Corpus Inversion escrita por Miller


Capítulo 8
A nova namorada de Sirius - Capítulo Sete.


Notas iniciais do capítulo

Bem, era para eu ter postado esse capítulo ontem, mas eu tive três provas e dois trabalhos tenebrosos para fazer na faculdade e estava cansada demais para escrever. Quando, por fim, decidi me dignar a postar, o Nyah simplesmente deu pane e não me deixava postar de maneira alguma.
Espero sinceramente que agora dê --'
Cara, ainda to muito irritada com minha prova de sociologia. Um conselho para futuros universitários: SE VOCÊ TEM SOCIOLOGIA E FILOSOFIA NA ESCOLA, PRESTE ATENÇÃO NAS AULAS, PORQUE SE NÃO VOCÊ VAI SE DAR MAL NA FACULDADE, É.
Essas duas matérias tem em quase todos os cursos e são muito fodidamente difíceis.
Minha sorte é que eu gosto de filosofia, mas sociologia é uma bosta --'
Maaaaaaaas voltando à fic, aqui está o capítulo *O*
Espero que gostem!



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Sirius Black

Ainda estava rindo da cara de Evans enquanto subia para o salão comunal da Grifinória.

A expressão que ela tinha feito quando eu chamara James para sair era, definitivamente, impagável. E hilária. Muito, muito hilária.

Claro que, acho que meu rosto deveria ter ficado parecendo completamente terrível enquanto ela me encarava daquela forma: olhos arregalados e a boca semiaberta. Mas, ainda assim era, sem sombra de dúvidas, muitíssimo engraçado.

Assim que entrei no salão comunal, os olhares de todos voltaram-se para mim. Percebi as encaradas pertinentes em minhas pernas – ou melhor, pernas da Lily.

Sorri para cada um dos garotos que passavam por mim, sentindo-me vingado e feliz, apesar de minha crescente vontade de arrancar a cabeça de cada um deles por me olharem com tanta...cobiça.

Eu sou macho, cara! Se toca!

Mas, infelizmente, precisava fazer aquilo. E se eu teria de aguentar alguns olhares meio gays em minha direção, então eu o faria mesmo assim. Evans havia me provocado e Sirius Black não era um cara que voltava atrás com suas apostas ou sua palavra.

Mesmo que eu estivesse momentaneamente no corpo de uma ruiva gostosa.

E que James nunca saiba que eu pensei isso.

– Lily! – McKinnon prostrou-se em minha frente e sorriu para mim, embora eu pudesse ver seus olhos perscrutando de forma incrédula a saia curta que vestia.

Ah, bem, poderia dizer que tinha diminuído alguns números. Algo que a toda certinha e nerd Lily Evans jamais faria, mas ei, eu não era ela!

– Hey, Lene – respondi com minha voz rouca, lembrando-me de mais cedo quando a havia prensado contra a parede, seu corpo contra o meu... Senti-me corar. Tudo bem que fora uma coisa bastante impensada, mas eu tinha ficado realmente furioso por ela ter dito que não gostaria de estar comigo.

Por favor! Até mesmo a Minnie gostaria de ter uma chance com Sirius Black.

– Podemos conversar? – McKinnon perguntou encarando-me significativamente.

– Claro que sim, Lene – disse e então a acompanhei até o dormitório feminino enquanto ela caminhava a passos largos. Quando adentramos o local, que estava vazio naquela hora já que a maior parte das meninas estavam, ou nos jardins, ou no salão comunal lá embaixo, Lene voltou-se para mim, seus olhos estreitos e furiosos.

– ONDE VOCÊ ESTAVA? – ela perguntou assim que fechou a porta, usando o feitiço colloportus para trancá-la. Eu abri a boca para responder, mas ela não me deu tempo. – E QUE MERDA DE SAIA É ESSA, BLACK? – ela me encarava com os olhos fulminantes, como se eu fosse algo tão asqueroso que ela tivesse nojo de estar respirando o mesmo ar do que eu.

Pela primeira vez na minha vida, fiquei com medo de uma mulher.

Podia jurar que ela me mataria em poucos segundos se eu não dissesse a verdade e o que eu tinha feito.

– Huh – comecei a falar e senti meu rosto ir esquentando. Aquela maneira ridícula da Evans de corar mais do que os cabelos. E cara, pode ter certeza de que aquilo era muito. – Eu meio que...

– Desembucha logo, Black – Marlene puxou a varinha novamente de suas vestes, apontando-a diretamente para mim.

– Você não teria coragem de machucar o corpo da sua amiga – provoquei e cruzei os braços aproveitando esse detalhe.

Marlene estreitou os olhos e sorriu enfaticamente.

– Ah, eu teria coragem de machucar você – ela falou maldosamente. – Eu poderia te machucar e depois te levaria para a enfermaria onde a Madame Pomfrey te curaria rapidamente. Mas pelo menos eu poderia me divertir bastante. Posso fazer vários feitiços que machucariam, mas que não deixam danos permanentes – então ela sorriu docemente o que apenas me deixou perceber o quanto ela era malvada.

POR MERLIN! Aquela mulher era louca!

E sexy. Não podia negar.

Mas ainda assim era louca, e estava falando em me machucar deliberadamente. Não gostei.

– Então.. . – comecei novamente, meus olhos sem nunca perderem a varinha dela de vista. – Eu meio que, huh, briguei com a Evans – disse e tentei parecer inocente.

Marlene ergueu uma sobrancelha e me encarou com sua expressão de 'explique-se'.

Suspirei.

– Eu chamei o James para sair – falei rapidamente, esperando que ela não me matasse se fosse sincero.

Choque. Terror. Raiva e logo aceitação cruzaram a expressão de McKinnon. Então ela ergueu seus olhos para os meus e sorriu maldosamente. Um tremor me percorreu. Por que, diabos, ela estaria rindo de uma notícia daquelas?

– Ah, Black – balançou a cabeça como se tivesse pena de mim. – Você não devia ter feito isso.

Arregalei os olhos e bufei indignado. Algo que teria ficado muito mais decente se não saísse parecendo um gay, mas infelizmente aquilo era o mais macho que eu conseguiria naquele corpo.

– Ela estava me fazendo parecer um gay! – eu reclamei como uma criança birrenta.

– E você não me agarrou no meio do corredor? – ela revirou os olhos. – Sinceramente, Black, vou te dar um conselho: é melhor não fazer mais nada, por que, conhecendo a Lily como a conheço, você está oficialmente ferrado.

Bufei novamente e Marlene riu, o que não me passou nenhum pouco de tranquilidade.

– Lily vai acabar com você – ela disse serenamente como se achasse o fato de Lily acabar comigo uma notícia muito boa. Idiota.

X--X

O plano parecia muito bom no inicio.

Quero dizer, chamar o James para sair não parecia ser algo tão ruim, certo?

É claro, eu devia ter parado para pensar e levado em conta o fato de que Lily tinha passado os últimos anos rejeitando o cara e que, por conta disto, não deveria ter ficado muito feliz em saber do meu convite. Ou melhor, ter presenciado meu convite.

Sim, eu, definitivamente, deveria ter pensado naquilo antes. Mas então já era tarde demais.

Depois de McKinnon me lançar mais um de seus olhares 'eu tenho pena de você' e vomitar mais um monte de frases maldosas em minha direção, decidi descer as escadas para o salão comunal, deixando-a sozinha e com aquele sorrisinho idiota no rosto no dormitório feminino.

Algo de que me arrependi profundamente momentos depois, pois acabei presenciando algo que não queria ter presenciado.

Claro que, que Lily disse que iria me fazer pagar, muitas ideias de vingança que ela poderia ter feito para com a minha pessoa apareceram em minha mente. Mas nenhuma tão maléfica ecerteira como a dela.

Afinal, que outra coisa Sirius Black temia mais do que parecer um gay para a escola inteira?

Relacionamento.

Eu queria matar aquela ruiva.

Assim que cheguei ao salão comunal, Lily/Sirius estava entrando pelo buraco do retrato. Aparentemente ela entrava sozinha, mas depois percebi que vinha acompanhada(o).

Todas as pessoas no salão viraram-se imediatamente para onde ela (ele) entrava, todos com expressões extremamente chocadas de quem não conseguia acreditar no que estavam vendo.

Eu, com certeza, deveria estar do mesmo jeito.

Ao lado do meu lindo e perfeito corpo escultural estava uma das grifinórias esquisitas, para a qual nunca tinha dado muita atenção, Dorcas Meadowes – e eu só tinha lembrado do nome dela porque tinha uma menina cochichando ao meu lado alguns segundos depois de ela adentrar o salão– e (nessa hora eu quase enfartei) ela segurava a mão de Lily (MINHA MÃO!).

Okay, tudo bem. Eu sabia que meu lema era 'todas as mulheres são pegáveis e todas elas podem ter a oportunidade de sair com Sirius Black', mas, francamente! Aquilo não incluía seres especiais que mais pareciam a professora Sinistra misturada com um dementador do que um humano normal.

Dorcas era o que poderíamos chamar de 'vergonha Grifinória'. Ela era avoada e vivia falando sobre zonzóbulos e outras coisas estranhas que só existiam na mente dela. A garota se vestia com saias longas e blusas largas. Uma cascata de colares e pulseiras pendia de seus pulsos e pescoço. Nenhum deles combinava.

Grandes óculos adornavam seu rosto e seu cabelo mais parecia com uma das vassouras velhas de quadribol de Hogwarts do que um cabelo em si.

E ELA SEGURAVA A MINHA MÃO! COMO ASSIM?

POR MERLIN. POR MORGANA! POR... DUMBLEDORE!

– QUE MERDA É ESSA? – minha voz saiu um pouco mais alta do que eu gostaria, mas no calor do momento eu simplesmente não consegui me controlar.

Sem falar naqueles hormônios malditos daquele corpo maldito da maldita da Evans! Maldição!

Lily virou os MEUS olhos para mim e sorriu O MEU sorriso MAROTO.

– Já que todos estão olhando... Gostaria de apresentar a todos vocês minha amada namorada – ela disse com um sorriso brilhante.

Merlin, eu NÃO merecia uma coisa dessas.


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Notas finais do capítulo

Que tal deixar a preguiça de lado e mandar um review para a tia aqui dizendo o que achou da fanfic? Não cai os seus dedos e ainda me faz muito feliz *O*
Espero que tenham gostado!
Beijos e até*--*