All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 26
So many secrets.


Notas iniciais do capítulo

Ola comensais da minha vida, cara, eu demorei a escrever, mas espero que não tenham me abandonado. Bom, a fic está quase acabando, mais uns 6 ou 7 capitulos. Pois é, aproveitem. Bom, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181831/chapter/26

Astoria deu graças quando sua mãe foi embora, não pela vergonha que passou pelos trajes em que se encontrava, mas pelas perguntas da mãe: “Você vai casar de branco?”, “ Quem irá entrar com você?”. Afinal, ela não havia pensado nisso ainda. Sim, ela quer casar de branco, afinal, ninguém além dos dois vai saber que eles não são mais virgens. Mas quem a levaria ao altar?

_ Draco, agora estou preocupada. – ela admitiu se jogando na cama –

_ Com o que? – ele perguntou despreocupado, e se apoiou com o cotovelo, parando para olha-la –

_Com a questão, quem levará a noiva ao altar. – ela bufou – Não tenho meu pai, mas porem...

_ Tá pensando em um moreno, alto, bonito e sensual? – ele riu da frase que formou –

_ Só moreno e alto. – Astoria sorriu – É, eu pensei no Blaz.

_ Pensando em outro homem enquanto eu estou na cama? – Draco pôs a mão no peito, dramaticamente se fingindo de magoado – Muitos casamentos terminam com menos que isso.

_ Você não sobreviveria sem mim, por tanto, nem adianta. – Asty sorriu – Amanha, depois do trabalho, ir atrás das coisas do casamento. – ela disse autoritária – Precisamos de convites... – ela andava de um lado para o outro do quarto espaçoso – Meu vestido... – ele parou de ouvir, apenas ficou observando o jeito como ela andava enérgica anotando tudo mentalmente – Seu terno... Quero que você case de branco também. – ela se sentou ao lado dele –

_ Por quê? – Draco perguntou exasperadamente – Eu vou parecer um palmito, não dá para perceber que eu já sou branco demais? – ela riu –

_ Mas é como eu sonho. – ela fez um biquinho e ele sorriu –

_ Precisamos achar padrinhos. – ela continuou – Decoração... – ela olhou o teto – O buffet... – anotou –

Draco fechou os olhos, só ouvindo a voz dela. Estava cansado, afinal haviam feito amor, e ainda teve a visita da sogra. Era mais do que natural que a canseira o dominasse. Mas não para Astoria, assim que ela percebeu que ele havia dormido, ela lhe deu um tapa na barriga que subia e descia lentamente. Ele se levantou, assustado, e a olhou como quem diz: tá locona?

_ Me escute. – ela reclamou –

_ Eu estou escutando. – ele sorriu e a abraçou – Temos tempo para falar sobre isso.

_ Não se queremos casar na primavera. – ela sorriu – Imagine, aquele lindo campo, repleto de flores frescas, pétalas de rosa pelo chão, um tapete vermelho com pétalas de rosa branca. – ela disse sonhadoramente e Draco sorriu, ela ficava linda assim, sonhando –

_ Para mim, só vai importar uma coisa. – ele disse e ela o encarou para ele continuar – Que você apareça.

Ela sorriu, maravilhada, e se aproximou dele. Antes de aproximar os lábios e deixar que se tocassem, ela sussurrou um “eu te amo”. E então, se perderam, novamente, naquele quarto, no corpo um do outro.

[...]

Eles haviam saído cedo, já estavam no final de fevereiro, e ainda faltavam tantas coisas até o casamento, haviam decidido casar no final de março, só porque seria primavera. Portanto, restava a eles, um mês. Um mês de correria, um mês sem parar.

Porem para Astoria, era mistério sobre o dia, Draco disse que ela iria saber. Mas, apenas no dia. O vestido também seria surpresa a ela “Sua mãe quem está vendo”.

Eles estavam no beco diagonal, haviam visitado a Londres trouxa, para surpresa da garota, afinal Draco não era bem o tipo de bruxo que se sentia bem entre os trouxas.

_ Sua mãe está mandando os convites. – Draco disse, enquanto andavam de mãos dadas –

_ Certo. – Astoria sorriu – Draco, vamos tomar sorvete?

_ Novamente? – Astoria arregalou os olhos, e ele sorriu – Você vive em função do sorvete.

_ Sou garota, afogo as ansiedades no sorvete – ela deu de ombros e andou em direção a loja, mas parou de repente. – Não – ela sussurrou e se virou para Draco – A vontade passou.

_ O que? – Draco olhou sobre a garota e encontrou o problema, ou melhor, os problemas. – Ah, por que eles?

_ Draco – a garota loira exclamou e acenou, e então andou em direção a eles, arrastando o garoto com ela – Que bom lhe ver.

_ Queria poder dizer o mesmo. – ele forçou um sorriso de desdém e se virou para Astoria –

_ Ah, não seja assim. Tinha esquecido de como você era arrisco. – aquela loira disse – Venham aqui conosco.

_ Não obrigada. – Draco agradeceu – Bom te ver Juliet.

_ Idem – ela disse e piscou – Patrick olha eles, Patrick – ela gritou e Astoria viu aquele que a tempos era para ser seu noivo –

_ Só por Merlin. – Astoria sussurrou e encarou o noivo –

_ Astoria, Draco. – o homem se aproximou animadamente – Ah parabéns. – ele acrescentou rapidamente – Soube pelo profeta que vão se casar, meus parabéns.

_ Obrigada – Asty forçou um sorriso –

_ Nem nos convidaram? – Juliet pôs a mão no peito e a pouca vergonha que tinha na cara –

_ Vai ser só para família e amigos sabe, coisa pequena. – Astoria mentiu –

_ Ah, que pena, pensei que fossemos amigos, Drac. – a menina pôs a mão no ombro do loiro e forçou um sorriso-

_ Eu acho que não. – Draco riu – Não querendo ser inconveniente, mas nós precisamos ir. Tchau.

Draco puxou Astoria que ainda estava chocada. Quando estavam algumas lojas a frente ela começou o seu sermão.

_ Que petulância da parte dela. “Nem nos convidaram” – Astoria imitou a voz enojada da garota loira e fez cara de ânsia – “Pensei que fossemos amigos, Drac” – ela lançou um olhar feio ao noivo –

_ Não tenho culpa, você quem quis tomar sorvete. – Draco se defendeu rindo –

_ A culpa é minha? – ela parou impaciente, colocando a mão na cintura e chamando atenção de todos que passavam pela rua movimentada do Beco –

_ Eu não disse isso.

_ Disse sim, não com essas palavras, mas disse. Não acredito, Malfoy.

_ Não acredito que vamos dar showzinho no meio do Beco Diagonal, Greengrass. – Draco disse friamente, o que assustou Astoria, fazendo com que ela corresse até um lugar afastado e aparatar –

Draco revirou os olhos ao ouvir o barulho, e então olhou ao seu redor, onde curiosos ainda o encaravam.

_ O que foi? O show acabou, e o palhaço já vai embora, podem se dispersar. – ele gritou antes de aparatar –

Ele aparatou na mansão Greengrass, e procurou por Astoria, mas não a encontrou em nenhum lugar. Então aparatou novamente, foi até o bosque onde haviam se encontrado a tempos atrás, nada também. Aparatou novamente, na velha igreja trouxa, nada dela. E então quando havia desistido, resolveu ir até a Itália, visitar a casa de Daphne. E bingo, ela estava em um banco na varanda da casa.

_ Asty. – ele gritou, ela levantou o olhar até ele assustada, e então se levantou e saiu andando – Para de agir como uma aranha quando vem um basilísco. Pare de fugir de mim.

_ A sensação é a mesma. – ela gritou, e ele notou que a voz dela estava embargada pelo choro –

_ Por que você tá assim? – ele gritou – O que eu fiz?

_ Você pôs a culpa em mim. – ela havia parado, e se sentado no chão – Eu não tive culpa daquele imbecil e aquele mulher de vida fácil estarem lá.

_ Hey, eu não coloquei a culpa em você, você me entendeu mal, minha linda. – ele se sentou ao lado dela, e limpou algumas lagrimas que escorriam pelo seu rosto –

_ Mentira. – ela choramingou – E se eu entendi mal, é porque sou burra?

_ Astoria, você tá me irritando, pare de auto piedade, isso não é bom para você.

_ Não é auto piedade.- ela choramingou – Eu estou sensível, e você me trata assim.

Ele então sorriu, e olhou para ela, então ele gargalhou entendendo tudo.

_ Aqueles dias. – ele comentou –

_ E se for? – ela choramingou –

_ Amor, vamos para casa. Você vai poder dormir. – ele sorriu e se levantou, estendendo a mão para que ela se levantasse também –

Ela pegou na mão dele, ainda receosa, limpou as lagrimas de seu rosto e se apoiou no peito dele, antes deles aparatarem. Draco ajudou-a a tomar banho, e a vestiu, antes de coloca-la embaixo das cobertas, antes de dar um beijo na testa dela.

_ Fica calma. – ele sussurrou – Eu sei, teus nervos devem estar loucos, nosso casamento está perto, e eu nem te falo como eu estou preocupado com isso.

_ Nosso casamento tá chegando? – ela se animou, e se levantou, apoiando as costas contra a cabeceira da cama – Que dia vai ser?

_ Tudo ao seu tempo, você descobrirá no dia certo. – ele sorriu – Agora, relaxe, e durma. – ele piscou –

_ Eu te amo. – ela sorriu olhando nos olhos dele – Eu nem percebi quando o inverno deixou seu olhar, agora ele é um metálico quente.

_ Cuidado, vou te fritar assim. – ele piscou – Eu também te amo.

_ Idiota. – ela fez cara feia para ele que ria –

_ Boba.

_ Boba? Serio mesmo? – ela riu – Foram se seus tempos, bebê.

_ Desculpa. – ele disse saindo do quarto –

[...]

Era final de Março já, Astoria dormia tranquilamente. Até que sente um jato de agua sobre ela, pula desesperada da cama, e encara a garota loira rindo a sua frente.

_ Desculpa Asty, mas eu estava te sacudindo a horas. – Daphne disse ainda rindo –

_ DAPHNE, O QUE? VOCÊ TÁ LOCA? – Astoria gritou desesperada se olhando, então olhou para o lado a procura de Draco, mas este não se encontrava lá –

_ Daphne, filha, não era para ser assim, era para sacudi-la – Astoria olhou para onde a voz da mãe vinha –

_ Cadê Draco? – Astoria perguntou – O que vocês tão fazendo aqui? Por que jogar agua em mim? Vocês estão loucas?

_ Se arrumando – Daphne disse –

_ Daphne. – a mais velha ralhou com a filha loira –

_ Te acordando, para te sequestrar. – ela continuou –

_ Daphne. – a mulher ralhou mais alto –

_ Para te acordar, e não somos loucas. – Daphne disse quase correndo para terminar –

_ Filha, não pergunte nada, só temos que te levar até a casa de Daphne. – a mãe dela disse calmamente –

_ Mas eu não quero ir. – ela se emburrou –

_ Foi Draco quem pediu. – Daphne suspirou e Astoria se assustou – Vamos?

_ Não vou a lugar nenhum. – Astoria disse –

_ Então é bom estar vestida. – Daphne disse apenas –

_ O que? – Astoria perguntou e então viu o marido de Daphne entrar pela porta tampando os olhos com a mão – O que?

_ Ela tá vestida? – ele perguntou receoso –

_ Sim, pode pegar ela. – Daphne ordenou e o homem obedeceu, pegando Astoria nos braços e a colocando sobre o ombro, e saindo do quarto –

_ ME SOLTA, QUE RAIVA, EU QUERO VOLTAR PARA CAMA. – Astoria gritou enquanto sacudia as pernas tentando bater em seu cunhado –

_ Se você machucar meu maridinho, linda irmã, eu vou lhe machucar. – Daphne alertou – Apenas aproveite seu dia.

_ Meu dia? – Astoria reclamou – Meu dia começa com um banho de agua fria, e sendo carregada por esse ogro? – ela disse e então seu cunhado parou estressado – Sem ofensas.

_ Olha também não estou gostando disso. – ele disse voltando a andar – Mas sua irmã é um perigo, eu tenho medo dela.

_ Seria idiota se não tivesse. – Daphne riu – Astoria, se prepare, vamos aparatar.

_ Aparatar? – a morena gritou desesperada – Assim, eu posso sei lá, ficar colada no Math para sempre se der errado.

_ Ah, não vai dar. – a mais velha riu – Vamos.

Então, a sensação de ser puxada para um buraco de minhoca no meio de uma guerra intergaláctica, enquanto tomava sorvete atingiu Astoria. E ela prendeu o ar rapidamente no mesmo instante em que fechou os olhos. Só tornou a abri-los quando sentiu o vento batendo contra seu corpo, então ela respirou fundo.

_ Por que tudo isso? – ela perguntou quando Math a levou até o quarto e a deixou lá –

No quarto, estavam muitas mulheres, equipamentos de maquiagem e beleza, e um lindo vestido branco.

_ Quem vai se casar? – perguntou Astoria distraída –

_ Você. – Daphne respondeu e Astoria desmaiou –

_ Vai ser um 30 de março para ficar marcado. – A Sra. Greengrass disse apontando sua varinha para a filha e a fazendo flutuar até a cama -


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem ai sabe por que eu escolhi dia 30 de março? Por favor, não me decepcionem :c Bom, o que acharam do capitulo? Bom, eu gostei de escreve-lo, não sei porque opakpsokapos. Mas não esqueçam, deixem um lindo review para mim, ou uma recomendação, agora a fic tá acabando, seria lindo da parte de vocês se fizessem isso. :c Bom, bye.