Herdeiros Dos Elementais - A Descoberta escrita por JessyFerr


Capítulo 15
Capítulo 15 A Proposta


Notas iniciais do capítulo

Ta ai o capítulo 15, Voldemort vai parecer um pouco bonzinho, mas, não se enganem hein... kkk. Também gostaria de agradecer os reviews que eu recebi, obrigada por acompanharem a fic, isso me anima muito.



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Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.

Pitágoras

Capítulo Quinze

A Proposta


Draco e Agatha olharam pra trás, junto com Harry, Gina, Hermione e Rony ainda debaixo da capa. Eles encararam aqueles olhos vermelhos e aquele rosto pálido com duas fendas saindo do meio do rosto onde era localizado o nariz. Voldemort estava sentado na poltrona e rodeado por seus comensais e Nagine deitada em seus pés como se fosse um animal doméstico. Agatha queria gritar, mas nenhum som teve coragem de sair da sua boca.

- Draco por que não me apresenta a sua amiga. – disse Voldemort olhando de Draco para Agatha.

- Ela já estava de saída – disse Draco depressa.

- Tenho certeza que ela não fará a desfeita de não participar da sua iniciação Draco – disse Voldemort se colocando de pé e andando até eles, Harry sentiu uma forte dor na cicatriz.

- Eu não faço questão de ficar – disse Agatha audaciosa – Quero dizer, tenho coisas importantes pra fazer. Cala a boca Agatha, pensou a garota pra ela mesma.

- Bem que você me disse Lúcio, que a amiga de Harry tinha a língua afiada. – disse Voldemort com um sorriso horrível, Narcisa entrara na sala nessa hora – Eu gosto disso. Mas pena que você tenha levado Draco a me trair.

Agatha prendeu a respiração. Será que ele sabia?

- Diga-me Draco, onde está o Harry, eu sei que ele está aqui – disse Voldemort calmamente.

- Não sei do que você está falando – disse Draco calmo.

- Draco eu sempre apreciei a sua inteligência. – disse Voldemort pegando a sua varinha – Mas você não está sendo burro defendendo a pessoa que a tirou de você? – Harry entendeu que Voldemort estava falando de Agatha. – Vocês eram amigos até ele aparecer.

- Ele não está aqui – disse Draco categórico.

- Acho que terei de tomar medidas drásticas. – disse Voldemort apontando a varinha para Agatha – Crúcio.

Eles ouviram a garota gritar desesperadamente caída no chão, à dor atingindo o seu cérebro como se ele fosse explodir, ela queria morrer, pra dor parar e ela finalmente descansar em paz. Narcisa colocou a mão na boca, mas, não se moveu.

- Para! – alterou-se Draco – Ele não está aqui! 

Voldemort desviou a varinha e Agatha parou de gritar ofegante ainda no chão.

- Muito bem. – disse Voldemort apontando a varinha novamente para a garota – Harry, agora eu estou falando com você, se não aparecer eu mato a sua namorada, Crúcio. – Agatha recomeçara a gritar tamanha era à dor da tortura. Harry não podia mais suportar, ele não ia ficar escondido embaixo de uma capa vendo Draco se arriscar por ele e Agatha sendo torturada.

- Chega! – gritou Harry saindo debaixo da capa e os outros três fizeram o mesmo – Deixa ela em paz, eu estou aqui.

Voldemort vitorioso observou Harry, agora olhos vermelhos e verdes se encarando, Agatha parara de gritar e se encontrava desmaiada no chão.

- Que bobagem Draco. – disse Voldemort desapontado – Esconder o meu pior inimigo, uma sangue-ruim e um traidor do sangue, debaixo das minhas barbas.

- Você já está comigo aqui! – disse Harry alto – Deixe os outros irem embora.

- Tirem as varinhas dos seis. Levem os quatro para as masmorras e prendam em uma cela – disse Voldemort calmamente – Narcisa vá com eles por causa das proteções. É melhor me obedecer Harry ou ela morre.

Draco observou os comensais levarem, Harry, Gina, Hermione e Rony para o calabouço que começava em uma porta escondida perto da lareira. E Agatha ainda se encontrava desmaiada no chão.

- Precisamos conversar Draco. – disse Voldemort voltando a se sentar, porem dessa vez, na poltrona próxima à lareira.

- Conversar? – perguntou Draco sarcástico – Você gosta de conversar com as suas vítimas antes de matá-las?

Voldemort sorriu satisfeito.

- Eu gosto das suas atitudes Draco. – disse Voldemort acariciando Nagine que agora se encontrava em seu colo – Só que desta vez você fez uma escolha errada, mas, eu tenho uma proposta pra você, para que você possa se redimir comigo.

- E qual seria? – perguntou Draco arrogante.

- Só um momento. – disse Voldemort apontando a varinha pra Agatha novamente – Enervate – Agatha acordou – Império – O olhar de Agatha saiu de foco e ela ficou de pé – Agatha suba e vá até o quarto de Draco, tome um banho e vista a roupa que estará na cama dele, depois se deite e durma. Você entendeu? – Agatha afirmou com a cabeça e seguiu em direção à escadaria.

- Pra que tudo isso? – perguntou Draco sério.

- Você já vai saber. – disse Voldemort. Narcisa e os outros comensais já voltavam. – A minha proposta Draco é você se unir a mim, não como meu comensal, mas, como meu conselheiro.

Draco não acreditou no que estava ouvindo, Lucio e os outros comensais se sentiam constrangidos, Belatriz se sentia traída.

- Conselheiro? – disse Draco finalmente.

- Você é o herdeiro de Slytherin – disse Voldemort calmamente – Com os seus e os meus poderes poderemos ser grandes.

- Como descobriu que eu sou o herdeiro?

- Tem uma profecia sobre os herdeiros, mas, não falemos nisso agora.

- E o que faria você pensar que eu quero isso? – perguntou Draco sorrindo de lado.

- Por que eu posso te dar uma coisa que você quer muito. – disse Voldemort com um sorriso malicioso – Posso te dar o amor da herdeira de Ravenclaw. Posso dar imortalidade pra vocês dois e viverão como meus conselheiros. Ela também é muito poderosa, seriamos invencíveis.

- O amor da Agatha? – disse Draco irônico.

- Sim Draco. O amor que Potter tirou de você, depois que ele morrer, ela nem vai mais se lembrar dele e vocês ficarão juntos.

- Mas quem te disse que eu quero ficar com ela? – perguntou Draco irônico – Crescemos juntos, ela é como a minha irmã.

- Se não quer fazer por amor, faça por vingança. – disse Voldemort sibilante. – Harry sempre te venceu em tudo, o derrote ficando com a garota que ele ama.

Os comensais espalhados pela sala deram tosses de constrangimento. Como que o nosso Lord chama uma criança que mal saiu das fraldas para ser conselheiro dele? Belatriz era a mais aborrecida de todos eles. Eu o servi fielmente durante anos, pra ser trocada por dois pirralhos. Draco pensou por um momento e então se manifestou.

- O que quer que eu faça? – perguntou Draco sério. Voldemort sorriu satisfeito.

- Primeiro você tem que convencê-la a se unir a mim de bom grado ou a união dos nossos poderes não dará certo. – explicou pacientemente – Depois que você fizer isso, vocês irão se casar, a união de vocês dois os tornarão mais fortes e então vocês farão o voto perpétuo.

- Entendi. – disse Draco ainda sério – Só não gostei da parte do casamento, eu tenho dezesseis anos e ela quinze.

- Será necessário para concretizar a união – disse Voldemort firme.

- Ok. – disse Draco respirando fundo – Mas peço que não os mate ainda. Vou tentar convencê-la através deles, e depois que eu conseguir faça o que quiser com eles.

- Perfeito, eles não morrerão ainda – disse Voldemort satisfeito entregando a Draco uma caixinha de veludo preto. – Então suba e faça o seu trabalho.

Draco subiu a escadaria principal muito pensativo, ele andava lentamente pelo corredor até o seu quarto, ao entrar a primeira cena que viu, foi Agatha dormindo profundamente na sua cama como se nada tivesse acontecido de pé ao lado da cama se encontrava um comensal, provavelmente de guarda. Draco também percebeu que a roupa que sua mãe havia deixado separado pra sua iniciação tinha sido retirada e agora estava outra veste, parecia uma roupa de mil anos atrás, porem era muito elegante, calça cumprida preta, e sobretudo também negras com botões em prata, e alguns detalhes verdes. “Só falta a espada pra completar o visual” pensou Draco consigo. Ele colocou a caixinha na penteadeira e foi em direção ao banheiro e tomou um banho demorado, muitas coisas passavam por sua cabeça ao mesmo tempo. Ao terminar ele colocou somente a calça preta que estava separada, foi até uma mesa perto de umas das poltronas, pegou um copo e colocou um pouco de firewhisk, seguiu em direção à janela que tinha vista para o jardim e recomeçou a pensar na situação. Foi como se tivesse passado horas, sua garrafa de firewhisk já estava no fim e Draco ouviu uma movimentação na cama.

- Pensei que você ia dormir o dia todo – disse Draco sem se virar.

Agatha observou o quarto e em seguida olhou para Draco que estava de costas perto da janela.

- Draco – disse ela baixinho. Estava com dor de cabeça.

- Sim – disse ele se virando para encará-la.

- Por que eu estou deitada na sua cama, em seu quarto e o mais importante. Por que você está sem camisa? – perguntou ela desconfiada.

- Você nem imagina? – perguntou Draco sorrindo de lado.

Agatha levantou de um pulo e percebeu que havia um comensal ao lado da cama, o que a fez quase cair pra trás.

- Não se preocupe. – disse Draco agora sério – Não aconteceu nada entre a gente.

- O que houve Draco? Onde estão os outros... Por que eu estou vestida assim? – perguntou Agatha agora, percebendo que usava um vestido longo azul com decote canoa. – Voldemort me pediu pra vestir isso por quê? E por que ele está aqui? – perguntou apontando para o comensal encapuzado.

- Calma. – disse Draco normalmente, ele caminhou em direção ao comensal – Por que você não vai pegar mais firewhisk pra mim?

- Não posso sair do quarto – disse o comensal prontamente.

- Sabe – recomeçou Draco – Voldemort me pediu pra fazer uma coisa e eu não posso fazer com você ai olhando, se é que você me entende e tenho certeza que a Srta. Ridgeway não ficaria nada confortável com você assistindo. Então por que você não sai e pega a minha bebida? Mas, não volte muito rápido.

- Sim Sr. Malfoy – disse o comensal constrangido – eu vou buscar a bebida.

- Faça isso. – disse Draco.

Quando ele saiu, Agatha caminhou com dificuldade até Draco, pois, seu corpo ainda doía muito e disse:

- O que está acontecendo?

- Precisamos conversar. – disse Draco pegando uma camisa e em seguida o sobretudo, quando acabou de abotoar os botões que iam até a cintura deixando o restante aberto como uma capa, ele fez sinal para que Agatha se sentasse e assim ela o fez se sentando na poltrona. – Lembra que eu disse que havia falhas nesse plano?

- Sim.

- Eu fui um idiota de não ter me lembrado disso antes. Meu pai é oclumente e legiminem. – disse Draco sério – Ele entrou na sua mente e descobriu que Harry e os outros estavam na casa e também descobriu que já sabíamos sobre sermos herdeiros dos fundadores.

- Então ele contou para Você-Sabe-Quem – disse Agatha chateada procurando alguma coisa nas vestes.

- Eles pegaram as nossas varinhas. Voldemort me fez uma proposta. – disse Draco encarando Agatha nos olhos – E eu fingi que aceitei.

- O que ele propôs? – perguntou Agatha séria.

Draco explicou tudo o que aconteceu e o que Voldemort disse a ele, Agatha ouvia tudo atentamente.

- Ele é louco. – disse ela assim que Draco acabou o relato – O que faremos agora?

- Você vai dizer que aceitou a proposta dele. – explicou Draco calmamente.

- Mas Draco, ele pode entrar na minha mente e ver que é tudo mentira – disse Agatha desesperada.

- Você faria isso se fosse pra salvar os seus amigos? – perguntou Draco firmemente.

- Mas é claro.

- Ótimo. – disse Draco sério – Por que será assim, de qualquer forma se não der certo você terá de se casar comigo. É isso que ele verá na sua mente.

Agatha olhou aborrecida para Draco.

- Ele vai ver que você aceitou de bom grado se unir a ele, no entanto que os seus amigos permaneçam vivos. – continuou Draco – Ele saberá que você está aborrecida com o fato, mas, aceitou de vontade própria para salvar a vida deles. – terminou.

- E como eles vão fugir? – perguntou Agatha se levantando da poltrona.

- Na hora do casamento a sentinela estará fraca – disse Draco – Então será o momento propicio pra eles fugirem.

- Mas e os feitiços de proteção? – perguntou ela nervosa – Eles não podem usar magia pra se soltar, e não possuem sangue Malfoy pra escaparem de lá com vida.

- Quem disse que não possuem? – perguntou Draco cínico – Lembra do pacto de sangue? Potter possui o meu sangue com ele, então eles podem passar sem problemas. E em relação a sair do calabouço, eu dou um jeito.

O silêncio reinou durante um tempo no quarto, Agatha sabia que Draco estava super irritado com o fato de não ter identificado a tal falha no plano, então ela sabia que teria de pisar em ovos com ele.

- Você é incrível sabia? – disse Agatha sorrindo – Eu me esqueci como eu me sentia segura com você. Suas estratégias sempre dão certo, então eu sei que vai ficar tudo bem.

- Não tanto. – disse Draco sério – Eu realmente fui um idiota de não ter me lembrado do pequeno detalhe de meu pai ser Legiminen.

- O importante é que estamos juntos. – disse Agatha emotiva – Mesmo sem as varinhas, nós poderíamos tentar derrotar Você-Sabe-Quem com os nossos poderes.

- Qualquer movimento errado, e os seus amigos morrem Agatha. – disse Draco imparcial.

- Nossos amigos Draco. – disse Agatha categórica – Eles são nossos amigos.

- Que seja.

Clima chato pensou Agatha observando Draco andar pelo quarto.

- Draco posso te fazer uma pergunta?

- Sim. Qual é a segunda pergunta?

- Hunf. – disse ela – Você disse ao Rony que não sabe jogar xadrez pra ele se sentir bem com ele mesmo não foi? – Draco não respondeu – Eu sei que foi.

- Na verdade foi pra ele parar de falar. – disse Draco.

- E enquanto a Parkinson? – perguntou Agatha.

- O que tem ela?

- Ela mudou também assim como você. – disse Agatha se recordando de como a Pansy estava prestativa nas reuniões.

- Eu contei a ela que fui escolhido pra ser comensal. – explicou Draco – E ela decidiu que se eu iria parar de ser um chato ela ia me apoiar e fazer o mesmo. – disse ele pegando a caixinha em cima da mesa – Coloca isso, eu vou descer e dizer que você aceitou.

- Ok. – disse Agatha abrindo a caixinha que continha um anel solitário de diamante – Draco se é pra fingir vamos fazer direito.

Draco sorriu, pegou o anel e colocou no dedo da mão direita de Agatha e em seguida deu um beijo.

- Eu já volto – disse Draco indo em direção à porta.

- Draco. – chamou Agatha outra vez – Talvez não seja tão ruim eu me casar com você.

Draco balançou a cabeça sorrindo e saiu do quarto.


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Notas finais do capítulo

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