All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 32
Epilogo.


Notas iniciais do capítulo

Triste noticia, esse é o ultimo capitulo da nossa queria AYNIL, sim, amores, após esse capítulo acaba essa trajetória de Draco e Asty. Então, prontos? Vamos lá. Boa leitura.



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Alguns anos mais tarde...

Astória olhou ao redor, viu seus filhos, e viu Draco. Viu vários amigo. E se sentiu completa. Havia exatos trinta anos que ela havia dito ‘sim’ para Draco no altar, e nunca se arrependeria de ter escolhido ele.

Aquela escolha, aquele sim mudou completamente a vida dela, por mais que o loiro tenha sido um idiota por inúmeras vezes desde que se casaram, ele era simplesmente perfeito. Astoria encarou Wendy Carina Greengrass Malfoy – Carina é uma constelação, seguindo a logica da família de Draco -, que ria confortavelmente, a garota de treze anos era uma copia da mãe, com olhos azuis marcantes e cabelos negro – exceto por uma única e grossa mecha loira – e era incrivelmente linda como uma Malfoy. Então ela encarou seu pequeno loirinho Scorpius, que agora não era mais tão pequeno, já estava com vinte e oito anos, casado e com um filho, olhou Rose, que estava abraçada com o loiro e segurando Perseus, um pequeno ruivinho de dois anos.

Draco procurou pela mão de sua esposa, e eles entrelaçaram os dedos, acompanhado de uma troca de olhares apaixonado. Astoria conseguia se lembrar de cada momento que passou ao lado de seu marido.

– Eu gostaria ter a palavra nesta data. – Draco se levantou e passou as mãos pelos cabelos loiros já ralos. – Eu agradeço a todos por estarem aqui, e quero dizer apenas que esses últimos anos com a minha morena tem sido os melhores anos de uma vida desperdiçada por erros, por escolhas silenciadas, erros de uma família inteira. Eu estava a ponto de desistir de mim, da minha vida, até que eu encontrei Astoria. Esta mulher poderosa me salvou de mim mesmo. E hoje só tenho a agradecer por ela ter me dado uma chance mesmo após as inúmeras besteiras que fiz em minha vida. Eu gostaria de te agradecer por esses dois filhos perfeitos, por uma nora incrivelmente – e surpreendentemente – adorável, e um neto. Agradecer por você ter um dia me amado como ninguém antes amou. Agradecer por ter dito sim naquele altar. Obrigado, minha menina. – Draco encarava sua garota, e notou os olhos azuis dela a queimarem em lágrimas, e um sorriso doce nascer em seu rosto.

– Eu te amo. – Astoria puxou seu loiro pela gravata e o beijou docemente. Recebendo aplausos das pessoas ao redor.

Após um longo jantar. A pequena Wendy, propriamente vestida de vestido, se levantou, e puxou Scorpius pela mão. – Mamãe, papai, eu e Scorpius estávamos ensaiando isso no natal, e achamos apropriado apresentar nessa grandíssima noite. – a garota se dirigiu até a sala, sendo seguida por um Scorpius vermelho de vergonha.

– Lembramos que esta era uma musica que sempre estava rolando pela casa durante nossa infância, o que nos fez desenvolver um gosto por ela. – Scorpius disse sorrindo docemente para a mãe e para o pai. – Pronta, baixinha?

– Nasci pronta. – ela sorriu docemente.

Os acordes suaves soaram e então uma Wendy começou a cantar docemente...

Love, love, love. Love, love, love. Love, love, love There's nothing you can do that can't be done. Nothing you can sing that can't be sung. Nothing you can say, but you can learn how the play the game. It's easy.

Astoria sorriu ouvindo uma musica que em tudo lhe lembrava o Draco, seu Draco.

There's nothing you can make that can't be made. No one you can save that can't be saved. Nothing you can do, but you can learn how to be you in time. It's easy.

All you need is love. All you need is love. All you need is love, love. Love is all you need.

Love, love, love. Love, love, love. Love, love, love.

As vozes harmoniosas de Scorpius e Wendy soavam, enquanto Rose cantava ao fundo também. Draco apertava as mãos de Astoria contra as suas, e ela sabia que ele sabia da ligação que a garota fazia entre a musica e o relacionamento. Ele sorriu docemente.

All you need is love. All you need is love. All you need is love, love. Love is all you need.

There's nothing you can know that isn't known. Nothing you can see that isn't shown. Nowhere you can be that isn't where you're meant to be. It's easy.

Astoria sorria, sorria de verdade, sorria por estar alegre, por estar emocionada, por ser completamente apaixonada por sua família, sorria porque não havia mais o que fazer além de sorrir.

All you need is love. All you need is love. All you need is love, love. Love is all you need.

All you need is love. All you need is love. All you need is love, love. Love is all you need. Love is all you need. Love is all you need. Love is all you need. Love is all you need. Love is all you need.

(She loves you yeah, yeah, yeah!)

Ao fim da música Wendy acompanhada de Scorpius se curvaram. Rose sorriu docemente enquanto aplaudia o marido, e olhava os sogros que trocavam um beijo suave. A felicidade de Astoria estava completa.

Quando a noite caiu por completo - e por consequente os convidados se retiraram – Astoria seguiu apagando as lâmpadas da casa grande, se dirigindo para o seu quarto, quando passou vagarosamente sobre o quarto de Wendy. Abriu a porta apenas alguns centímetros e encarou a garota que penteava os longos cabelos negros enquanto sentada na penteadeira.

– Mamãe? – a garota chamou docemente.

– Sim. – Asty respondeu entrando no quarto.

– Quais erros o papai cometeu, que ele comentou no discurso? – a morena jovem se virou na cadeira encarando a mãe, esta que suspirou pesadamente.

Astoria andou pelo quarto em direção à cama da menina e se sentou lá. Então lentamente virou seu olhar calmo e compreensivo para a filha. – Seu pai, Wendy, cometeu um dos piores erros que qualquer homem pode cometer...

Após algumas horas a morena se dirigiu ao seu quarto. Onde encontrou um Draco com os olhos presos em um livro, os óculos recém adquiridos davam uma forma diferente ao rosto fino. Ele levantou o olhar quando notou a esposa no quarto.

– Demorou. – ele constatou.

– Estava conversando com a sua princesinha. – Astoria sorriu pegando uma camisola no closet do quarto.

Draco tinha um cuidado enorme por Wendy, ela era literalmente a princesinha do pai, que a mimava como nunca antes foi visto, ou feito. Por esse motivo Astoria sempre se referia a ela como princesinha para Draco.

– Conversando sobre o que? Que não sejam meninos, se for eu descobrirei quem é e o assustarei, nenhum garotinho se aproximará da minha menina. – Draco disse rapidamente fazendo com que a esposa gargalhasse.

– Não eram meninos, Draco. – Asty disse se vestindo – E mesmo que fosse, com essa idade que ela está agora você me deu meu primeiro beijo.

– Os tempos eram diferentes. – Draco afirmou com toda a fé que tinha no mundo.

– Tudo bem. – Asty riu, e então se deitou na cama. – Falávamos sobre o seu discurso de mais cedo.

– Falaram o quanto eu falo bem? – o loiro disse sorridente fechando o livro.

– Na verdade não. Ela apenas perguntou quais os erros que você comentou que cometeu.

– E o que você disse?

– Eu disse a verdade. – Astoria falou se deitando, e apagando o abajur ao lado da cama.

– Então?

– O que?

– Qual a verdade? – o homem perguntou como se fosse obvio.

– Ah, sim. – Astoria riu desconsertada – Que seu erro foi desacreditar no poder do amor. Mas que eu consegui te curar.

– Mas meu erro foi ter ido cegamente seguindo os passos de meu pai com Você-sabe-quem para manter o orgulho da família.

– Você quer mesmo pôr na cabeça de sua filha que cometeu tal erro? O que ela pensaria de você?

Draco pareceu pensar alguns minutos, então sorriu docemente – Meu erro foi desacreditar no amor, sim, você estava correta.

– E quando eu não estou? – Asty sorriu vitoriosa antes de se virar e o beijar.

– Nunca. – o homem sorriu puxando a garota para mais perto para então dormir.

– Amor... – a garota disse sonolenta, mas com a mesma voz doce de sempre – Obrigada pelos melhores trinta anos de minha vida, e obrigada por me ensinar que o amor, mesmo o mais infantil, vence qualquer barreira, e principalmente perdoa tudo.

E se existe um momento exato para notar que sua vida precisa de um caminho diferente para seguir, Draco sabia que tinha encontrado o seu no momento que encontrou aquela morena de lindos olhos azuis.

Talvez tenham sido aqueles olhos, ou então a forma única de falar, ou então a personalidade forte, ele nunca saberia, talvez ainda, tenha sido o conjunto de tudo isso que formava aquela garota que o deixou perdido no mundo que ele antes conhecia bem.

Ele nunca falou isso, mas aquele dia, naquele bosque, com aquela companhia, alguma coisa dentro dele acordou. Astoria teve medo dele em um primeiro momento, e o loiro reconhecia isso pelo cheiro que emanava dela. Mas ele sentia algo mais, no olhar dela, e na voz que ela mantinha, a repulsa que sentia do garoto. E isso, bem no fundo, despertou algo nele, algo muito forte. Algo que resultou no que ele era no momento.

Agora ali, muitos anos mais tarde, ele estava deitado ao lado da sua morena. Os cabelos dela agora estavam embranquecendo. Já haviam completado 60 anos de casados agora. – Não muito tempo quando se é um bruxo, tendo em vista que os bruxos vivem mais de 150 anos, normalmente -, os olhos continuavam com seu brilho e intensidade de sempre, e ele amava aquilo. Ela continuava a mesma garotinha, bons 60 anos adicionados, mas uma garotinha doce e amável.

Astoria se mexeu inquieta na cama, incomodada com a luz solar que invadia o quarto por uma fresta na cortina. Ela se virou, e abriu aqueles olhos. O contato dos olhos dela com os dele fizeram com que ele vibrasse por dentro. Desde o primeiro momento ele se sentiu assim ao ver aqueles olhos, no primeiro dia de aula da garota.

– O que você está fazendo? – ela disse, a voz ainda sonolenta.

– Estava te vendo dormir, apenas isso. – Draco sorriu doce, e beijou a testa dela.

– Não faça isso, é desconfortável. – ela riu se levantando da cama. O corpo dela não era mais “em cima” mas mesmo assim era o corpo dela. Astoria não era mais a mesma menininha, mas para Draco ela sempre seria igual.

Draco ficou na cama, os olhos fixados no teto, e o sorriso no rosto. Ele estava perfeitamente feliz, não, ele era perfeitamente feliz. Sabia que apesar de todas as escolhas erradas que não teve a chance de fazer, ele havia feito uma escolha perfeita: era Astoria.

Se ele não conhece-se Astoria, mesmo antes da guerra, ele ainda estaria perdido, perdido não por escolha, não pelo mundo ser uma completa bagunça, mas perdido porque dentro de si, ele notou, naquela época Draco não se conhecia. E não era sendo objeto de uma família em ruinas, agindo de maneira errada para assim “solucionar” os problemas ocasionados pelo descuido do pai, ele ainda não se conheceria.

E ela foi aquilo o desacomodou da vida que costumava levar, ela foi um choque, sua Astoria o tirou do estado inerte no qual ele sempre viveu, e isso foi para ele a salvação. Afinal, tudo que ele precisava era amor, tudo que ela o deu foi amor.

Amor e uma vida de verdade.

– Estava pensando no que? – a sua garota se deitou novamente ao seu lado, o fazendo sorrir.

– No momento. – ele virou seu rosto, contemplando o semblante confuso que ela adquiriu. – Carpe Diem, minha querida. É tempo de esquecer o rude passado, e deixar o imprevisível futuro a nossa espera, vamos viver o momento, como estivemos vivendo desde que eu te conheci.

– Carpe Diem. – ela repetiu sentindo o gosto daquelas palavras doces, colha o momento, colha o agora.

O futuro agora não mais interessava, o passado nada mais é que algo que não voltará mais, não é preciso recordar, apenas para aproveitar tudo que tiveram, mas o presente é o que temos. Eles tinham um ao outro, uma família linda, e o que mais interessava que viver o agora?

Não leve isso como fim, afinal o futuro ainda os espera, eles viverão muito ainda, mas vamos deixar esse tempo como deve permanecer, uma incógnita. E lembre-se, meus leitores amados, Carpe Diem, e tudo que precisamos é amor.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam do epilogo? Eu simplesmente adorei criar a linda Wendy :) Agora, a boa noticia, vocês não precisam ficar sem o agridoce sabor de Drastória, aqui está o link da minha nova felicidade: http://fanfiction.com.br/historia/480618/Right_Now/. Leiam, e se gostarem, acompanhem.