Mediadora 7 escrita por Kyuubi Sama


Capítulo 9
Capítulo 9




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P.O.V. SUZANNAH (Ponto de Vista Suzannah)

Um quarto. Arrumado, com as minhas coisas.

Mas não era o meu quarto. Nem um quarto que eu conhecia.

De repente, apareceu uma sombra enorme e negra por trás da porta. Ela veio em minha direção e eu não pude sequer me mexer.

Abri os olhos novamente e estava em um outro quarto.

Mas esse quarto era escuro, sujo, cheio de pó.

Por uma janela empoeirada, entrava um fraco feixe de luz.

Fui até a janela. E uma mão pesada me segurou.

Novamente, não consegui me mexer. Era a sombra escura de novo. Eu estava apavorada. Tentei me mover, mas a sombra me deixou inconsciente.

Até que então, apareceu um rosto amigo.

-Jesse! Jesse! Me ajude! – eu gritava, mas Jesse não podia me ouvir.

Ele me olhou. Mas não parecia que ele estava me vendo.

Até que então, apareceu mais um rosto familiar. Mas digamos que esse rosto não era nem um pouco amigável.

Maria.

-Hector, venha. – ela falava abraçando Jesse - Eles estão nos esperando.

Eles? Eles quem?

Então, algumas crianças apareceram.

Eram os filhos. Os filhos de Jesse. Jesse e Maria.

-Jesse! Diga que pode me ouvir! Jesse! Fale comigo! – gritava incansavelmente.

-É inútil. – disse a sombra – Eles não podem te ouvir.

-Quem é você? Onde estou? Quem são aquelas crianças? – perguntava soluçando.

-Fique calma. – a voz falava no meu ouvido. A sensação era horrível – Isso é um sonho. Mas pode se tornar realidade.

O que era aquilo? Quem era aquele?

-Darth Vader? – falei surpresa.

A sombra pareceu entediada.

-Eu sou alguém que você só vai conhecer daqui há muito tempo. – falou. Seria ela a morte? – Isso que você está vendo, é um futuro-possível. – a sombra-Drath-Vader falou.

-Futuro-possível? – ecoei – O que é isso?

-Algo que pode acontecer se você não fizer nada. – explicou Darth Vader.

Olhei para Jesse. Ele não parecia nem um pouco feliz. Ele estava pensativo. Senti medo, tristeza, mágoa, raiva de mim mesma. A sombra pegou no meu ombro.

-Faça alguma coisa. Qual quer coisa, para isso não acontecer. Eu sei que você não quer que isso aconteça. Impeça-a de realizar esse sonho e torturar-te até o fim dos teus tempos. – agora, Darth Vader estava com uma voz feminina.

-O que eu devo fazer? – falei com medo. Aquela parada de "fim dos tempos" tinha me tocado.

-Qualquer coisa. O que você acha que deve fazer? – Darth Vader ainda estava com a voz feminina.

Fiquei pensando. Ok, eu não sabia, eu não tinha idéia do que eu iria fazer. A sombra me largou enquanto eu olhava Jesse abraçado a Maria. Raiva. Queria uma faca. Haha.

De repente, senti um choque intenso no meu peito e Acordei.

Dei um pulo na cama. A cena que eu tinha visto no meu sonho era perturbadora demais.

-Futuro-possível? – ecoei em voz baixa sentando na cama – Que raios seriam isso?

Virei de lado, Juanez estava apagado sentado ao lado da porta. Ah, claro. Como se eu tivesse como fugir. Ah, sim. Eu ia tentar fugir do quarto andar de uma Igreja. Dãh.

Tentei dormir de novo. Mas parecia bem impossível. Aquela voz do Darth Vader, aquela história sobre futuro-possível. Nada daquilo fazia sentido.

Mas, o sono voltou mais tarde.

P.O.V. JESSE( Ponto de Vista Jesse)

Já era de manhã. Não tinha pegado no sono direito.

Levantei e fui à cozinha da senhora O'Neill. Tinha alguns pães e café já na mesa. Tomei o meu café, me lavei e fui ao centro de Carmel.

Chegando lá, eu fui andando em direção aonde as minhas pernas me levavam. Minha cabeça estava dolorida, eu não estava assimilando bem o que estava acontecendo. Estava em algum tipo de estado de sono. Mas eu me acordei quando esbarrei em alguém.

-Perdão. – falei quando percebi o que tinha feito.

-Não foi nada, senhor. – era uma moça de vestidos azuis-claros – Culpa minha, perdoe-me.

Olhei para o rosto da moça e levei um susto.

A moça era assustadoramente semelhante à Suzannah.

-Perdoe-me, mais uma vez. – falei depois que percebi que estava encarando a moça.

-Está tudo bem, moço. – ela falou. Tive a chance de olhar nos olhos dela. Eram verdes escuros, mas tão verdes quanto os de Suzannah. Seus cabelos eram dourados, uma pequena franja caia ao lado dos olhos da moça. Sua pele branca e macia. Tão perfeita quanto...

-Qual é o seu nome? – falou para quebrar o silêncio.

-Hm... Hector. – falei. Ela era pavorosamente bonita. Os lábios rosas-claros. O nariz tão delicado. Mas, por que eu achava que eu já tinha a visto antes? – E o seu?

-Annah. – falou e estendeu a mão para mim – Senhorita Swan.

-Senhor De Silva. – beijei as costas da mão de Senhorita Swan. Tão macia era a sua pele, aparentava ter uns vinte anos.

-"De Silva"? – ela me pareceu assustada – Hector! Claro! Onde você estudou?

Eu não me lembrava. Ela me conhecia?

-No educandário... – comecei a falar devagar.

-De Carmel! Claro! Estudei lá também! Você deve ter sido meu colega! Quero dizer, minha irmã era professora. Eu ia lá de vez em quando, para ajudá-la...

Veio uma luz. Claro! Annah. Ela era irmã de Julieta Swam. Minha professora do sétimo ano.

-Me lembro de você. – falei contente por ela se lembrar – Nossa! Como você...

-Estamos muito diferentes, não é? – ela sorriu.

-Nem lhe digo o quanto. Mas parece que o tempo lhe fez muito bem...

Ela ficou vermelha. Não era bem a minha intenção. Eu só estava tentando ser legal.

-Igualmente. – falou encabulada – Você tem que ir lá em casa. Julieta tem que ver você. Quero só ver se ela se lembra de você.

-Eu me lembro bem dela... – falei sorrindo – Mas como você está?

-Bem, muito bem. E você?

-Também. Algumas coisas não andam muito bem...

Não era a minha intenção falar a ela. Mas alguma coisa me fez falar. Era se como eu soubesse que com ela eu poderia contar tudo. E ninguém mais ficaria sabendo.

-Como o quê? – preocupação tomou conta de seu belo rosto.

-Nada. – falei e passei a mão nos meus cabelos. Era completamente errado o que eu estava fazendo. Me apaixonando?

-Bom, então tudo bem. Mas foi muito bom te ver, Hector. – ela sorriu – Quero muito que você reencontre a Julieta. Ela vai adorar saber como você está.

Sorri simpaticamente. Queria sair dali antes de ficar sem jeito.

-Ah, bom... – falei – Dê lembranças a sua irmã. – falei andando devagar perto de senhorita Swan – Até mais ver.

Ela segurou o meu pulso. Fiquei olhando para ela. Eu ia falar alguma coisa, mas antes ela me interrompeu.

-Você... – olhou para baixo – Está muito ocupado nessa semana?

Era impressão minha ou ela queria sair?

-Não, bem... Depende quando.

-Hm... Depois de amanhã à noite? – passou a mão pela franja.

-Pode ser. Te vejo... – mas ela me interrompeu novamente.

-Amanhã aqui no centro. Preciso-lhe dizer onde é a minha casa, certo?

Legal. Ela não ia me deixar ir embora.

-Certo. Até. – falei me soltando das mãos de senhorita Swan.

-Adeus, Hector.

Dios! Ela é louca!

P.O.V. SUZANNAH (Ponto de Vista Suzannah)

Acordei com um balanço. Parecia que estava na charrete-Mercedes de Jesse. Mas ele estava brabo comigo. Agente não tinha mais nada. Era inútil pensar que poderia ser Jesse.

Mas eu estava em uma charrete.

-Juanez? – indaguei – Onde estou?

-Você acordou! – Juanez exclamou para mim – Bom, bom dia. – ele se virou para trás. Tinha mais alguém com ele. Pela minha expressão, Juanez viu que eu estava curiosa.

-Ah, esse é um amigo. – falou – Como eu quebrei o meu braço e a minha perna, ele se ofereceu para fazer a nossa mudança.

Mudança? Que mudança? Onde Juanez queria me levar?

-Hã? – minha voz subiu umas seis oitavas – Mudança?

-Sim... – Juanez falou como se eu fosse doente mental. O que eu não duvidava mais, pois eu tinha perdido o Jesse – O seu querido sabia onde estávamos. E depois de tentar me matar, bom, ele com certeza iria me entregar...

Juanez continuou falando, mas eu não escutei mais nada. Sei lá por que, mas eu comecei a prestar atenção para onde estávamos indo. Estávamos longe do centro da cidade. Era a única coisa da qual eu sabia. Mas, depois eu me lembrei de uma coisa preocupante. O meu sonho que falava do tal futuro-possível. A charrete parou e Juanez parou de falar também. Meu coração fez um solo de bateria meio estranho. Senti um arrepio quando voltei à realidade.

-Muito obrigado, mi amigo. – falou para o homem. Desci da charrete e vi uma casinha no meio de uma "relva". A casa era bem pequena e de madeira. Olhei para os lados e vi a cidade não muito distante.

-Suzannah. Aqui temos um lago. – ele falou sarcasticamente – Só faltam as suas roupas...

Fuzilei Juanez com o olhar. Ele pareceu inerte à minha arma com lasers. Ou vai ver, ele só não entendeu.

Fomos em direção a casa. Tinha uma pequena varanda. Legal, gosto de varandas. Entrando lá, também parecia ser bem confortável. Uma salinha média, uma porta logo atrás e um balcão. Juanez e o amigo-misterioso começaram a "mobiliar" a casa. Eu fui para fora tentar escapar, é claro. Mas tive a minha tentativa frustrada pelo amigo-misterioso de Juanez.

-Calma lá, mocinha. – falou e pôs a mão pesada no meu ombro.

Voltei para a casa e fiquei sentada na varanda observando o campo na frente da casa. Era um capim enorme e seco com algumas árvores e um pequeno lago. Muito criativa a pessoa que morava aqui antes. E a casa era a quilômetros da cerca de entrada. Assim como da cidade. Mas eu poderia passar a noite atravessando aquele maldito campo para me ver livre do tal Juanez.

Deveria estar perto do meio-dia. Eu estava morta de fome, e o amigo-misterioso de Juanez foi embora. Juanez me viu na varandinha e falou.

-Está com fome? Eu vou providenciar alguma coisa para comer, então, se quiser...

-Não, obrigada. – Já disse que eu prefiro fazer a minha comida a confiar em Juanez? Na verdade, preferia comer vidro.

-Vou trazer um pão. Quer fazer o seu lanche?

-Sim. – esse era o meu objetivo: Ser totalmente contraditória. Deixar Juanez confuso e fugir. Assim, eu não teria que matar ele. Haha.

Preparei um pão e fiquei sentada na varanda. A minha vida a partir daquele momento era isso: ficar a deriva, olhando para o céu. E falando em céu, iria cair o maior temporal em alguns minutos. Bom, ia tomar banho de chuva.

Foi exatamente isso o que aconteceu. Começou a chover violentamente. Mas eu não fui tomar banho de chuva, pois a temperatura tinha baixado muito rápido.

Juanez estava dormindo na sala. Bom, era o momento.

Sentada ali na varanda, vi que uma charrete ao longe se aproximava. Não era para menos, poderia ser qualquer um, estávamos na entrada da cidade. Mas aquela charrete era diferente. Ela era...

Mercedes! Era Jesse! Mas o que ele estava fazendo aqui? E a charrete veio em direção a casa. Hã? Espera aí. Como Jesse sabia que eu estava aqui? Ou ele não sabia. Mas eu acreditei com tanta força que ele iria me achar...

Foi aí que uma coisa inusitada aconteceu: a charrete foi até o portão da fazenda.

Saí na chuva. Medo? De quê? De ser atingida por um relâmpago e conseguir poderes de encontrar pessoas desaparecidas? Não, deixe isso para Jess Mastriani. Seria mais provável que eu morresse.

Mas, eu não tinha medo. Não tinha Jesse, a minha vida não fazia sentido algum. Poderia passar o resto da minha vida sentada naquela varanda maldita. A charrete parou e Jesse desceu com uma mala. Que eu reconheci sendo minha. Minha?

Fui andando em direção do portão. Jesse correu. Até parecia com aquelas cenas dos filmes em que o mocinho e a mocinha se encontram, vem correndo e depois de abraçam e se beijam. Pronto, fim do filme. Mas não era exatamente igual, até por que estava chovendo, eu estava encharcada, e Jesse não gostava de mim.

Ele chegou bem perto, eu gritei para ele me ouvir.

-Como sabia que eu estava aqui? – o meu coração tinha voltado a fazer aquele solo estranho de bateria, mas agora, não era tão ruim.

-Não sabia. – Jesse estava parecendo com Orlando Bloom no final de Piratas do Caribe III. Na cena do fim do mundo. Com uma camisa branca de mangas longas, calça preta, botas... Ah... Tão lindo, tão perfeito... – Eu vim aqui, bem. Não sei explicar. – passou a mão nos cabelos molhados – Era como se eu tivesse que vir aqui...

-Você me ouviu. Eu estava te chamando. – falei abobada. Claro que não deveria ser isso. Mas a Suzannah Simon aqui tinha que falar alguma besteira – Tudo bem?

-Tudo... – Jesse estava na minha frente – Isso é seu. – e me alcançou a mala.

-Obrigada. – é, comigo também está tudo bem, obrigada por perguntar – São as minhas roupas?

Senti um aperto no meu coração. A minha ficha tinha caído. Ele não queria mais nada comigo, por isso estava devolvendo as minhas coisas.

-São. – falou me olhando nos olhos. Nem tinha passado pela minha cabeça que com aquela chuva o meu vestido deveria ter ficado todo transparente.

Ficamos em silêncio, apenas ouvindo o som da chuva. Era tão agradável. Jesse estava bem na minha frente, ficamos nos olhando por muito tempo.

-Você... – comecei a falar – Vai se casar com Maria mesmo? – perguntei com um fio de esperança. Tinha me lembrado do meu sonho e do que a sombra-Darth-Vader havia me falado. Jesse balançou a cabeça e pôs a mão no meu ombro.

-Sou obrigado. – murmurou – Mudando de assunto, você me magoou muito.

Ah, de novo?

-Jesse. Quero que você só escute. – falei baixinho – Juanez e Maria armaram tudo isso. Você não vê? – tentei abrir os olhos de Jesse para o que estava acontecendo. De repente, me lembrei de tudo que eu havia visto no meu sonho. E se o que eu estivesse fazendo realizasse a cena?

-Suzannah... – Jesse olhou para o lado. A chuva gelada caia sobre nós, mas parecia não fazer efeito algum.

-Jesse! – pus a mão no rosto de Jesse e o virei – Todos viram. Todos perceberam que era isso. Por que só você não vê?

Isso daria uma música.

Jesse balançou a cabeça. Realmente, ele deveria ter algum parentesco com Orlando Bloom.

-Era só isso que eu queria falar. – ele me olhou. Eu via a tristeza nos olhos dele.

-Não. Fique mais um pouco. – falei.

-Não tem como, Suzannah. Você só quer se defender de uma coisa que você fez, mas não quer... – e ele não terminou a frase. Jesse ficou pensativo enquanto me olhava. Fiquei na expectativa. Eu não pude olhar nos olhos de Jesse, por que ele estava me olhando com aqueles olhos castanhos escuros líquidos e penetrantes. Eu sei que se eu olhar nos olhos de Jesse quando ele olha nos meus, eu me perco. Fico atordoada. É inexplicável.

Um trovão quebrou o silêncio que havia se instalado. Foi aí que percebi que Jesse estava com a mão atrás da minha cabeça e eu estava com a mão no rosto de Jesse. Estávamos tão perto um do outro...

-Você jura uma coisa para mim? – Jesse cortou os meus pensamentos.

-O quê?

-Que vai voltar para casa. – ah, não. Não mesmo. Eu jamais voltaria para casa sem Jesse.

-Não. – não hesitei na resposta.

Jesse parou com o olhar ininteligível e me olhou confuso.

-Eu jurei que não iria sem você. – falei – Como você jurou ao seu pai. – joguei na cara.

-Suzannah... – Jesse falou com severidade, mas eu o interrompi.

-Mesmo você dizendo que não temos mais nada... Eu... – senti a tristeza tomar conta de mim – Eu não vou sem você.

A expressão Orlando Bloom tomou Jesse novamente. Eu gostava de olhar Jesse quando ele estava assim.

-Eu tenho que ir... – Jesse falou, mas não se moveu nem um centímetro.

-Você quer mesmo ir? – falei com clemência.

Jesse hesitou. Eu sabia a resposta.

Mas o que eu não sabia era o que estava por vir. Jesse me fez uma pergunta que eu reconheci sendo familiar de um filme cujo personagem Jesse estava com a expressão.

-Hermosa... Casa comigo?

Atônita. Era a única coisa que eu detectei na minha mente. Eu acho que estava assistindo Piratas do Caribe demais. Mas nem bem eu tinha me recuperado da pergunta anterior e Jesse fez outra coisa incrível.

Me beijou.

Às vezes acho que não conheço Jesse direito.

Tanto faz...

Depois de me beijar, Jesse não parecia mais tanto Orlando Bloom.

-Eu preciso ir. – falou apressado – Adeus, Suzannah.

Eu não fiz nada durante o tempo que Jesse me largava e falava isso. Mas ele não podia ir, eu queria ele do meu lado.

-Jesse... – a chuva estava mais forte. Eu ainda sentia o calor de Jesse no meu corpo. Ele se virou e foi andando em direção a porteira. Eu fui atrás – Jesse!

Tarde demais. Ele estava longe demais. Não podia me ouvir. Fiquei como uma tola parada na chuva, tocando os meus lábios onde Jesse estava tão próximo antes. A chuva estava tão intensa que em poucos segundos, eu já não enxergava Jesse. É, realmente, fazia lembrar a chuva do Piratas do Caribe – no Fim do Mundo, Jesse era Will e eu era Elisabeth. Oh...


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