22 de Agosto, 2008.

Ao abrir os olhos, ela estranhou o lugar onde estava. Era um tipo de caixa de vidro, no meio de um deserto. Ao longe era possivel ver um castelo, Melanie tentou gritar, mas sua voz não saía. Enquanto sua alma estava presa, seu corpo se mexia involuntariamente, as orbes da garota estavam roxas, a boca seca, a pele pálida. Novamente, a alma de Melanie tentou sair da caixa de vidro, ela socou, e deu chutes no vidro, mas nada. Então a alma de Melanie fechou os olhos e se encolher na caixa de vidro, quando ela abriu novamente os olhos, já estava dentro castelo, haviam homens com lanças na porta do castelo, Melanie tentou falar com eles, mas sua voz ainda não saía, ela, então, tentou tocá-los mas sua mão passou por dentro do corpo do homem, Melanie arregalou os olhos. Então ela viu uma mulher, e correu até ela. A mulher sorriu ao vê-la.

– Onde eu estou? - Finalmente a voz de Melanie saiu, então a mulher a sua frente, deu um riso fraco.

– Logo, logo irá descobrir. Encaixe as peças do quebra-cabeça, então, terá as respostas. - A mulher disse, e antes que Melanie pudesse perguntar o nome da mulher, ou o que ela quiz dizer com aquilo, a mulher colocou a palma da mão na testa de Melanie.

O corpo de Melanie levou um choque elétrico, então ela voltou a realidade. Piscou os olhos por diversas vezes, já era a segunda vez que isso acontecia com ela. No começo pareceu um pesadelo, mas, mal sabe ela que isto, é muito mais extremo. Sua cama estava bagunçada, ela passou a mão sobre seu cabelo, e levantou seu olhar. Seus olhos se arregalaram quando, no espelho, ela viu a frase:

– 112. O tempo passou. Chegou a hora. - Leu para si mesma, abismada. E então Melanie olhou para sua mão, e um tipo de sinal começou a brilhar, não era possivel distinguir qual o formato do sinal, pois logo ele desapareceu. Melanie balançou a cabeça negativamente, e foi até o banheiro.

Enquanto isso, ela a olhava atentamente.

– Tudo irá se resolver, bastanta juntar as peças do quebra-cabeça.