All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 5
Então é domingo!


Notas iniciais do capítulo

Bom, coloquei musica aqui u.u ela é Hay un Lugar do TeenAngels uma novela e uma banda que eu amo u.u
Ficou um pouco mais longo que eu queria, mas tá vale a pena ler, eu amei escrever esse capitulo. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181831/chapter/5

Acordei com um fraco brilho de sol em meu rosto naquele domingo de verão, ao abrir meus olhos e me deparei com um lugar desconhecido, talvez fosse porque agora havia luz naquele belo quarto da mansão Malfoy. Na noite anterior não havia nada além da penumbra da madrugada, levantei pesadamente, e fui ao banheiro fazer minha higiene. Troquei de roupa e me sentei na penteadeira que havia e escovei meus longos cabelos negros. Eu desci as grandes escadas cobertas por mármore, e com corrimãos de prata com o emblema Malfoy em esmeraldas. Tudo ali era muito silencioso, não havia nenhum barulho que não fosse o dos meus passos ecoando pela casa.

_ Ah Senhorita Greengrass, Draco me avisou que a senhorita estava aqui. - ouvi Narcisa Malfoy falar atrás de mim -

_ Senhora Malfoy, é por pouco tempo, amanha eu já procuro um quarto em um hotel para mim. - eu disse a encarando -

_ Fique a vontade aqui senhorita Greengrass - ela sorriu - essa casa está vazia mesmo.

_ Pode me chamar de Astoria, senhora. - eu sorri - Acredito que não posso ser considerada uma Greengrass.

_ Tudo bem, Astoria. - ela sorriu - Sua mãe voltará atrás ainda, isso eu garanto. Então, porque não vai tomar café da manha, Draco está com Blaise Zabini na sala de jantar. Até mais.

_ Até. - eu sorri -

A senhora Malfoy estava muito diferente, sua pele alva estava ainda mais pálida, seu cabelo loiro perdera o brilho que antes eu admirava. Procurei a cozinha pelo andar a baixo, e encontrei um elfo domestico, pedi a ele um café da manha, e fui a sala de jantar.

_ Pansy me contou que você chegou na festa onde com Astoria Greengrass - Blaise disse -

_ Uhum, nós somos er.. amigos - Draco disse - Ela está aqui em casa.

_ Uhum - eu disse - Bom dia.

_ Asty - Blaise veio me abraçar - Quanto tempo pequena?

_ 2 anos, Blaiz - eu retribui o abraço -

_ E o que você faz aqui, na casa dos Malfoy? - ele me perguntou me olhando -

_ Fui expulsa de casa - eu sorri - Draco me recebeu aqui.

_ Ah, tadinha da Pequena Asty - ele analisou meu corpo todo - eu te recolheria na minha casa também - ele piscou -

_ Ei Blaiz larga a Asty - Draco disse com voz de tedio -

_ E por que largaria, Draquinho? - Blaise disse em tom debochado -

_ Porque Blaiz, a Asty é minha - Draco disse em tom risonho -

_ Ui, sou e nem sabia? - pisquei -

_ Claro que é, ou vai ser - Draco disse -

_ Nem tente Drac, a Asty vai ser minha - Blaise piscou -

_ Senhorita Greengrass seu café - ouvi a voz esganiçada do Elfo domestico -

_ Obrigada Mind - eu sorri e ele desaparatou - Com licença, se vocês puderem decidir de quem eu vou ser - fui irônica na ultima fala - eu preciso comer. - eu me sentei -

_ Ah, tá Drac, vamos resolver isso de forma madura, quem ganhar vai poder passar a tarde com a Asty - Blaise sorriu - Xadrez bruxo.

_ Vamos lá, Blaiz - Draco piscou e eu ri muito - Accio Xadrez.

Enquanto eles jogavam eu terminava minhas torradas com geleia de uva italiana e suco de abobora. Seria o melhor de 3 jogos, o primeiro Draco ganhou, o segundo Blaise, o ultimo serio o Round final, por assim dizer.

_ Vamos Blaiz, você pode ver eu e Asty andando e conversando - Draco disse -

_ Bom, você nem de longe vai ver a gente, Drac. - Blaise sorriu -

_ Tá joguem logo, quero que alguém me pague um sorvete ainda. - eu disse e sorri -

_ Ok, eu pagarei, eu ganharei - Blaise disse -

Eles começaram a ultima partida, eram peças e mais peças quebradas, eram jogadas estratégicas, e jogadas de sorte, e por fim o ganhador saiu.

_ Isso, isso, ganhei. Vamos Asty, vamos deixar esse perdedor ai.

_ Você é um mal ganhador. - o perdedor respondeu -

_ E vou sair com a Asty - o ganhador disse -

_ Ah calma, eu vou trocar de roupa, e vocês dois se acertem.

Eu subi correndo, eu iria sair com o ganhador, mas bem que eu queria ir com o perdedor também, os dois são lindos, e bom, legais. Cheguei no quarto, peguei minha bolsa e tirei um lindo vestido romântico de dentro dele, era rosa bebê, delicado, tomara que caia e rodado. Desci as escadas e encontrei meus os dois ainda duelando verbalmente. Puxei meu vencedor e abracei o perdedor.

_ Amanha nós dois saímos, ok? - eu sorri - vá me encontrar na loja de logros Weasley.

_ Ok Asty - o perdedor sorriu e saiu -

_ Agora vamos nós - eu sorri -

_ Vamos - Draco respondeu - mas para onde?

_ Vamos tomar sorvete lá no Beco - eu sorri - Depois eu vou te levar num lugar que eu adoro.

_ Legal, para um primeiro encontro - ele piscou -

_ Não é um primeiro encontro, não quando você me ganhou em uma disputa de Xadrez Bruxo. - eu ri - Só quando você convida a garota, sabe do jeito normal.

_ Ok, vou lembrar disso. Mas saiba que eu não gosto do normal, normalmente. - ele riu -

Nós aparatamos dali até o Beco Diagonal, e fomos até a nova sorveteria que havia ali, se instalou no mesmo lugar que a sorveteria Florean Fortescue, já que a mesma fechou quando o dono sumiu.

_ Um sundae de chocolate - eu pedi ao garçom - por favor.

_ E o senhor? - ele olhou para Draco -

_Hum, nada, só vim pela moça - ele riu -

_ Veio por mim, mesmo? - eu sorri -

_ Não, por aquela moça - ele apontou pra mesa do lado -

_ Engraçadão - eu sorri -

_ Né? - ele riu -

_ Seu sundae - disse uma garçonete - Ah, Oi Drac Malfoy

_ Oi Juliet - Draco sorriu - Ah, essa é Astoria Greengrass, Asty essa é Juliet BitchWender, uma antiga amiga

_ Não tão antiga, não é? - ela sorriu se oferecendo -

Ui que nojo tenho de vadias, o nome tem muito a ver com ela né?– pensei comendo meu sorvete -

_ Prazer em conhece-la - eu sorri irônica -

_ Prazer é todo meu. - ela disse e se dirigiu a Draco - Quando quiser voltar aos velhos tempos, Drac, você sabe onde me encontrar.

_ Uhum - ele respondeu e ela se retirou -

_ Se quiser voltar aos velhos tempos sabe onde me encontrar, blablabla - eu forcei minha voz o máximo possível e a imitei - isso significa quando quiser me comer, é só avisar. Bem que o nome quer dizer isso mesmo, Bitch.

_ Ciúmes? - ele sorriu -

_ Ciúmes? de você? - eu ri irônica - para de se achar Draquinho.

_ Ah querida Asty - ele disse irônico - eu sei que você me ama, quando vai admitir?

_ Ah Draquinho - eu o olhava - é eu te amo, loucamente, quero me casar e ter um filho com você, vem aqui e deixe eu te dar um beijo - eu sorri -

_ Serio? - ele se aproximou perigosamente de meu rosto -

_ Não - eu sorri e dei um quase tapa em seu rosto -

_ Pois eu não te amo também, mas estou me apaixonando - ele sorriu -

_ Ui para de mentir, Draco Malfoy não se apaixona.

_ Quem disse? - ele me olhou incrédulo -

_ Você, não se lembra? Um Malfoy não ama - eu imitei sua voz arrastada e melodiosa -

_ Um Malfoy pode mudar - ele sorriu abertamente -

_ É acredito, aquele dia no bosque, até um sorriso você forçou, agora você já consegue sorrir - eu o olhei - Quem sabe você, Draco Malfoy sorrindo de verdade.

_ Não é? Ainda não acredita que posso me apaixonar por você?

_ Ainda não. Bom terminei meu sorvete, vamos, quero te levar a um lugar especial. - disse enquanto deixava 9 nuques sobre a mesa -

_ Eu pagarei - Draco disse me dando meus 9 nuques - Bom, isso é quase um encontro, e eu te ganhei por um dia no xadrez

_ Ok - eu revirei meus olhos -

Aparatamos dali até uma antiga igreja trouxa, abandonada, em meio a um clarão em uma densa floresta.

_ Que lugar é esse? - Draco sussurrou -

_ Esse é o meu lugar. - eu sorri - Eu não costumo ter amigos, minha irmã nunca foi muito ligada a mim, nem qualquer pessoa da minha família. E um dia, eu estava caminhando pelos arredores da antiga casa da minha vó e encontrei essa igreja.

_ E por que é o seu lugar? - ele me olhava curioso -

_ Eu vinha aqui quando estava triste, eu gostava do silencio desse lugar, eu me ouvia, eu entrava em minha mente, eu me perdia em minha mente. - eu o olhei - a maioria das vezes que vim aqui quando era mais nova, era para pensar em você.

_ Em mim? - ele perguntou incrédulo -

_ Em você, sim, quando eu amava você, naquele tempo eu era uma boba menina. Não irei mentir, eu vim aqui ano passado também. - eu o olhei e sorri - Eu lia sobre você e me preocupava com você, eu chorava, eu pensava em você.

_ Você é diferente Asty. E isso me atrai para você.

_ Shiu - eu disse pedindo silencio - Olha para esse lugar, é tão belo. - eu disse admirando o lugar - vem.. - eu o puxei -

Eu o levei até o vitral que ali havia, era aqui que eu passava meu tempo, apenas olhando o vitral.

_ Esse vitral costumava mudar, antes, com meu humor. As cores da tristeza são sombrias, as cores da amargura são negras, as cores da raiva são incrivelmente traiçoeiras. As cores da alegria são as que eu vejo hoje, claras, alegres, vivas. E com base nesse lugar, eu inventei um dentro de mim, um lugar onde você estava, onde tinha imagens nossas.

Hay un lugar al que me voy

cuando estoy triste

Es un lugar dentro de mi

Que nunca viste

Me lo invente

Para sentir que me quisiste

Es un lugar al que me voy

Cuando estoy triste

_ Que imagens nossas? - ele perguntou -

_ Bom, o dia que eu te conheci, dos seus olhos metálicos me olhando, seu cabelo tão belo platinado. Depois o dia que você ajudou a juntar meus livros no meu 2 ª ano, quando uma menina francesa derrubou. E do nosso beijo. - eu falei essa ultima parte com receio - Mas algumas vezes eu não te encontrava naquele lugar, nem nossas cenas, vieram aquelas tristes, você e Daphne. Então eu saia daquele lugar, não queria estar num lugar em que você não estivesse.

Y si te vas

Tambien me voy

Y si no estas

Tampoco estoy

Y nada importa

Nada sirve

Nada vale

Nada queda

Sin tu amor

_ Asty, e esse lugar, você ainda vai até esse lugar onde você me tem? - ele perguntou se aproximando perigosamente demais -

_ Não, ele se tornou confuso, eu vou lá e me perco, eu sempre te procuro, mas parece que você escapa de mim, esse lugar ainda existe, ele fica bem aqui - eu peguei sua mão e coloquei a sobre meu seio esquerdo, sobre meu coração -

_ Asty, agora você não me precisa me procurar, eu estarei sempre aqui, próximo a você. - ele sorriu -

Un laberinto sin final

Donde me pierdo

Y corro y corro sin parar

Y no te encuentro

Y aunque de vos quiera escapar

Siempre me acuerdo

Que existe en mi algun lugar

Donde te tengo.

_ Eu sei, por isso eu disse que não vou a aquele lugar, ele é um lugar frio e triste, agora vou a um lugar que eu te encontro, esse lugar também é aqui, mas é no bosque onde te encontrei. - eu sorri -

_ Asty, você é diferente - ele sorriu - eu gosto do diferente.

_ Você sempre me diz isso, por que? - perguntei confusa -

_ Porque é a verdade, Asty, você tinha tudo para ser como sua irmã, ou como Pansy, ou como qualquer outra que eu conheço, mas você mesmo depois de tudo que passou continua a mesma, seus olhos são negros como a noite, mas o brilho neles me mostram a luz do dia.

_ Por que sou diferente?

_ Porque você é alegre e não liga para o que pensam, você vive saltitando, mesmo quando tende a ser irônica, você sabe ser única. Isso me atrai. - ele se aproximou perigosamente, senti meu hálito frio e quente ao mesmo tempo, senti seu cheiro tão forte e tão machista, senti seus lábios frios tocando os meus e me rendi ao choque que percorria meu corpo -

Ficamos alguns minutos assim, por mim seria mais tempo, agora ele tinha suas mãos gélidas sobre minha pequena cintura, e eu apenas mantinha minhas mãos em seu cabelo platinado. Nossas línguas tinham contato agora, e se comunicavam silenciosamente dançando harmonicamente. Eu me separei, não me renderia novamente a aquele encanto, não, não me magoaria novamente.

_ Desculpe - eu sussurrei - Olha as cores mudaram.

_ O que elas te transmitem agora? - ele perguntou curioso com suas mãos sobre minha cintura, não queria perder o contato -

_ Elas estão vermelho, rosa e laranja, cores apaixonantes. - eu o olhei, eu disse isso mesmo, fiquei corada -

_ Elas mostram como eu estou me sentindo agora - ele sussurrou em meu ouvido - obrigada

_ Pelo que? - eu o olhei confusa -

_ Por me tirar da escuridão e solidão que tenho vivido. - ele sorriu - Desde aquele dia no bosque eu ando diferente, isso aqui já não queima mais - ele disse erguendo a manga da blusa e mostrando aquela marca que hoje não passava de uma horrível cicatriz –

_ Então, de nada, e me sinto lisonjeada por ser importante assim, salvado alguém.

_ Eu adorei esse lugar, mas olhe o céu lá fora - ele disse após muitas horas conversando - Já é noite, e a Senhora Malfoy, deve estar preocupada.

_ Ok, vamos. - aparatamos dali mesmo nos portões da mansão Malfoy. - Boa noite - eu sorri -

_ Boa noite - ele me deu um beijo no canto da boca -

Eu subi para meu quarto, estava mais confusa que antes, Droga, Draco Malfoy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai o que acharam? me esforcei, foram 3 dias escrevendo u.u
Gostou? Review. Não gostou? Review. E assim em diante. Beijos.