All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 25
I need you.


Notas iniciais do capítulo

Olá corujinhas, sim devo pedir desculpas pela demora, sim, é que a fonte do meu note resolveu queimar, novamente, e eu fiquei duas semanas sem. E depois eu esperei até poder escrever, mas quebrei meu dedo, o que dificulta tuuuuudo. Bom, espero que me desculpem, e que gostem do capitulo.



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A cabeça de Astoria girava, estava realmente perdida, tudo indicava que eles não viriam. Não havia nenhuma movimentação diferente na floresta. Ela sentia que iria morrer. Fechou os olhos em sinal de rendição, a situação desconfortável na qual se encontrava tornava tudo pior. Ela respirava pesadamente, seu coração batia descompassado, e essa era a única afirmativa de que ela ainda estava viva, ouvir a sua própria pulsação contra seu ouvido.

Ela ouvia gritos, e mesmo com os olhos fechados via faíscas verdes em disparada, via luzes vermelhas. Enxergava mesmo com os olhos fechados, e imaginava que seria a próxima, mas sua vez nunca chegava. O medo a impedia de abrir os olhos, o medo que ela sempre alegara não sentir. E então tudo acabou. Não havia mais luzes, nem mais gritos, e ela parecia leve, tão leve a ponto de não sentir mais medo.

Eu morri? - ela se perguntou em pensamento antes de ouvir novamente gritos, esses de comemoração - Esse é o paraíso? Com festas constantes? - ela riu do pensamento e então se convenceu a abrir os olhos -

Não, ela não estava no céu, tão pouco havia morrido. Ela continuava na floresta, agora as pessoas que estavam presas ao seu redor na clareira estavam soltas e algumas gritavam em felicidade. Alguns corpos estavam desacordados no chão, corpos que usavam mascaras horrendas e vestes pretas. Viu também aurores, reconheceu Harry Potter, e Ronald Weasley, reconheceu outros com quem havia por vezes cruzado no ministério. E então sorriu, tudo acabou.

_ Harry - ela correu até o amigo - Está tudo acabado, certo? 

O amigo apenas sorriu. E disse para ela ir para casa, que talvez houvesse alguém louco para vê-la. Ela sorriu, aparatando logo em seguida.

Chegou na casa e percebeu que a fachada continuava intacta, a não ser é claro pela porta aberta, diferente de como ela havia deixado antes de ir para a casa do amigo em saída estratégica.

Entrou na casa animada, vendo um loiro com a expressão de poucos amigos no rosto, ela sorriu para ele. Ele mudou sua expressão rapidamente, um sorriso frouxo apareceu em seu rosto, porem ele voltou a expressão seria tão rapidamente quanto. Ela não ligou, correu em sua direção e pulou em seus braços, enlaçando o pescoço em um abraço repleto de saudade e felicidade.

_ Astoria – ele reclamou, não que não gostasse de estar perto dela, mas tinha coisas a falar, como: Que merda você tem na cabeça? Foi atingida por um centauro e ficou com problemas na cabeça? –

_ Eu estava com tanta saudade meu amor. – ela disse o cortando – Eu não aguentava mais ficar longe de você, desse seu cheiro, da textura de sua pele, do seu gosto – ela lhe deu um beijo casto – Eu precisava de você mais que tudo, e esse tempo eu perdi a noção, sei que agi como uma idiota, mas me perdoe, eu fiquei com medo por você. E acredite se quiser, quando eu estava lá, eu apenas queria te encontrar e poder te abraçar e dizer que te amo mais que tudo.

_ Astoria, eu também senti sua falta, mas porque se arriscar assim, quando o Blas me contou eu quase que fui mesmo atrás de você. Eu pedi, implorava para que você não fizesse nenhuma burrada assim. Fosse procurar o Potter quando recebeu aquela carta, era a coisa certa a fazer. Eu não queria ficar viúvo antes de casar. – ele revirou os olhos e ela fez um bico, reclamando do sermão que levara, se sentiu como uma criança que acabara de ser posta de castigo pelos pais, e que não poderia mais ir na casa dos amiguinhos – Não me olhe assim – ele reclamava – Isso não é justo, você apronta isso e faz essa carinha e faz eu me arrepender de ter brigado.

_ Essa é a intenção – ela disse ainda o olhando com olhos de quem se sente tão culpada quanto alguém que perdeu o doce para o filho. – Assim talvez você me dê um beijinho.

_ Você sabe que não merece né? – perguntou em um sorriso infantil –

_ Uhum – foi só ela o responder que ele a puxou para um beijo longo e apaixonado, que pertencia a apenas os dois, e que ninguém ousava separar, bom quase ninguém ousava separar –

_ Que lindo, me emocionei – Blas disse enquanto passava a mão por sobre os olhos, limpando uma lagrima imaginaria – Vocês são tão lindos, vão para o quarto logo.

_ Blas, suma daqui – Astoria gritou sem olhar o amigo que estava na soleira da porta – AGORA.

O moreno não fez nada a não ser rir, como nunca. Ele deixou as coisas de Astoria ali mesmo.  - Aproveitem, e não façam nada que eu não faria. Ele gritou antes de virar as costas e sair, a única coisa que ouviram foi o estralo causado pela aparatação.

_ Onde nós paramos? – ela perguntou sorrindo, e com um aceno de varinha fechando a porta da casa, a trancando, não queria mais ninguém atrapalhando os dois –

_ Você sabe muito bem onde paramos – ele sorriu, puxando novamente a cintura da garota em sua direção, apertando possessivamente e com tamanha força que tinha certeza de que haveria marcas na região amanha –

_ Eu senti sua falta – ela sorriu olhando nos olhos metálicos, agora negros de desejo – Eu te amo.

_ Eu também te amo. – ele sorriu antes de beija-la, acariciando o seu rosto de leve –

Não seguiram o conselho de Blaise, ao menos um deles não, não subiram até o quarto, ficaram ali mesmo, na sala de estar da mansão Greengrass. No chão, ou no sofá, não importava, precisavam apenas sentir novamente que aquilo era real, que estavam juntos. O local exalava um calor perfeito, mas este não tinha nada a ver com a lareira, esta mesma estava apagada, o calor vinha dos corpos que rolavam nus por onde estavam.

Draco sorriu, Astoria estava deitada sobre seu peito soado, enquanto brincava com os seus dedos, como uma criança que fez algo errado e estava tentando disfarçar. Não, não fora errado fazer amor, ali mesmo, não, em nenhuma das quatro vezes. E ele admirava a forma como Astoria mantinha uma inocência exuberante até mesmo nesses momentos.

_ Você é linda. – ele concluiu em voz alta, e ela o olhou assustada pelo tom rouco que ele possuía nesse momento, diferente do tom natural de sua voz –

_ Eu estou horrível – ela sorriu – Grudenta, e com o cabelo todo bagunçado.

_ Está linda, quero te ver todos os dias assim. – ele abraçou o corpo dela ainda mais forte –

_ O que vão fazer com esses comensais? – ela perguntou após um tempo, enquanto brincava com a pele branca de Draco, ainda deitados naquele chão –

 _ Não ligaria se ainda tivesse dementadores para cuidar deles. – Draco sorriu –

Desde que Kingsley havia sido nomeado ministro da magia ele estava lutando para que Azkaban não ficasse sobre proteção de dementadores. Eles não eram confiáveis, e Kingsley acreditava que nem mesmo os comensais mais perversos mereciam a tortura do beijo de um dementador.

Então, havia finalmente conseguido, Azkaban era protegida por inúmeros feitiços e proteções, além de turnos de aurores supervisionando a prisão. Agora havia três lugares que eram considerado os lugares mais seguros, Hogwarts, Gringots e Azkaban.

_ Eles serão presos, e talvez Kingsley faça eles pagarem ainda mais caro. – Draco concluiu –

_ Você teve medo, aonde quer que você estivesse, de que eles o pegassem? – ela disse em um fio de voz –

_ Não, eu tinha medo que eles te pegassem. – ele a olhou – O que você favoreceu, não é?

_ Desculpa – ela deu um sorriso frouxo – Onde você estava escondido?

_ Eu me escondi em mais de quatro lugares diferentes. – ele disse – O primeiro foi em um casebre em Liverpool, o segundo foi em uma Floresta na Escócia, depois me escondi em um palácio abandonado em algum lugar da França. E o ultimo lugar foi aquela igreja que você me levou uma vez. – ele sorriu para ela – Me fazia sentir perto de você.

_ Ah – ela sorriu e selou os lábios dele – Eu preciso comer.

Ela se levantou, indo em direção a cozinha da forma como ela estava. Ele a observou indo, e então soltou a cabeça para trás a fim de descansar, um pouco que fosse.

_ O que você está fazendo? – ele perguntou alguns minutos depois, reparando na demora dela –

_ Cozinhando – ela gritou –

_ Mas o que? – ele perguntou –

_ Uma torta. – ela respondeu sorrindo – De abobora, com pedaços de morangos.

_ Hum – ele disse e a sua barriga roncou – Vai demorar?

_ Não - ela respondeu e logo veio se sentar ao lado dele – O que faremos enquanto esperamos?

_ Não sei, talvez isso – ele a puxou novamente para um beijo, e novamente fizeram amor, talvez fosse só para matar a saudade que sentiam um pelo outro –

[...]

Em algum lugar da Itália, no dia seguinte, a mãe da garota recebia a noticia que o momento de terror havia acabado e que agora, os comensais estavam muito bem presos em uma das novas celas do subsolo de Azkaban. Sorriu e então, mancando ainda, seguiu pelo longos campos verdes em direção ao local onde Daphne tirava algumas ervas daninhas de seu jardim bem cuidado.

_ Acabou – a senhora disse alegremente – Eles estão presos, eu posso ir visitar minha filha.

_ O que acabou mamãe? – Daphne disse totalmente perdida – E quem está preso?

_ Os comensais foram presos, acabou tudo. – ela tentou pular de felicidade, mas ainda restavam sequelas de quando ela foi atingida por feitiços no beco –

_ Mas você voltará para casa? – Daphne perguntou alarmada – Pensei que você estava gostando daqui.

_ Eu só quero ver a minha outra filhinha. – a senhora abraçou a filha mais velha – Ela deve estar com saudade.

_ Quando você vai? – Daphne perguntou sorrindo –

_ Hoje mesmo, se eu puder. – a senhora entrava na casa sorrindo –

[...]

Astoria estava na casa, havia mandado Draco para um banho, ela mesma já havia tomado o seu. Da torta feita na noite anterior, sobrara apenas alguns pedaços, e copos de leite sujos sobre a mesa. Ela vestia apenas uma camisa dele, com os três primeiros botões abertos e as mangas dobradas até o cotovelo. Então foi arrumar a mesa da cozinha.

Ela ouviu batidas lentas e compassadas na porta. Draco gritou para Asty abrir a porta, e ela foi, vestida apenas com a camisa de Draco em direção a porta.

_ Astoria – ela se assustou ao ver quem estava na porta, sua mãe sorria docemente – Que saudades filha. – ela se precipitou a abraçar a jovem –

_ M-ma-mãe – Astoria gaguejou, puxando a camisa de Draco afim de cobrir suas coxas –

_ Ah minha filha, pode desistir de tampar o que tá mostrando, só vamos entrar né? – Astoria deu passagem para a mãe entrar – Tão comendo comida trouxa? Tá um cheiro de hormônio aqui.

_ Mãe – Astoria a repreendeu –

_ É verdade... Ah entendi, vocês são dois adolescentes, os hormônios estão à flor da pele. – a mulher sussurrou – E exalando.

_ Mãe, nós não somos adolescentes. – Astoria riu – Espere aqui que eu vou trocar de roupa.

 _ Tudo bem – a mulher disse e Astoria correu escada acima –

_ Minha mãe chegou aqui – Astoria sussurrou – E eu nesse estado.

_ Para mim você está perfeitamente sexy e linda assim. – ele se aproximou dela e beijou os lábios dela –

_ Desça lá e socialize com a sua sogra. – Astoria empurrou o garoto para fora do quarto –

Astoria colocou uma camisa preta sua, e uma calça jeans, além de uma sandália nude. Prendeu o cabelo em um coque frouxo. E agora está aceitável – ela admitiu a si mesma antes de descer até a sala. –

Ela estava descendo, mas achou mais interessante ouvir a conversa dos dois. Eles falavam sobre o casamento.

_ O vestido será por minha conta, nem Astoria saberá como é. – a mãe da garota disse sorrindo –

_ Minha mãe já viu o lugar, e bom, eu já escolhi a casa. Mas é surpresa. – Draco completou – Eu irei ver todo o resto no mês seguinte, quero casar o quanto antes.

_ Maravilha, farei a lista de convidados do meu lado da família, e de jornais que precisam comparecer. Esse casamento causará mais do que o de minha outra filha. – eles sorriram e Astoria tossiu anunciando sua descida –

_ Sentiram minha falta? – ela falou sentando perto da mãe – Tavam falando sobre o que?

_ Nada de mais. Quer torta, Sra. Greengrass? – Draco perguntou como um cavalheiro –

_ Me chame de Sophie, e sim eu adoraria. – o sorriso encantado da senhora Greengrass mostrava que eles haviam se entendido –

_ Tavam falando de que? – Astoria cochichou para a mãe que gargalhou –

_ Deixe de ser curiosa. – a mulher riu e a garota bufou –

Passaram o resto da tarde conversando enquanto saboreavam um pedaço de torta, com suco de abobora. E Asty e Draco trocando caricias.

_ E então quando será o casamento? – a senhora perguntou, os olhando atentamente -


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? E o Blas quebrando o clima, like Harry e Rony hahaha. Bom, espero que tenham gostado. E espero que deixem um review comentando sobre tudo.