Stuck here
So far from home
Talking
But they don't know

Can't make sense of the signs
I thought I would die
Til you looked in my eyes

Til something changes
It's a different language
It's worth saying too much and get in the way of me
Talking the strangest love 

22 de agosto, de 2010.

12:22 p.m.

A garota suspirou, caindo na cama. Finalmente, férias. Após um longo ano no colégio North Seattle Community College, ela finalmente, estava de férias. Melanie se preguiçou na cama, bocejando, estava sozinha em casa, sem nada a fazer. Sua mãe, Kylie, havia viajado a negocios, então, ela ficaria sozinha por mais alguns dias. Ela foi até a cozinha, em passos lentos. Pegou um copo, e colocou coca-cola, tomando-a em seguida, foi até a mesa, sentando-se enquanto encarava o copo.

– O que eu vou fazer hoje? - Perguntou a si mesma, pensativa. - Ah, vou ligar para Becky. - Disse animadamente. Pegou o copo, se levantando da mesa, mas uma força estranha fez com que o copo caisse no chão. Melanie bufou, revirando os olhos, então começou a juntar os cacos de vidro, mas um deles cortou sua mão esquerda. Melanie reclamou largando os cacos de vidro no chão, seus olhos se arregalaram, sua boca ficou com o exato formato de um 'O', aquilo era extremamente estranho. Seu sangue, era roxo. Não um sangue escuro, meio roxo, quando o sangue é venoso e mais escuro por nao conter oxigenio, mas sim um sangue roxo, muito roxo. Ela levou a mão direita até o corte, o tocando, então seus olhos se arregalaram novamente, seu sangue começou a brilhar intensamente, Melanie se assustou. Sentiu sua boca secar, seus olhos arderem, sua respiração falhou. Seus olhos fecharam involuntariamente, um choque elétrico atravessou seu corpo, seu corpo perdeu a força, Melanie caiu no chão. Sua pele começou a esquentar.

Ela olhou em volta, agora ela se encontrava, novamente, em um deserto, á noite. Ela estava confusa. Algo começou a brilhar, bem longe dela, ela ficou curiosa, e deu um passo a frente, mas logo desistiu. Demoraria muito para ela ir até lá, talvez um ou dois dias. A sua volta, mas nada existia, apenas, a estranha luz que continuava a brilhar. Derrepente, ela apareceu.

– Você... Você é moça do castelo... - Melanie disse lembrando dela.

– Sim. Meu nome Esmée... Faz dois anos que você não tem mais essas visões 'esquisitas', não é? - Melanie assentiu, confusa. - Essas visões voltarão. Não posso ajudar-lhe em nada, terá que desvendar as coisas sozinha. - Esmée falou calmamente.

– O quê? Me... Me explica melhor isso! - Melanie disse nervosa.

– Terá que descobrir isso sozinha. Sinto muito mas não posso ajudar-te. Terá que montar esse quebra-cabeça. Só posso lhe dizer, que essa luz, pode lhe ajudar. - Esmée disse e quando Melanie iria questioná-la, Esmée sumiu. Se repartiu em grão de areia, e o vento levou-a. Ela olhou para a luz que refletia no céu, então a forma de um garoto formou-se na luz. O mais visivel era seu sorriso, nada mais. Logo depois o formato sumiu, e a luz roxa azulada, foi sumindo aos poucos, como se estivesse perdendo as forças. Logo ela sumiu. Mas em poucos segundos reapareceu com mais força, deixando Melanie, praticamente sem visão. Quando a luz sumiu. Melanie olhou em volta, e se encontrou novamente, dentro do castelo. Agora, numa sala, e uma imagem na parede, a chamou atenção. Em baixo havia o nome: O brilho da infinidade.

Em um segundo, a alma de Melanie voltou para seu corpo, ela olhou em volta, e já estava em sua cama. Ela estava assustada, aquele 'pesadelo', pareceu real. Real até demais.

Enquanto isso em Nova York, Justin adentrou no quarto do hotel, cansado. O show havia sido ótimo, mais um, entre tantos que ele fazia. Ele estava confuso, coisas estranhas haviam acontecido com ele. A mesma coisa que havia acontecido com Melanie. Ele sentiu uma dor estranha no peito, seus olhos começaram a mudar, radicalmente, de cor. Saíram da cor de amendoa, cor de mel, e ficaram com a cor roxa. Em sua mão esquerda um sinal começou a se formar, ele não conseguiu entender o formato daquele sinal, o sinal começou a brilhar, e logo desapareceu.

Melanie começou a suar, sua pele estava quente. Seus olhos ficaram com a mesma cor dos olhos de Justin, sua boca começou a secar. Em sua mão esquerda um sinal começou a se formar, e logo, também desapareceu. Melanie soltou um grito alto, mas uma força impediu de que esse grito fosse escutado por qualquer pessoa, o grito foi escutado apenas por uma pessoas: Justin.

Ele se arrepiou, o sinal voltou a se formar, agora brilhava com mais intensidade, assim como o de Melanie. A mão de Justin começou a arder. Melanie estava com 58 graus de febre, uma coisa totalmente, inacreditável, era impossivel. Qualquer ser humano, normal, já teria morrido. Ela estava se sentindo horrivel. Então, derrepente, a mão de Justin parou de arder e brilhar, e o corpo de Melanie voltou a temperatura normal. Na mão esquerda de cada um, havia um sinal. O sinal era uma estrela, com o sinal da infinidade dentro. Ambos estavam confusos. Derrepente o sinal sumiu. E agora, tudo estava ficando mais confuso ainda.