

– Presentes! Presentes! Presentes! - Bella gritava, descendo as escadas correndo, ainda de pijama. Todos na sala riram da euforia dela.

Era manhã de natal. E como toda família tradicional (não que nós tivéssemos algo de tradicional) nós montamos uma enorme árvore de natal e enchemos de presentes embaixo. Que eram todos da Bella, claro.

– Posso abrir? - perguntou ela, quicando de tanta ansiedade.

– Os presentes são mais importantes que o meu beijo de bom dia? - perguntou minha mãe, fazendo uma falsa cara de brava. Bella rolou os olhos e foi dar um beijo em cada um de nós, como de costume. Depois voltou correndo para o lado da árvore.

– Posso abrir agora? - perguntou, cruzando as mãos e fazendo biquinho. Exatamente como Alice.

– Claro que pode, meu amor. - respondeu Carlisle. - Você está andando demais com a sua irmã. - zombou ele, fazendo Alice lhe mandar um sorriso amarelo.

Mais do que depressa, Bella começou a rasgar todos os pacotes, curiosa. Entre eles tinham algumas peças de roupa, um tabuleiro de xadrez e duas bonecas. O resto era tudo livros.

Os presentes dela não eram como os das crianças... Normais. Ela não gostava de ganhar brinquedos, ou essas outras coisas de criança. Claro que ela brincava, mas esse não era seu hobby preferido. O que ela mais gostava era de ler. Mas não esses livrinhos de crianças, cheio de figuras e letras enormes. Ela lia livros de duzentas páginas, com palavras difíceis. Um pouco antes de ela completar quatro anos, ela já sabia ler. Mas eu fiquei apavorado quando um dia eu chego em casa depois da escola, e a vejo lendo calmamente um dos livros da minha estante. Todos ficaram de boca aberta com a sua inteligência precoce.

Ela simplesmente era um criança prodígio, tanto que a professora da escola a adiantou duas séries. Talvez a convivência dela com vampiros e tenha deixado assim.

A tarde passou rápida, e logo a noite chegou. E junto com a noite, chegou a hora do... Amigo secreto.

Sim, Alice inventou um amigo secreto esse ano. Na verdade ela queria fazer a dois anos atrás, mas nós argumentamos que a Bella não tinha idade direito para participar, então ela se contentou a adiar. E dois anos depois, cá estamos nós.

Todos estavam na sala de jantar, com os presentes em mão. É claro que todos eles estavam tentando bloquear os pensamentos para que eu não pudesse ler a mente deles. E é claro que Alice já sabia de tudo, mas a anãzinha ficava cantando o hino nacional em japonês para que eu não pudesse saber de nada. Bufei em descontentamento.

Tentando ler nossos pensamentos, Edward? Pensou Emmett, rindo da minha cara. Eu nem me cansei em responder a ele.

– Então, vamos começar? - falou Esme.

– Quem vai começar? - perguntou Jasper. O silêncio preencheu a sala.

– A gente pode tirar no dois ou um! - falou Emmett, como se tivesse achado a melhor maneira de resolver nosso problema. Todos nós o encaramos, incrédulos. - O quê? O quê que eu falei de errado? - ele ficou se perguntando. Ele só pode ter batido a cabeça na transformação, só pode.

– Bem... Nós podemos começar pelos mais velhos. - disse Alice.

– Pode ser, claro. - Carlisle suspirou antes de começar. - O meu amigo secreto é...

– Espera! - berrou Alice, chamando nossa atenção para ela. - Porque a gente não faz de um jeito diferente?

– Diferente como, anã? - perguntou Emmett, recebendo um olhar fulminante da Alice pelo apelido.

– Tipo assim. Digamos que o papai comece. Ai ele vai até a sala, e quem tirou ele levanta a mão, mas não pode falar nada, se não ele vai ouvir. Digamos que o Emmett tenha o tirado. O Emmett vai levantar o braço e ficar quieto. Aí ele volta e nós que vimos quem tirou ele, temos que dar as características dessa pessoa. No caso, temos que dar as características do Emmett para que Carlisle acerte quem o tirou. Entenderam? - todos nós assentimos e concordamos em fazer assim.

– Edward, não vale roubar. - avisou Rosalie, fazendo todos rirem.

– Eu não tenho culpa, é involuntário. - respondi.

– Ok. Vamos começar de uma vez? - falou Rosalie. Carlisle se voluntariou para começar e foi até a sala.

– Tudo bem. Quem tirou Carlisle? - eu perguntei. Jasper levantou a mão, e logo nós dissemos que nosso pai já poderia voltar.

– Ele é lindo, gentil, amoroso, um perfeito cavalheiro, e...

– Ei! Assim não vale, Lice! É claro que o papai vai saber que é o Jasper. - disse Bella, brava, fazendo todos nós cairmos na gargalhada. Alice percebeu o erro que cometeu e também caiu na risada.

Jasper deu a Carlisle uma maleta médica com todos os instrumentos médicos possíveis e imagináveis dentro. Carlisle adorou o presente. Então foi a vez de Jasper ir para sala.

– Quem tirou o Jasper? - perguntou Esme. Rosalie levantou a mão. Eu mandei um olhar mortal para o Emmett, e espero que ele tenha entendido o recado de ficar de boca fechada.

Jasper voltou para a sala e as dicas começaram.

– É uma pessoa linda... - disse Bella.

– Alice?

– Teimosa...

– Edward?

– E chata. - disse eu.

– Bella?

– Ei! - disse ela, chateada.

– Ok, desculpe Bellinha. É claro que é a Rose. - disse Jasper, lançando um sorriso a ela. Rose deu a ele um enorme livro sobre a Segunda Guerra Mundial. E é claro que ele adorou.

Rose foi para a sala e logo depois Alice perguntou quem a tirou. Emmett levantou a mão, e todos nós bufamos. Logo Rosalie voltou para a sala de jantar.

– Seu amigo secreto é uma completa anta. - disse eu, rindo.

– Emmett, querido! - disse Rosalie, estendendo os braços para o seu marido. Todos nós gargalhamos com a expressão de confusão que o Emmett fez. Ele deu uma gargantilha de ouro com detalhes em ouro branco para Rosalie. Os olhos dela brilharam com a joia.

Logo o Emmett foi para a sala e Alice levantou o braço. Nós o mandamos voltar para começarmos a falar. Cada um falava uma coisa, e olha que tem bastante coisa pra falar...

– É uma louca...

– Irritante...

– Ela é fofinha! - é claro que só a Bella falaria isso.

– É mandona...

– Pula que nem uma pulga... - disse Esme, risonha.

– É a criaturinha mais alegre que eu já vi...

– Não cala a boca um minuto...

– É obcecada por shopping...

– Espera, deixa eu pensar! - disse o Emmett, olhando para cima, fingindo pensar. - Será que é minha irmãzinha anãzinha irritante? - disse ele, rindo junto com nós.

– Eu sei que vocês me amam! - disse Alice, convencida. E realmente, nós amávamos aquela coisinha feliz.

Ela deu ao Emmett uma estátua de um urso em madeira, esculpido perfeitamente. O grandão gargalhou e eu juro que pude sentir a casa tremer.

Logo mais a baixinha foi para a sala, e eu levantei meu braço. Sim, eu tirei a coisinha irritante chamada Alice. E é claro que ela já sabia.

Ela voltou com cara de quem não sabia de nada, só para tentar enganar. Como se ela conseguisse enganar alguém.

– Ele é careta. - disse Emmett.

– É o melhor amigo do mundo! - gritou Bella, me fazendo sorrir com a sua declaração.

– Passa pra cá o meu presente, Edward! - disse ela, me estendendo os braços.

Eu dei a ela uma bolsa Louis Vuitton. Ela só faltou gritar de alegria. Ouvi Emmett sussurrar: “Como se ela já não soubesse...”

Agora foi a minha vez de ir para a sala.

Nada de roubar! Alice gritou mentalmente para mim. Como se fosse fácil bloquear os pensamentos deles.

Todos me chamaram e eu voltei para a sala de jantar. Todos me olhavam desconfiados.

– Eu não sei de nada. Eu juro. - disse, e eles acreditaram.

– É um amorzinho de pessoa...

– É um tanto irritante...

– Inteligente...

– Ei, essa sou eu. E eu já fui. - disse Alice, brincando.

– É porque ela é uma cópia miniatura sua, Alice. - disse Emmett, rindo.

– Bella? - perguntei, mesmo sabendo a resposta. Ela desceu do colo de Carlisle e deu a volta na mesa, correndo até mim e me estendendo um pequeno embrulho. Peguei-o e abri. Nele havia uma pequena caixinha, e dentro dela tinha uma corrente de prata, com o meu nome nela.

Edwad. Sorri para o presente.

– Lice me ajudou. Eu quis te retribuir. - ela disse, se referindo ao colar que eu dei à ela no seu aniversário de um ano, que ela nunca tirou.

– Obrigado. É lindo. - disse. Ela já sabia falar meu nome corretamente. Mas “Edwad” ficou como um apelido. Ela só me chamava assim.

A próxima a ir para sala era Bella. Ela foi para lá e Esme levantou a mão. Nós a chamamos e ela voltou saltitante, indo para o colo de Carlisle.

– Ela é uma pessoa totalmente amorosa...

– E protetora...

– Ela é linda...

– É a melhor pessoa que existe no mundo! - disse Emmett. Esme já estava quase chorando de emoção. Se ela fosse humana, com certeza as lágrimas estariam rolando agora.

É claro que nós enchemos ela de elogios. Afinal, é a nossa mãe!

– Mamãe! - disse Bella. Esme a pegou no colo e lhe deu o presente tradicional das meninas: a pulseira com o brasão dos Cullen’s. Bella visualizou a delicada pulseira, tramada com correntes finíssimas de prata e ouro. - É igual a de vocês! - ela disse, por fim.

– Claro, meu amor. Todas as meninas Cullen têm uma dessas. - Bella sorriu e pediu para que Esme colocasse nela.

Como só faltava Esme, ela nem se deu ao trabalho de ir até a sala. Todos nós sabíamos que tinha sido Carlisle que tirou ela.

– Esse presente é para o amor da minha vida, a mulher mais fascinante da face da terra. - disse nosso pai, deixando Esme mais emocionada ainda, se possível. Todos nós ficamos fascinados com o faqueiro que Carlisle deu a nossa mãe, todo de prata com detalhes em diamantes.

E foi assim que nós desfrutamos o fim do dia de natal. Com a família reunida, se divertindo, rindo e brincando. Uma perfeita família feliz.

...

Sete anos

Nós tínhamos acabado de chegar da escola. Bella já estava fazendo os deveres enquanto nós estávamos em frente à televisão, vendo nada. Faltava apenas uma semana para as férias. Estava tudo calmo, o que é raro na nossa casa, quando...

– AAAAAAAAAAHHHHH!... - Alice começou a berrar do nada no meu lado. Todos nós olhamos assustados para ela, mas ela continuava a berrar sem parar, nem diminuir o tom.

Bella, ouvindo a gritaria, veio correndo até nós. Ela estava na cozinha.

– O que houve? - perguntou ela, visivelmente preocupada com a irmã.

– Vai ver ela enlouqueceu de vez. - disse Emmett.

Alice continuou gritando, agora indo em direção a Bella. Ela parou bem na frente dela e parou de berrar, só para gritar outra coisa:

– NÓS VAMOS PARA A DISNEY! - ela gritou. Eu estava tão atordoado pelos berros que nem tive tempo de ver a visão que ela teve. Nós estávamos todos saindo do aeroporto de Orlando, indo para um hotel.

Os olhos da Bella estavam mais arregalados que o normal.

– Eu estou passando mal. - ela disse, com o rosto inexpressivo. Instantaneamente comecei a me preocupar. Ela estava passando mal, e Alice continuava a berrar sem parar.

– Bella? Bella? Você está bem? - perguntei, a sacudindo levemente. Ela não mudava a expressão do rosto.

– Nós... Nós... - eu já estava muito preocupado. Olhei para os outros para ver se eu era o único consciente, e aparentemente eu era, pois eles estavam preocupados demais rindo e comemorando.

– Bella? Bella, olha para mim! Por favor, anjinho, olha pra mim! - disse, o desespero tomando conta de mim. Eu já estava pensando em ligar para Carlisle quando ela finalmente expressou alguma reação. Ela virou o rosto lentamente para mim, e me olhou.

– Ai. Meu. Deus. Nós... Nós... - ela parecia engasgada, a voz quase num sussurro. Mas aos poucos ela foi aumentando o tom de voz, e eu respirei aliviado quando a vi abrir um sorriso no rosto. - NÓS VAMOS PARA A DISNEY! - ela disse, ou melhor, gritou. Agora era ela e a Alice gritando feito doidas, de mãos dadas e girando loucamente.

Bufei com a minha preocupação desnecessária. Todos estavam rindo da minha cara.

– Nós vamos para a Disney! Eu nem acredito! - a Bella estava simplesmente... Eufórica. - Eu vou poder tirar foto com o Mickey! Vou poder andar na montanha russa! Vou poder ver o musical da Cinderela...

– Tem o musical da Bela Adormecida também? - perguntou Emmett, mais interessado agora.

– É claro! - respondeu a Bella, recomeçando a pular.

– AAAAAAAAAAHHHH!... - agora, pasmem, estava a Bella, Alice e o Emmett pulando e gritando que nem doidos, enquanto eu, o Jasper e a Rose ficamos olhando com cara de idiota pra eles.

Eu só posso morar em um hospício!

...

É, cá estamos nós, uma semana depois, no aeroporto de Orlando. Nós escolhemos viajar de noite (por motivos óbvios) e Bella dormiu a viagem inteira, e continuava dormindo no meu colo.

Depois do surto de gritos das garotas (e do Emmett), Alice conseguiu explicar a visão que ela teve, a mesma que eu vi. Só que, bem, na Flórida tem sol, eu já estava achando aquilo impossível. Mas é claro que a nossa previsora do tempo particular e perfeita disse que haveria dez dias sem sol em Orlando, o que tornaria possível nossa estadia lá. Estaria nublado, mas não teria chuva.

Carlisle chegou com Esme e todos nós fingimos cara de surpresa quando ele disse que tinha tirado um mês de férias no hospital, e que nós iríamos viajar. Bella não aguentou e correu para os braços do nosso pai dizendo que ela queria ir na montanha russa primeiro. Todos nós rimos e Alice teve que relatar a visão que teve à tarde.

Naquele mesmo dia Carlisle saiu para comprar nossas passagens. E a baixinha já começou a arrumar as malas de todos na casa.

– Nós temos que ficar impecáveis na Flórida! - falou ela, quando nós reclamamos que ainda faltava uma semana para a viagem. Mas é claro que ninguém controla o ser chamado Alice Cullen, então ela foi arrumar as malas.

Carlisle alugou dois carros, pois não cabíamos todos em um, e fomos para o hotel. Logo amanheceria e Bella acordaria super agitada.

...

Se vampiros ficassem cansados, eu estaria morto. Se isso fosse possível também.

Foram sete dias cansativos. Tão cansativos que resolvemos voltar antes. Mas Bella se divertiu como nunca. Sorri com as lembranças da nossa semana...

Primeiro dia:

– Eu quero ir no castelo da Cinderela! - gritava Bella, batendo o pé no chão.

– Eu quero ver a Bela Adormecida! - retrucou Emmett, imitando o seu gesto, e batendo o pé no chão também.

– Meus amores, não briguem... - apaziguou Esme.

– Mas eu não quero ver a Bela Adormecida, ela só dorme!

– Pelo menos ela não sai escondida no meio da noite, e ainda por cima, perde o sapato! Garota burra essa Cinderela! - gritou Emmett, cruzando os braços. Nós só ríamos da briga dos dois, e as pessoas já estavam começando a nos olhar cruzado.

– Os turistas devem achar que nós somos loucos. - disse Alice, percebendo o mesmo que eu.

– E nós não somos? - disse Rose, divertida.

– Eu. Você. Par ou ímpar. - disse Bella, fuzilando Emmett com os olhos. Gargalhei com a visão da Alice, em que a Bella ganhava o par ou ímpar e mostrava a língua para o grandão.

Eles tiraram par ou ímpar e aconteceu exatamente como na visão. Nós rimos e nos direcionamos para o Magic Kingdom. O Emmett ficou emburrado durante todo o show.

Segundo dia:

– Um tigre! Oh, meu Deus, aquilo é um tigre!

Bella estava eufórica (como se fosse novidade). Hoje era o dia da visita ao Busch Gardens, e nós estávamos fazendo um tour, tipo um safári. Ela se encantava com cada animal que via.

– Mamãe, a zebra é preta com listras brancas, ou branca com listras pretas?

– Eu achei que a fase dos “por quês” já havia acabado. - sussurrou Carlisle, para que apenas nós ouvíssemos.

– Eu não sei, florzinha. - disse Esme. Ela aparentemente ficou chateada por não ter uma resposta.

– Uma girafa! Olhem, uma girafa! - ela disse toda animada, apontando para a girafa, como se fosse possível que nós não enxergássemos.

– Sim, querida, é impossível não vê-la lá. - disse Carlisle sorrindo, e nós rimos.

– Edwad, tira uma foto minha com a girafa! - disse ela, levantando e abrindo um enorme sorriso. O carro estava parado, então eu tirei a foto com a girafa logo atrás dela. Fui tirar outra foto, só para garantir, mas a câmera deu um aviso de memória cheia.

– A memória está cheia. - eu disse.

– Ah, toma. Eu tenho outro cartão de memória. - disse Alice, me passando o pequeno cartão de 4 GB. Me apavorei quando retirei o que estava na câmera. Aquele também tinha 4 GB.

– Como você conseguiu gastar um cartão inteiro em dois dias, Alice? - perguntei, chocado. Naquilo devia caber umas duas mil fotos!

– Eu preciso de todos os momentos, Edward. - disse ela, bufando, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Terceiro dia:

– AAAAAAAAAAAAAAAHHHHH!... - todas as pessoas berravam incansavelmente na montanha russa. Também, quem não sentiria a adrenalina correndo nas veias, ao andar na Kumba?

– Eu vou morrer! - ouvi Emmett gritando.

– Emmett, seu imbecil, isso é impossível! - gritou Rosalie, lhe respondendo. Eu ri com as besteiras que meu irmão continuou falando.

Olhei para o meu lado e Bella gritava ensandecida. Não pude perder a oportunidade. Peguei a câmera e tirei várias fotos suas. Sim, eu estava numa montanha russa e tirando fotos calmamente. Para um vampiro nada é impossível.

– Eu quero ir naquela lá! - disse Bella, depois de um tempo em que nós já estávamos no chão. Ela estava apontando para outra montanha russa, que se chamava Montu. Emmett choramingou.

– Ninguém se importa com o fato de que eu posso morrer?

– Cala a boca, Emmett! - todos nós gritamos e fomos em direção à montanha russa. É claro que faríamos a vontade da Bella.

Quarto dia:

Hoje era o dia da visita aos parques aquáticos. Nós já havíamos visto um espetáculo com leões marinhos, fizemos um tour pelas baleias e alimentamos os golfinhos. Quer dizer, Bella alimentou os golfinhos, eles saíram disparados quando nós chegamos perto.

Agora nós estávamos no aquário gigante. O túnel era enorme, parecia que não acabava nunca. Bella olhava para todos os lados, fascinada. Alice não parava um segundo de bater fotos.

– Um tubarão! - gritou Bella, apontando para um tubarão que havia passado bem pelo nosso lado. - Sabia que o tubarão pode viver até 80 anos? - ela perguntou para nós, desafiadora. Nós ficamos em choque.

– Como... Como você sabe disso? - Jasper perguntou.

– Eu li em um livro. - disse ela, dando de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Essa criança ainda vai ganhar um Nobel. Não é possível tanta esperteza e memória. Ela parece ter uma mente de adulta. Pensou Jasper, horrorizado.

– Eu não me surpreenderia se algum dia ela ganhar um, Jasper. - eu sussurrei para ele. Ele se limitou a sorrir para mim, fazendo Alice ficar louca de curiosidade e perguntar sobre o que nós estávamos falando.

– Peixinhos... Que lindos... - Bella disse, encantada com os peixes a sua frente, que praticamente dançavam.

– Você os acha lindos, mas os come quando estão no prato. - disse Emmett, rindo. Bella olhou para ele de olhos arregalados, até que seus olhos começaram a se encher d’água.

– O que foi, querida? - disse Esme, preocupada com a mudança de humor da Bella.

– Eu nunca mais vou comer peixe! - disse ela, fazendo-nos rir.

Quinto dia:

– Hakuna Matata, é lindo dizer... Hakuna Matata, sim vai entendeeeeeer...

Bella e Emmet, as duas crianças da família, cantavam berrando, totalmente desafinados, a música do espetáculo que estávamos vendo, Rei Leão.

– Os seu problemas, você deve esquecer, isso é viver, é aprender, Hakuna Matataaaaaa...

– Emmett, querido, deixa só a Bellinha cantando. Ela que é a criança. - disse Rosalie.

– Em meus sonhos dou um beijo de amor, em um príncipe encantadoooor... - cantou Emmett, fracassando ao tentar reproduzir a voz da Rosalie, que cantava essa música ontem, durante o espetáculo da noite. Nós rimos e Rose bufou, contrariada.

– Olha o Simba! - gritou Bella, apontando para o leão.

– Gente, essa é minha música! - gritou Alice, exasperada, para logo mais acompanhar a música que tocava. - Nesta noite o amor chegou, chegou pra ficaaaaaaar...

– Já podemos regravar o Rei Leão, vocês já sabem todas as músicas... - disse mamãe, rindo.

– Quando é que o Mufasa vai aparecer, hein? - perguntou o Emmett, depois de um tempo.

– Nunca. - respondeu Bella.

– Por quê?

– Porque ele morreu, oras.

Emmett arregalou os olhos assustado.

– Papai, eu vou precisar de terapia! - disse ele, choroso.

Sexto dia:

– Mike Wazowski! Lice, tira uma foto minha! Tira! - pulava Bella na frente da Alice.

– Vai lá, Bellota. - disse ela. Dez fotos depois, foi só Bella virar o corpo para...

– Oh, meu Deus, a Minnie!

– Sim Bella, eu tiro uma foto. - disse Alice rindo.

– Sr. Incrível! Eu quero uma foto com o Sr. Incrível...

– Rose, é a sua vez. Eu já cansei de apertar nesse botãozinho de tirar fotos. Juro que meu dedo já deve estar dormente. - disse Alice, mas é óbvio que ela estava exagerando. Rose pegou a câmera de suas mãos e continuou batendo fotos.

Depois de bater foto com o Mickey, a Branca de Neve, o Pinóquio, o Peter Pan, a Wendy, o Stitch, a Sininho, a Ariel, a Mulan, a Princesa Aurora (o Emmett fez questão de bater foto com essa também), o Pateta, a Bela de A Bela e a Fera, e o elenco de Monstros S.A. inteiro, ela se acalmou.

Bem, se acalmou até ver o Parque dos Dinossauros.

– Papai, eu preciso ir! Por favor! - ela disse, empolgada.

– Como se nós não fizéssemos tudo que ela quer... - disse Rosalie, nos fazendo sorrir.

Sétimo dia:

– Lice, qual que eu já peguei?

– O Stitch, a Nala, o Simba, a Boo, a Sininho, o Mickey, a Minnie, o Nemo, e os dinossaurinhos.

– Ai, meu Deus, eu não posso me esquecer de pegar o Pluto! - disse ela, pegando o bichinho de pelúcia nas mãos, e jogando no carrinho de compras.

Como hoje era o nosso último dia, resolvemos fazer as compras. As meninas compraram tanta coisa para a Bella que era possível fazer outro closet para ela, só com as roupas compradas aqui.

– Querida, falta pouco tempo pro espetáculo de luzes no castelo. - disse Carlisle. Já era quase noite, e as luzes começavam depois do escurecer.

– Falta pouco, papai! Eu só vou pegar mais unzinho e... - ela parou de falar, assim que visualizou um Stitch gigante. Mas quando eu digo gigante, é porque o bicho era gigante mesmo. Era maior que a própria Bella. Ela estava de boca aberta, fascinada pelo bicho de pelúcia gigante.

– Papaaaaaai, por favorzinho... - disse ela, cruzando as mãos.

– Ok, ok. Só mais esse e vamos embora. - disse ele, por fim.

– Eba! - gritou ela, indo pegar o bicho. Ela mal conseguia carregá-lo de tão grande.

– Você não vai levar nada para a Hannah e o Zack, Bella? - perguntou Esme. Eles se conheceram na escola, e mesmo a Bella estando adiantada dois anos, eles continuaram muito amigos.

– Aham! Posso escolher?

– Bem ligeirinho.

Ela procurou um pouco e rapidamente achou dois mini Mickeys para levar aos seus amigos. Fomos pagar tudo e a moça do caixa ficou apavorada com a quantidade de coisas que nós compramos. Carlisle só passou o cartão e já estava tudo pago. Saímos cheio de sacolas e fomos aonde seria o espetáculo de luzes. Como nós havíamos chegado um pouco antes, conseguimos lugares muito bons. Bella já estava muito cansada e veio para o meu colo.

– Você está feliz? - eu perguntei para ela. Sim, pergunta idiota, mas foi impossível me conter.

– Impossível não estar. Eu estou no melhor lugar do mundo, com a melhor família do mundo. - disse ela. Eu sorri com as suas palavras.

– Te amo, Bellinha.

– Eu também te amo, Edwad.

E foi assim que nós passamos nosso último dia na Disney, sob as luzes e fogos de artifício.



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Notas finais do capítulo

Muito fofo, né? Queria agradecer imensamente à Mrs_hay que me avisou de um suposto plágio! Eu sei que eu já agradeci umas 947574 vezes, mas agradeço de novo: obrigada flor, de coração! Capítulo que vem vai ter muuuitas emoções, uma certa criança vai ficar sabendo da existência dos vampiros... Vocês conseguem adivinhar quem é? KKKKKKK. Não esqueçam de comentar! Leitoras fantasmas, saiam do além e comentem a fic! Beijos meus amores, e até quinta ♥
PS.: eu, INFELIZMENTE, nunca fui à Disney. Todos as informações que eu coloquei nesse capítulo eu peguei do site http://www.viajandoparaorlando.com/