All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 31
Love is old, Love is new, Love is all, Love is you


Notas iniciais do capítulo

Olá isla bonita -q, como vão? Calma, segurem as pedras, paus, e principalmente o fogo - ando vendo muito AHS Coven - então, devo uma explicação a vocês. A realidade, é que me deu um bloqueio criativo - acredito que é por ser o final da história (e o próximo capítulo que eu postarei será o epilogo) e eu acredito que eu devia o melhor pra vocês, mas me desculpem, eu me matei, e não consegui escrever o que eu queria. Perdoem-me. Bom, espero que gostem, e não percam o próximo capítulo, porque (a) será o epílogo; (b) eu postarei uma surpresinha. Sem mais delongas. Enjoy.



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Astoria chegou a casa, e sentiu a baforada do silêncio a atingir em cheio, e lhe causar a péssima sensação de solidão. Draco havia pego um turno extra no hospital, apenas por estar faltando curandeiros no local. E Scorpius, ele havia crescido e agora estava em Hogwarts. Ela mal podia acreditar que o seu pequeno bebê loiro já estava com quinze anos, e adivinhem, ele namorava.

Não foi surpresa para nenhuma das famílias, na verdade, Scorpius e Rose eram amigos desde que entraram em Hogwarts – para irritação de Ronald Weasley, e também para Draco – mas com o tempo, houve um aumento da amizade do loiro com a morena, e de alguma maneira Draco e Ron também se amigaram.

Quando o pequeno Scorpius, disse com as bochechas queimando de vergonha, chegou para os pais, de mãos dadas com Rose, e disse que agora eles eram mais que amigos, Astoria quase chorou de alegria. Quase, o seu marido brigou para que ela não chorasse e envergonhasse o pequeno.

Mas agora, ali ela estava. Sozinha. Uma casa grande, e ninguém com quem conversar. Draco trabalhando. Scorpius na escola. E ela desejou mais do que nunca ter um outro filho. Talvez uma menina. Sim, uma menininha loirinha seria a pedida perfeita. Mas e se ela viesse morena como a mãe? Seria perfeita mesmo assim. Astoria sorriu inconsciente.

A morena andou até a biblioteca da casa, seu local favorito. Colocou um disco dos Beatles para tocar, aquele que ela havia ganhado de Draco, tirou os sapatos, e se sentou em uma das confortáveis poltronas de couro. Pegou um livro, assim como faria se Draco ou Scorpius estive ali, e então começou a ler, silenciosamente, e perdidamente.

Perdida em pensamentos, nem notou quando o seu loiro chegou a casa. Expresso pelo fato de que ela se assustou com o simples toque da mão morna em seu ombro. – Draco! – ela exclamou assustada, se virando para encara-lo.

- Desculpa, meu amor! Não tinha a intenção de assusta-la. – Draco sorriu cansado, as poças embaixo dos olhos demonstravam a falta de sono.

- Tudo bem. Como foi seu dia, meu amor? – ela perguntou o chamando pra sentar com ela na poltrona.

- Uma loucura. – o loiro comentou, e se jogou na poltrona, pegando a mão da garota.

- Conte mais.

- Parece-me que os bruxos desistiram de virar curandeiros. – ele disse sorrindo. – E o seu dia?

- Foi normal. – ela sorriu sem ter o que falar, seu trabalho havia sido entediante na verdade, logo foi normal.

A conversa caiu na rotina, algo que sempre ocorria. Não era culpa de nenhum dos dois, era apenas coisa de um casamento longo. Afinal após dezesseis anos, é quase impossível não cair na rotina.

Astoria se levantou, pronta para tomar um longo banho antes de dormir, quando ouve Draco lhe chamando calmamente. Praticamente em um sussurro, Draco chamou seu nome, tirando a sua atenção do livro que relia. Ela se virou para encara-lo.

- Você tem planos para sábado?

- Não que eu saiba. Por quê?

- Quero te levar para passear, como fazíamos no começo. – o loiro sorriu, e fez com que a morena perdesse o chão.

- Seria um prazer sair com você. – ela sorriu docemente pegando os sapatos e saindo da sala.

[...]

Sábado chegou, e com ele um lindo dia de sol, e brisa leve, anunciando o outono que chegava, e se preparava para sair. Draco esperava pela garota na porta, as mãos no bolso da calça caqui que usava, com a camisa de mangas compridas dobradas até o cotovelo. Ele estava lindo, o cabelo agora mais ralo por conta da idade estava penteado para trás de uma maneira que o deixava ainda mais lindo. Astória sentiu como se se apaixonasse novamente pela milésima vez.

- Como estou? – ela perguntou parando ao pé da escada, e Draco sorriu.

- Tão bonita quanto no dia em que te conheci. – ele sorriu galante, a puxando pra perto.

E ele não falava aquilo por cavalheirismo, mas sim por ela realmente estar tão bonita quanto naquele dia. Asty usava um vestido simples, e curto, com sandálias, estava simples, mas linda. Os cabelos presos em um rabo de cavalo, a deixava com o ar de uma mulher dos anos sessenta, e toda sua graça.

Draco a beijou. E nunca cansava de beija-la. O loiro não se arrependeu em nenhum momento de escolher mudar por ela. Astoria valia a pena, e ele nunca duvidou disso. O garoto levou sua mulher pela mão até um lugar que considerava especial. Era o bosque onde eles haviam se encontrado pela primeira vez. Tudo estava diferente. Principalmente levando em conta que havia uma mesa de piquenique posicionada entre algumas arvores.

- Draco, você...? – ela deixou a frase no ar, pulando nos braços de seu cavalheiro.

- Era o mínimo que poderia fazer por você. – Draco sorriu, e encarou ela de maneira doce – Como você conseguiu isso?

- Isso, o que? – ela perguntou confusa.

- Me fazer ser louco por você. Te amar como eu amo. – Astoria sorriu, enterrando o rosto no pescoço de seu loiro.

[...]

Eles se sentaram sobre a toalha do piquenique, e dividiram o que ali havia de comida. Riam como um casal de adolescente, e num vislumbre de tempo e espaço, Draco conseguiu notar aquele olhar que pertencia a garota que saltitava de vestido branco entre aquelas mesmas arvores. Os olhos. Ah! Aqueles olhos, brilhantes, vividos, tão diferentes dos dele, aqueles olhos de tamanho poder. Draco se apaixonava mais e mais pela sua garota.

Ele se lembrava dos detalhes da conversa que tiveram no passado naquele lugar, e seu coração se estilhaçava, como pudera ser tão burro ao ponto de nunca notar? Astoria sorriu doce, enquanto se deliciava com uma cereja. – Você tem um enorme poder sobre mim. – Draco comentou.

- Tenho?

- Sim, seu amor tem, tanto faz.

- Quem diria que um dia, o velho Draco Malfoy, estaria aqui, neste mesmo bosque, me falando sobre o amor, considerando que aquele mesmo Draco Malfoy me disse que um Malfoy não amava. – Asty brincou com ele.

- Você me mudou, você me fez melhor.

- Não. Você sempre foi assim. Mas nunca se deixou notar.

- Eu te amo. – Draco sorriu, não havia mais o que falar, e então apenas a beijou como nunca antes, tão apaixonadamente, e tão romanticamente que ela perdia o ar. – Eu te amo como nunca achei possível.

[...]

No fim do outono, lá por meados da época do natal, Astoria começou a se sentir indisposta, mais cansada que o normal, mais enjoada que o normal. E aquilo só poderia significar uma coisa. Ela devia estar gravida, ela estaria gravida novamente?

Não falou nada para Draco, apenas mandou uma coruja para Daphne, que a ajudou de pronto. Daphne havia parado de ter filhos, tivera duas gestações de gêmeos, seguidas. Mas ela adorava a ideia de ser tia novamente, ainda mais de um pequeno bebê como Scorpius havia sido.

- Já pensou em nomes? – Daphne perguntou animada levando Astoria ao médico que havia lhe ajudado nas duas gestações.

- Nomes pra que?

- Para o seu filhinho. – Daphne disse alegremente – Espero que seja uma menina.

- Eu nem sei se realmente estou grávida. – Astoria riu divertida.

- Mas eu sei. – Daphne revirou os olhos com ar de superioridade.

- Não irei te contrariar então.

Mais tarde, quando estavam saindo do consultório medico apenas uma palavra foi dita para a loira que sorria vitoriosa. – Não! – Astoria alertou pronta para aparatar.

- Eu avisei. – Daphne disse rapidamente irritando a morena para logo aparatar.

Astoria estava grávida, isso era ótimo, mas era também torturante. Se quando estava grávida de Scorpius, Draco agia daquela forma superprotetora, imagine agora, após a complicação que a morena tivera no parto.

Ela nem notou que havia caminhado até o quarto do filho, mas parou assim que o notou, e deu um sorriso materno no rosto. Resolveu deixar de se preocupar, e pensar apenas no fato de que ela teria um outro filho, mais um filho com seu amado marido.

[...]

Certa manhã, ainda com os enjoos matutinos, e a constante alternância de humor, Astoria se levantou da cama em um salto, e correu até seu banheiro. Já tinha se acostumado com essa rotina, mas não tinha se acostumado com o fato de que naquele dia Draco estava deitado ao seu lado ainda.

O susto do loiro foi tamanho, que ele foi atrás dela, vestindo apenas uma cueca box preta – que mesmo enquanto estava enjoada e vomitando, Astoria não deixou de notar, que realçava a cor dele de uma forma magnifica. Enquanto segurava o cabelo da morena, ele se apavorou, e começou a esbravejar que a levaria ao Mungus no exato momento.

_ Não... – Astoria levantou a cabeça firma, apesar do corpo cambaleante, e percebeu que ele nem sequer a ouvira enquanto vestia rapidamente as calças ao contrario. – Não, Draco Malfoy, você não vai me levar a lugar nenhum! – ela gritou do seu lugar no banheiro.

- Astoria! – ele gritou entrando no banheiro apressadamente. – Você não me parece em posição de escolher, você está ai passando mal, eu tenho que te levar no hospital. Onde deixei meu paletó?

- Draco Malfoy, olhe pra mim nesse instante! – a garota ordenou, e ele a obedeceu, algo que aprendera a fazer de imediato após anos de convivência – Eu estou grávida. É apenas uma gravidez.

- O que? – Draco disse parando em frente a mulher e a olhando firmemente.

- Eu estou grávida, qual a dificuldade em entender isso?

- Desde quando sabe?

- Faz algumas semanas já. – Ela disse se apoiando contra a pia do banheiro e lavando o rosto.

- Por que não me contou?

- Pra você não ter um ataque de preocupação como estava agindo segundos atrás.

- Eu vou ser pai? – ele perguntou sorridente para a garota.

- É, essa é uma das partes de estar grávida, eu viro mãe e você pai, pensei que tivesse aprendido da primeira vez. – Astoria disse sarcasticamente.

- Eu vou ser pai. – Draco correu até ela, e a abraçou fortemente, a levantando do chão, e beijando o pescoço desnudo dela.

- Amor, não sei se notou, mas eu estava vomitando um minuto atrás, e você está apertando minha barriga, eu acabarei vomitando em você.

- Desculpe. – ele pediu e a soltou. – Estou tão feliz.

- Não imaginei que seria assim. – ela sorriu o abraçando pelo pescoço.

- Você poderia ter me contado de uma maneira melhor, sabia? – Draco sorriu a alguns centímetros do rosto dela – Sem você estar no banheiro, após vomitar, de camisola, e eu correndo como um louco, preocupado com você.

- Essa foi a maneira mais romântica que achei. – ela riu ironicamente. – Agora, sei que a conversa está ótima, e tivemos nosso momento família, mas seu filho está com fome.

- E você também está. – o loiro sorriu, levando a mulher escadas a baixo, sem soltar da mão dela nem por um milésimo de segundo.

Uma das melhores coisas de estar grávida, e ter um marido – que apesar de muitos erros passados – é um ser completamente apaixonado por você, Astoria ganhou uma refeição completa, recheada de mimos, e carinhos. Ela estava tão bem com aquilo, não reclamaria nunca por isso.

Mas então lhe surgiu a duvida. Como contaria ao seu (até então) único filho? Ela nem ao menos imaginava como Scorp iria reagir a isso, será que ele aceitaria bem? Então Asty expos isso ao marido, que com um sorriso e maneio de cabeça lhe acalmou:

- Contaremos na páscoa. – Draco sorriu. – Sem grandes alardes. Tenho certeza de que ele adorará a ideia de não ser mais o filho único.

[...]

E Draco não estava errado, em nenhum ponto ele errou, e Astoria gostaria de saber como poderia ele saber. Quando Astoria lhe contou, Scorpius deixou a namorada – que havia vindo comemorar no dia – e correu até a mãe, lhe dando um abraço mortalmente forte e cheio de calor.

- Um irmão. – o loiro disse festivamente. – Ouviu isso, Rose? Eu terei um irmão.

- Eu vi, amor. – Rose disse calmamente com um sorriso no rosto. E Asty se sentiu perfeitamente confortável com a família, a melhor e única família que realmente lhe importava.


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Notas finais do capítulo

Então, e o que acharam? Não esqueçam o comentário, ele fará toda a diferença para mim nesta reta final. Lembrem-se, é a ultima chance, e também a ultima chance de me darem uma dadiva de recomendação. Sem esquecer todas as que já tive, e que sempre releio, e sempre me apaixono. O novo Malfoy a caminho, será menino ou menina?
Querem spoiler da próxima fic? Que tal a sinopse?
"A vida no mundo bruxo pode parecer fácil à qualquer idiota com uma varinha. Mas ser pertencente a uma família de renome e altamente conhecida torna tudo mais difícil, assim como ser pertencente a uma família em ruinas. Astória Greengrass sofre pressão diariamente para não 'sujar' o nome da família de bruxos a qual pertence. Draco Malfoy sofre a pressão de sozinho tirar o nome Malfoy da lama. E eles descobrem um jogo que pode acabar ser proveitoso para ambos, em mais sentidos do que eles esperam." - Right Now, bitchs - sorry, eu precisava sopakspoak. Beijinhos. E eu realmente amo vocês.