Alice escrita por Brus


Capítulo 11
Cap. 10 Rápido demais Noah.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ~-~ desculpem a demora novamente... Mas a escola tem me deixado louca!! Não esqueci de vocês ;* Boa leitura
Xoxo Brus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/183460/chapter/11

– Qual é cara, você deixou o princesa sozinha aqui... Achei que tinha trazido ela pra se divertir, e não pra ficar sozinha! Vim fazer companhia pra ela né...
– Obrigado, mas pode deixar que agora eu estou com a princesa – eu senti que ele estava segurando o riso por causa do ‘apelido’. Taylor levantou as mãos como se estivesse se rendendo e se desculpando ao mesmo tempo e foi embora.
Me virei para Noah.
– Obrigada.
– Por nada. - ele parecia querer dizer mais alguma coisa, mas só se virou e foi embora.
Terminei de beber aquele negócio que embaçava temporariamente a minha vista e fui para a pista de dança.
Por sorte um garoto três vezes mais alto e mais forte que eu me puxou e começou a dançar comigo. Simples assim. Sem nenhuma palavra, sem nenhum cumprimento. Dancei sem protestar. Ele até parecia bonito. Tinha olhos castanhos claros e cabelos cor de areia. Lembrei do que Noah disse.
“É uma festa Alice. Você pode não gostar de ter uma vida social. Mas EU gosto”
Outro garoto começou a dançar comigo, me virei para dançar com ele. É, isso podia dar certo. Me soltar, conhecer novas pessoas. Sair. Me divertir. Sempre andei tão fechada o tempo todo.
Comecei a curtir a música. Com cada menino que passava por mim, eu dava um sorriso e dançava. Como se já conhecesse ele a muito tempo. Mas quando começavam a abusar eu dava um sorriso me afastava e logo outro menino me encontrava. Com alguns eu conversava, mas com a maioria eu só dançava.
Senti mãos envolvendo a minha cintura e achei que fosse só outro garoto me ‘chamando’ para dançar de uma forma mais ousada. Estava prestes a me virar para dançar com ele, mas senti sua boca em minha orelha.
(Deem play na música)
– Você pode parar de dançar com todos os garotos dessa casa? Está me dando nos nervos. – reconheci a voz e sorri. Ele estava claramente irritado. Tive a brilhante ideia de simplesmente fingir que não sabia quem era e comecei a dançar. Joguei minhas mãos para o alto e me mexia. Não sabia o que eu estava fazendo. Só estava... cansada de bancar a durona e discutir com Noah. O que eu mais queria era ficar com ele. Bem.
No começo, Noah não entendeu e ficou parado. Mas depois ouvi seu riso e senti ele se mexendo no ritmo da música, suas mãos ainda em minha cintura. Me prendendo a ele.
“The sun goes down
The stars come out
And all that counts
Is here and now
My universe will never be the same
I'm glad you came”

Ele sussurrou no meu ouvido e eu dei uma risada. Meu corpo não parava, ainda fazendo movimentos sensuais no ritmo da música. Me sentia bem. Finalmente, depois de tanto estresse e brigas eu me sentia leve e... feliz.
Senti ele me virando colocando suas mãos em volta de mim, enterrando seu rosto em meu pescoço. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço. Como se estivesse abraçando-o.
Ele me parou de frente pra ele, pegou meu queixo e ficou me olhando. Logo seu olhar me esquentou.
– O que foi garoto? – Perguntei meio sem jeito.
Ele balançou a cabeça negativamente com um sorriso e colou seus lábios nos meus. Dessa vez não hesitei em abrir minha boca quando sua língua passou pelos meus lábios.
“You cast a spell on me, spell on me
You hit me like the sky fell on me, fell on me
And I decided you look well on me, well on me
So let's go somewhere no-one else can see, you and me”

Sua língua explorava cada canto da minha boca com calma. E eu também não tinha nenhuma pressa. Terminei o beijo dando uma leve mordida em seu lábio inferior. Ele falou no meu ouvido:
– Você faz isso com todos os garotos que você dança? – olhei pra ele e dei uma risada.
– Não. Só com um. – eu respondi e fiquei na ponta dos pés para mais um beijo.
****
Fomos para casa depois de muita dança e muito amasso. Eu deitei no banco de trás do carro porque ficar sentada estava me enjoando. Fechei meus olhos e revivi minha noite. Cada beijo, cada dança, se toda vez que nós brigássemos, nós fizéssemos as pazes assim, eu queria brigar MUITO com Noah durante essas férias. Estava quase dormindo, mas senti a porta se abrindo e alguém ficando de quatro em cima de mim.
– Psiu. Chegamos. – Ele disse e me deu um selinho. Sorri e abri meus olhos. Eu amava olhar nos olhos dele. Sempre com um tom de azul diferente. Sorri igual a uma idiota. – O que foi?
– Ah... nada. Vamos. – Eu disse empurrando-o pra fora do carro.
Quando saí do carro e me virei pra entrar no hotel. Senti sua mão enlaçando na minha. Olhei pra ele. Ele estava com uma sobrancelha erguida e um sorriso afiado como se me desafiasse a puxar minha mão dali. Eu nunca iria fazer isso. Revirei os olhos e disse:
– Não vai se acostumando não.
Ele me guiou pro elevador e apertou o botão. Entrei no elevador e tirei meus sapatos. Assim que as portas se fecharam Noah se virou pra mim com um sorriso malicioso e me prensou contra a parede. Dei um sorriso e fechei meus olhos.
Senti sua boca grudada na minha com urgência e desejo. Ele me levantou e eu subi em seu colo com minhas mãos agarravam e puxavam seu cabelo. Suas mãos não se decidiam entre a base das minhas costas ou minha coxa.
Ouvi o apito do elevador e as portas se abriram. Abri meus olhos e vi uma senhora tapando os olhos de uma criança. Desgrudei minha boca da de Noah dando um tapa nele.
– O que... ah... – ele disse me soltando. – desculpe – Noah disse pras duas.
A senhora entrou no elevador e ficou murmurando algo sobre essa juventude de hoje em dia, tão pervertida... Ela não fazia ideia do que éramos capazes. Fiquei olhando pra baixo até a porta do elevador se abrir revelando o andar do nosso prédio.
Noah saiu e me puxou junto. Assim que entrei no apartamento Noah me prensou na porta novamente.
– Ainda não terminei. Aquela senhora e aquela criança eram muito inocentes pra ver o que eu queria fazer com você.
– Ui que medo. – dei uma gargalhada, mas devido a posição colada em que estávamos os dois corpos tremeram fazendo Noah colar sua boca na minha.
Subi novamente em seu colo jogando meu sapato em qualquer lugar. Ele foi andando até seu quarto e chutou a porta. Me jogou na cama dele ficando de quatro em cima de mim. Puxei sua camisa para mim surpresa pela minha ousadia.
Senti suas mãos na barra da minha calça. Pronto para abaixá-la. Paralisei. Ele percebeu. Se levantou minimamente e olhou pra mim com as sobrancelhas erguidas esperando uma explicação. Apontei para suas mãos em minha calça. Quando ele olhou na direção de onde eu apontava se assustou e tirou sua mão de lá.
– Ops. Rápido demais?
– Sim, rápido demais Hagen. - decidi abrir logo o jogo. Suspirei e disse – eusouvirgem.
– O que?
– Eu... souvirgem – repeti morrendo de vergonha.
– O que? Não estou ouvindo.
– EU SOU VIRGEM. SOU VIRGEM NOAH. – gritei de uma vez.
– Ah, eu posso esperar. – ele disse de uma forma fofa.
– Ér... sério?
Ele sorriu e sussurrou.
– Alice, quem disse que eu só quero essa parte de você? Eu sei esperar. – uma pausa – mas confesso que preciso tomar um banho frio. Ou dois. – ele sorriu, beijou minha bochecha e me deixou ali na cama dele, arfando e agitada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente, espero reviews *-*