Herdeiros Dos Elementais - A Descoberta escrita por JessyFerr


Capítulo 21
Capítulo 21 Explicações


Notas iniciais do capítulo

Penultimo Capítulo.



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Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas.

Confúcio

– Capítulo Vinte e Um –

Explicações

Todos se encontravam na sala de estar da Mansão Ridgeway, e Harry, Draco, Gina, Agatha, Rony e Hermione dando explicações de como tudo começou, desde Draco contando que se tornaria comensal da morte, o pacto de sangue, a descoberta sobre os Elementais e A Missão.

- O que pensaram que estavam fazendo? – perguntou o Sr. Ridgeway irritado ele era um homem alto, nem magro nem gordo, seus cabelos eram negros e lisos e seus olhos verdes. – Deveriam ter nos contado vocês não podem sair por ai procurando perigo, vocês são crianças! – quando Draco ia questionar ele interrompeu – Isso mesmo Draco, crianças!

- Se tivesse acontecido alguma coisa com vocês, eu não sei o que faria. – disse Molly também irritada – Você-Sabe-Quem poderia ter os matado um a um.

- Porr favorr, vamos acalmarr os ânimos. – disse a Sra. Ridgeway calmamente – O imporrtante é que eles eston bem.

- Mas isso é impressionante! – exclamou Kingsley de repente – Sempre achei que a história dos Elementais fosse uma lenda.

- E ele queria casar vocês dois! – esbravejou o Sr. Ridgeway.

- Com a sua perrmissão querrido. – disse a Sra. Ridgeway inocentemente.

- Mas através da maldição império que a minha irmã lançou. – disse Narcisa deprimida, seus olhos estavam muito vermelhos.

- Não acredito que você passou por tudo isso. – disse Kingsley aborrecido para a Sra. Malfoy – Durante tantos anos.

- Foi preciso. – disse Narcisa com um sorriso tímido – Pelo Draco, faria qualquer coisa por ele.

- Mas usar o próprio filho! – alterou-se o Sr. Ridgeway – Lúcio passou dos limites!

- Meu pai passou dos limites há muito tempo Sr. Ridgeway. – disse Draco preguiçosamente.

- Ele passou dos limites quando tentou levar a minha irmã pra cama. – disse David sentando a um canto acompanhado pela sua esposa Emma, que era ruiva e tinha os olhos cor de âmbar. – Minha irmã!

- Mas se ele não tivesse feito isso, eu não teria pegado o anel. – disse Agatha como que se desculpando do olhar de censura que seu irmão lhe deu – De certa forma foi bom.

- E o que pretendem fazer com o anel? – perguntou Moody mal-humorado.

- Podemos guardá-lo em nosso cofre em Gringotes. – disse o Sr. Ridgeway. – Estará seguro lá.

- Se você confia naquele bando de duendes. – disse Moody irônico.

- Draco sempre foi como o meu filho. – disse o Sr. Ridgeway irritado – Nunca colocaria a vida dele em risco.

A sala ficou em silêncio por um momento, quando Tonks entrou fechando a porta atrás de si.

- Achamos as varinhas de vocês. – Tonks disse sem graça segurando alguns papéis – Talvez Você-Sabe-Quem tenha conseguido.

- Do que você está falando? – perguntou o Sr. Weasley confuso.

- Nós encontramos esses documentos jogados na Mansão Malfoy – disse Tonks entregando ao Sr. Ridgeway.

E pegou os documentos e arregalou os olhos em seguida.

- O que! – exclamou ele lendo os documentos.

- O que houve papai? – perguntou Agatha ansiosa.

- Ah mon Dieu! – disse a Sra. Ridgeway pelo ombro do marido – Vocês dois eston casados!

- Impossível nós não assinamos nada. – disse Draco arrastando a voz.

- Deve ser falso. – disse Hermione com horror – Rony e eu estávamos lá. Não é Rony?

- É verdade eles não assinaram nada.

- A não ser que Você-Sabe-Quem tenha utilizado daquele modo de casamento. – disse a Sra. Weasley pensativa.

- De que modo? Do que vocês estão falando? – perguntou Harry irritado.

- É uma prática utilizada por alguns bruxos querido. – explicou a Sra. Weasley – Que na qual são enfeitiçados os documentos para serem assinados magicamente quando um aceita o outro como marido e mulher. Vocês disseram sim um para o outro e consumaram o voto?

- Sim. – respondeu Draco mal-humorado – E nos beijamos.

- Tecnicamente, você me beijou. – disse Agatha – Eu estava amedrontada demais pra pensar nisso.

- Tanto faz. – disse Draco indiferente.

- Então foi isso que aconteceu. – disse Narcisa chateada. – Eu nem imaginaria que eles fariam isso.

- Não imaginava mesmo?! – Moody se manifestou novamente.

- Quer usar o Veritasserum? Eu não tenho nada a esconder! – esbravejou Narcisa.

- Se eu tivesse algum comigo com certeza eu usaria. – rosnou Moody.

- Peça para o Severo fazer um pouco pra você quando ele aparecer. – irritou-se ela.

- Acredito que não seja necessário. – disse Kingsley amigável.

- Eu não queria interromper, mas – começou Agatha aborrecida – O assunto é: Eu estou casada e só tenho quinze anos!

- Isso pode ser resolvido com o divórcio Agatha. – disse David

- Só tem um problema. – começou Kingsley cansado – Quando é utilizado esse modo de casamento somente o juiz que realizou a cerimônia pode divorciá-los, e os comensais aparataram com ele.

- Não tem outro jeito? – perguntou Gina apreensiva.

- Sim. – Disse o Sr. Ridgeway respirando fundo – Se for comprovado que o juiz... morreu, algum descendente dele que também seja juiz pode realizar o divórcio, na falta do descendente, ai sim seria feito com os trâmites normais, porem demoraria um pouco.

- Mas eu não posso ficar casada! – alterou-se Agatha – O que as pessoas iriam dizer?

- Ninguém precisa saberr querrida. – disse a Sra. Ridgeway – Vamos tentarr encontrarr o juiz e pedirr o divórrcio.

- Ok – disse Agatha tentando tirar a aliança sem sucesso.

- Não é assim que se tira uma aliança. – disse Draco resoluto – Vai acabar arrancado seu dedo fora.

- Então tira você. – disse Agatha irritada.

- Não dá – disse Draco calmamente – Eu tentei tirar a minha, parece que está grudada.

- Você-Sabe-Quem tem mesmo censo de humor – disse Gui com um sorriso amarelo – É aquele feitiço pra manter a aliança grudada enquanto os dois estão casados, muitas mulheres ciumentas usavam esse feitiço nos maridos.

- Ótimo! – disse Agatha aborrecida.

- Um simples feitiço ilusório resolve. – disse Narcisa docemente – Mas voltando o assunto do anel.

- Eu posso opinar? – perguntou Draco cansado.

- Clarro você é o mais interresado nisso tudo. – disse A Sra. Ridgeway.

- Eu quero que o anel, fique em posse da Agatha. – disse Draco despreocupado. – Ela conseguiu pegar, acho que deve ficar com ela.

- Fora de questão. – Lupin se manifestou – É muito perigoso.

- A virtude é minha. – disse Draco calmamente – E pelo pouco que eu entendo de leis, se eu estou casado automaticamente me tornei maior de idade, então se eu posso cuidar do meu próprio nariz, por que não da minha virtude?

       - Alvo, o que você acha de tudo isso? – perguntou o Sr. Weasley.

Dumbledore que até o momento estava calado disse:

- Eu gostaria de falar com o seis a sós se for possível Jacob.

- Claro Alvo – disse o Sr. Ridgeway – Vocês podem usar o escritório.

Dumbledore, Harry, Draco, Rony, Hermione, Agatha e Gina se dirigiram para o escritório, todos os seis pensando que iriam levar uma baita bronca do diretor.

- Sentem-se – disse o diretor, eles se sentaram em algumas poltronas, Dumbledore os fitou por algum tempo, mas, o silêncio fora quebrado.

- Prof° Dumbledore – disse Hermione hesitante – Nos desculpe, nós não queríamos...

- Eu sei que a intenção de vocês foram boas. – disse o diretor calmo – Mas não deviam ter se arriscado daquela forma. Mas não foi por isso que eu os chamei aqui.

- É sobre os Elementais. – disse Draco fitando o diretor nos olhos – Vai nos explicar sobre isso?

- Exatamente Sr. Malfoy – disse Dumbledore dando um longo suspiro e recomeçou a falar. – Os Fundadores de Hogwarts como vocês já sabem, tinham cada um o poder sobre um elemento. Depois de um tempo, uma vidente teve uma profecia, de que os herdeiros dos elementos derrotariam um ser das trevas descendente do próprio Salazar Slytherin, sendo que o herdeiro de Gryffindor seria o primeiro de sete filhos, a herdeira de Huflepuff seria a sétima de seis irmãos e os herdeiros de Slytherin e Ravenclaw seriam filhos únicos. Bem, há quinze anos outra vidente teve uma profecia, de que os três herdeiros dos elementos ajudariam o herdeiro de Godric Gryffindor nascido no final de julho a tentar derrotar o Lorde das trevas, apenas um sobreviveria. E ele ficou sabendo da ultima profecia.

- Então era sobre essa profecia da qual ele comentou. – comentou Agatha – Por isso ele persegue o Harry e por isso queria que Draco e eu nos uníssemos a ele, para que não o ajudemos.

- Mas como ele pode saber que realmente era o Harry? – perguntou Rony.

- Havia três possibilidades de nascidos no final de julho naquela época. – explicou Dumbledore – Harry que nasceu dia 31, Neville Longbottom que Nasceu dia 30 e Agatha que nasceu dia 26 – Agatha arregalou os olhos – Porem como o herdeiro de Godric seria um homem, nós eliminamos a possibilidade de Agatha ser a herdeira que derrotaria Voldemort, restaram Harry e Neville, procuramos avaliar a árvore genealógica dos dois e foi constatado que Harry era o herdeiro, não seria necessário fazer uma pesquisa tão profunda por que Godric era muito parecido com Thiago Potter, mas, tínhamos que ter certeza.

- Então. – começou Harry pensativo – Eu tenho que derrotá-lo com a ajuda de Draco, Gina e Agatha?

Todos no escritório menos Dumbledore, ficaram surpresos por Harry ter utilizado o primeiro nome de Draco.

- Correto Harry. – disse Dumbledore o avaliando – Mas não quer dizer que vocês podem ir atrás dele sem preparação, a profecia deixa bem claro que vocês vão tentar derrotá-lo e não que vão conseguir, existe um momento certo pra isso.

- Mas tem algo errado. – disse Harry – Agatha não é filha única, ela tem um irmão e eu não tenho irmãos.

Dumbledore e Agatha se encararam, Draco pigarreou alto.

- Na verdade. – começou Agatha delicadamente – David é adotado – Harry, Rony, Hermione e Gina olharam descrentes para Agatha – Ele é meu primo, filho da irmã mais velha da minha mãe. Ela era casada com um trouxa, quando ele soube que ela era uma bruxa, se matou, e ela morreu de depressão, mas, antes pediu que a minha mãe cuidasse de David, ele tinha acabado de entrar em Hogwarts e minha mãe acabado de sair, então ele tinha onze anos quando minha tia morreu, minha mãe se casou com meu pai e ele deu seu sobrenome ao David, mas, independente de tudo ele é meu irmão.

Harry pegou delicadamente na mão de Agatha e sorriu.

- E referente a você Harry. – disse Dumbledore – Seus pais morreram antes que pudessem ter mais filhos, eles poderiam ter tido mais seis além de você.

- Por que os nossos poderes só se manifestaram depois que fizemos o pacto de sangue? – perguntou Draco rapidamente.

- Na realidade vocês descobriram os poderes depois do pacto. – explicou Dumbledore – Vocês sempre tiveram esses poderes, vocês apenas nunca tentaram usar, a união de vocês pode ter acordado isso.

- Professor. – disse Gina hesitante.

- Sim Srta. Weasley.

- Por que Harry e Malfoy conseguem se comunicar pela mente? – perguntou a garota corando de leve.

- Eu imagino que tenha a ver com o fato de eles serem Elementais. – disse Dumbledore contemplando o céu azul lá fora – Ou seja, irmãos de dons que se tornaram irmãos de sangue.

- Então se Agatha e Gina fizerem o pacto, ela também poderão se comunicar assim? – perguntou Rony animado.

- Provavelmente Sr. Weasley.

- Péssima idéia Rony – disserem as duas em uníssono.

- Quero pedir um favor a vocês. – disse Dumbledore sério.

- Pra não falar que temos esses poderes pra ninguém da escola. – disse Harry.

- Não, não é isso. – disse ele – Quero pedir que vocês continuem escondendo que se falam. – disse Dumbledore apontando para Draco e Harry.

- Mas por quê? – perguntou Harry indignado.

- Temo pela segurança do Sr. Malfoy e pela sua Harry, dentro da escola – explicou – Eu sei o que alunos revoltados são capazes de fazer.

- Ainda mais quando são Slytherin. – disse Draco distante, ele não se incomodaria de falar se só ele corresse perigo, mas, ele não queria que acontecesse nada ao Harry. Draco Malfoy se importando com a segurança de Harry Potter quem diria. – Tudo bem.

- Eu não concordo. – disse Harry alterado – Não temos que esconder esse tipo de coisa.

- Se controla Potter. – disse Draco calmo – Ele está certo.

- Por que você é que está no ninho de cobras não é Malfoy? – disse Rony irônico – Você só está preocupado com a sua segurança, com o que os seus amiguinhos podem te fazer.

Draco ia retrucar, mas, Harry tomou a frente.

- Será que você não pode ficar um minuto sem insultá-lo? – perguntou Harry agressivo. Dumbledore apenas observava.

- Ótimo. – disse Rony em voz alta, cruzando os braços e fechando a cara.

Dumbledore esperou se teria mais alguma manifestação, como não ocorreu, continuou.

- Eu gostaria de falar a sós com a Srta. Granger e o Sr. Weasley. – disse Dumbledore – Mas antes, eu também concordo de Agatha ficar em posse do anel – Os quatro se entreolharam e saíram em silêncio.

- Sim professor. – disse Hermione nervosa.

- Vocês dois tem algo que queiram acrescentar, referente à conversa que tivemos? – perguntou Dumbledore.

Hermione olhou para Rony que assentiu com a cabeça lhe dando apoio.

- Er... sim. Eu havia pedido para os quatro, para tentarem, forçar uma visão. – disse Hermione ainda nervosa – A visão seria se Harry e Malfoy fossem amigos desde o começo. – Então Hermione explicou a visão a Dumbledore e a qual conclusão havia chegado.

- Então vocês estão na dúvida se Draco trairia a amizade de Harry, assim como Harry traiu a de Draco na visão. – disse Dumbledore pensativo – Uma briga entre eles realmente faria muita diferença no futuro... mais do que tudo no momento, nós precisamos mantê-los unidos.


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Notas finais do capítulo

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