Alice escrita por Brus


Capítulo 4
Cap. 3 Bebida Demais


Notas iniciais do capítulo

Ooii pessoas, não me matem por favor. Eu demorei um pouqunho - nnn demorei um século- pra escrever esse cap. Pq estava de mal com a minha inspiração. Mas agora ja estmo de bem. Boa leitura e leiam as notas finais por favor!



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Cheguei ao quarto da Cath abrindo a porta sem cerimônias. Passei por todos dando um "oi" e recebendo um de volta. Peguei uma das últimas garrafas de vodka que estavam na mesa e sentei no chão em um dos cantos mais afastados de todos. Aquele clima me deixava enjoada. Noah fez a mesma coisa, só que pegou duas garrafas de uma bebida que eu desconhecia. Se sentou ao meu lado, encostado na parede. Cath foi até a mesa e pegou uma pilha com uns oito filmes, e voltou para a sala.
– Escolham: terror, romance e drama.
– Romance ou drama - Jus logo falou. Não acreditei quando ela disse. Julia, a garota que ama filmes de terror e tem nojo de filmes de drama, escolhendo justo um dos dois. Só podia ser a bebida mesmo. Revirei os olhos e dei um belo gole na minha bebida sentindo o líquido quente ragando violentamente minha garganta e a queimando. Estremeci.
– Ok, então temos Como se Fosse a Primeira Vez, O Melhor Amigo da Noiva e Diário de uma Paixão.
– Diário de uma Paixão - Eu quase gritei. Não gosto de filmes melosos, mas esse era diferente. Eu só tinha esquecido um detalhe:
– Me ama, né Chase? Escolhe justo o filme cujo personagem principal tem o meu nome! - O Hagen disse com ar de superioridade.
– Até parece. Você não chega nem aos pés do meu Noah lindo e maravilhoso. - desdenhei.
– Tem razão, sou muito melhor.
– Argh, cresça!

– Olha quem está falando, a mais madura daqui, não é?
– Mais madura que muita gente mesmo, querido. Principalmente mais que você.

Noah estava prestes a reagir, mas Jus explodiu:
– Chega, vocês dois. Se não querem ver um filme, eu quero! Alice, se você quiser ver Diário de Uma Paixão, depois eu te empresto pAra você ver SOZINHA. Cath coloca Como se Fosse a Primeira Vez. E vocês dois, SHHHH.
– Quanto estresse... cuidado amiga... olha o cabelo branco... as rugas... - Cath foi listando os defeitos do estresse enquanto colocava o DVD.
Ótimo. Além de ter que ficar naquele lugar super meloso, ainda teria que ver um filme que eu já havia visto umas mil vezes. Estava na metade do filme e ninguém prestava mais atenção. Estavam bêbados demais para ver alguma coisa. Eu não conseguia prestar atenção. Acredite, eu tentei. Mas a cada dois minutos eu olhava para Noah. E ele estava olhando para mim também. Aquele babaca que tinha a rara e inacreditável capacidade de fazer meu coração se acelerar.

Olhando-o no escuro, eu só conseguia ver alguns traços dele que eram iluminados pela televisão. Não pude deixar de notar o quão bonito ele era. Os olhos dele assumiam um novo tom de azul, mais vivos, mais bonitos. Sua expressão sempre relaxada e divertida, as bochechas, eu havia notado, eram sempre coradas. Elas pareciam extremamente quentes. Eu queria tanto socá-las... digo, tocá-las.

– Eu estou com sede e eu queria ver se você ainda tinha uma garrafa. - Dei a primeira desculpa que passou pela minha cabeça para justificar minhas mãos estendidas em direção ao seu rosto. Ele pegou a garrafa ainda cheia e me deu. - Valeu. - depois disso me dediquei a olhar diretamente para a televisão ou para a bebida.

O filme já estava quase no fim e eu estava muito cansada e com bebida demais na cabeça, devo admitir. Sem pensar, encostei a minha cabeça no ombro do Hagen e a última coisa que senti foi ele me colocando no seu colo. Não protestei. Estava mais dormindo do que acordada. E estava torcendo para que ele estivesse tão bêbado quanto eu. Assim não se lembraria disso. Apaguei ali mesmo, embriagada. Mas não com a bebida. E sim com o cheiro surpreendentemente forte e doce que vinha dele.

P.T NOAH

É, havia acabado de descobrir que a doida da Chase era fraca quando se tratava de bebidas alcoólicas, tanto que no meio do filme, ela já estava tonta e tombou sua cabeça no meu ombro.Quando ela fechou os olhos, mesmo sem foco, eu vi que ela estava olhando para o meu cabelo, e aí o seu cabelo castanho caiu no seu rosto e eu não me impedi de segurar com delicadeza sua cabeça e tombá-la para o meu colo. Nesse meio tempo, ela abriu os olhos novamente e murmurou alguma coisa totalmente fora de contexto, sobre que esperava que eu estivesse bêbado também. Eu fitei por um longo momento os olhos fechados da nanica que curtia me xingar e me estapear.
Vem alguém lindo e me tira a atenção.
– Secando a pequena maníaca problemática. - Gab foi a pessoa linda.
– Vai procurar um quarto e tarar a tua, garoto de três metros, seu gay. - Eu ergui o dedo médio. Modo carinhoso de tratar os meus amigos pre-do-mi-nan-do. Levantei pegando a nanica no colo com cuidado. Saí do quarto dando um "boa noite" rápido à todos. Só queria deitar na minha cama e dormir até o fim daquelas férias.

Já estava com dor de cabeça. Entrei no quarto de Alice e a coloquei na cama. Tirei suas sapatilhas e desabotoei o short, deixando ele ali mesmo. Não queria nem pensar nas besteiras que poderia fazer se a visse sem short. Mas não pude evitar que os pensamentos viessem me fazendo lançar um sorriso pervertido pra aquele corpo.

Balancei a minha cabeça pra mudar o rumo dos meus pensamentos . Me ajoelhei perto da sua cabeça e apoiei a minha cabeça nos meus braços. Observei sua respiração lenta e forte. Podia sentir o seu hálito. Era doce. Dava para sentir a bebida. Mas com algo a mais. Um toque a mais. Um toque de Alice. Me fazia querer chegar mais perto. E foi o que eu fiz. Aproximei meu rosto do dela, e passei a ponta do meu dedo no rosto dela. Ela estremeceu e fez um biquinho que eu julguei ser... fofo. Cara, mas que merda eu estava fazendo pensando? Fofo? Desde quando eu atribuía o adjetivo fofo à alguma coisa?

Essa coisa da gente se odiar era só uma desculpa para aliviar a vontade de nos agarrar. Nós dois sabíamos disso. Dei um leve beijo em sua testa suspirando e me levantei. Mas é claro que tinha que ter alguma coisa para atrapalhar. A merda do meu celular começou a tocar. Era algum rock barulhento eu coloquei para conseguir ouvir quando meu celular tocasse, mesmo que ele estivesse no Japão. E agora eu ouvia muito bem. Parece que a Chase também. Ela levantou completamente irritada, meio por ter sido acordada e meio por estar bêbada.
– O QUE QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, NOAH? SAI DAQUI AGORA SEU INFELIZ - ela começou a jogar qualquer coisa que estivesse perto dela. Ou seja, sua sapatilha. Nota: toda vez que for ao quarto da Alice enquanto ela estiver dormindo ou bêbada, deixar os objetos cortantes fora de alcance. Eu já não estava muito normal por causa da bebida, revidei seus gritos.
– OLHA AQUI, DÁ PARA PARAR DE GRITAR COMIGO, PORQUE EU ESTAVA TE FAZENDO UM FAVOR. EU SÓ TE TROUXE PRO SEU QUARTO. AGORA SE ME DER LICENÇA, EU VOU DORMIR. E DA PRÓXIMA VEZ EU TE DEIXO LÁ LARGADA NO CHÃO.
Saí batendo a porta com força sem nem olhar pra trás para ver se ela estava bem. Eu não estava bem. Sabe aquela dor de cabeça que eu estava sentindo? Agora estava quase me explodindo.


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Notas finais do capítulo

Eu queria agradecer a toda voces suas leitoras lindas por me incentivarem a continuar a escrever. Muito obrigada mesmo ;3 e quero agradecer especialmente a minha Júlia dlç - reet aqui no nyah- por ter me incentivado e me ajudado a escrever esse capitulo. O próximo eu prometo que não demoro a postar.
Xx brus.