All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 27
And now, you are mine.


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu volteeeei, agora de ferias e sem criatividade, esse capitulo ficou uma verdadeira merda, sem inspiração nenhuma, briguei com o meu "namorado" quase todos os dias que precederam minha formatura sexta e sabado, e todos que antecederam também, mas deixe, é a vida. Boa leitura.



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Astoria acordou, mas não estava em seu quarto, e não lembrava de muita coisa. Lembrou de ser arrastada para fora de casa nos ombros de seu cunhado. Lembra de sua mãe e de Daphne, mas suas memorias se definiam a isso. Tentou se levantar, mas sua cabeça pareceu explodir quando o fez, coçou os olhos e então olhou para o lado. Um bilhete e um tônico. Ela leu o bilhete, mas entendeu menos ainda.

_ Hoje é seu dia, aproveite. – ela leu em voz alta –

Ela tomou o tônico e se sentiu estranhamente mais leve e feliz. Começou a se lembrar de tudo, e sua visão clareou. Olhou ao redor do quarto, um biombo com um vestido de noivo, sapatos de salto, uma penteadeira. Ela levantou e olhou o vestido com cuidado, era lindo.

_ Espero que não tenha se importado. – ela ouviu a voz de sua mãe – Mandamos fazer suas unhas enquanto dormia, e o vestido está no tamanho certo.

_ Mãe, vocês estão loucos. – Astoria disse rindo, tudo isso era cômico, cômico até demais. –

_ A banheira está pronta para você, tente relaxar. – a mãe da garota disse antes de sair do quarto novamente –

_ Já que não tem como escapar. Vamos aproveitar. – ela sorriu, se despindo e se dirigindo ao banheiro onde a banheira estava pronta, ela se aproximou e colocou a mão na agua, se deliciando e brincando com a espuma que lá havia – Temperatura ideal.

Ela entrou e ficou na agua um bom tempo, cantarolando algumas de suas musicas preferidas e brincando com a espuma, absorvendo a suavidade e o cheiro suave das ervas usadas. Não sabe ao certo quanto tempo ficou lá, mas saiu assim que sentiu sua pele enrugar como uva passa. Após se secar, ela passou um hidratante que estava próximo à banheira. E colocou um roupão e voltou para o quarto. Encontrando uma bandeja com comida sobre a cama.

_ Se sempre que for me casar eu for tratada desse jeito, eu serei como a mãe do Zabini. – ela riu –

_ Espero que não. – ela ouviu a voz de Draco por trás da porta –

_ Amor? – ela foi até a porta e tentou abrir, estava trancada – Abra aqui, deixe eu te ver. – ela implorou –

_ Não posso. – ele riu – Sua mãe está com a chave, e eu entrei aqui escondido. Na verdade, eu deveria estar na mansão agora, me arrumando.

_ Só te digo uma coisa, Draco Malfoy. – ela rosnou – Quando eu te ver, você vai sofrer por não ter me contado dos seus planos.

Ela ouviu ele rindo, uma risada leve e arrastada, ela adorava o tom metálico da voz dele, ressaltado quando ele ria. Ela sorriu, estava feliz.

_ Mas você ainda vai sofrer por me esconder algo assim. – ela resmungou –

_ Tudo bem. – ele disse – Mas, eu tenho que fugir agora.

_ Por que? – ela choramingou –

_ Sua mãe sobe logo, e se ela me ver aqui, acho que você fica viúva.

_ Teríamos que casar antes. – ela constatou – Mas tudo bem.

_ Me promete uma coisa? – ela ouviu a preocupação na voz dele –

_ Fala.

_ Promete que não vai fugir? – ela sorriu –

_ Se você estiver me esperando no altar, eu estarei lá. – eles sorriram – Eu te amo, bobinho.

_ Eu te amo. – ele respondeu e ela ouviu quando ele correu para fora da casa –

[...]

Astoria viu as horas se arrastarem, Daphne e sua mãe a ajudaram a vestir o vestido, fazendo pequenos ajustes, depois passaram uma maquiagem delicada, e arrumaram seu cabelo. Astoria não aguentava mais toda a pressão do casamento. Mas estava muito feliz com tudo isso. Ela estava mais do que feliz, ela iria se casar com Draco, e mal podia esperar para vê-lo em terno branco.

Quando o crepúsculo se aproximou, a mãe de Astoria veio chama-la avisando que era hora de ir ao casamento. Astoria sorriu nervosa, suas pernas tremiam, seu coração batia tão rápido que ela pensava que ele estava prestes a sair por todos os poros de seu corpo. Quando sua mãe e Daphne aparataram até o local do casamento, Astoria se sentiu pesada, como se seus pés estivessem grudados no chão.

_ Pronta? – ela ouviu a voz de Zabini, e se virou assustada –

_ Não. – ele riu com a resposta dela – Você foi lá?

_ Fui, tava lindo, e Draco estava pirando, não vejo ele desse jeito desde a guerra. – Zabini sorriu –

_ Você acha que tem chance de ele fugir? – ela perguntou alarmada –

_ Nenhuma porcentagem. – ela relaxou os ombros – Ele te ama, você o ama, aproveitem.

_ Mas... – ela bufou –

_ Sem mas, tá na hora. – ele pegou no braço dela – Você pode se atrasar, mas se se atrasar demais, Draco morre ao altar.

[...]

Draco encarava todas aquelas pessoas com uma expressão impaciente, imaginava Astoria tirando seus saltos, e colocando um all star para fugir dele. E não aguentava mais esperar, olhava impaciente para a porta, queria vê-la chegando, queria mais que tudo ver como ela ficava linda e graciosa naquele vestido.

Ele ouviu um barulho alto do lado de fora, e ajeitou a lapela, mas não foi ela acompanhada de Blas que entrou, e sim mais um casal idiota de convidados. Ele olhou para Daphne que estava parada ali, próxima ao altar improvisado. Eles haviam montado apenas um altar no meio das flores, com um tapete vindo desde longe até eles, os convidados estava atrás dele.

_ Ela logo chega. – Daphne sussurrou –

_ Ela tá demorando demais, ela desistiu disso tudo. – ele resmungou –

_ Não, ela não seria louca.

_ Ela não seria louca de casar comigo, por que devia esperar isso?

_Cala a boca. – Daphne disse rindo –

_ Droga. – Draco colocou as mãos no bolso – Até usei o terno branco que ela pediu.

_ Devo dizer que ficou melhor. – Daphne disse arrumando o terno dele –

_ Obrigado, mas estou desconfortável.

_ Relaxe. – ela sorriu –

Ele relaxou, mas no segundo seguinte quando ouviu a marcha nupcial, ele voltou a ficar tenso, ela chegaria em poucos minutos. Ele encarava a entrada do local, ansioso demais, ele torcia sua boca de nervoso. Então ele a viu, linda em seu vestido branco, o cabelo preso, estava lindo, naquele tom negro.

Ele perdeu o ar, e um sorriso involuntário tomou seu rosto, o iluminando. Ela flutuava na direção dele, ela parecia tão leve, o que a deixou ainda mais linda e irresistível ao ponto de vista dele.

Ela o viu, o terno branco ressaltando a pele alva, e o cabelo loiro. Ele estava lindo, e ela tinha que admitir que nunca tinha o visto tão sexy. Parecia que cada passo que ela dava em direção a ele, ela continuava no mesmo lugar, quis andar mais rápido, para estar logo próxima a ele.

Ela finalmente chegou até ele, ele sorria como nunca, ela não havia fugido, não tinha sido sequestrada, não havia se cansado dele, ela estava ali, perfeita e única, ele tinha a certeza de que ela era a mulher certa para ele. Com sua doçura, com sua paz, com seu sorriso leve e livre. Ela sempre fora o extremo contrario dele, mas ela principalmente mostrou que ele podia ser alguém melhor. Ele queria ser alguém melhor para ela, ele queria faze-la feliz, e faria de tudo para conseguir isso, de tudo mesmo.

Ela sorriu ao vê-lo tão perto, tão belo, ele parecia ter saído dos seus sonhos. Quando Blás a entregou a ele, ela não poderia estar mais feliz.

O tempo até que o celebrante encerasse o casamento se demorou, Astoria tremia, no momento das alianças ela quase não conseguiu achar o dedo dele. Ela estava nervosa. E só enxergava o homem ao seu lado, ninguém mais.

Draco sorriu ao fim da cerimonia, eles finalmente pertenciam um ao outro. Eles se pertenciam, como ele desejava.

_ Eu te amo. – ele sussurrou enquanto saiam da tenda em direção ao enorme jardim –

_ Eu te amo. – ela respondeu – E hoje, eu sou a mulher mais feliz do mundo.

Em segundos, as cadeiras onde os convidados desapareceram, e em seu lugar apareceram mesas redondas devidamente ornamentadas e ajeitadas. No lugar do altar, havia uma mesa com taças com champanhe, e comida para os convidados, mais afastado estava a pista de dança e a banda que tocava alguma das musicas das Esquisitonas.

Depois que Draco e Astoria passaram por todas as mesas, e tiraram fotos, os dois foram até a pista de dança, e tiveram a primeira dança do casal, como é de praxe, além de outros cerimoniais que tinham que fazer.

[...]

A noite tinha caído, a escuridão dominava o céu, e se não fosse pelas luminárias coloridas da decoração sobre a mesa e a pista de dança, nada iluminaria o local. Não havia lua, e as estrelas brilhavam timidamente. Astoria havia dançado tanto que seus pés doíam, ela não aguentava mais o burburinho das conversas, mas ela estava feliz, ela foi até uma parte afastada das flores e se sentou. Observou que longe da luminosidade da festa, havia mais estrelas, brilhantes e solitárias.

_ Cansada, Sra. Malfoy? – ela ouviu a voz de Draco, e estranhamente sorriu ao ver seu novo sobrenome –

_ Um pouco. – ela confessou e ele se sentou ao seu lado, deixando que ela encostasse sua cabeça no peito dele, enquanto ele passava a mão levemente nas pernas dela –

_ Foi como você esperava? – ele perguntou sorrindo –

_ Eu ainda quero te matar por fazer disso uma surpresa. – ela rosnou –

_ Mas vai dizer que não gostou? – ele sorriu –

_ Eu amei. – ela confessou –

Eles ficaram em silencio por um certo tempo.

_ Não, não foi como eu esperava. – ela confessou quebrando o silencio – Foi melhor. Não esperava tanta gente, e tanta felicidade.

_ Essa felicidade é só uma amostra do que será nossa vida agora. – ele piscou – Mas vem, vamos voltar para a festa. – ele se levantou estendendo a mão para ela –

_ Não, meus pés doem. – ela choramingou –

_ Também depois de usar um negocio desses. – ele apontou os sapatos. – Espere aqui, tenho a solução perfeita. – dizendo isso ele aparatou, voltando instantes depois – Aqui, acho que você ficará ainda mais linda com eles. – ele estendeu um par de all star para ela –

_ Você é perfeito. – ela sorriu, tirando o salto e colocando o all star – Eu te amo.

_ Se não amasse, eu amaria, e eu casaria comigo mesmo.

_ Você é tão idiota. – ela revirou os olhos – Agora vamos, me ajude a levantar e me carregue até lá. – ela ordenou e ele riu – É serio.

Após ser carregada até a festa por Draco, Astoria e ele dançaram mais um tempo, até se cansarem e resolverem ir para casa. Draco a carregou até o interior da casa, reclamando que ela precisava comer menos, e recebendo tapas seguidos de beijos. Eles não iriam viajar, nenhum dos dois havia conseguido folga, então aproveitariam o melhor da noite, e do dia seguinte antes de irem trabalhar finalmente como marido e mulher.

[...]

Draco subiu as escadas tentando a todo custo tirar o vestido de Astoria, não podia negar, vê-la de vestido e all star era sexy, mas vê-la sem os dois, era mais. Ele a prensava nas escadas e tentava tirar seu vestido ao mesmo tempo, seu terno branco havia ficado pelo chão. Quando finalmente tirou o vestido, ele respirou aliviado, sussurrando para ela que ele achava que o vestido nunca ia sair, e ele teria que vê-la para sempre com aquele vestido. Ele abriu a porta do quarto e a reação dos dois foi a mesma, uma perfeita cara de incompreensão e deslumbre.

O quarto do casal havia sido decorado, velas aromáticas, pétalas de rosa, e uma musica suave ao fundo, nada do rock clássico da menina.

_ Mas... – ele começou –

_ Blás. – ela sorriu tirando um papel da porta – “Aproveitem bem, safadinhos” – ela leu em voz alta – “Não façam nada que eu não faria, e ah, esse é um dos meus presentes de casamento. Vocês merecem, por serem meus melhores amigos, e droga, vou chorar de emoção.” – ela riu ao terminar de ler –

_ Temos o melhor amigo mais foda da historia. – ele riu voltando a abraça-la pela cintura –

_ Shiiiu. – ela pôs o indicador sobre a boca dele – Você ouviu ele, vamos aproveitar. – ela mordeu o lábio antes de puxa-lo para dentro e fechar a porta com o pé. –

Ela o puxou para a cama, desviando da melhor forma possível das velas e outros enfeites que havia pelo chão. Ela tirou o resto da roupa branca que ele usava, e logo eram apenas duas pessoas que se tornariam uma.

Eles se uniram, eles eram um, e eles se sentiam bem, sabiam que aquilo era certo, tinha que ser. Quando finalmente chegaram ao seu ponto alto, os dois corpos caíram suados um ao lado do outro. Draco a olhava, o sorriso em seu rosto parecia eterno. Astoria acariciava o peito dele delicadamente, absorta em pensamentos.

_ Está cansada? – ele perguntou apertando os ombros dela levemente –

_ Um pouco. – ela sorriu o encarando – Será que tudo será tão faço quanto antes? – ela perguntou perdida novamente na pele alva do peito dele –

_ Não. – ele sorriu – Mas vamos fazer dar certo, certo?

_ Certo. – ela sorriu – Obrigada. – ela resmungou antes de bocejar –

_ Obrigada por? – ele perguntou mas não obteve resposta, ela havia dormido – Obrigado você, por me fazer alguém melhor. – ele sussurrou antes de beijar o topo da cabeça dela e então dormir –

[...]

Astoria acordou no dia seguinte revigorada e se deparou com um Draco adormecido ao seu lado, seu peito subia lentamente e ele parecia angelical. Ela levantou, tentando não acorda-lo com movimentos bruscos, ela se arrastou até o chão, e se dirigiu ao banheiro, onde tomou um banho delicioso e relaxante. Quando voltou ao quarto, não sabia ao certo o que vestir, então pegou a primeira coisa que encontrou, a camisa que Draco usou. Vestiu-a e desceu as escadas até a cozinha da casa.

Ela cantarolava enquanto fazia os pratos preferidos dele. Arrumou tudo em uma bandeja e estava pronta para subir até o quarto acorda-lo, quando sentiu duas mãos fortes tomarem sua cintura e os lábios dele tomarem seu pescoço.

Ele não resistiu ao vê-la tão linda, os cabelos molhados pingavam nas costas da camisa dele, que ele tinha que admitir caia muito melhor nela que nele. Ele havia acordado e procurado pelo calor dela na cama, então ouviu-a cantarolar, seguiu a voz dela, e a cena que encontrou fez ele se deliciar.

_ Não é bom deixar seu marido no primeiro dia sozinho na cama. – ele sussurrou –

_ Preferia morrer de fome? – ela provocou – Se for, pode deixar que eu como tudo sozinha.

_ Não. – ele roubou um pedaço da torrada com geleia de abobora norueguesa – Isso está delicioso, como você.

_ Nem vem, não vai conseguir me seduzir novamente. – ela riu se virando de frente para ele e lhe dando um beijo –

_ Ah, eu consigo. – ele sorriu –

_ Vá comer, Sr. Malfoy. – ela sorriu se desvencilhando dos braços dele –

_ A Sra. Quem manda, Sra. Malfoy. – ele riu e foi até a mesa, enquanto ela subiu juntando as roupas jogadas pelo chão, e as pétalas secas e tocos de velas do quarto –


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Bom, agora faltam apenas 5 capitulos, vão deixar seus comentarios, suas recomendações? Sem pressão. Relaxem. oakspoks Beijos.