Mediadora 7 escrita por Kyuubi Sama


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi hj e o meu primeiro dia aqui e essa e uma historia que eu crie e resolvi postar aqui e continuala essa fic eu comecei a escrever ano passado e depois de avaliar eu deixei minha amiga participar bom eu espero que vcs gostem
Bijus
Tipolusca



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Suzannah! era a minha mãe - Suzannah! Telefone pra você! É o Jesse.

Jesse. Eu não acredito que ele estava me ligando, já que ele me contou que não se dá muito bem com essas comodidades do século XXI. E antes da aula. Vesti o meu suéter cinza e desci as escadas correndo. Peguei o telefone e notei que as minhas mãos estavam tremendo.

Ah. Oi, Jesse! falei tentando segurar um bocejo. Muito sono a essa hora da manhã.

Suzannah. Oi, tudo bem com você? perguntou como se soubesse que eu estava ansiosa.

Sim. eu ainda não estava entendendo o que faria Jesse me ligar a essa hora E com você?

Tudo bem. ele parecia estar com sono Você vai para a aula com quem?

Fiquei surpresa com essa pergunta. Jesse me ligava de manhã, eu nem tinha tomado café ainda e ele me faz um interrogatório.

Ah, eu vou com o Jake. Mas posso saber o motivo da pergunta?

Bom, é que... ele fez uma pequena pausa, como se estivesse pensando em um motivo. Poderia ser saudades, claro. A gente não se falava desde ontem à noite Eu queria te mostrar uma coisa...

Enrolei o dedo no fio do telefone. O que Jesse queria cheio de mistérios?, pensava. Estava tudo fora do sentido, já de manhã. Andy estava me olhando sentado na mesa da sala de jantar, como se quisesse descobrir o que estava se passando pela minha conversa com Jesse.

O que é? perguntei ansiosa. Vi Jake levantar da mesa e pegar as chaves do Land Rover. O que é que você quer me mostrar? falei fazendo um charme, para ver se Jesse não resistisse aos meus encantos femininos e me contasse.

Você vai ver Suzannah. falou com aquela voz irresistivelmente sensual Já estou indo aí. Me espere na frente da sua casa, certo?

Jesse... estava ficando curiosa Eu vou me atrasar. Pode me dizer o que é? Por favor... dei bastante ênfase ao "por favor".

Não vai se atrasar, não. Eu prometo. Estou indo.

E desligou.

Desligou sem mesmo dizer tchau, ou mandar um beijo. Ou me deixar fazer um dos dois. Vi uma sombra chegar perto de mim enquanto desligava.

Era alguém da gangue? perguntou Jake com o tom mais pesado de sono que eu já tinha o visto usar.

Olhei para Jake como se ele me perguntasse se eu já tinha comido pólvora com Diet Coke. Dei as costas a ele e fui para a cozinha.

Era? Eles vão te levar para a escola? falou em um tom totalmente insuportável.

Não era ninguém de gangue nenhuma, Jake. falei lançando um olhar frio para Jake, que estava com a mochila nos ombros e esperando Brad e David se arrumarem para ir para a escola. Servi a minha caneca de café e mordi um pedaço de pão. Minha mãe chegou toda arrumada e com um certo ar de curiosidade.

Suzinha, o que Jesse queria falar com você?

Já falei que eu odeio quando ela me chama de "Suzinha"? Talvez seja por isso que Jake ameaçou a sorrir quando mamãe me chamou assim.

Olhei para Jake, com o olhar mais te falei que não era ninguém de gangue nenhuma.

Ele queria que eu o esperasse na frente de casa antes de ir para a aula. falei tomando um gole de café.

Ah... E você não vai se atrasar se esperar ele antes de ir à aula? perguntou mamãe toda preocupada.

Não, mamãe. Ele me garantiu que não me atrasaria...

Mamãe me olhou com reprovação, preocupada se eu não me atrasaria para a aula. Pus a caneca na pia, peguei a minha mochila e fui para frente de casa esperar Jesse. Estava aquela fina camada de névoa matinal. Vi que Jake, Brad e David entraram no carro e saíram.

Depois que os meninos saíram, fiquei olhando para o portão, esperando Jesse aparecer por ali. Em seguida, vi dois faróis surgirem na rua. O carro estava andando devagar, virou e entrou no pátio. Era uma Mercedes cor grafite com os vidros levemente fume. Os vidros começaram a baixar e vi Jesse no banco do motorista.

Muito atrasado, hermosa? falou sorrindo para mim com aqueles dentes perfeitamente brancos Entre.

Meu queixo caiu. Esfreguei os olhos com as costas das mãos para me certificar de que eu não estava sonhando e acabei ficando sem reação.

Era o carro do Jesse.

Suzannah, assim você vai chegar atrasada. falou.

Em um único impulso, entrei no carro. Jesse viu que eu não estava acreditando no que estava vendo. Jesse viu que eu não estava acreditando no que via e me beijou.

Nossa... Esse carro é... É seu?

É. sorriu confiante Gostou? Sua opinião vale ouro para mim. e sorriu de novo.

Tudo que consegui fazer foi balançar a minha cabeça. Jesse viu que eu estava completamente confusa e me explicou.

Ganhei como pagamento do Museu. Disseram que eu fui o melhor funcionário que eles já tiveram em 50 anos. disse satisfeito Vamos?

Vamos! falei toda empolgada Jesse... Isso é demais! Você sabe que esse carro é caro...

Eu sei, mi hermosa. disse prestando atenção ao manobrar o carro - Eu vou cuidar muito bem dele.

Jesse, você é demais!- e dei um beijo na bochecha de Jesse Mas, você não vai se atrasar para o seu trabalho?

Não, eu estou com essa semana de folga. Podemos passar juntos... falou.

Claro que sim. falei observando Jesse enquanto ele dirigia Todos os dias.

Jesse me olhou com um ar divertido. Sorri para ele. Já estávamos chegando perto da escola.

O que você vai fazer? perguntei para ele.

Vou para casa, - falou entediado - Spike não pode ficar muito tempo sozinho...

"Dane-se o gato!" pensei. Mas de jeito nenhum Jesse me deixaria responder desse jeito ao seu xodó de uma orelha só.

Às vezes, acho que Jesse gosta mais do gato do que de mim. Peguei a minha mochila e tirei o cinto.

E você? perguntou O que vai fazer depois da aula?

Vou para casa respondi no mesmo ar entediado que Jesse usou. Tchau. falei me inclinando para beijar Jesse.

Tchau. E me beijou Você quer que eu te busque?

Se não for pedir demais... falei fazendo charme. Jesse sabia que isso era um sim.

Então, combinado. falou E aonde você quer ir, hermosa?

"Quero ir para sua casa..." pensei novamente. Mas eu não poderia ser tão atirada assim. Mesmo ele sendo o meu namorado.

Para onde você quiser... respondi dando de ombros Desde que eu esteja com você...

Decidiremos mais tarde, então. falou sorrindo e passando as suas mãos nos meus cabelos Boa aula. e me deu mais um beijo.

Sai do carro, no relógio da escola, faltavam 5 minutos para dar o sinal.

Depois, na hora do almoço, tive uma visão inacreditável: Adam e Cee Cee discutindo consideravelmente alto para não dizer que estavam berrando e chamando a atenção de todos no pátio sobre algum assunto que eu não sabia. Cheguei mais perto dos dois para entender o motivo da discussão.

Mas eu disse para você que não era nada de mais! Eu só vi ela uma vez! gritava Adam.

Nada de mais? Nada? Então por que você me traiu com ela? Por que você ficou com ela? berrava Cee Cee mais alto ainda.

Ei. O que foi, gente? perguntei na esperança de que um dos dois parasse para me dar atenção e interrompessem com o show particular de "D.R.". Engano meu. Nem notaram que tinha uma presença amiga ali.

Vi que alguém se aproximava de mim. Era padre Dominic.

Ah... Suzannah disse padre Dominic enquanto olhava pasmo para a discussão de Adam e Cee Cee, que, realmente, pareciam dois animais de documentários do Animal Planet, naqueles programas sobre domínio de território Posso falar com você?

Oh, sim, padre Dom... falei olhando para os dois.

Entrei na sala de padre D. Ele se sentou e começou a brincar com a caixa de cigarros que ele nunca abre. Parecia muito sério. Então, ele cravou aqueles dois olhos azul-bebê em mim.

Quem te trouxe para a aula hoje, Suzannah?

Olhei surpresa para padre D. com a pergunta. Afinal, o que importava a ele as minhas idas e vindas à escola? Pigarreei.

Foi o Jesse, padre Dom. Mas para que você quer saber? perguntei tentando esconder a minha surpresa.

E você... Ah... Bem... padre Dominic arrumou os óculos sobre o seu nariz e tentou esconder o rosto ruborizado Você dormiu... Bem... Na casa do Jesse?

Eu fiquei ruborizada mais rápida do que você pudesse dizer confusão mental. Não consegui esconder a minha vergonha. Mas, afinal, eu não tinha feito nada de errado, por que estaria envergonhada? Bem, talvez por que Jesse fosse um fantasma menos de um mês atrás? Fiquei hesitando uma resposta simples por uns dois minutos.

Eu... - tossi Eu dormi em casa, padre Dom... Se quiser, pode perguntar a minha mãe...

Suzannah - parecia que padre D. já tinha se recuperado da sua "ruborização repentina", mas eu não -, eu confio em você.

Fiquei aliviada, mas por um momento, me caiu a ficha. Brad viu que eu estava falando com Jesse de manhã, e também viu que eu tinha ficado esperando Jesse para ir para a escola. Num clique, eu resolvi a história e, dessa vez, eu estava vermelha de raiva.

Ah, já sei, padre Dom. Foi Brad que disse que eu não tinha dormido em casa e que eu viria com Jesse para a aula por que eu tinha dormido na casa dele, certo? falei sentindo a raiva e a vontade de matar o meu meio-irmão mais odiado crescer.

Bem, não foi bem assim que ele me contou a história... falou padre D. guardando a caixa de cigarros na sua gaveta.

Bom, então o senhor pode me contar como ele te contou... falei olhando fixamente para padre Dom. Ele me olhou indiferente.

Suzannah, eu agradeço a sua vinda aqui e...

Me conte, padre Dominic. interrompi.

Padre Dominic virou os olhos.

Talvez mais tarde eu te conte. falou.

Tentei me acalmar. Já tinha passado da minha conta de curiosidade do dia.

Bom, era só isso que o senhor queria falar comigo? falei tentando me redimir da falta de educação de antes.

Ah, sim... disse padre Dom Quero saber de Jesse. E tenho alguns livros que ele me pediu emprestado alguns dias atrás. Se não se importa, pode entregar a ele?

Claro. falei olhando para a enorme pilha de livros que padre Dom me indicou. Ele está bem. Ganhou uma Mercedes grafite do Museu como pagamento...

Nossa! exclamou padre D. Ele te trouxe de carro novo, então? falou todo animado.

Sim. falei sem me preocupar em esconder o medo da extrema felicidade de padre Dom. Mas eu achei meio estranho ele ganhar como pagamento do Museu por ser o melhor funcionário nos últimos 50 anos...

Mas claro. falou padre Dominic empurrando a enorme pilha de livros para mim O nosso Museu oferece esses prêmios aos seus funcionários. Não sabia?

Claro que não. Lá no Brooklin o maior prêmio que você poderia ganharia do Museu seria uma entrada de graça aos domingos, que a entrada valia metade do preço. Dois dólares.

Não. Peguei a pilha de livros e coloquei no colo. Comecei a olhar as capas dos livros. Os títulos eram dos mais variados. Desde Romeu e Julieta na versão moderna, a Os mistérios da nanotecnologia. Deveriam ser uns 7 livros.

Bom, então... Pode ir para a sua aula.

Mas faltam 5 minutos... protestei, mas na verdade, eu iria direto para a sala mesmo. Não estava a fim de saber até qual ponto havia chegado a discussão de Adam e Cee Cee E os livros estão tão pesados...

Ok, eu te ajudo. falou padre Dom.

Passando pelo pátio, não vi sinal algum de luta corporal ou alguma coisa do gênero. Estava tudo muito calmo. Chegando à sala do Sr. Walden, padre D. puxa um assunto não muito agradável.

E Paul Slater? Como ele está?

Eu encarei padre D. Ele sempre achou que Paul Slater foi um aluno excelente, e não sabe nada mesmo sobre o que aconteceu entre mim e ele.

Do jeito dele, como sempre. respondi com nojo. Simplesmente eu não gosto de falar sobre ele. Afinal, ele havia tentado matar o meu Jesse. Mas ele decidiu não encher mais a minha paciência.

Como você fez isso? perguntou padre D. surpreso.

Ele simplesmente aprendeu que não pode mexer com o Jesse. falei de um jeito mais assombrado.

Suzannah... falou padre D. reprovando a minha resposta.

Bom, padre D., obrigada pela ajuda. falei guardando os livros. Exatamente na hora que o sinal bateu.

Aquela aula foi, com certeza a aula mais chata de todas. Todos agradeceram quando o sinal tocou, liberando todos da tortura da sala de aula. Vi Cee Cee saindo e fui atrás dela para saber o motivo da discussão entra ela e Adam.

Simples: peguei Adam me traindo com uma garota da 12ª série. falou cheia de raiva E ele ainda se diz "inocente".

Mas talvez ele seja mesmo. falei tentando defender Adam. Mas a minha resposta não foi tão bem vinda por Cee Cee.

Então por que você não vai lá ficar com o Adam? Por favor, me deixa sozinha.

Achei melhor ficar em silêncio e esperar Jesse chegar. O que não demorou muito. Uma das coisas que eu admiro em Jesse é a sua pontualidade.

Olá, hermosa. falou baixando o vidro da janela do carona e abrindo a porta para eu entrar Como foi a sua aula hoje?

Oi, Jesse beijei ele e fechei a porta - . Foi boa, e o seu dia?

Foi... Legal... Aonde vamos?

Jesse parecia confuso, mas eu fiquei mais confusa ainda depois da pergunta de Jesse e que percebi os olhares direcionados para a Mercedes de Jesse.

Ah... Eu não sei... Você decide. ajeitei o meu cabelo, que tinha ficado colado no brilho labial.

Hm, bem... Vamos para, como é o nome mesmo? Aquele lugar que você diz que todos os seus colegas vão.

Sim, o café? Pode ser. Você sabe ir?

Não. Você quer dirigir? Jesse soltou o cinto Porque eu não sei ir...

Eu não conseguia acreditar na situação: eu estava prestes a dirigir uma Mercedes. Não hesitei e pulei para o banco do motorista.

Claro. Eu sei o caminho. Mas não acha que é muito movimentado? falei tentando fazer Jesse mudar de idéia.

Na verdade, eu não sei. Mas eu estava com vontade de conhecer esse lugar. Jesse falou de um jeito totalmente irresistível. Arranquei o carro e fomos ao café.

Ao chegar ao café, estacionei milimetricamente entre um New Beatle prateado e uma mini-van verde-musgo feio. Jesse ficou impressionado com a minha habilidade de estacionar carros em vagas minúsculas. Tiramos os cintos e então Jesse me pergunta.

E então fez uma pausa -, o que achou? Dirigir uma Mercedes é bom?

Mesmo surpresa com a pergunta de Jesse, respondi.

Claro. Muito bom. falei tirando as chaves e alcançando-as para Jesse. Saímos do carro e entramos no Café.

Chegando lá, Jesse escolheu o lugar e sentamos. Ele parecia bem sério que não é estranho para Jesse, já que, quando ele era fantasma, me olhava sério e silencioso quando não entendia alguma coisa. Mas dessa vez, ele não tinha nada que o deixasse em dúvida. A situação já estava ficando incomoda. Resolvi perguntar o motivo do silêncio.

Jesse, o que há de errado? peguei a mão dele e olhei nos seus olhos.

Suzannah, precisamos conversar. falou olhando nos meus olhos. Não tive como desviar o olhar. E eu já estava acostumada, essa frase "precisamos conversar" era a mesma coisa que falar "vamos dar uns amassos". Mas aqui no café, não seria uma boa idéia. Eu preferia ter essa "conversa" com ele no meu quarto.

Sim, Jesse olhei novamente nos olhos dele -. Fale.

Suzannah, - hesitou um pouco - eu gostaria de saber um pouco mais sobre o deslocamento temporal.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, não? postem um reviews então se gostarem ou não gostarem o que faz o autor são as criticas e os elogios e comentarios!