Meu Eterno Bebê escrita por Kashley


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olááá, meus amores! Voltei um pouco mais tarde do que eu havia combinado, mas é que eu tinha muuuuuuuuita coisa da faculdade pra fazer! Mas bem... Acho que vou deixar os recados para o final! Então............ ENJOY!



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Isabella Cullen

Por fora eu estava me fazendo de forte, de corajosa, mas por dentro a insegurança me dominava! Insegurança, mas não o medo. Eu simplesmente não tinha aquele senso de preservação que qualquer humano normal teria em frente a um vampiro. Minha vida toda convivi com vampiros, então é como se esse instinto estivesse extinto de mim. Ou a outra explicação é que eu realmente precise de estudos em laboratório.

Porque a Tanya tinha que ser tão linda? Era praticamente um tapa na cara da minha autoestima. Apesar de que eu já deveria estar acostumada com isso, já que por toda minha vida convivi com vampiras extremamente bonitas. E quando eu olho para mim... Vejo uma humana comum e totalmente sem graça.

Mas Tanya é linda e não é da minha família... Totalmente desimpedida para o Edward. Que homem não ia querê-la? Bem, aparentemente, só ele.

E mesmo ele não desejando ela (pelo menos assim eu espero), a filha da mãe estava ali, toda linda e esplêndida se atirando pra cima do Edward... Um sentimento novo me atingiu, fazendo meu sangue ferver e a raiva dominar a minha mente.

O ciúme.

- Sabe Tanya, desde que eu era pequena, sempre percebi que você nutria ódio por mim. Eu não entendia o porquê, pois eu era apenas uma criança... Mas com o passar do tempo não foi nem um pouco difícil imaginar o motivo. - dei uma olhada significativa para o Edward, que a essa altura já estava a metros longe de mim.

Parei bem em frente da vampira filha da mãe, que continuava imóvel no mesmo lugar onde Edward havia a prensado na árvore. Eu não queria ninguém escutando minhas palavras, então se eu sussurrasse bem perto dela e baixinho, não teria perigo.

- Se você não fosse tão chata e tão nojenta, talvez até pudesse ter a chance de chamar a atenção do Edward... Mas parece que você faz questão de ser vadia! Agora, querida, você pode desistir de todos os seus planos de conquistá-lo, pois eu não vou deixar o caminho livre pra você tão facilmente... O Edward me ama, tanto quanto eu amo ele, e se conforme com o fato de que você o perdeu. - murmurei no ouvido dela.

Essa última frase foi mais para deixá-la irritada, já que eu não sabia se ela era realidade... Por mais que eu quisesse que fosse.

Tanya bufou antes de falar.

- Você é apenas uma criança! Não sabe de nada, nem sabe do que está falando.

- Se você me acha tão criança assim, qual o seu medo? - perguntei, em tom de desafio.

Vibrei internamente depois de esperar longos segundos e perceber que a deixei sem palavras. Me afastei da vampira e olhei para trás, e nesse momento todos já estavam na rua, com caras surpresas.

- Ah! - exclamei, chamando a atenção dela para mim novamente. - Em nenhum momento eu me esqueci de todas as acusações que você me fez, e eu só não bato nessa sua cara porque quem vai sair machucada sou eu. - dizendo isso, virei as costas, a deixando de boca aberta.

Eu tinha que ser rápida antes que tudo o que eu fiz começasse a pesar na minha consciência. Como eu estava totalmente livre da minha timidez, peguei a mão do meu Edward, entrelaçando nossos dedos.

- Nós podemos ir embora? - perguntei, olhando nos seus olhos. Ele tinha na face tantas expressões. Confusão, preocupação... Espanto.

Sem nenhuma palavra, ele apenas me conduziu ao volvo, deixando todos boquiabertos e sem falar nada.

No momento em que Edward saiu da estradinha de terra, toda a culpa começou a se apoderar de mim. Olhei pra janela e me encolhi ao máximo no banco do carona, lutando para segurar ao máximo as lágrimas que eu sabia que viriam.

Eu pouco me importava que Tanya me odiasse eternamente, esse não era o meu maior problema. Mas eu sabia que as famílias nunca mais seriam tão unidas como sempre foram. E eu não poderia culpar Tanya por esse provavelmente afastamento, não poderia culpá-la por gostar do Edward. A culpa é toda minha por ter me metido na vida dos Cullens.

A primeira lágrimas de muitas rolou pelo meu rosto.

- Me desculpe. - sussurrei tão baixo que eu mesma mal ouvi.

- Como? - Edward perguntou, confuso.

- Me desculpe. - disse, um pouco mais alto.

- Pelo quê?

- Por complicar a vida de todos vocês.

Edward deu uma freiada tão brusca, que se eu não estivesse de cinto com certeza teria batido com a cabeça no para-brisa.

- Isabella, olha pra mim.

A raiva estava evidente na sua voz. Ouvir meu nome todo saindo pela sua boca só me fez encolher mais no banco.

- Bella, amor, olha pra mim.

Meu coração martelou no peito. Olhei para o Edward - que estava um pouco mais controlado - acho que nem pelo pedido quase súplica dele, mas por ter ouvido do que ele me chamou. Eu estava acostumada com o anjinho, amorzinho, lindinha, florzinha, e tantos outros diminutivos que eu era chamada desde criança. Mas ser chamada de amor, por ele, fez o meu coração bater desesperado no peito, me fazendo esquecer de tudo por alguns segundos.

Poucos segundos.

- Isso lá é motivo de pedir desculpas? Você foi a melhor coisa que aconteceu para nós.

Meus hormônios ferveram dentro de mim, se preparando para a explosão que logo veio.

- Eu fui a melhor coisa que aconteceu a vocês? Poupe-me, Edward. - falei, num tom de voz debochado nunca utilizado por mim antes. - Eu só sirvo para estragar tudo! Eu só atrapalho. Eu só sou uma humana no meio de vampiros, a lenta, a fraca, a que não pode se defender sozinha. - parei meus quase berros histéricos para recuperar o fôlego, mas não por muito tempo para não ter o perigo de Edward me interromper. - Você não vê, Edward? Tanya realmente gosta de você, e garanto que se eu não estivesse aqui você estaria com ela agora. Se você não precisasse cuidar de mim o tempo todo vocês estariam juntos, ela não sentiria ciúmes de mim e essa briga idiota não teria acontecido. As coisas seriam bem melhores se eu não existisse. Maldita a hora em que a minha suposta mãe me colocou na porta de vocês!

Não tive tempo nem de respirar depois que eu terminei de falar, pois Edward já me abraçava mais apertado que nunca. Até me machucava um pouco, mas não seria eu quem reclamaria.

- Nunca mais ouse dizer essas coisas, Bella! - disse Edward, seus soluços altos ecoando dentro do carro. Me assustei ao ouvir o tamanho da dor nas suas palavras. Eu, que até agora estava estática, retribui com a minha maior força o abraço, me arrependendo de ter dito todas aquelas coisas a ele. - Você não sabe o quanto me deixa mal. Eu não sei o que seria de mim se eu não tivesse você por perto, Bella. Se você não existisse... Eu não existiria também. Eu não posso suportar... Eu não posso nem pensar em um mundo onde eu não tivesse você. Entende o que eu estou falando? - disse ele, me afastando minimamente e me olhando nos olhos.

As lágrimas que ainda molhavam meu rosto eram secadas delicadamente pela ponta dos dedos dele. Minha mão, tomando vida própria, também foi para o seu rosto, sentindo a frieza tão bem conhecida e apreciada por mim, sua pele macia sob o meu toque. Como sempre, Edward fechou os olhos, desfrutando do meu carinho.

- Você nem imagina o quanto me doeu ouvir essas palavras saindo de você... - disse ele, mais calmo, mas ainda de olhos fechados.

Com a minha mão livre, peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos. Eu não queria falar, então esse foi o melhor jeito de pedir desculpas que eu achei. Num movimento rápido que eu não entendi muito bem, Edward me colocou no seu colo, de modo que eu pude repousar minha cabeça no seu ombro, sentindo o seu cheiro tão característico que me acalmava instantaneamente.

- Nunca mais diga isso, Bella. Você nem faz ideia do quanto é importante para mim.

Depois que o meu surto de choro passou, Edward me recolocou de volta no banco do carro. Ele lembrou que eu não havia almoçado e pacientemente parou na estrada para que eu pudesse me alimentar. O que eu menos tinha vontade era de comer, mas é claro que ele praticamente me fez comer a força.

O resto da viagem foi rápida e silenciosa, já que eu dormi boa parte do tempo. Mas apesar de estar dormindo, meu cérebro estava plenamente consciente da mão do Edward entrelaçada a minha.

Edward Cullen

Eu estava sentindo tantas emoções que parecia que eu havia me tornado humano novamente.

Agora, com Bella ressonando tranquilamente no carro e com sua mão na minha, eu sentia um alívio tremendo. Era como se apenas comigo ela pudesse estar protegida de qualquer coisa.

Quando Tanya proferiu aquelas palavras à Bella... Eu nunca havia sentido tanta raiva em minha vida. Eu queria matá-la, minha maior vontade era destruir aquela desgraçada. Lenta e dolorosamente, para que ela sofresse bastante. O mostro que habita dentro de mim, o que estava adormecido há tanto tempo, foi liberto no momento em que ela falou todas aquelas coisas imundas à minha Bella, e foi com muito esforço que eu consegui me controlar.

E no momento em que Bella disse aquelas coisas a Tanya... Eu achei que explodiria de felicidade. Bella sussurrou aquilo a ela com o intuito de que ninguém ouvisse, mas ela deve ter esquecido o fato de que eu poderia muito bem ler a mente da Tanya. Mas afinal de tudo, ela me ama. E eu não poderia ter ficado mais feliz de saber disso.

E em nenhum momento da minha existência, eu senti tanta dor. A dor era tanta, que chegava quase a ser dor física. Imaginar um mundo onde a Bella não existisse... Onde ela não fizesse parte da minha vida, foi a pior coisa pela qual eu já passei. Eu não existiria se ela não existisse... Como eu viveria sem a minha vida? Impossível.

Raiva, felicidade, dor, preocupação, alívio... Eram muitos sentimentos para um dia só. Agora eu até posso ter uma vaga ideia do que Jasper passa.

O dia já estava acabando, e faltavam poucos minutos para que chegássemos em casa. Carlisle havia me ligado há uma hora atrás dizendo que eles voltariam amanhã pela manhã. Eu não entendi o que eles iam ficar fazendo lá a noite inteira, mas ok.

 De repente, o clima dentro do carro começou a esquentar. As janelas estavam todas fechadas pois o ar estava ligado, levemente quente para que Bella não sentisse frio. A mão de Bella que estava junto à minha também ficou mais quente, então eu resolvi desligar o ar para que ela não sentisse calor.

O problema é que Bella não parou de esquentar.

Ela não estava suando, apenas sua pele que estava uns dois graus acima da temperatura normal. Olhei para ela e a mesma continuava dormindo, normalmente. O seu coração estava batendo um pouco mais rápido e seu cheiro estava mais forte que o habitual. Algo estava errado.

Com esses sintomas, eu até poderia pensar que Bella estava com febre. Mas o problema é que ela nunca teve uma doença. Nunca. Nenhuma gripe, nem resfriado, nem febre, nem inflamação na garganta, nada. Infecção alguma. Era como se ela tivesse um sistema de imunidade muito elevado. Quando ela era criança, a teoria de Alice era que ela só convivia conosco, e como nós não podemos passar nenhum tipo de vírus ou qualquer outra coisa que seja pega através de contágio, ela não poderia ficar doente. Carlisle achava que os anticorpos dela eram fortes demais.

Mas à medida que Bella foi crescendo, ela foi convivendo com outras crianças. Na escola, no ballet. E mesmo assim... Nada de doenças. Isso era muito bom, mas por outro lado era preocupante. O sistema imunológico dela era de ferro.

Acelerei o carro para que chegássemos o quanto antes em casa. Bella estava com a pele cada vez mais febril.

No momento em que eu dobrei a rua para minha casa, liguei para o meu pai.

- Edward? Aconteceu alguma coisa?

- Mais ou menos. Nós temos um termômetro em casa? - falei, quase sussurrando para não acordar Bella.

- Como? - pude ouvir a confusão na voz de Carlisle.

- Um termômetro. Bella está com febre.

- Febre? Tem certeza? - é claro que ele iria duvidar... Até eu duvidaria se não estivesse vendo.

- Se você tiver outra explicação para ela estar absurdamente quente...

- Dentro da minha maleta, no escritório. Está chegando em casa?

- Sim, estou estacionando o carro.

- Me ligue depois para me dizer como ela está.

- Ok. - disse, encerrando a ligação.

Mal terminei de falar no celular e já estava pegando Bella para tirá-la de dentro do carro. O calor que ela emanava estava transpassando até mesmo pela sua roupa.

Subi as escadas o mais depressa que pude e a coloquei no seu quarto, na cama. Desci até o escritório de Carlisle e revirei a sua maleta a procura do termômetro. Achado o mesmo, subi novamente em direção ao quarto de Bella. Eu estava tão nervoso que acho que não demorei nem dez segundos para fazer tudo isso. Bella continuava dormindo tranquilamente. Seu coração estava batendo mais rápido.

- Bella? Bella, acorda. - a chamei, o mais calmo que eu pude. Alguns segundos depois, ela estava abrindo os olhos, sonolenta.

- Já é de noite? - ela perguntou, a voz rouca de sono. O mais impressionante era que ela parecia bem.

- Sim. Você não está sentindo nada?

Ela enrugou a testa, aparentemente confusa.

- Não. Há algo errado? Nós já estamos em casa?

- Sim, nós já chegamos. Você não está sentindo? Está queimando em febre. - eu disse, e como para constatar, levei minha mão a sua testa.

Assim que minha palma encostou em sua pele, eu distanciei minha mão o mais rápido possível. Ela estava quente. Muito quente.

Ela bufou.

- Meu sistema imunológico resolveu descansar agora? - ela perguntou, brava. Se a situação não estivesse tão grave, eu até poderia rir de suas palavras.

- Eu não sei, meu anjo. Pode levantar o braço?

- Para quê?

- Para colocar o termômetro. - respondi, revirando os olhos.

- Eu posso dormir depois? - ela perguntou, bocejando.

- Bella, você dormiu a viagem inteira! - exclamei. Ela não poderia estar com tanto sono, passou a tarde inteira dormindo.

- Mas eu quero dormir...

- Ok, pode dormir depois. Mas levante o braço Bella, por favor.

Eu finalmente consegui colocar o termômetro nela. Fiquei de olho no relógio, querendo que os cinco minutos passassem o mais rápido possível.

Quando estava no terceiro minuto, olhei para Bella e ela já dormia, tranquila. Esse sono todo era outra coisa preocupante. E seu coração, mesmo ela dormindo, estava batendo rápido demais.

Finalmente os cinco minutos passaram, e eu pude retirar com cuidado o termômetro de baixo do braço de Bella. O que eu vi ali me fez ofegar de pavor, e se eu tivesse um coração, eu posso jurar que ele teria parado.

43 graus.

Meu Deus! Com uma febre dessas, era para ela estar inconsciente, já tendo uma convulsão!

Não pensei duas vezes antes de ligar para Carlisle. Fui até a sala, pois com o desespero que eu estava, não conseguiria falar baixo.

- Como a Bella est...

- 43 graus, Carlisle! Ela está com uma febre de 43 graus! Isso é normal? - eu perguntei, mesmo sabendo a resposta. Minha esperança era que Carlisle confirmasse que isso era totalmente normal.

Pude ouvir Esme perguntar desesperada por Bella no fundo da linha.

- Dê um antitérmico a ela, e me ligue em trinta minutos. Estamos indo para aí. - meu pai falava com a voz baixa, com visível aflição. Ele nem ao menos me deu tempo de responder antes que desligasse o celular.

Fui novamente no escritório do meu pai pegar o remédio. Bella ainda dormia tranquilamente, como se não estivesse sentindo nada. E de fato, ela não sentia nada.

O que está acontecendo com essa garota?

Como o ar dentro do quarto estava muito quente, resolvi ligar o ar condicionado, talvez ajudasse. Depois de muitos “Bella, acorda”, ela finalmente abriu os olhos.

- O quê que foi, Edward? - perguntou, brava e sonolenta.

- Vai, toma esse remédio. - praticamente fiz ela engolir o comprimido com o copo d’água.

Ela tomou o remédio e menos de um minuto depois já dormia de novo.

Três minutos. Sete minutos. Doze minutos.

Porque as horas estavam passando tão lentamente? Parecia que já haviam se passado horas, mas tinha passado apenas doze minutos quando eu olhei novamente no relógio.

Quinze minutos. Dezessete minutos. Vinte minutos.

Levantei da poltrona onde eu estava sentado, apenas visualizando Bella. Dei uma volta no quarto, lentamente. Olhei no relógio e havia passado um minuto.

Vinte e dois minutos. Vinte e quatro minutos.

Não aguentei a espera e resolvi recolocar o termômetro novamente na Bella, torcendo fervorosamente para que a febre tenha abaixado. Nem me dei ao trabalho de acordá-la e já enfiei aquele negócio embaixo do braço dela.

Esperei os malditos cinco minutos. E quando eu vi os números... Cai sentado na cama.

Disquei o mais rápido que eu pude o número de Carlisle.

- E aí, Edward?

- 45 graus.

- Impossível. - ele disse, horrorizado. - Ela já era para estar morta!

Senti um calafrio quando ele falou isso.

- Pai, o que está acontecendo? - se eu fosse humano, eu com certeza estaria chorando horrores tamanho o meu desespero. Desespero, nervosismo, pavor, aflição... Medo de perdê-la.

- Dê um banho nela. Gelado. Ela está dormindo?

- Sim.

- A mantenha acordada o máximo que você conseguir. Nós vamos chegar aí um pouco antes de amanhecer.

- Ok. - disse apenas, e desliguei.

Peguei Bella no colo, empurrando a porta do banheiro com o pé.

- Vida, acorda. Tomar banho.

- Agora, Edwad?

- Sim, sua febre está muito alta.

- Que lindo isso, amor. Você está cuidando de mim.

Eu tinha a leve impressão que Bella não tinha a mínima noção do que estava falando. Mas confesso que senti meu ser se aquecer ao ouvi-la me chamando de “amor”.

- É claro que sim. Sempre cuidei, e sempre vou cuidar.

- Pra sempre? Promete? - ela me olhou, os olhinhos pidões.

Acariciei seu rosto o mais carinhosamente possível. Não pude deixar de notar o quanto sua pele praticamente fervia encostada na minha.

- Claro que prometo.

Nem me dei o trabalho de tirar a roupa dela, só liguei o chuveiro e a peguei no colo. Como eu sabia que se ela ficasse nos meus braços ela iria dormir de novo, a coloquei de pé e fiquei sustentando a maior parte do seu peso.

Assim que as primeiras gotas de água encostaram-se nela, ela começou a gritar.

- Tá gelada! Edward, tá gelada!

- Eu sei, meu anjo.

- Me tira daqui, Edward! Por favor! - ela se debatia nos meus braços, que estavam firmes em volta do seu corpinho pequeno.

- É pra você melhorar, Bella. Se acalme, por favor.

- Me leva de volta pra cama, Edward...

- Nada de dormir, Bella. Você tem que ficar acordada, está bem? Olhe para mim. - levantei o seu queixo. Me surpreendi ao ver lágrimas nos seus olhos, que estavam vermelhos, e quase se fechando. - Promete que não vai dormir?

- Eu não consigo... Muito... Sono... Frio...

- Bella? Bella!

Tarde demais. Ela já havia desmaiado.


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Notas finais do capítulo

OH MEU DEUS! Por favor, não queiram me matar por causa desse capítulo! E como eu já havia avisado, não terá mais passagens de tempo ~por enquanto~, portanto, a Bella ficará nos seus dezesseis aninhos... Todas as garotas que deram palpites sobre o que a Bella supostamente é, disseram que ela era meio-vampira... Talvez esse capítulo tenha mudado vocês de opinião, ou deixaram vocês mais confusas! UASUHASAHSUHUASUHAS Gente, eu mereço reviews, né? E eu queria tanto uma recomendação... Sintam a indireta! hahaha :B Até o próximo capítulo, beijos! ♥