Herdeiros Dos Elementais - A Descoberta escrita por JessyFerr


Capítulo 2
Capítulo 2 A Amizade Sempre é Um Ponto Fraco




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/183326/chapter/2

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.

Sócrates

Capítulo Dois

A Amizade Sempre é Um Ponto Fraco


- Muito bem garotas – disse Agatha, elas estavam perto do campo de quadribol, todas trajavam uniformes, vermelho e dourado da Grifinória, era uma blusa apertada sem manga, vermelha, com detalhes em dourado e havia um pequeno símbolo da Grifinória no peito direito, nas costas havia um grande símbolo da Grifinória e logo abaixo estava gravado o nome delas, a saia também era vermelha acima do joelho com detalhes em dourado, também era costume das líderes usarem botas pretas de cano alto, estando em campo ou nas aulas, assim era mais fácil serem identificadas, Agatha além disso usava o distintivo de chefe das líderes – Vocês continuam fantásticas, e vocês cinco que entraram esse ano, estão cada vez melhores, nós vamos arrasar como sempre, da mesma forma que arrasamos Beauxbatons ano passado e...

- Desculpe interromper – disse Draco, ele estava encostado em uma árvore, com as mãos nos bolsos da calça e com as pernas cruzadas. Ele estava mais alto, mais forte devido ao quadribol, seus cabelos quase prateados caiam sobre seus olhos azuis acinzentados.

- O que quer? – disse Agatha irritada, por que além dele estar ali, as garotas começaram a dar risadinhas pra ele.

- Acho que devo lembrá-la – disse ele sorrindo maliciosamente – que temos reunião hoje e que seu amigo Weasley detesta atrasos.

- Verdade – disse Agatha soltando o cabelo que estava preso em um rabo de cavalo – garotas chega por hoje, vocês foram fantásticas, eu aviso sobre um novo ensaio.

Elas se despediram e Agatha seguiu Draco em silêncio até a sala de reunião dos monitores. Ela achou estranho o garoto estar tão calado, Harry estava certo alguma coisa estava acontecendo com ele. Quando chegaram, quase todos estavam lá, Agatha se sentou entre Harry e Hermione, Draco se sentou de frente a eles, ao lado de Pansy. Entrou na sala em seguida Emilia Bulstrode, ela era chefe das lideres da Sonserina, ela era alta, tinha os cabelos loiros e olhos azuis escuros, Emilia olhou para Agatha e sorriu sarcástica.

- Querida – disse Emilia sorridente – não é necessário vim de uniforme pra provar que você é a chefe das lideres de torcida.

- Para o seu conhecimento – disse Agatha também sorrindo – eu estava ensaiando com as garotas, coisa que você não faz, por que o seu time é horrível.

- Nós não precisamos de tanto ensaio já somos ótimas – disse Emilia e dessa vez não sorria mais.

- A claro – disse Agatha abrindo mais o sorriso e se levantando para encarar Emilia – Desculpe mais, foi o meu time que foi escolhido para representar Hogwarts no Torneio Tribruxo ano passado e foi o meu time que ganhou a competição entre escolas, Durmstrang e Beauxbatons ficaram no chão perto da gente. Agora por que você não cala a boca e senta de preferência longe pra eu não ser obrigada a olhar pra sua cara.

Harry não pode deixar de reparar que Draco havia dado um pequeno sorriso. Quando Emilia ia retrucar Rony entrou na sala seguido por alguns elfos que traziam chá e bolinhos.

- Eu espero que esteja tudo bem aqui – disse Rony olhando de Agatha para Emilia, elas sempre discutiam nas reuniões.

- Melhor impossível Rony – disse Agatha sorrindo e se sentando.

- A briga de sempre Weasley – disse Pansy cansada.

- Ok. – disse Rony se dirigindo para a ponta da mesa – Vamos começar a reunião. Bom eu já peguei o resultado da votação do tema da festa e foi escolhida, festa a fantasia – Draco fez uma careta – eu fiz alguns folhetos para serem distribuídos entre os estudantes e alguns cartazes, gostaria que dessem uma olhada. Alguém pode distribuir?

- Deixa que eu distribuo – disse Pansy para surpresa geral, por que mesmo ela sendo também monitora chefe, ela não gostava de fazer certos tipos de coisas,ela pegou os folhetos e distribuiu entre eles. Draco mal olhou para o folheto e começou a mirar o teto com grande interesse.

- O que vocês acharam? – perguntou Rony tentando manter-se calmo. Era a primeira reunião que ele comandava.

- Está ótimo Rony – disse Harry batendo nas costas de Rony.

- Muito bom – disse Mione.

Agatha sorriu e os outros assentiram.

- E você Malfoy? – perguntou Rony que percebera que Draco não estava prestando atenção, pois, estava muito ocupado fitando o teto.

- Está bom – disse ele preguiçosamente – mas, tenho uma observação.

- Era de se esperar. – disse Rony girando os olhos – Qual?

- Por que fazer tantos folhetos – disse Draco ainda fitando o teto – se você já fez os cartazes? Você acha que eles vão querer guardar os pequenos papéis para a prosperidade?

As orelhas de Rony ficaram vermelhas.

- Isso não vem ao caso Malfoy – disse Rony mantendo a calma.

- Ok – disse Draco encarando Rony com o seu sorriso sarcástico – o anuncio está bom, mas, falta o limite de idade.

- O que? – disse Rony pegando um folheto – É verdade, vou alterar.

- Deixa que eu faço isso – disse Hermione prestativa.

- Obrigado Hermione. – disse Rony grato – Nós também temos que discutir, onde será a festa.

- Ficamos de ver entre Hogsmeade e aqui mesmo em Hogwarts – disse Padma Patil líder de torcida e monitora da Corvinal.

- Prefiro aqui – disse Ernie MacMillan da Lufa-Lufa – mais perto do quarto.

Os outros riram

- Lógico que terá de ser em Hogsmeade – disse Emilia alegre – vamos ter mais liberdade lá.

- E como ficaria a monitoria? – perguntou Agatha inocentemente.

- Do que você ta falando Ridgeway? – disse Emilia irritada.

- Se você pensar bem, se isso é possível pra você – disse Agatha friamente – se fizermos em Hogsmeade, alguns monitores terão de ficar em Hogwarts, para monitorar os outros alunos, então teriam de perder a festa, se fizermos em Hogwarts, os monitores podiam se revezar na ronda sem perder a festa.

- Isso é verdade – disse Harry – nenhum de vocês monitores vai querer perder a festa.

- Em Hogsmeade seria melhor – disse Emilia cruzando os braços.

- Isso por que você só esta pensando no que você quer já que não é monitora. – disse Agatha – Vocês podiam revezar de dois em dois a cada hora, e assim ninguém ia sair prejudicado.

- Concordo com a Agatha – disse Draco prestando atenção o que surpreendeu Rony – também queremos curtir a festa e concordo com o MacMillan que fica mais perto do quarto.

As garotas da sala começaram a dar risadinhas para Draco.

- Vamos votar rapidamente – disse Rony girando os olhos – levantem as mãos quem quer fazer em Hogwarts.

Todos menos Emilia levantaram as mãos, Rony olhou pra ela e respirou fundo.

- Bulstrode – disse Rony calmamente – por que não concorda?

- Aqui em Hogwarts tem muito professores – disse ela emburrada – não vamos conseguir nos divertir.

- Ok – disse Rony – você tem uma idéia melhor do que a de Agatha que possa beneficiar a todos?

- Não mas...

- Emilia – disse Draco calmamente – por que lutar numa guerra perdida?

Emilia suspirou.

- Tudo bem Draco. – disse ela sorrindo para Draco – Eu concordo Weasley.

- Resolvido – disse Draco calmamente.

- Vamos resolver outro assunto – disse Rony balançando a cabeça – precisamos marcar um dia para que os alunos possam comprar suas fantasias, como normalmente ficamos pouco tempo em Hogsmeade precisamos marcar um dia para que eles possam ficar mais tempo. Vamos resolver o dia e passar para os professores.

- Pode ser um mês antes do natal – disse Anna About chefe das líderes da Lufa-Lufa e monitora.

- Eu acho importante – disse Pansy – se ao menos conseguíssemos dois dias pra fazer essas compras, temos que levar em consideração que algumas pessoas demoram um pouco mais pra escolher uma roupa que agrade.

- Concordo – disseram Agatha e Cho Chang, capitã do time da Corvinal.

- Vou tentar isso com os professores – disse Rony.

- Vamos contratar alguém pra tocar? – perguntou Anthony Goldstein monitor da Corvinal.

- Dumbledore disse que se quiséssemos fazer aqui em Hogwarts ele pode chamas As Esquisitonas de novo – disse Hermione.

- E, além disso – disse Zacarias Smith capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa – quem tiver algum talento também pode cantar ou tocar, quando As Esquisitonas pararem de vez em quando.

- Agatha pode cantar – disse Draco mais uma vez.

- O que? – disse Agatha como se não tivesse entendido.

- Você sempre teve uma voz bonita Agatha – disse Draco sorrindo cínico – vai dizer que você nunca cantou pra eles?

- Draco – disse Agatha corando – não é uma boa idéia.

- Seria uma ótima idéia Agatha – disse Anthony – nos de a honra de ouvir sua doce voz.

- Ok, Ok – disse ela aborrecida – no dia eu canto uma musica, só uma.

- Qual o nome? – perguntou Hermione – assim eu coloco na lista pra ninguém cantar igual.

- Eu vou decidir a música na hora – explicou Agatha – não se preocupem com arranjo eu mesma posso tocar.

- Tudo bem. Acho que é só isso – disse Rony olhando um pergaminho.

- Você esqueceu – disse Draco – de quem vai colocar os cartazes?

- Obrigado por se oferecer Malfoy – disse Rony, nesse momento todos olharam apreensivos de Rony para Draco.

- Que seja – disse Draco simplesmente.

- Eu ajudo – disse Agatha mordendo o lábio inferior “O que aconteceu com ele?

- Eu posso distribuir os folhetos – disse Pansy e mais uma vez, todos olharam admirados pra ela.

- Eu ajudo a Parkinson a distribuir os folhetos – disse Ernie.

          - Perfeito então – disse Rony surpreso que tudo estava indo bem – por hoje é só, eu aviso se tiver mais uma reunião relacionada a esse assunto.

***

- Você tem certeza que vai sozinha com ele colocar cartazes? – perguntou Harry na sala comunal da Grifinória.

- Qual o problema Harry? – perguntou Agatha aborrecida.

- O problema é que é o Malfoy! – disse Harry como se fosse obvio.

- Qual o problema de ser o Draco? – perguntou Agatha – Ele nunca me fez mal, e, além disso, por que está tão irritado?

Harry respirou fundo, nem ele mesmo sabia por que estava tão irritado. Talvez fosse a ligação entre ele e Voldemort ou até mesmo o fato de estar desgostoso com o fato de ela ter terminado com ele.

- Desculpe – disse ele finalmente – eu não sei o que está acontecendo comigo.

- Tudo bem, eu tenho que ir agora – disse Agatha pegando os cartazes da poltrona, mas fora impedida por Harry.

- Espera. – disse ele segurando em seu braço – Eu quero falar com você.

- Harry, eu estou atrasada. Pode ser depois?

- Não. – disse Harry respirando fundo – Por que ta fazendo isso com a gente?

- Fazendo o que? – perguntou ela irritada.

- Agatha não tem motivo pra nós dois ficarmos separados – disse Harry aborrecido – o lance da Cho não tem nada a ver.

- Eu não vou ficar com você sabendo que ainda pensa nela – disse Agatha alterando a voz, doía muito falar sobre isso, ela amava muito a Harry.

- Mas eu posso esquecê-la, eu preciso de você. – disse Harry se aproximando perigosamente de Agatha.

- Entendi – disse Agatha sarcasticamente – você quer esquecer a Cho comigo?

- Não. Você não entendeu.

- Quer saber Harry Potter – disse ela pegando os cartazes e dirigindo ao quadro da Mulher Gorda – fique com ela e tenta me esquecer.

Agatha atravessou os corredores, muito aborrecida sem pensar direito onde estava indo ou se estava atropelando alguém. “Não vou chorar mais” pensou ela descendo as escadarias de mármore “Eu não mereço isso, eu sou uma Ridgeway, mas, eu o amo tanto... eu que fui idiota de ter aceitado ser namorada dele sabendo que ele estava confuso... idiota, você é uma idiota Agatha Ridgeway”. Quando desceu o ultimo degrau ela avistou Draco de braços cruzados e a cabeça baixa encostado em uma coluna no saguão de entrada.

- Draco – chamou Agatha.

- Você demorou – disse ele sem levantar a cabeça.

- Eu estou bem e você? – disse Agatha irritada – Eu trouxe os cartazes.

- Eu imaginei que traria – disse ele cinicamente.

- Vamos começar pelo salão principal e depois ir subindo – disse Agatha girando os olhos.

- Ok – disse Draco pegando alguns cartazes das mãos de Agatha.

Ele estava mais quieto que o normal, Agatha pensava, continuava arrogante como sempre, mas, ele estava diferente, mais pensativo. O que estaria errado? Ela o observava, ele não parecia mais aquele garoto mimado, com quem ela estava costumada a lidar, ele crescera, parecia mais determinado, paciente e misterioso, Agatha estremeceu ao pensar nisso.

- Quer me perguntar alguma coisa Agatha? – disse Draco fazendo Agatha voltar a si.

- Éh... não – respondeu ela corando.

Passou mais um tempo e ela precisava falar com ele, precisava saber o que tinha, se ela poderia ajudar de alguma forma, ela queria correr e abraçá-lo e confortá-lo de alguma coisa que ela não sabia o que era.

- Draco – disse Agatha depois de um tempo, eles estavam no sétimo andar.

- Sim – disse ele sem olhá-la.

- Você tem algum problema?

- Quem não tem problema hoje em dia? – disse Draco calmamente.

- Eu sei, mas, nesse momento você está pensando em algo especial?

- Você quer mesmo saber? – perguntou Draco sorrindo cinicamente pra ela.

- Quero – disse Agatha.

- Tenho tido sonhos – respondeu ele ainda sorrindo cínico.

Agatha se lembrou que Harry também tinha sonhos, sonhos que levava a Voldemort.

- Você pode me contar para desabafar – disse Agatha hesitante.

- Tem certeza que quer ouvir meus sonhos? – perguntou Draco.

- Todos que você quiser me contar – disse ela.

- Bem – começou ele – tem um sonho em que eu estou em quarto cheio de almofadas, e então chega um monte de jogadoras de quadribol e líderes de torcida brasileiras e então...

- Nem todos Draco – disse Agatha corando outra vez – seja sincero comigo.

- Eu acho que não tenho mais que continuar sendo uma pessoa implicante, se eu tenho outros problemas pra pensar – disse ele sem emoção, mas, ainda sorrindo.

- E quais problemas são esses? – perguntou Agatha – tem alguma coisa a ver com Você-Sabe-Quem?

- Talvez – disse Draco voltando-se para o cartaz.

- Pode confiar em mim – disse Agatha pegando nas mãos de Draco – posso te ajudar.

- Ninguém pode me ajudar – disse ele encarando a garota – já estou com o destino traçado.

- Você faz o seu destino – disse Agatha – você pode mudá-lo. Deixa eu ajudar a mudar o seu destino. Me diz qual o problema.

Malfoy observou Agatha por um instante, ela mudara muito desde que pararam de conversar como amigos, ela estava mais extrovertida, madura, não era mais aquela garota tímida e certinha que conhecia, “É Draco sua amiga crescera” pensou ele. Draco hesitou por um momento e enfim disse.

- No próximo ano – começou ele sem emoção – me tornarei comensal da morte.

Agatha colocou a mão na boca e logo começaram a rolar lágrimas pelo seu rosto, Draco apenas a observava. Não podia ser que aquele garoto que ela sempre conheceu se tornaria um ser tão desprezível como eram os comensais da morte, que trabalharia pra Você-Sabe-Quem, a fim de matar nascidos trouxas sem o mínimo pudor, tudo bem que Draco era uma pessoa incrivelmente difícil de se lidar, mas, a se tornar isso, ela não podia aceitar.

- Não – disse ela finalmente, mas, sua voz estava muito baixa – você não pode.

- Diz isso pra ele – disse Draco – se eu não me tornar um deles, a minha família morre, eu não me importaria se ele me matasse, mas, não quero que minha mãe pague por isso.

- Draco – disse Agatha desesperadamente – nós podemos ajudar...

- Nós quem? – perguntou Draco sarcasticamente – Potter, Granger e Weasley, você acha realmente que o trio maravilha me ajudaria?

- Claro que sim – disse Agatha e Draco percebeu que ela estava em pânico – eu vou falar com eles.

- Agatha eu não posso impedir você de contar o que eu te falei – disse Draco – mas eu não quero ajuda.

- Mas não é você que vai pedir ajuda – disse Agatha – eu vou pedir ajuda pra você.

- Por que se preocupa? – perguntou Draco sério, não havia sorriso cínico, não havia sarcasmo em seu tom de voz e nem arrogância, era apenas uma pergunta sincera.

- Por que eu gosto de você – disse Agatha lentamente.

-Você deixou de gostar de mim há muito tempo – disse Draco e sorria novamente, ela apesar de tudo gostava desse sorriso.

- Eu nunca deixei de gostar de você – disse ela sorrindo molemente – É que você sempre foi tão difícil Draco.

- Eu sempre fui facinho pra você – disse Draco com um sorriso malicioso.

- Você me entendeu – disse Agatha – você sempre foi tão preconceituoso.

- Pelo que vai me acontecer, preconceito é tudo – disse ele pensativo – matar nascidos trouxas.

- Draco – disse Agatha com um sorriso tímido – você disse nascidos trouxas, ao invés de sangues ruins.

- Eu revi meus conceitos – disse Draco pensativo – Eu é que terei o sangue sujo assassinando pessoas, e eu não sou um assassino.

- Claro que você não é – disse Agatha – Eu vou ajudar.

- Agatha, Agatha – disse Draco – sempre tão teimosa.

- Posso te dar um abraço? – perguntou Agatha hesitante, há muitos anos ela não o abraçava.

- Você sabe que eu não sou bom em abraço – disse ele em dúvida.

- Eu faço todo o trabalho não se preocupe.

Agatha se aproximou de Draco e o abraçou, ele colocou seus braços envolta dela e descansou sua cabeça na dela enquanto ela deitava em seu peito. Quando se afastaram, seus olhos se fitaram por um tempo, aqueles olhos pratas enigmáticos que Draco possuía, quase não era mais um enigma pra Agatha. Ela sentiu seu coração disparar ao estar ali, frente a frente com ele “O que ele estaria pensando?” E sem que Agatha pudesse pensar na resposta ele se aproximou e a beijou, colocou a mão em sua cintura e a puxou mais para si, quando ela se deu conta ela estava correspondendo o beijo, colocou os braços em volta do pescoço de Draco, que a beijava sem descanso, com desejo, com paixão, Harry nunca a beijara assim, as suas pernas estavam moles com aquele beijo possessivo, depois do que pareceram séculos eles se afastaram.

- Por que você me beijou? – sussurrou Agatha incrivelmente vermelha.

- Por que correspondeu? – perguntou Draco no mesmo instante.

- Eu... – ela gaguejou.

- Estou atrapalhando? – perguntou uma voz familiar atrás de Agatha, quando ela se virou, viu que era Harry. Ela não conseguiu discernir o olhar de Harry, raiva, ciúme, ódio?

- Harry – disse Agatha se sentindo culpada.

- De repente vocês pararam de falar e eu decidi ver o que aconteceu – disse Harry encarando Draco – pensei que tivessem ido embora.

- Alguém já te disse que é falta de educação ouvir conversas alheias Potter? – disse Draco em tom irônico.

- Harry – disse Agatha – Draco e eu estávamos conversando e...

- É verdade Malfoy? – disse Harry ignorando Agatha, ele ainda não havia olhado pra ela – você vai se aliar a Voldemort?

- Não que eu queira – disse Draco distraidamente – mas fazer o que a maioria ganha não é?!

- Isso não é engraçado – disse Harry.

- Olha Potter – disse Draco ficando sério – Agora que já sabe vai e conte ao mundo, assim podem se afastar de mim antes que eu os mate.

- Harry, por favor...

- Eu não vou contar – disse Harry ignorando Agatha novamente – você não precisa se aliar a ele.

- Preciso – disse Draco – e eu não vou discutir isso com você – ao dizer isso ele se virou e foi embora.

          - Harry – disse Agatha mais ele também já havia ido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?