Corpus Inversion escrita por Miller


Capítulo 21
Revelações na madrugada - Capítulo Vinte.


Notas iniciais do capítulo

Uma dedicação e um obrigada todo especial à Anonymous Reader pela recomendação PERFEITA que fez na fanfic.
Muito obrigada, linda! É a melhor sensação do mundo quando vejo que os leitores gostam tanto da fanfic que até recomendam ♥

E muito obrigada à todos os leitores lindos que comentaram no anterior, também! Vocês são o máximo!



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Lily Evans

Você sabe que sua vida está uma merda quando a simples aparição de James Potter te desestabiliza por completo.

Quero dizer, eu estava mesmo em uma situação sem qualquer saída visível, mas sabia que não era só por causa daquilo que o maldito do meu coração tinha acelerado tanto.

Grande merda.

James desceu os últimos degraus da escada de pedra do dormitório masculino e caminhou até onde eu estava. Pude perceber o exato momento em que ele notou a presença de Sirius (ou a minha, para ele), pois sua expressão passou de levemente irritada para confusa, sem graça e então mais irritada ainda (e Morgana me diga por que é que eu parecia ser capaz de ler as expressões de Potter tão estupidamente bem nos últimos tempos) ao voltar seus olhos para mim.

– O que, por Merlin, você está fazendo, Sirius? – a voz de Potter estava rouca e só um pouquinho alterada.

Encolhi-me um pouco, imaginando que diabos eu diria para ele naquela situação. “Ah, James, sabe como é, estava aqui, de boas, com a Lily, trocando ideias sobre inversões corporais”, aquilo, com certeza, não funcionaria.

– Huh... – por que, é claro, a minha capacidade de falar quando estava perto daquele ser se resumia a grunhidos e murmúrios incompreensíveis. Procurei com os olhos por Sirius, mas ele parecia estar em estado de choque ao olhar para Potter. Imaginei que se devesse ao fato de aquela ser a primeira vez após o beijo que ele se via tão perto do amigo. Morgana sabia como ele deveria estar se sentindo naquele momento. Pobre Sirius. Mas, bem, pobre Lily também, afinal de contas o olhar de Potter apenas piorava ao me encarar. Que grande merda! – Bem... Eu... Hm... Er...

– Estava dando conselhos para o Black – Sirius se pronunciou então, a capa, como vi em alívio, tinha sido escondida (provavelmente em meio as almofadas da poltrona, ou qualquer coisa assim) e eu agradeci aos céus por aquilo, afinal era menos uma coisa para explicar à Potter.

Potter, tendo voltado seus olhos para Sirius/Lily quando o ouvira falar, tinha os olhos estreitos enquanto o observava.

Conselhos? – repetiu. – Por que Sirius iria querer os seus conselhos?

Ah, Morgana, ele estava irritado. Por que, para ele estar tratando Sirius daquele jeito (no caso me tratando, mas, novamente, tanto fazia!), não deveria estar muito feliz.

Sirius pareceu ofendido com o tom de voz do outro, pois imediatamente pôs-se em pé e encarou-me em um olhar de “siga a maré” antes de rolar os olhos parecendo muito comigo.

– Sirius terminou com a Dorcas – ele disse de forma sucinta, encarando James como se aquilo fosse um motivo para alguém pedir conselhos.

Quero dizer, seria um bom motivo se, e absolutamente SE, James não soubesse que eu não queria nada sério com Dorcas, além de juntá-la com Remus. Diante daqueles fatos era mais do que óbvio que a desculpa de receber conselhos por um relacionamento que você não se importa em acabar era totalmente fajuta.

James voltou seus olhos estreitados em minha direção. Engoli em seco.

– O que Lily estava querendo dizer...

Lily? – a voz de James estava totalmente alterada. – LILY?

Ora, merda, é Lily o meu nome, carambolas! Por que é que não me chamaria daquele jeito?

Por que é que ele estava tão idiotamente alterado? Tudo bem que era tarde e que era, realmente, muito suspeito estar àquela hora (seu melhor amigo) junto de Sirius (a garota que ele fingia de forma fajuta gostar), mas, ainda assim, para que todo aquele escândalo?

E então “Você sempre chama as garotas com que sai e tem um mínimo de interesse por apelidos”... As palavras de James alguns dias atrás ressoaram em minha mente e eu me senti congelar.

– Não! – disse de forma desesperada, encarando-o e tentando fazê-lo ver que estava entendendo tudo errado. – NÃO! James, não! Nada disso! – balbuciei de forma nenhum pouco organizada.

James Potter, porém, parecia a cada segundo mais irritado.

– O que... O que está acontecendo? – Sirius então perguntou, olhando de um para o outro com uma expressão alarmante.

Eu é que pergunto – James reclamou, lançando um olhar mortal para Lily. – É com ela que você está se encontrando todas as noites? É por isto que você tem saído? É por isto que está tão estupidamente estranho e...

– Eu não estou estranho! – reclamei.

– POR FAVOR! – Sirius acrescentou com seus olhos arregalados em pavor ao entender o que James estava falando. – Como... Como você ousa dizer uma coisa dessas? Por Merlin, Potter – rolou os olhos. – Eu e... Sirius? – fez caretas, seus olhos alertando-me de que se eu não ajeitasse as coisas, estaria morta.

Por que eu já nem tinha muitos motivos para ter medo de ameaças de mortes, mesmo.

Rezando para Morgana que me ajudasse, soltei uma risada fraca que tentei fazer parecer descrente.

– Você não pode estar falando sério! – disse-lhe e balancei a cabeça em negação. – Nada a ver, mesmo... – olhei para Lily. – Sem querer ofender, mas... Eca, Evans. Eca – e bem, era realmente nojento me imaginar beijando Sirius. Ele podia ser bonito e realmente legal (muito raramente), mas, cara, eu acordava todos os dias com o idiota do amiguinho de baixo dele. Com toda a certeza do mundo jamais conseguiria pensar em beijar o idiota sem que imagens de um tal de “siriustick” viessem-me à mente.

Sirius também pareceu achar a mesma coisa, pois estremeceu. Imaginei que sua seção de TPM também não o ajudava muito a ir com a minha cara.

James olhou de um para o outro de forma desconfiada, suas bochechas avermelhadas pela fúria. E eu senti meus pés darem dois passos para frente antes que eu pudesse me conter.

Potter arqueou uma sobrancelha em minha direção e foi minha vez de corar.

Quero dizer, que merda eu estava pensando? Por que é que tive aquela estranha compulsão de me aproximar e... E o quê?

Morgana, que tipo de merda era aquela?

Não era como se eu fosse... Não, não mesmo.

Dei dois passos para trás e limpei a garganta.

– Pensei ter visto um mosquito – falei e quis me bater no mesmo instante.

Que tipo de pessoa fala “pensei ter visto um mosquito” quando sente compulsão de proximidade com um arqui-inimigo? Que tipo de pessoa sentiria compulsão por necessidade com um arqui-inimigo? Que merda de tipo de pessoa não conseguia controlar aquelas sensações absolutamente ridículas quando via o arqui-inimigo corar? Pelo visto, eu, Lily Não Mais Odiadora do Potter Evans.

A compreensão daquilo me chocou. Completa e totalmente.

Quero dizer: eu não odiava o Potter. Não, não mesmo.

Como aquilo era possível? Duas semanas atrás eu simplesmente o teria matado caso tivesse um daqueles seus ataques de ciúme estúpido sobre a minha pessoa. E então eu o estava achando... Fofo.

Lily Evans estava achando James Potter foto.

Potter franziu a testa em incompreensão ao ouvir minhas palavras e eu senti um chute de Sirius por trás das canelas. Precisei segurar um gemido.

– Mosquito? – Potter repetiu, apático. – Sirius, eu não estou acreditando em nenhuma mísera palavra – ele disse e então olhou para Sirius/Lily. – O que é que está acontecendo aqui? É algum tipo de vingança ou...

– Vingança? – Sirius e eu repetimos, ambos sem compreender bulhufas do que Potter estava falando.

– Por que é que iríamos querer nos vingar? – Sirius então perguntou com assombro estampado em suas expressões.

Potter, então, corou novamente. Mas não mais de raiva. Era... Outra coisa.

Senti um embrulho no estômago quando o vi olhar para Sirius daquele jeito.

Quero dizer, eu não me lembrava de tê-lo visto me olhando daquela forma antes. Ou, bem, nunca tinha prestado muita atenção.

Seus olhos estavam mais suaves quando encararam Sirius e sua cor apenas aumentava o tom de vermelho. Morgana, estava me sentindo constrangida.

Sirius, ao que parecia, também estava constrangido.

– Bem... Er... Eu meio que me comportei... Huh... Errado, você sabe... Em Hogsmead – James murmurou a última parte. Demorou algum tempo até que Sirius pareceu entender do que é que o amigo estava falando.

E corou como o maldito pimentão que eu era.

Então, naquele momento, nós éramos o quê? Um conjunto de pimentões? Talvez uma colheita de tomates? A sala comunal parecia estar uns trinta graus mais quente só de termos corado tanto em tão pouco tempo.

– Ah... – Sirius disse, parecendo não achar palavras que pudessem responder ao outro. – Ah! – ele me encarou então, seus olhos clamando por ajuda.

Ah, Morgana, que grande merda.

Quando se tratava de detenções e respostas espertinhas, Sirius Black era muito capaz de falar e argumentar perfeitamente. Agora quando precisava dar uma boa resposta para os sentimentos conflitantes do melhor amigo, o cara simplesmente ficava sem voz.

Boa! Imbecil.

Como se eu precisasse de mais algum motivo para me sentir nervosa. Merlin, eu te odiava tanto.

– Huh – falei (por que, é claro, minha capacidade de falar era simplesmente monstruosa quando James Potter estava na minha frente [o garoto provavelmente estava se perguntando se não tinham trocado seu amigo por um trasgo ou qualquer coisa sem capacidades linguísticas {ele, descobriria, é claro, que o amigo fora trocado por uma ruiva. Louca. Muito, muito louca. Mas o que era uma ruiva louca em comparação com um trasgo fedido?}]). – Bem... – e então lancei um olhar de desculpas para Sirius, sabendo que ele provavelmente iria querer (mais ainda) me matar. – Na verdade, James, eu estava pedindo conselhos para a Lily por que... Bem, por que eu estou mesmo a fim da Lene – falei sentindo-me absolutamente gay naquele momento.

Sirius, por outro lado, parecia estar quase tendo um ataque cardíaco.

Morgana, ele simplesmente não podia ter um ataque cardíaco, se não eu teria um ataque cardíaco, ele morreria e mataria meu corpo e, sendo assim, eu teria de viver ETERNAMENTE na merda do corpo do cachorro que ele era. Claro que, com a minha sorte, era provavelmente aquilo que iria acontecer.

Lancei um olhar de “não morra” para Sirius e voltei a olhar para James que tinha uma expressão de espanto grudada no rosto.

– Você não está brincando? – ele perguntou para mim, seus olhos estreitados, mas sua voz delatando completamente seu alívio. Senti um suspiro me escapar ao vê-lo daquele jeito. Merl-Morgana! Assenti. – Tem certeza? – ele perguntou e olhou para Sirius como em confirmação. Mesmo parecendo prestes a explodir, Sirius concordou com a cabeça, aproveitando o momento de distração de James (que estava rindo, Morgana sabe o porquê) para me lançar um daqueles seus olhares (meus olhares) “você vai morrer” e então eu simplesmente dei de ombros para ele. Se fosse me preocupar com todas as possíveis mortes que se aproximava em meu futuro eu morreria por antecipação de um AVC. – Então eu tinha razão! – finalmente entendi do que Potter estava rindo.

Ele estava rindo por que alguns dias atrás tinha insinuado que eu – ou no caso Sirius, mas quem é que se importava com aquilo àquela época, mesmo? – estava a fim de Lene. E agora eu mesma tinha confirmado.

Os bufos de Sirius logo atrás de mim – pelo amor de Merlin, ele poderia competir com aqueles Bufadores de não sei o quê que a Dorcas tinha comentado qualquer dia – faziam-me agoniar, mas ignorei-o. Mais tarde, disse a mim mesma antes de enfrentar meu problema mais pungente: admitir, MAIS UMA VEZ, que James Potter estava certo.

Quero dizer, deveria ter uma regra ou qualquer coisa assim que impedisse seres energúmenos como o Potter de ter razão mais de uma vez ao mês, certo? Então, por que, justo na mesma semana, ele estava tornando aquilo tudo tão difícil?

Meu estômago se contraiu mais uma vez em dor quando abri a boca para responder:

– É.

E então as coisas ficaram, definitivamente, mais fáceis a partir dali.

– Bem, er... Foi realmente ótimo conversar com vocês nesta noite estrelada – Sirius disse, olhando para James e eu de forma a tentar parecer calmo, embora fosse óbvio que não estava. – Mas eu realmente preciso ir dormir. Portanto, boa noite para vocês – e deu um grande sorriso daqueles que eu dava somente em situações de risco de vida ou morte quando tentava aparentar “eu não estou prestes a matar ninguém, nada disso. Vou apenas me afastar por que eu sinceramente não quero acabar esfaqueando ou socando alguém até a morte de forma totalmente sem querer”, por que eu era assim. E, ao que parecia, Sirius também. – E, Black – me chamou e estreitou os olhos. – Siga os meus conselhos – disse. – Se não eu juro que te mato – descontrolou-se e então deu as costas, começando a subir as escadas para o dormitório feminino.

– Lily! – Potter chamou-o, parecendo tomar fôlego para alguma coisa. Sirius voltou-se para ele, seus olhos arregalados. – Você vai ir amanhã? – Potter perguntou.

Sirius franziu a testa, encarando o outro sem entender. Eu também não estava entendendo.

– Ir? Aonde? – perguntou.

– No jogo – Potter completou.

Sirius, totalmente sem fala e completamente pasmo por estar, obviamente, sendo flertado pelo seu melhor amigo, balbuciou qualquer coisa como “é, aham, sim”.

– Ótimo – James então sorriu, um sorriso gigante (e que causou qualquer coisa muito estranha em meu estômago [e sim, eu quis me bater logo em seguida]). – Vou pegar o pomo para você – e sorriu mais enquanto eu corava fortemente (por que, é claro, quando você vê o seu suposto melhor amigo dando em cima de uma garota, de forma totalmente máscula, você cora [ponto para você, Lily, sua anta {MORGANA!}]).

Sirius, parecendo ter estourado sua quota de “aguentar cantadas sem pular no pescoço de alguém” assentiu e deu as costas, subindo rapidamente as escadas e sumindo no dormitório feminino.

Potter virou-se para mim, o sorriso ainda no rosto, seu olhar malicioso.

Não core, Lily, não core!

Não deu certo. Eu corei. Mais.

– Huh – falei (que grande novidade). – Bem, James, eu realmente preciso dormir. Sabe, o jogo e tudo o mais – acrescentei.

– Ah, claro – ele assentiu sem prestar muita atenção. – O jogo.

– É.

E então ficamos em um silêncio estranho enquanto James parecia estar perdido em pensamentos e eu não sabia como agir. Finalmente, percebendo que ele não iria fazer qualquer outra coisa a não ser ficar parado com cara de imbecil, decidi que era hora de ir para o dormitório.

– Bom, vou subindo – disse e comecei a caminhar na direção das escadas. – Você deveria fazer o mesmo, sabe? – falei, um pouco preocupada demais para meu gosto.

Potter assentiu novamente e começou a caminhar atrás de mim.

Quando finalmente chegamos ao quarto e os roncos de Frank ressoavam a nossa volta, Potter finalmente voltou a falar.

– Sirius – me chamou e eu voltei-me para encará-lo. Seus olhos brilhavam. Minha respiração descompassou. Quis morrer. – Você acha que ela já me perdoou? – ele perguntou.

Encarei-o por alguns segundos, sem saber como reagir à sua pergunta.

Quero dizer, se eu dissesse à ele que Lily (no caso eu) o tinha perdoado pelo suposto beijo, seria o mesmo que declarar que o sinal estava aberto para suas investidas. E não, eu não podia querer aquilo. Mas se eu dissesse que “não, James, óbvio que ela não te perdoou” ele provavelmente ficaria magoado. E a perspectiva de um James Potter magoado mexia comigo de uma maneira realmente impensável algum tempo atrás.

Eu estava em um impasse.

Mas, então, vendo que eu não estava muito disposta a responder, minha maldita boca grande e com vida própria respondeu por mim:

– É claro que sim, Prongs – falei. – Ela parece realmente a fim de te dar uma chance – e então ele sorriu, fazendo-me sorrir também.

O que não durou muito, para falar a verdade. Assim que deitamos e eu fechei a cortina à minha volta, quis me matar (de novo). Aquela troca de corpos estava me trazendo à tona sérias tendências suicidas.

Morgana.

X—X

E então, uma hora depois de todo aquele problema, imagens de um jogo de quadribol potencialmente perigoso e que, com certeza, causaria a perda da minha vida no dia seguinte (ou, pensando bem, àquela hora já era “aquele dia”), invadiram minha mente, deixando-me inquieta.

Morgana, o que eu iria fazer?

Apesar de eu ter melhorado consideravelmente nos últimos dias de treino, eu ainda não conseguira acertar o arco nenhuma vez. E se Sirius Black, o melhor artilheiro do time da Grifinória, não conseguisse acertar a porcaria de um dos arcos, não sabia quanto tempo mais poderia viver sem me sentir extremamente culpada pelos estragos na vida de Sirius.

Ai meu Merlin, por que tanto ódio neste seu coração divino?

O desespero era palpável. Eu não estava conseguindo nem respirar direito. Eu estragaria absolutamente tudo.

E não tinha nada que Sirius pudesse fazer sobre aquilo.

Afinal não era como se tivéssemos saída para nossa troca de corpos. E ainda faltava uma semana inteira até a provável reversão do feitiço. Até lá poderíamos estar muito mortos na sociedade.

Se houvesse qualquer outra forma... Qualquer uma... Se Sirius pudesse jogar no meu lugar.

Mas todos sabiam que Lily Evans era um fracasso em Quadribol, afinal até certo tempo atrás eu não sabia direito nem o que era um pomo-de-ouro. E então ninguém a chamaria para o time, assim, do nada.

Talvez eu devesse fingir estar doente.

Mas eu sabia que aquilo seria ainda pior do que ir e estragar tudo, porque seria covardia. E Sirius não era covarde. E embora nos últimos dias eu estivesse agindo como uma, também não era.

Então, contra tudo e todos, eu teria de ir ao maldito campo no dia seguinte e fazer o que tinha de ser feito. Não tinha nada que pudesse modificar aquele fato.

Nenhum feitiço, nenhum encantamento, nenhuma poção...

Poção?

Lembrei-me de uma semana antes do maldito Corpus Inversion quando, em uma aula de poções, Professor Slughorn tinha comentado que sua Poção Polissuco estava quase pronta para que pudéssemos observá-la e começássemos a fazer a nossa própria.

Já deveria estar pronta então, não deveria?

Talvez eu pudesse ir pegá-la...

Não! Nada disso. Eu jamais poderia fazer uma coisa daquelas. Eu provavelmente pegaria uma detenção com a sorte que tinha.

Eu era monitora-chefe, pelo amor de Merlin (e o pensamento me fez lembrar que na próxima semana eu teria uma reunião da monitoria, o que seria [mais] um problema caso ainda estivesse no corpo de Sirius [mas, primeiro, problemas mais iminentes {antes de enlouquecer ainda mais}]), não era como aqueles malditos marotos que se aventuravam pelo castelo de madrugada, procurando diversão sem se importar em ser pegos. Não era mesmo.

Meu coração acelerou.

Por que, na verdade, sim, eu era um maroto.


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Notas finais do capítulo

Heeey meus amores, como estão?

Sei que disse que neste viria REVERSÃO DO FEITIÇO, mas decidi deixar para o próximo por que, sim, sou má rsrsrs

Mas juro que do próximo não passa, certo?

Desculpem por não ter postado ontem, é que não estava em casa, portanto não tive como escrever.

Mas, aqui está mais um capítulo de nossa maratona (mais para maratona-um-dia-sim-um-dia-não) e eu espero que tenham gostado!

Vocês devem estar enjoados de tanto PoV Lily, não é mesmo? Mas, prometo, o próximo vai ter Sirius e Lene também!

Estou respondendo a todos os reviews lindos com muito carinho. Vocês são dez!

Bom, enquanto o próximo não vem, comentem bastante para deixar a tia aqui feliz! E se quiserem recomendar também não reclamarei hahahaha

Muito obrigada por todo o carinho que tem demonstrado para com a fanfic, é sempre muito bom escrever para tantos leitores queridos. VOCÊS SÃO OS MELHORES, vocês sabem disso, não sabem?

Beijinhos e até amanhã com mais Lily louca, Sirius de TPM, McKinnon em apuros e James querendo matar todo o mundo ♥

PS: se quiserem manter contato mais direto com a autora que vos fala, sigam-me no twitter @millwinchester ou no ask.fm/millwinchester. Estou sempre por lá! ♥