Olhos Cor De Âmbar escrita por maga


Capítulo 14
Primeiro encontro - PARTE I


Notas iniciais do capítulo

Desculpe.



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- Parabéns Hermione já faz uma semana que você e Fred não brigam! – coloquei o travesseiro sobre o rosto, estava com sono e Gina insistia em gritar no meu ouvido.

-Me deixa em paz ou vamos terminar tudo por eu ser a assassina da irmã dele – ela riu – não me desafie – Sentei na cama, não estava disposta a acordar, mas ela sabe ser bem irritante quando quer.

- Pense bem, é uma coisa grande, vocês brigavam quase todos os dias e faziam aquela seção de chorar e perdoar os erros um do outro – a fitei com um ódio enorme no olhar – você quer que eu organize uma tarde divertida de comemoração? Sim, claro ou com certeza?

Suspirei. Não importava o que eu dissesse.

- Você já falou com ele sobre isso? – ela sorriu radiante, a filha da mãe sabia que tinha vencido – Por que você não usa essa energia para convencer seu irmãozinho que o Harry é um cara para casar?

- Ron está quase cedendo – me engana que eu gosto – vá logo tomar um banho e vestir uma roupa decente que já está tarde. Você não costumava acordar tão tarde. E nem te vi chegar do quarto dele!

Eu ficara lendo até tarde e dormira até às duas horas no sofá. Arrastei-me até o quarto e dormi. Uma madrugada agitada. Resolvi não contentar.

Quando voltei do banheiro enrolada na toalha após um banho rápido a roupa já estava colocada em cima da cama. Ela queria mesmo que eu vestisse aquilo?

Fechei os olhos e contei lenta, ente até dez. Só vista isso e tudo vai passar bem rápido. Vai ser um dia divertido com o meu namorado só isso. Pode ser uma tarde fantástica.

Para resumir vamos começar pela roupa intima, aquela lingerie preta de renda, sem contar a calcinha minúscula, não me fazia em nada lembrar a palavra conforto. O vestido vermelho era pequeno demais. Apesar de tudo o sapato era uma graça e o resultado final não me dava náuseas.

Desci as escadas. Havia pego uma bolsa pequena onde colocara coisas que eu considerava necessárias. Uma troca de roupa por exemplo. Fred me esperava sentado no sofá lendo um pequeno pedaço de papel. Virou-se para mim e sorriu.

Ele estava divido com seu tradicional jeans e seu all star, uma camiseta vermelha, um casaco preto no braço. Quando cheguei mais perto dele pude sentir seu delicioso cheiro almíscar.

- Posso por isso na minha bolsa – apontei para o casaco e o peguei.

- Você adora esse feitiço de expansão – colocou delicadamente uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- Você não sabe o quanto – nossos lábios se encontraram suavemente em um beijo calmo, leve e demorado – você sabe o que ela preparou? – as palavras fluíram assim que minha boca de afastou centímetros da dele.

- O que ela considera um primeiro encontro perfeito, dez tópicos acredita? – vindo dela, qualquer coisa – Fiz algumas alterações, as observações dela são meio esquisitas, acho que você gostaria de trocar de roupa, você está maravilhosamente linda, mas não parece confortável.

Finalmente alguém que me entende!

- Acho melhor eu me trocar em outro lugar, se tratando de Gina as paredes tem olhos, que tal a loja? – ele concordou e aparatamos.

- Bem vinda – nos encontrávamos em uma sala com um sofá pequeno, um armário grande com uma TV de tamanho igualmente generoso. Havia um corredor grande que levava a algumas portas e uma porta aberta que mostrava parte de uma cozinha. Baseada na vista da grande janela era um apartamento com vista para um pequeno e belo parque.

- Onde estamos? – me virei para ele, parecia um apartamento recém-comprado, não havia decoração pessoal, quadros ou fotos, o armário estava vazio.

- Eu e George compramos ha uns dois meses, pouco antes do fim da Guerra, é um bairro trouxa, mas o dono era bruxo. Ele ia para a França e provavelmente não voltaria. Um ótimo lugar, compramos a preço de banana.

Olhei para ele surpresa, ele falava com uma naturalidade incrível como se tivesse comprado um sorvete ou uma bicicleta.

- Isso estava nos planos de Gina? – não esperei a resposta, larguei a bolsa encima do sofá e fui até a cozinha, os armários eram de madeira envelhecida e tinham um acabamento adorável. Uma mesa redonda com quatro cadeiras estava perto da janela que dava para um prédio baixo e antigo, era possível ver os arranha-céus por trás dele. Era lindo.

 - Hermione, você quer morar comigo? Vamos dividir com George, mas é bem grande. – ele apareceu no espaço da porta, estava de braços cruzados encostado no batente.

- Eu adoraria – sorri, tentei parecer normal, por dentro eu estava pirando – só uma regra – ele pareceu surpreso – nada de sexo nos lugares em que comemos.

-Não é justo – disse manhoso, já comentei que isso era como um imã? Aproximei-me alguns passos.

-Tem algo que eu possa fazer para mudar isso? – ele já sussurrava em meu ouvido tentando me seduzir.

Cheguei ainda mais perto dele, nossos corpos grudados, sua respiração em meu rosto, seus lábios roçando nos meus.

- Não – mordi sua boca e me afastei tão rapidamente quanto uma cobra. Em um segundo estava na sala pegando minha bolsa e no outro estava no banheiro, a segunda porta a direita, pronta para me trocar. Permiti-me rir.

- Ei isso não é justo – ele bateu na porta – você vai pagar muito caro por isso mocinha, você devia parar de fazer isso – a voz dele parecia tentar adquirir um tom ameaçador, mas ele ria.

Vesti algo imensamente mais confortável e abri a porta, me senti ridícula por manter a roupa intima somente por pensar que ela poderia ser útil mais tarde. Ele estava sentado no sofá zapeando pelos canais da TV.

- Você se dá bem com utensílios trouxas, coisa do seu pai? – sentei-me ao lado dele que passou o braço pelo meu ombro me trazendo para perto.

- Exatamente – ele me olhou de cima a baixo – essa é minha garota – depositou um beijo estalado na minha bochecha. – O nosso primeiro tópico é um piquenique, citando Ginevra Weasley: tem que ser em um parque grande onde as pessoas podem ver o quanto são um casal lindo e feliz.

-Ela achava mesmo que eu ia fazer um piquenique com aquela roupa? – eu não acredito nisso Ginevra. Fred deu de ombros.

-Eu já tinha arrumado a cesta só não concordava com a parte de esfregar a felicidade na cara dos outros- ele pegou-a ao lado do sofá, não a tinha visto ali antes – então podemos ir ao parque em frente e curtir os sanduiches que o Fred se esforçou muito para fazer e os muffins que a mãe dele fez, mas ele vai dizer que foi ele.

-Você fez muffins? – sorri

-Sim, eu fiz – sua voz tinha um tom de satisfação pessoal.

Descemos as escadas, o apartamento era no segundo andar de um prédio que visto de fora era uma mistura eclética de arquitetura moderna e com formas clássicas.

Colocamos o tradicional tecido quadriculado na grama macia e vende e nos sentamos.

-Eu não faço isso há anos – comentei enquanto tirávamos algumas coisas da cesta.

-Namorar um cara incrível? – ignorei sua resposta.

-Um piquenique, estava no segundo ano na última vez, foi nas férias, com meus pais e... – minha voz sumiu, a falta que eu sentia deles pareceu voltar com a força de um tsunami. Fechei os olhos fortemente para impedir qualquer lágrima de cair.

-Ei olha para mim- abri meus olhos ele me encarava preocupado – vai ficar tudo bem, não pense em coisas tristes, esse deve ser um dia divertido, a Gina não gostaria que você ficasse triste – ele tentou me animar sorrindo.

Tentei esquecer aquilo por um tempo e me concentrar nele, o que, convenhamos, não é uma tarefa difícil.

-Quais nossa opções? – perguntei assim que terminamos de colocar tudo sobre a toalha.

-Hoje nosso cardápio oferece vários tipos de sanduiches a sua escolha, muffins a La Fred, cinco opções de bebidas entra água, sucos e refrigerantes, frutas e alguns doces – ele terminou com sua melhor versão de um garçom.

-Você está querendo me engordar?- fingi estar ofendida.

-Eu gosto de garotas cheinhas – piscou sedutor e me entregou um sanduiche e um copo de suco de morango.

Comecei a comer, estava delicioso.

-Gina especificou sobre o que devíamos conversar?- brinquei.

-Estranho você perguntar isso – ele me passou o mesmo papel de antes – no verso.

OBS: Conversem sobre seus gostos, o que cada um gosta e o que não gosta, seus planos para o futuro próximo e distante, o que gostam em pessoas do sexo oposto, o que procuram. Coisas de primeiro encontro.

- Bom, eu gosto de livros, de chocolate quente, o cheiro de grama recém-cortada. É estranho, eu sei. Abraços apertados, dos meus amigos e de lutar pelo que é certo. Não gosto de pessoas que se acham melhores que outras, de dias muito quentes e de livros mal escritos, obviamente. – Fred me olhava, mas continuava comendo – Sua vez.

- Eu gosto de rir, de fazer as pessoas rirem, de beijos quentes, de parques e atividades ao ar livre. Eu jogava Quadribol na escola. Não gosto de pessoas sem senso de humor, fora isso sou bem tolerante. – nenhuma novidade. Terminamos de comer.

- Agora a coisa do futuro – terminei de beber meu suco.

- Em curto prazo, num período de seis meses eu queria expandir minha loja e adicionar novos produtos à venda depois de alguns testes – me lembrei da porta com a placa PROJETOS – Já no período de um ano eu planejo que tudo esteja dando certo e que eu possa encontrar uma garota legal, ter filhos e construir uma família. Você tem algo em mente?

Não sei responder essa pergunta.

- Acredito que nos próximos seis meses vou manter meu emprego numa loja popular de logros que ao que dizem vai ser expandida em breve. Não tenho muita noção de como vou estar em um ano. Ouvi falar de uma prova que se você passar é como se realizasse o 7º ano de Hogwarts, criaram depois da guerra. Talvez eu a faça. – ainda não havia dito isso a ele.

- Isso é ótimo – comentou, um pequeno sorriso brincava em seus lábios, mas seus olhos deixaram um feixe de tristeza passar por eles.

- O que você gosta em pessoas do sexo oposto? – minha voz era brincalhona e sorri desafiadora.

- Sinceramente, eu prefiro as loiras – busquei em minha mente, nunca havia visto Fred com uma garota loira, não me senti ofendida. Era mentira.

- Gosto de caras ruivos.

- Gosto de olhos cor de chocolate.

- Gosto de sardas e sorrisos.

- Cabelo cacheado e inteligência.

- Irmão gêmeo – sorri.

- Garota mais nova.

- Sério?

- Sim – mordi um muffin.

- Brincadeiras bobas.

- Comentários chatos.

- Ótimo amigo.

- Ótimo sexo – corei.

- Ótimas conversas.

- Ótimo boquete – virei meu rosto, estava mais envergonhada do que deveria.

- Deveríamos guardar algo para conversar depois – deveríamos parar de falar sobre sexo.

 - Garotas coradas – desembrulhou um sanduiche.

- Você adora me provocar seu chato – mostrei a língua ara ele demonstrando toda a minha maturidade.

- Repito milhares de vezes, ótimo boquete – dei um murro no ombro dele que só serviu para fazer doer a minha mão.

- Como é que eu fui gostar de você? – perguntei rindo e ele me empurrou contra a toalha me fazendo cair de costas e soltar um pequeno gritinho. Ele se colocou por cima de mim, apoiado com cada antebraço de um lado da minha cabeça, encostou sua testa na minha.

- Você sabe sim mocinha, é algo obvio – seus olhos.

- Realmente não sei – fingi ingenuidade.

- Acho que vou ter que te mostrar. – ele sorriu de lado.

- isso é uma praça publica – meu rosto voltou à vermelhidão.

- Disso você sabe? – ele riu e encostou seus lábios nos meus, como sempre macios, acolhedores, suaves, com movimentos ritmados entre seus lábios e os meus, nossas línguas dançando uma dança harmoniosa, deliciosa.

Ele apoiou um de seus antebraços por baixo da minha cabeça e a outra por baixo de minha cintura, coloquei minhas mãos em seu pescoço. O beijo se animou gradativamente.

Aquele beijo suave deu lugar a algo rápido, quase desesperado, não podíamos nos soltar, não podíamos desatar nossos lábios, parar nossas línguas, não podíamos parar de apertar, mais e mais, nossos corpos um contra o outro.

Não enquanto eles não tivesses se fundido.

-Ola o que eles tão flazendo mamãe! – ouvi o som da voz de uma garotinha.

Afastei meus lábios dos de Fred e foquei uma mulher puxando uma garotinha realmente fofa que olhava para trás o tempo todo. Queria morrer.

- Você acha que ela pode ser nossa vizinha ou algo assim? – perguntei finalmente para ele, suas bochechas estavam vermelhas, não acredito que seja por vergonha. Seus lábios estavam rosados e levemente inchados, cabelo bagunçado, camiseta amassada, sexy.

  -Provavelmente – deu de ombros – o tempo está passando temos que ir ao tópico dois. Aquela garotinha não era adorável? – ele sorriu.

-Você não tem vergonha nessa sua cara cheia de sardas? – me levantei, ainda me sentia suja pela vergonha. Mas não estava zangada.

-Ei, não fique brava – ele se levantou também. Olhou em volta e com um aceno da varinha arrumou tudo.

-Não estou. – peguei a cesta e a coloquei também na bolsa – Vamos ao tópico dois – ele passou um dos braços pelos meus ombros e eu por sua cintura.

-Podemos fazer isso indo para o tópico três.

-Caminhar? – era obvio.

-Nas palavras de Gina: ”Caminhem, vocês se exercitam e conversam, parece sempre mais fácil rir quando se está em movimento” – ele riu e me trouxe para mais perto dele apertando meus ombros.

-E qual seria o número três? – andamos para o fim do parque e logo já atravessávamos a rua.

-Cinema. Gina queria que assistíssemos um drama ou uma comedia romântica, mas sinceramente eu nunca fui a um cinema antes – e parecia não achar isso algo estranho.

-Sério? Não sabe o que está perdendo. No que eu conheço de Londres tem um cinema a quatro quadras para lá – apontei.

-Que filme vamos assistir? – agora ele parecia animado. Permiti-me sorrir disfarçadamente.

-Não está meio cedo para ir a um cinema? – realmente era – não deve ser nem 12:30 ainda. Podíamos, não sei, comprar os bilhetes agora e voltar mais tarde o que você acha da seção das 15:00? – ele pareceu murchar.

-Tudo bem, vamos lá – só havia uma quadra o separando de seu desejo imenso de entrar naquele cinema.

Comprei os bilhetes para o único filme apresentado no horário.

-E então, qual é? Fred batia o pé no chão como sinal obviu de nervosismo, as mãos nos bolsos da calça.

- Monstros S/A, você vai gostar – pisquei para ele.

-Você já assistiu? – pareceu levemente ofendido.

-Não – seu rosto pareceu uma interrogação – eu se que vai e pronto. – sorri – Tópico 4 para passar o tempo.

-Sorvete, diverti o físico, adoça a alma e aproxima o casal- riu.

-Você decorou tudo? – segurei sua mão e andamos até uma pequena sorveteria por onde havíamos passado no caminho.

-É algo importante – me senti importante – não podíamos estragar tudo, fazer algo como concretizar o tópico 10 em uma praça na frente de uma garotinha – eu pude imaginar o que o tópico 10 nos dizia para fazer. E gostei – por mais que eu quisesse – sussurrou em meu ouvido. Quando ele havia chegado tão perto?

-Não consigo deixar de pensar nisso, mas Gina escreveu isso, o que ela considera um primeiro encontro perfeito. Você se senti confortável sabendo que sua irmãzinha transa no primeiro encontro? – me arrependi de ter dito isso. Fred parou de repente, seu rosto vermelho de puro ódio.

-Você. Acha. Mesmo. Que. Isso. Faz. Sentido? – ele respirou fundo levantou o rosto e segurou fortemente meus ombros- Ela disse algo para você sobre isso?- uma vez ela disse, eu deveria dizer, mas você não em nada a ver com isso. Não, indiquei com um aceno de cabeça.

-Pode me soltar agora – minha voz era rude, mas eu não me importava – uma semana sem brigas lembra?

-Desculpe – suas grandes se afastaram de mim instantaneamente, entrei na sorveteria e me sentei em uma mesinha perto da porta.

-Pode ir buscar querido – carreguei a palavra com ironia.

Desculpe. Ele fez o movimento com os lábios e se virou em direção ao balcão. Controle sua raiva. Controle sua raiva.

Fechei os olhos e respirei fundo, ando fazendo isso mais do que deveria.

-Prontinho- abri os olhos, Fred acabara de colocar um Milk-shake enorme em cima da mesa.

-Não vou dividir isso com você – o ameacei com os olhos.

-Vai sim, tem que ser romântico – se sentou.

-O que você sabe de romantismo?

-Mais do que você pensa – sorriu malicioso. Não direi nada sobre isso.

Colocou dois canudos no Milk-shake, era bom, de chocolate. Mas nossos rostos ficavam próximos demais. Isso faz parte de um flerte de um primeiro encontro?

Sem que percebesse ele acabou. Devo puxar um assunto ou algo assim? Olhei para o relógio na parede, ainda 1 da tarde.

-Temos duas horas, o que temos que fazer? – tentei parecer minimamente animada.

- Ei, mais animo, temos muitas coisas para fazer. – não funcionou – Vamos fazer algo que você goste, para conhecermos os hábitos e hobbies um do outro. Então?

- Comprar um livro, vamos comprar um livro. – parecia uma boa ideia – Você – apontei para ele – vai comprar um livro para mim – apontei para mim animadamente.

- Eu não tenho dinheiro trouxa – não adianta fugir.

- Eu te empresto e você me paga em galeões.  –sorri, ele bufou.

- É como se eu estivesse comprando você – nos levantamos e paguei o Milk-shake.

- Você não trouxe flores, eu paguei o sorvete, você ficou louco pela vida sexual da sua irmã mais nova, não sei como você espera sexo no final da noite – ele abriu a boca chocado.

- Eu fiz um piquenique e te chamei para morar comigo – ele estava indignado.

- Você me beijou nos primeiro minutos e ainda me chamou para morar com você. Isso é um primeiro encontro. Abaixa essa bola cara, você está-me pressionado. – ele pareceu ainda mais chocado, sai na frente, tomando cuidado para que ele não visse meu enorme sorriso.


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Notas finais do capítulo

Desculpe.



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