Herdeiros Dos Elementais - A Descoberta escrita por JessyFerr


Capítulo 22
Capítulo 22 O Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo, divirtam-se ♥



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A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido.

Confúcio

Capítulo Vinte e Dois

O Recomeço


A tarde passou rápido, e logo todos estavam de banho tomado, porem, ainda muito cansados. A Ordem ficou o resto da tarde fazendo uma reunião no escritório e Fudge também chegou à mansão para participar da reunião. Draco ficou trancado no quarto à tarde toda, alegou que estava com sono recolhido, Harry e Rony jogaram xadrez, Hermione lia um livro e Agatha e Gina acabaram dormindo uma em cima da outra no sofá.

- Oi. – disse Emma à esposa de David adentrando a sala – Os elfos disseram que o jantar está quase pronto, vocês acham que eu devo interromper a reunião? – Emma era incrivelmente tímida, fazia um pouco mais de um ano que ela e David haviam se casado.

- Er... Eu não sei. – disse Hermione olhando depressa para Agatha, mas, a garota continuava dormindo – Vou acordá-la.

- Deixa que eu faço isso. – disse Rony tacando um de suas torres em cheio na cabeça de Agatha.

- Ai! – exclamou a garota alto fazendo Gina acordar desesperada – Quem jogou isso?

- Harry. – disse Rony zombeteiro, Harry o olhou com raiva.

- Agatha. – disse Emma sorrindo com a cena – O jantar está quase pronto, e eles ainda estão em reunião, eu não sei se devo interrompê-los.

- Ah claro. Deve sim. – disse Agatha massageando a cabeça e lançando a Harry um olhar horrível – Eles devem estar com fome.

- Eu só não achei Draco e os gêmeos. – disse Emma.

- Meus irmãos devem estar tentanto ouvir alguma coisa da reunião e Malfoy está no quarto. – disse Gina amigavelmente.

- Eu vou acordá-lo. – disse Harry num salto. Ele correu em direção à escadaria e seguiu pelo segundo corredor em direção a um dos quartos e bateu na porta.

- Entre. – Harry ouviu a voz de Draco meio sonolenta.

Harry entrou e encontrou um Malfoy deitado em meio aos lençóis com o travesseiro cobrindo a cabeça.

- Jantar. – disse Harry o observando

- Não pedi que trouxessem o jantar. – disse Draco ainda com o travesseiro na cabeça.

- Não vim trazer. – disse Harry se aproximando e tirando o travesseiro de cima de Draco – Vim avisar que o jantar está pronto.

- Ah ok. – disse Draco se levantando, ele estava apenas com uma calça preta, Harry reparou que Draco possuía algumas cicatrizes nas costas algumas mais leves outras mais profundas.

- Isso a gente recebe quando é desobediente Potter. – disse Draco que vira Harry o observando, Harry corara.

- Seu pai fez isso com você? – perguntou Harry.

- Eu desobeci e ele me corrigiu, é a lei da vida. – disse Draco vestindo uma camiseta preta, foi até o banheiro lavou o rosto e voltou – Vamos?

Harry o acompanhou, quando desceram todos já estavam na mesa de jantar que fora espandida, para caberem todos, o jantar foi tranquilo. Todos inclusive um enorme cão preto ainda permaneceram na sala de jantar para a sobremesa, Sirius estava disfarçado por que ainda era fugitivo e Fudge estava entre os convidados.

- A comida estava ótima. – comentou Fudge depois do segundo pedaço de torta de pêssego.

- Quando o novo Ministro irá assumir? – perguntou Lupin.

- Novo Ministro? – perguntou Harry confuso – Como assim?

- Depois do que aconteceu a comunidade bruxa não confiaria mais em mim. – explicou Fudge chateado – Então até elegerem um novo ministro eu já estou limpando a minha mesa e também preciso avisar para o ministro trouxa sobre os últimos acontecimentos. Eu devia ter acreditado em você.

- Ministro. – disse Draco sério – O senhor poderia se desculpar com o Potter, fazendo um bem a ele.

- Do que está falando Sr. Malfoy?

- Inocentando o seu padrinho Sirius Black. – disse Draco ainda sério, todos na mesa de repente se calaram, e o cão que comia em uma tigela no chão encarou Draco.

- Inocentá-lo? – disse Fudge confuso – Por que eu iria inocentar alguém que matou treze trouxas e seus melhores amigos. Tenho certeza que Harry não iria querer que eu inocentasse a pessoa que matou os seus pais.

- Pedro Pettigrew está vivo. – disse Draco arrastando a voz – Foi ele quem era fiel do segredo dos Potter.

- Como você sabe disso? – perguntou Fudge pasmo. Harry estava boquiaberto.

- Por que eu o vi, em várias reuniões que teve na mansão. – explicou Draco – E eu quero depor em favor do meu primo Sirius Black.

- Isso é muito sério Sr. Malfoy. – disse Fudge.

- Se Draco quer depor em favor de Sirius terá de ouvir Cornélio. – disse Dumbledore amigavelmente – Você não quer errar de novo e continuar perseguindo um homem inocente não é mesmo?

- Mas para um novo julgamento teríamos que encontrá-lo...

- Acho que não será necessário Fudge. – disse Snape arrastando a voz olhando para o cão que já se transformara em Sirius novamente.

- Pelas calças de Merlin! – exclamou Fudge encarando Sirius – O que mais vocês escondem de mim?

- Foi necessário Cornélio. – explicou Kingsley – Até arranjarmos alguma prova a favor de Sirius.

- Então, vocês já conseguiram a prova. – disse Narcisa decidida – Eu também irei depor, eu vi e ouvi muitas coisas, que vocês não acreditariam se eu contasse.

- Eu estou confuso. – disse Fudge sacudindo a cabeça.

- Parre de serr cabeça durra Corrnélio! – disse a Sra. Ridgeway irritada.

- Angeline! – exclamou o Sr. Ridgeway indignado.

- Tudo bem Jacob. – disse Fudge – Angel está certa, eu tenho agido errado, acho que tenho sido realmente um pouco cabeça dura.

- Um pouco?! – disse a Sra. Ridgeway novamente porem em voz baixa.

- Angel – disse o Sr. Ridgeway novamente.

- Pardon. – disse ela sorrindo para Harry que estava sentado de frente a ela.

- O senhor dará uma chance ao meu primo? – perguntou Tonks ansiosa.

Fudge olhou de Sirius para os presentes e respondeu.

- Sim. Preciso prepara r o mais rápido possível outro julgamento para o Black. – disse Fudge disposto.

- Obrigado Fudge. – disse Sirius amigavelmente – Poder ser livre novamente e dar um lar ao Harry é muito importante pra mim.

- Pra nós Sirius. – disse Harry animado – Obrigado Malfoy, Sra. Malfoy.

- Isso é o mínimo Harry. – disse Narcisa.

- Mas não sabemos se o ministério levará em consideração o depoimento. – disse Snape com um sorriso malicioso – Fudge não está bem diante do ministério e da população bruxa.

- Você sempre tem que abrir a sua boca e estragar tudo não é seu seboso! – alterou-se Sirius.

- Se não se controlar eu coloco uma coleira em você. – disse Snape calmamente.

- Agora que nós estávamos começando a nos entender, vocês não vão começar a brigar não é? – disse Lupin irritado.

- Vocês deviam esquecerr às diferrenças da época de escola. – disse a Sra. Ridgeway inocentemente. O Sr. Ridgeway a olhou censurando-a e Agatha se lembrou de perguntar sobre a época da escola para sua mãe.

- Snape tem razão. – disse Dumbledore finalmente – Existe essa possibilidade.

- A não ser. – começou Kingsley pensativo – Que nós infiltrássemos as pessoas corretas pra fazer esse julgamento.

- Que pessoas corretas? – rosnou Moody.

- Muitas pessoas da Ordem trabalham do ministério. – explicou Kingsley – Nós só precisamos colocar as pessoas certas para participar do julgamento.

- Tem razão. – disse o Sr. Weasley animado – Só aqui hoje nós temos quatro, Jacob, David, Kingsley e eu. Nós precisamos no mínimo de vinte pessoas no julgamento, sendo que mais da metade vote a favor de Sirius.

- Eu posso recrutar alguns funcionários do meu departamento. – disse o Sr. Ridgeway – Só não podem ser muitos ou vão desconfiar do por que tanto funcionários do departamento de Cooperação Internacional em Magia em um único julgamento.

- Nós daremos um jeito nisso. – disse Kingsley olhando de relance para a Sra. Malfoy o que não passou despercebido por Draco e Harry.

- Perfeito então. – disse Fudge cansado – Está tarde já vou indo. A minha cabeça está cheia, preciso digerir tudo isso. Obrigado pela hospitalidade Jacob e Angel.

Após todos os presentes se retirarem da mansão, os que ficaram se recolheram Agatha propositalmente se demorou um pouco mais na sala de estar à espera de sua mãe que sempre se deitava por ultimo, ela gostava de verificar se a casa estava em ordem, após alguns minutos a Sra. Ridgeway entrou na sala de estar se deparando com Agatha.

- Chers. O que faz aqui? – perguntou a Sra. Ridgeway sobressaltada.

- Mamãe. – começou Agatha sem jeito – Eu queria te fazer uma pergunta.

- Pode fazerr. – disse docemente.

- Quando eu estava na Mansão Malfoy. – disse Agatha corando – O Sr. Malfoy disse algo de o Prof. Snape ter tido uma apaixonite pela senhora... er isso é verdade?

- Sim. – respondeu a Sra. Ridgeway sincera – E ele foi correspondido.

- O que? – disse Agatha confusa.

- Querrida. Severro e eu fomos namorrados. – disse a Sra. Ridgeway simplesmente.

- Namorados? Como assim?

- Sei que você já teve muitas visões. Está disposta a ver uma lembrança? Você entenderra melhorr se você verr. – disse a Sra. Ridgeway se levantando – Vamos ao escritórrio.

Agatha a seguiu ainda espantada, quando entraram no escritório, a Sra. Ridgeway pegou a penseira do Sr. Ridgeway, depois pegou sua própria varinha, apontou para sua cabeça e puxou um fio prateado e colocou na penseira.

- Você sabe o que fazerr. – disse a Sra. Ridgeway para Agatha que hesitante mergulhou seu rosto na bacia. Agatha se viu em Hogwarts, mais precisamente na sala comunal da corvinal, sentada em uma poltrona perto da lareira havia uma garota, de cabelos negros, compridos e lisos seus olhos eram acinzentados, porem, estavam avermelhados, provavelmente ela havia chorado. Em seguida entrou na sala uma garota de cabelos lisos e loiros quase pratas, seus olhos também eram acinzentados, ela abaixou de frente a morena.

- Estava te procurando Angel. – disse a loira preocupada – Você tem que parar com isso.

- Ele me ignorra totalmente Ciça. – disse Angel voltando a chorar.

- Meu primo não merece você. – disse Narcisa docemente – Ele gosta mais de aprontar com os seus amigos. Tem tantos garotos na escola que dariam tudo pra ficar com você, por que você tinha que gostar dele?

- Se eu pudesse, eu escolherria porr quem me apaixonarr, mas, eu não posso não é Ciça? – disse Angeline aborrecida.

- Tenta esquecê-lo tudo bem? – disse Narcisa cansada – O Prof. Slugorne quer que você vá a sala dele.

- O que ele querr?

- Me diz você que é a favorita dele. – disse Narcisa se fingindo de chateada – Tenho reunião com os monitores agora, te vejo depois.

- Daqui a duas horras temos ensaio com as líderres vê se não esquece. – disse Angeline mais animada se levantando.

- Claro você não me deixa esquecer. – disse Narcisa saindo da sala comunal. Tudo saiu de foco e Agatha agora se encontrava da sala de Poções, sentado em uma mesa estava um professor baixo e gordo, meio calvo, mas, com um sorriso amigável de frente a ele estava um garoto alto de olhos e cabelos negros, esses compridos até o ombro, sua pele pálida ressaltava os seus olhos.

- Com licença professorr Slugorrne. – disse Angeline entrando na sala – O senhorr gostarria de falarr comigo?

- Sim Srta. Bovieur sente-se, por favor. – disse Slugorne animado, Angeline se sentou ao lado do garoto de cabelos compridos – Vocês já se conhecem se não me engano?

- Como não conhecerr o meu maiorr adversárrio em Poções. – disse Angeline aprumada, o garoto girou os olhos e disse:

- Pena que eu não posso dizer o mesmo. – disse o garoto arrastando a voz – Não acho você tão boa assim em Poções.

- Ok eu já entendi que se conhecem Sr. Snape e Srta. Bovieur. – disse Slugorne de repente – Como vocês dois são os meus melhores alunos, queria que fizessem um trabalho juntos, pra apresentar pra sala.

- Não sei se terrei tempo parra um trrabalho extrra professorr. – disse Angeline rapidamente – As líderres estão me dando muito trrabalho esse ano...

- Eu não me importo em fazer sozinho Prof. Slugorne. – disse Snape sorrindo de lado – Eu terminaria até mais rápido sem ela.

- Mas pensando bem. – disse Angeline firmemente – Eu posso arranjarr um tempo.

- Ótimo. – disse Slugorne animado – A partir de amanhã vocês sentam juntos nas aulas.

Agatha apareceu dessa vez na sala de aula de poções, sua mãe e Snape estavam sentados juntos em uma mesa preparando uma poção, e ela reparou que vira e mexe sua mãe lançava olhares a Snape.

- Snape. – disse Angeline de repente – Você pode converrsarr comigo se quiserr. Você parece abatido, gostarria de dividirr comigo...

- Não te interessa se estou abatido ou não Bouvieur. – disse Snape ríspido.

- Desculpe eu só querria ajudarr. – disse Angeline aborrecida.

- Por que não tenta ajudar a você mesma primeiro?

- Do que você está falando?

- Eu vi como você olha para o primo da sua amiga. – disse Snape com a voz arrastada – E sinceramente ele não é pra você.

- Estou tentando esquecê-lo. – disse Angeline dignamente – Porr que também não tenta esquecerr a Evans? Você deve estarr com essa carra porr que ela parrou de falarr com você.

Tudo saiu de foco novamente e Agatha estava na biblioteca, sua mãe e Snape estudando em uma mesa no fundo.

- Severro. Você pode me ajudarr com isso? – perguntou Angeline apontando para uma citação no livro. Snape levantou prontamente para ler a citação.

- É um modo de incompatibilidade Angel...

Devia ter passado muito tempo, Agatha pensou, pois, os dois já se tratavam pelo primeiro nome e não havia mais rispidez um com o outro, ao contrário, havia ternura entre os dois. Sem que Agatha percebesse o cenário já havia mudado novamente, eles estavam agora no que parecia ser uma lanchonete de Hogsmeade, Snape e Angeline estavam sozinhos sentados em uma mesa perto da janela.

- Sabe eu estou me diverrtindo muito aqui, mas, estou prreocupada com a Ciça. – disse Angeline – Ela disse que não podia virr, pois estava um pouco resfriada.

- Eu não gosto de mentir pra você Angel. – disse Snape – Narcisa não está doente.

- Você acha que minha melhorr amiga mentirria parra mim?

- Se eu pedisse sim.

- E porr que você farria isso? – perguntou Angeline confusa.

- Por que eu queria ficar sozinho com você. – respondeu Snape e em seguida colocou a sua mão sobre a dela. Agatha se via agora em um dos corredores da escola e Angeline discutia com um garoto, alto de cabelos negros e olhos cinza.

- Porr que você fez isso? – gritava ela.

- Ele vai fazer mal a você – dizia o garoto irritado.

- Você podia tê-lo matado! – gritava – Foi loucurra mandá-lo atrás de Lupin no Salgueirro Lutadorr, se Potterr non tivesse aparrecido...

- Isso foi uma brincadeira. – disse o garoto – E Snape não é pra você.

- Porr que ta prreocupado com isso agorra? – disse ela irritada – Você nunca sequerr me notou!

- É impossível não notar você.

- Severro é meu namorrado agorra! – disse Angeline em tom definitivo – Nos deixe em paz!

- NÃO!

- Eu te odeio Sirrius Black!

Agatha ficou estupefata com o que ouviu que mal se deu conta de que o cenário havia modificado outra vez. Sua mãe Snape estavam conversando, mas, o clima parecia tenso.

- Sinto muito Angel. – disse Snape sério.

- Você não pode fazerr isso comigo. – disse Angeline angustiada, seus olhos vermelhos.

- Se continuarmos juntos pode ser perigoso. – disse Snape – Você sabe o que eu sou.

- Não me imporrto se você é um maldito comensal da morrte! – gritou Angeline – Eu só querro ficarr com você.

- Sinto muito, mas, não posso te arriscar assim. – disse Snape dando um beijo na mão de Angeline e se afastando. Sua mãe ficou ali parada em meio a lagrimas, quando detrás de um pilar, saiu um rapaz, alto, forte de cabelos escuros e olhos verdes, Agatha o reconheceu de imediato pelos olhos esmeraldas, pois, ela mesma tinha esses olhos, ele era seu pai.

- Bouvieur. – chamou ele e Angeline levantou o rosto.

- Ok. Tudo bem pode me tirarr pontos se quiserr Ridgeway. – disse Angeline pra ele – Passei do horrário e não me imporrto.

- Eu não quero te tirar pontos. – disse ele sério – Eu não pude evitar de ouvir, você brigando com o Snape. Sinto muito por terem terminado.

- Non sinta. – disse ela enxugando os olhos – Então o que quer Ridgeway?

- Em primeiro lugar meu nome é Jacob, mas pode me chamar de Jake. – disse Jacob com um pequeno sorriso – Em segundo lugar, eu não posso deixar uma dama assim, chorando sozinha.

- E o que prretende fazerr Jake? – perguntou Angeline sarcástica.

- Bom, eu posso te acompanhar até o seu dormitório em segurança. – começou ele contando nos dedos – Ou posso tirar pontos por estar fora da cama há essa hora ou eu posso ficar aqui com você, até você parar de chorar.

Angeline sorriu sincera e sentou no chão.

- Então você pode ficarr aqui comigo? – perguntou ela e Jacob se sentou ao seu lado – Pode me chamarr de Angel.

Tudo saiu de foco novamente, e Agatha estava em uma colina, sua mãe estava ao seu lado usando uma capa comprida, ela já estava adulta e parecia que estava esperando alguém, quando de repente alguém aparatou ao seu lado e Agatha pôde reconhecer que era Snape também com a aparência que ela conhecia.

- Por que me chamou aqui? – perguntou Snape.

- Severro eu soube que você veio parra o nosso lado. – disse Angeline séria.

- Tive meus motivos pra ficar do lado da Ordem. – disse Snape sem emoção.

- Você tinha que protegerr a Lilian. – disse Angeline.

- Na verdade, eu queria proteger você em primeiro lugar.

- Eu? – perguntou confusa – O que eu tenho a verr? A profecia é sobrre o Arry.

- Eu pensei que fosse sobre Agatha. – disse Snape.

- Mas já foi comprrovado que não. – disse Angeline – Não se preocupe Lilian está segurra e Arry está prrotegido. Eu sei que Dumbledore pediu que você espionasse Você-Sabe-Quem, mas eu acho muito perigoso, se ele descobrirr ele pode te matarr.

- Eu já fiz muito mal – disse Snape sério – é a minha chance de mudar tudo. E além disso eu não tenho mais por quem viver.

- Eu não podia chorarr porr você a minha vida toda. – disse Angeline aborrecida – Jake é um bom pai e um bom marrido e sinto muito dizerr isso Severro, mas, eu o amo.

- Eu nunca pediria que você deixasse de amá-lo. – disse Snape com azedume – Eu tenho que ir, não é seguro nos verem juntos.

Tudo girou e Agatha sentiu um solavanco e percebeu que já havia voltado para o escritório da mansão, sua mãe estava sentada na escrivaninha a observando.

- Mamãe. – disse Agatha ofegante.

- Esperro que tenha entendido.

- É por isso que papai fica desconfortável quando a senhora cita o nome de um dos dois? – perguntou Agatha pensativa.

- Simplesmente porr que gostei de Sirrius e namorrei Severro ele fica meio irritado quando falo de um dos dois.

- Deixa eu adivinhar. O Prof° Snape te ensinou Oclumência?

- Ele meio que querria me protegerr. – explicou Angeline – Então eu disse que ele poderria me ensinarr Oclumência se eu ensinasse francês a ele.

- Agora está claro. – disse Agatha bocejando e levantando – Eu sempre achei que o Profº Snape nunca tivesse tido uma namorada. A senhora o amava muito?

- Muito. – respondeu a Sra. Ridgeway – Achei que eu fosse morrerr, mas, sabe de uma coisa? Foi bom enquanto durrou e eu conheci o seu pai que amo incondicionalmente.

- Obrigada por me contar. – disse Agatha se dirigindo à porta de saída – Boa noite.

- Querrida. – chamou Angeline preocupada – Nós ainda não conversamos sobre Arry e você. Você está bem?

- Não. – respondeu Agatha tristonha – Mas vou ficar. Logo será um novo ano e espero que seja melhor. Na verdade, foi bom enquanto durou.


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Link da segunda temporada.

https://www.fanfiction.com.br/historia/188655/Herdeiros_Dos_Elementais_-_Transicao


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Notas finais do capítulo

Fim. Estou realmente feliz por tudo que passamos juntos, espero que tenham gostado e que leiam a segunda temporada, continuem a dar a opinião de vcs que é muito importante pra mim



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